Servidor é vítima do Estado e do terror


Com versão conflitante, responsabilidade da morte de Napoleão Felipe Biscaldi é creditada a militares e a militantes

Por Victor Martins

BRASÍLIA - Com a divulgação do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) na semana passada e a reação dos clubes de oficiais da reserva, um funcionário público aposentado da Prefeitura de São Paulo teve seu nome listado tanto como vítima de ação do Estado, "em contexto de sistemáticas violações de direitos humanos promovidas pela ditadura militar" como do "irracionalismo do terror, nas décadas de 1960 e 1970". Napoleão Felipe Biscaldi morreu aos 61 anos, atingido por um tiro na cabeça em 27 de fevereiro de 1972, na Rua Serra do Botucatu, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O corpo ficou cinco horas exposto na rua à espera de peritos do Instituto Médico-Legal. A versão oficial da morte de Biscaldi, noticiada pelos jornais dois dias depois, é a de que ele havia sido morto por disparos efetuados por Alexander José Ibsen Voerões e Lauriberto José Reyes, militantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo) mortos na ação policial. Essa é a versão considerada pelos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica para incluir o aposentado como uma das 126 vítimas de grupos armados de esquerda. A lista foi publicada em resposta ao relatório da CNV, mas há inconsistências e inclusão até de pessoas vivas, como o Estado mostrou na quinta-feira. Para a Comissão da Verdade, a versão oficial para a morte de Biscaldi não se sustenta. Os militantes não estariam armados, não foi feita perícia ou fotos no local que comprovassem o tiroteio nem documentos sobre as armas usadas na ação. O documento também traz depoimentos de moradores do local. Uma testemunha relata que um jovem corria mancando quando um Chevrolet Opala passou com policiais armados de metralhadoras - o aposentado atravessava a rua e teria sido o primeiro a ser atingido. Em outro depoimento, uma vizinha conta que Biscaldi pintava um varal de roupas quando ouviu os primeiros disparos e saiu para a rua para buscar o filho, que jogava futebol. Para a Comissão da Verdade, "tudo indica que ele foi morto por ter presenciado o cerco e a execução dos militantes".

BRASÍLIA - Com a divulgação do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) na semana passada e a reação dos clubes de oficiais da reserva, um funcionário público aposentado da Prefeitura de São Paulo teve seu nome listado tanto como vítima de ação do Estado, "em contexto de sistemáticas violações de direitos humanos promovidas pela ditadura militar" como do "irracionalismo do terror, nas décadas de 1960 e 1970". Napoleão Felipe Biscaldi morreu aos 61 anos, atingido por um tiro na cabeça em 27 de fevereiro de 1972, na Rua Serra do Botucatu, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O corpo ficou cinco horas exposto na rua à espera de peritos do Instituto Médico-Legal. A versão oficial da morte de Biscaldi, noticiada pelos jornais dois dias depois, é a de que ele havia sido morto por disparos efetuados por Alexander José Ibsen Voerões e Lauriberto José Reyes, militantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo) mortos na ação policial. Essa é a versão considerada pelos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica para incluir o aposentado como uma das 126 vítimas de grupos armados de esquerda. A lista foi publicada em resposta ao relatório da CNV, mas há inconsistências e inclusão até de pessoas vivas, como o Estado mostrou na quinta-feira. Para a Comissão da Verdade, a versão oficial para a morte de Biscaldi não se sustenta. Os militantes não estariam armados, não foi feita perícia ou fotos no local que comprovassem o tiroteio nem documentos sobre as armas usadas na ação. O documento também traz depoimentos de moradores do local. Uma testemunha relata que um jovem corria mancando quando um Chevrolet Opala passou com policiais armados de metralhadoras - o aposentado atravessava a rua e teria sido o primeiro a ser atingido. Em outro depoimento, uma vizinha conta que Biscaldi pintava um varal de roupas quando ouviu os primeiros disparos e saiu para a rua para buscar o filho, que jogava futebol. Para a Comissão da Verdade, "tudo indica que ele foi morto por ter presenciado o cerco e a execução dos militantes".

BRASÍLIA - Com a divulgação do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) na semana passada e a reação dos clubes de oficiais da reserva, um funcionário público aposentado da Prefeitura de São Paulo teve seu nome listado tanto como vítima de ação do Estado, "em contexto de sistemáticas violações de direitos humanos promovidas pela ditadura militar" como do "irracionalismo do terror, nas décadas de 1960 e 1970". Napoleão Felipe Biscaldi morreu aos 61 anos, atingido por um tiro na cabeça em 27 de fevereiro de 1972, na Rua Serra do Botucatu, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O corpo ficou cinco horas exposto na rua à espera de peritos do Instituto Médico-Legal. A versão oficial da morte de Biscaldi, noticiada pelos jornais dois dias depois, é a de que ele havia sido morto por disparos efetuados por Alexander José Ibsen Voerões e Lauriberto José Reyes, militantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo) mortos na ação policial. Essa é a versão considerada pelos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica para incluir o aposentado como uma das 126 vítimas de grupos armados de esquerda. A lista foi publicada em resposta ao relatório da CNV, mas há inconsistências e inclusão até de pessoas vivas, como o Estado mostrou na quinta-feira. Para a Comissão da Verdade, a versão oficial para a morte de Biscaldi não se sustenta. Os militantes não estariam armados, não foi feita perícia ou fotos no local que comprovassem o tiroteio nem documentos sobre as armas usadas na ação. O documento também traz depoimentos de moradores do local. Uma testemunha relata que um jovem corria mancando quando um Chevrolet Opala passou com policiais armados de metralhadoras - o aposentado atravessava a rua e teria sido o primeiro a ser atingido. Em outro depoimento, uma vizinha conta que Biscaldi pintava um varal de roupas quando ouviu os primeiros disparos e saiu para a rua para buscar o filho, que jogava futebol. Para a Comissão da Verdade, "tudo indica que ele foi morto por ter presenciado o cerco e a execução dos militantes".

BRASÍLIA - Com a divulgação do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) na semana passada e a reação dos clubes de oficiais da reserva, um funcionário público aposentado da Prefeitura de São Paulo teve seu nome listado tanto como vítima de ação do Estado, "em contexto de sistemáticas violações de direitos humanos promovidas pela ditadura militar" como do "irracionalismo do terror, nas décadas de 1960 e 1970". Napoleão Felipe Biscaldi morreu aos 61 anos, atingido por um tiro na cabeça em 27 de fevereiro de 1972, na Rua Serra do Botucatu, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O corpo ficou cinco horas exposto na rua à espera de peritos do Instituto Médico-Legal. A versão oficial da morte de Biscaldi, noticiada pelos jornais dois dias depois, é a de que ele havia sido morto por disparos efetuados por Alexander José Ibsen Voerões e Lauriberto José Reyes, militantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo) mortos na ação policial. Essa é a versão considerada pelos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica para incluir o aposentado como uma das 126 vítimas de grupos armados de esquerda. A lista foi publicada em resposta ao relatório da CNV, mas há inconsistências e inclusão até de pessoas vivas, como o Estado mostrou na quinta-feira. Para a Comissão da Verdade, a versão oficial para a morte de Biscaldi não se sustenta. Os militantes não estariam armados, não foi feita perícia ou fotos no local que comprovassem o tiroteio nem documentos sobre as armas usadas na ação. O documento também traz depoimentos de moradores do local. Uma testemunha relata que um jovem corria mancando quando um Chevrolet Opala passou com policiais armados de metralhadoras - o aposentado atravessava a rua e teria sido o primeiro a ser atingido. Em outro depoimento, uma vizinha conta que Biscaldi pintava um varal de roupas quando ouviu os primeiros disparos e saiu para a rua para buscar o filho, que jogava futebol. Para a Comissão da Verdade, "tudo indica que ele foi morto por ter presenciado o cerco e a execução dos militantes".

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