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"O filme transcende", diz Caetano sobre "O Som ao Redor"


Caetano Veloso escreveu, em sua coluna dominical no jornal O Globo, que O Som ao Redor , "é um dos melhores filmes feitos recentemente no mundo". Para ele, o trabalho do pernambucano Kleber Mendonça Filho, "transcende, inspira, ensina e exalta".

Por Roldão Arruda

Para quem ainda não viu, a entusiasmada manifestação de Caetano pode ser mais um incentivo para assistir. O jornal The New York Times já havia eleito o filme como um dos melhores de 2012. No Festival de Gramado ele ganhou os prêmios de direção, melhor filme pelo júri popular e prêmio da crítica.

Uma rápida pesquisa na internet neste domingo, 27, indica que, em São Paulo, o filme continua em cartaz em pelo menos uma sala.

 Foto: Estadão
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Por meio de histórias paralelas, costuradas em torno uma rua, com roteiro eficiente, O Som ao Redor reflete contradições da sociedade brasileira, que se pretende moderna, mas permanece excludente e patriarcal - ou coronelista, como acentuou o crítico Alysson Oliveira, do Cineweb: "Uma sociedade que vive sob os resquícios de um sistema opressivo e desigual e resiste a superar o coronelismo."

Para Luiz Zanin, do Estadão, o filme surpreende pela sua "vocação de corte vertical da sociedade, ambição rara de se encontrar hoje no cinema brasileiro, muito ocupado em questões miúdas e umbilicais".

Embora rodado no Recife, a temática não é regional. Poderia ser em qualquer lugar do Brasil. Em seu artigo, Caetano chama a atenção para a ausência dos marcos turísticos tradicionais da cidade.

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"Não há pontes nem Marco Zero, não há sobrados nem maracatu. Mas os prédios feios, as decorações tolas, a fantasmagórica percepção do dia a dia dos recifenses de agora deixa entrever todas as nuances da sociedade pernambucana, de toda a sociedade brasileira mirada daquele ângulo", assinala.

Alysson Oliveira também já havia observado em sua crítica que o cenário escolhido "poderia ser qualquer centro urbano brasileiro devorado por prédios e especulação imobiliária, onde o Estado parece não ter mais função e a sociedade civil toma para si algumas das obrigações do governo, como a segurança".

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Para quem ainda não viu, a entusiasmada manifestação de Caetano pode ser mais um incentivo para assistir. O jornal The New York Times já havia eleito o filme como um dos melhores de 2012. No Festival de Gramado ele ganhou os prêmios de direção, melhor filme pelo júri popular e prêmio da crítica.

Uma rápida pesquisa na internet neste domingo, 27, indica que, em São Paulo, o filme continua em cartaz em pelo menos uma sala.

 Foto: Estadão

Por meio de histórias paralelas, costuradas em torno uma rua, com roteiro eficiente, O Som ao Redor reflete contradições da sociedade brasileira, que se pretende moderna, mas permanece excludente e patriarcal - ou coronelista, como acentuou o crítico Alysson Oliveira, do Cineweb: "Uma sociedade que vive sob os resquícios de um sistema opressivo e desigual e resiste a superar o coronelismo."

Para Luiz Zanin, do Estadão, o filme surpreende pela sua "vocação de corte vertical da sociedade, ambição rara de se encontrar hoje no cinema brasileiro, muito ocupado em questões miúdas e umbilicais".

Embora rodado no Recife, a temática não é regional. Poderia ser em qualquer lugar do Brasil. Em seu artigo, Caetano chama a atenção para a ausência dos marcos turísticos tradicionais da cidade.

"Não há pontes nem Marco Zero, não há sobrados nem maracatu. Mas os prédios feios, as decorações tolas, a fantasmagórica percepção do dia a dia dos recifenses de agora deixa entrever todas as nuances da sociedade pernambucana, de toda a sociedade brasileira mirada daquele ângulo", assinala.

Alysson Oliveira também já havia observado em sua crítica que o cenário escolhido "poderia ser qualquer centro urbano brasileiro devorado por prédios e especulação imobiliária, onde o Estado parece não ter mais função e a sociedade civil toma para si algumas das obrigações do governo, como a segurança".

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Para quem ainda não viu, a entusiasmada manifestação de Caetano pode ser mais um incentivo para assistir. O jornal The New York Times já havia eleito o filme como um dos melhores de 2012. No Festival de Gramado ele ganhou os prêmios de direção, melhor filme pelo júri popular e prêmio da crítica.

Uma rápida pesquisa na internet neste domingo, 27, indica que, em São Paulo, o filme continua em cartaz em pelo menos uma sala.

 Foto: Estadão

Por meio de histórias paralelas, costuradas em torno uma rua, com roteiro eficiente, O Som ao Redor reflete contradições da sociedade brasileira, que se pretende moderna, mas permanece excludente e patriarcal - ou coronelista, como acentuou o crítico Alysson Oliveira, do Cineweb: "Uma sociedade que vive sob os resquícios de um sistema opressivo e desigual e resiste a superar o coronelismo."

Para Luiz Zanin, do Estadão, o filme surpreende pela sua "vocação de corte vertical da sociedade, ambição rara de se encontrar hoje no cinema brasileiro, muito ocupado em questões miúdas e umbilicais".

Embora rodado no Recife, a temática não é regional. Poderia ser em qualquer lugar do Brasil. Em seu artigo, Caetano chama a atenção para a ausência dos marcos turísticos tradicionais da cidade.

"Não há pontes nem Marco Zero, não há sobrados nem maracatu. Mas os prédios feios, as decorações tolas, a fantasmagórica percepção do dia a dia dos recifenses de agora deixa entrever todas as nuances da sociedade pernambucana, de toda a sociedade brasileira mirada daquele ângulo", assinala.

Alysson Oliveira também já havia observado em sua crítica que o cenário escolhido "poderia ser qualquer centro urbano brasileiro devorado por prédios e especulação imobiliária, onde o Estado parece não ter mais função e a sociedade civil toma para si algumas das obrigações do governo, como a segurança".

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Uma rápida pesquisa na internet neste domingo, 27, indica que, em São Paulo, o filme continua em cartaz em pelo menos uma sala.

 Foto: Estadão

Por meio de histórias paralelas, costuradas em torno uma rua, com roteiro eficiente, O Som ao Redor reflete contradições da sociedade brasileira, que se pretende moderna, mas permanece excludente e patriarcal - ou coronelista, como acentuou o crítico Alysson Oliveira, do Cineweb: "Uma sociedade que vive sob os resquícios de um sistema opressivo e desigual e resiste a superar o coronelismo."

Para Luiz Zanin, do Estadão, o filme surpreende pela sua "vocação de corte vertical da sociedade, ambição rara de se encontrar hoje no cinema brasileiro, muito ocupado em questões miúdas e umbilicais".

Embora rodado no Recife, a temática não é regional. Poderia ser em qualquer lugar do Brasil. Em seu artigo, Caetano chama a atenção para a ausência dos marcos turísticos tradicionais da cidade.

"Não há pontes nem Marco Zero, não há sobrados nem maracatu. Mas os prédios feios, as decorações tolas, a fantasmagórica percepção do dia a dia dos recifenses de agora deixa entrever todas as nuances da sociedade pernambucana, de toda a sociedade brasileira mirada daquele ângulo", assinala.

Alysson Oliveira também já havia observado em sua crítica que o cenário escolhido "poderia ser qualquer centro urbano brasileiro devorado por prédios e especulação imobiliária, onde o Estado parece não ter mais função e a sociedade civil toma para si algumas das obrigações do governo, como a segurança".

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