Site francês retira do ar texto que veicula notícia falsa


Post de blogueiro belga distorce declaração de repórter do ‘Estado’ para criticar reportagens sobre filho de Bolsonaro

Por Redação
Atualização:

O site de informações francês Mediapart decidiu nesta terça-feira, 12, retirar do ar o post escrito pelo documentarista e blogueiro belga Jawad Rhalib com informações falsas distorcendo declarações da repórter do Estado Constança Rezende. O post deu origem a uma publicação no site conservador Terça Livre, que acabou sendo usada pelo presidente Jair Bolsonaro para atacar a imprensa.

A publicação original que acusou a repórter do Estado de tentar “arruinar” o governo de Jair Bolsonaro foi feita em um texto de Rhalib intitulado Para onde vai a imprensa?. Ele foi publicado em uma seção do site Mediapart chamada “Le Club”, na qual seus assinantes podem manter blogs. Rhalib reagiu no Twitter à retirada do texto, afirmando ter sido censurado. 

Reprodução da capa do Mediapart com menção ao caso Foto: Reprodução
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Sob o título “Mediapart apoia os jornalistas brasileiros diante das mentiras de Bolsonaro”, o site francês diz que tomou a decisão porque as regras de “participação no Mediapart, que todo assinante se compromete a respeitar, vedam a difusão de ‘notícias falsas’”.

Segundo o site, após a conclusão da verificação, ficou claro de que esse era o caso do post de Rhalib e, por isso, ele foi retirado do ar e “seu autor informado sobre a decisão”.

O jornal informou ainda que, em razão da polêmica no Brasil nos últimos dois dias e para que cada leitor possa tirar suas conclusões, manteve um PDF com o post original anexado ao esclarecimento publicado ontem pelo site. No domingo, Bolsonaro havia endossado a tese publicada pelo blogueiro belga reproduzido pela site Terça Livre.

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Eduardo Bolsonaro

Questionado nesta terça-feira se o presidente poderia fazer mea-culpa no caso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a atacar a jornalista. “Quem falta fazer mea-culpa é ela ou o Estadão e não agir dessa maneira corporativista. Até porque o próprio jornalista francês chegou à conclusão de que ela realmente não falou com essas palavras, mas ela está trabalhando lá para fazer o impeachment do presidente. A motivação dela não é um esclarecimento dos fatos e nem a busca em transmitir informação”, disse ele. “A motivação dela é derrubar o presidente da República.”

Todos atribuíram falsamente à jornalista do Estado a declaração de que teria “intenção” de “arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”. Era isso que Rhalib afirmava falsamente, alegando que Constança havia dito isso em uma conversa gravada em que a repórter fala da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). As gravações, no entanto, mostram que em nenhum momento ela fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente.

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De acordo com o site francês, Constança em nenhum momento revela qualquer “motivação secreta para seu trabalho legítimo”. “Ela só apura um caso possivelmente comprometedor para o presidente de seu País, baseando-se em documentos oficiais e, em nenhum momento, em informações inventadas como dá a entender Jawad Rhalib”, publicou o site. O Estado procurou Rhalib, mas ele não respondeu aos contatos.

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Jornalista comenta os ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa no twitter

O site de informações francês Mediapart decidiu nesta terça-feira, 12, retirar do ar o post escrito pelo documentarista e blogueiro belga Jawad Rhalib com informações falsas distorcendo declarações da repórter do Estado Constança Rezende. O post deu origem a uma publicação no site conservador Terça Livre, que acabou sendo usada pelo presidente Jair Bolsonaro para atacar a imprensa.

A publicação original que acusou a repórter do Estado de tentar “arruinar” o governo de Jair Bolsonaro foi feita em um texto de Rhalib intitulado Para onde vai a imprensa?. Ele foi publicado em uma seção do site Mediapart chamada “Le Club”, na qual seus assinantes podem manter blogs. Rhalib reagiu no Twitter à retirada do texto, afirmando ter sido censurado. 

Reprodução da capa do Mediapart com menção ao caso Foto: Reprodução

Sob o título “Mediapart apoia os jornalistas brasileiros diante das mentiras de Bolsonaro”, o site francês diz que tomou a decisão porque as regras de “participação no Mediapart, que todo assinante se compromete a respeitar, vedam a difusão de ‘notícias falsas’”.

Segundo o site, após a conclusão da verificação, ficou claro de que esse era o caso do post de Rhalib e, por isso, ele foi retirado do ar e “seu autor informado sobre a decisão”.

O jornal informou ainda que, em razão da polêmica no Brasil nos últimos dois dias e para que cada leitor possa tirar suas conclusões, manteve um PDF com o post original anexado ao esclarecimento publicado ontem pelo site. No domingo, Bolsonaro havia endossado a tese publicada pelo blogueiro belga reproduzido pela site Terça Livre.

Eduardo Bolsonaro

Questionado nesta terça-feira se o presidente poderia fazer mea-culpa no caso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a atacar a jornalista. “Quem falta fazer mea-culpa é ela ou o Estadão e não agir dessa maneira corporativista. Até porque o próprio jornalista francês chegou à conclusão de que ela realmente não falou com essas palavras, mas ela está trabalhando lá para fazer o impeachment do presidente. A motivação dela não é um esclarecimento dos fatos e nem a busca em transmitir informação”, disse ele. “A motivação dela é derrubar o presidente da República.”

Todos atribuíram falsamente à jornalista do Estado a declaração de que teria “intenção” de “arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”. Era isso que Rhalib afirmava falsamente, alegando que Constança havia dito isso em uma conversa gravada em que a repórter fala da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). As gravações, no entanto, mostram que em nenhum momento ela fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente.

De acordo com o site francês, Constança em nenhum momento revela qualquer “motivação secreta para seu trabalho legítimo”. “Ela só apura um caso possivelmente comprometedor para o presidente de seu País, baseando-se em documentos oficiais e, em nenhum momento, em informações inventadas como dá a entender Jawad Rhalib”, publicou o site. O Estado procurou Rhalib, mas ele não respondeu aos contatos.

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Jornalista comenta os ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa no twitter

O site de informações francês Mediapart decidiu nesta terça-feira, 12, retirar do ar o post escrito pelo documentarista e blogueiro belga Jawad Rhalib com informações falsas distorcendo declarações da repórter do Estado Constança Rezende. O post deu origem a uma publicação no site conservador Terça Livre, que acabou sendo usada pelo presidente Jair Bolsonaro para atacar a imprensa.

A publicação original que acusou a repórter do Estado de tentar “arruinar” o governo de Jair Bolsonaro foi feita em um texto de Rhalib intitulado Para onde vai a imprensa?. Ele foi publicado em uma seção do site Mediapart chamada “Le Club”, na qual seus assinantes podem manter blogs. Rhalib reagiu no Twitter à retirada do texto, afirmando ter sido censurado. 

Reprodução da capa do Mediapart com menção ao caso Foto: Reprodução

Sob o título “Mediapart apoia os jornalistas brasileiros diante das mentiras de Bolsonaro”, o site francês diz que tomou a decisão porque as regras de “participação no Mediapart, que todo assinante se compromete a respeitar, vedam a difusão de ‘notícias falsas’”.

Segundo o site, após a conclusão da verificação, ficou claro de que esse era o caso do post de Rhalib e, por isso, ele foi retirado do ar e “seu autor informado sobre a decisão”.

O jornal informou ainda que, em razão da polêmica no Brasil nos últimos dois dias e para que cada leitor possa tirar suas conclusões, manteve um PDF com o post original anexado ao esclarecimento publicado ontem pelo site. No domingo, Bolsonaro havia endossado a tese publicada pelo blogueiro belga reproduzido pela site Terça Livre.

Eduardo Bolsonaro

Questionado nesta terça-feira se o presidente poderia fazer mea-culpa no caso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a atacar a jornalista. “Quem falta fazer mea-culpa é ela ou o Estadão e não agir dessa maneira corporativista. Até porque o próprio jornalista francês chegou à conclusão de que ela realmente não falou com essas palavras, mas ela está trabalhando lá para fazer o impeachment do presidente. A motivação dela não é um esclarecimento dos fatos e nem a busca em transmitir informação”, disse ele. “A motivação dela é derrubar o presidente da República.”

Todos atribuíram falsamente à jornalista do Estado a declaração de que teria “intenção” de “arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”. Era isso que Rhalib afirmava falsamente, alegando que Constança havia dito isso em uma conversa gravada em que a repórter fala da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). As gravações, no entanto, mostram que em nenhum momento ela fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente.

De acordo com o site francês, Constança em nenhum momento revela qualquer “motivação secreta para seu trabalho legítimo”. “Ela só apura um caso possivelmente comprometedor para o presidente de seu País, baseando-se em documentos oficiais e, em nenhum momento, em informações inventadas como dá a entender Jawad Rhalib”, publicou o site. O Estado procurou Rhalib, mas ele não respondeu aos contatos.

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O site de informações francês Mediapart decidiu nesta terça-feira, 12, retirar do ar o post escrito pelo documentarista e blogueiro belga Jawad Rhalib com informações falsas distorcendo declarações da repórter do Estado Constança Rezende. O post deu origem a uma publicação no site conservador Terça Livre, que acabou sendo usada pelo presidente Jair Bolsonaro para atacar a imprensa.

A publicação original que acusou a repórter do Estado de tentar “arruinar” o governo de Jair Bolsonaro foi feita em um texto de Rhalib intitulado Para onde vai a imprensa?. Ele foi publicado em uma seção do site Mediapart chamada “Le Club”, na qual seus assinantes podem manter blogs. Rhalib reagiu no Twitter à retirada do texto, afirmando ter sido censurado. 

Reprodução da capa do Mediapart com menção ao caso Foto: Reprodução

Sob o título “Mediapart apoia os jornalistas brasileiros diante das mentiras de Bolsonaro”, o site francês diz que tomou a decisão porque as regras de “participação no Mediapart, que todo assinante se compromete a respeitar, vedam a difusão de ‘notícias falsas’”.

Segundo o site, após a conclusão da verificação, ficou claro de que esse era o caso do post de Rhalib e, por isso, ele foi retirado do ar e “seu autor informado sobre a decisão”.

O jornal informou ainda que, em razão da polêmica no Brasil nos últimos dois dias e para que cada leitor possa tirar suas conclusões, manteve um PDF com o post original anexado ao esclarecimento publicado ontem pelo site. No domingo, Bolsonaro havia endossado a tese publicada pelo blogueiro belga reproduzido pela site Terça Livre.

Eduardo Bolsonaro

Questionado nesta terça-feira se o presidente poderia fazer mea-culpa no caso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a atacar a jornalista. “Quem falta fazer mea-culpa é ela ou o Estadão e não agir dessa maneira corporativista. Até porque o próprio jornalista francês chegou à conclusão de que ela realmente não falou com essas palavras, mas ela está trabalhando lá para fazer o impeachment do presidente. A motivação dela não é um esclarecimento dos fatos e nem a busca em transmitir informação”, disse ele. “A motivação dela é derrubar o presidente da República.”

Todos atribuíram falsamente à jornalista do Estado a declaração de que teria “intenção” de “arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”. Era isso que Rhalib afirmava falsamente, alegando que Constança havia dito isso em uma conversa gravada em que a repórter fala da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). As gravações, no entanto, mostram que em nenhum momento ela fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente.

De acordo com o site francês, Constança em nenhum momento revela qualquer “motivação secreta para seu trabalho legítimo”. “Ela só apura um caso possivelmente comprometedor para o presidente de seu País, baseando-se em documentos oficiais e, em nenhum momento, em informações inventadas como dá a entender Jawad Rhalib”, publicou o site. O Estado procurou Rhalib, mas ele não respondeu aos contatos.

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