Temer define Meirelles para a Fazenda


Ex-presidente do BC teria perfil para execução de um ajuste fiscal gradual, capaz de levar à retomada da confiança e do crescimento econômico

Por Adriana Fernandes e Murilo Rodrigues Alves

BRASÍLIA - Com a ressalva de que não divulgará a nova equipe até a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admite que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o nome que tem para assumir o Ministério da Fazenda. Temer já encaminhou o desenho do que espera para os principais ministérios e os nomes que melhor se adaptam ao perfil que traçou para seu governo.

O enfoque na Fazenda será a execução de um ajuste fiscal gradual capaz de garantir a retomada da confiança, que impulsionará o crescimento. Meirelles se encaixa no diagnóstico feito ao vice-presidente pelo também ex-presidente do BC Armínio Fraga, de que o centro do problema da crise econômica do País é o desequilíbrio fiscal.

Os nomes cotados para os ministérios de um eventual governo Temer

1 | 25

Henrique Meirelles - Fazenda

Foto: ANDRESSA ANHOLETE|ESTADAO
2 | 25

Eliseu Padilha - Casa Civil

Foto: Dida Sampaio/Estadão
3 | 25

Geddel Vieira Lima - Secretaria-Geral

Foto: Felipe Rau/Estadão
4 | 25

José Serra - Relações Exteriores

Foto: André Dusek/Estadão
5 | 25

Romero Jucá - Planejamento

Foto: André Dusek/Estadão
6 | 25

Alexandre de Moraes - AGU/Justiça

Foto: Hélvio Romaro/Estadão
7 | 25

Antônio Mariz - Justiça

Foto: Keiny Andrade/AE
8 | 25

Maurício Quintella - Infraestrutura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
9 | 25

Mendonça Filho - Educação

Foto: André Dusek/Estadão
10 | 25

Ricardo Barros - Saúde

Foto: André Dusek/Estadão
11 | 25

Moreira Franco - PPP e Privatizações

Foto: Sérgio Castro|Estadão
12 | 25

Marcos Pereira - Ciência e Tecnologia

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
13 | 25

Gilberto Kassab - Cidades/Comunicações

Foto: Andre Dusek/ESTADAO
14 | 25

Bruno Araújo - Cidades

Foto: Divulgação
15 | 25

Henrique Eduardo Alves - Turismo

Foto: ED FERREIRA/ESTADAO
16 | 25

Marco Antonio Cabral - Esportes

Foto: Divulgação
17 | 25

Leonardo Picciani - Esportes

Foto: Estadão
18 | 25

Blairo Maggi - Agricultura

Foto: Estadão
19 | 25

Roberto Rodrigues - Agricultura

Foto: Gabriela Biló|Estadão
20 | 25

Fernando Filho - Integração Nacional

Foto: Divulgação
21 | 25

Roberto Freire - Cultura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
22 | 25

Sarney Filho - Meio Ambiente

Foto: Divulgação
23 | 25

Nelson Jobim - Defesa

Foto: IARA MORSELLI - ESTADÃO
24 | 25

Raul Jungmann - Defesa

Foto: Denise Andrade/Estadão
25 | 25

Márcio Freitas - Comunicação

Foto: Beto Barata/ AE
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Em entrevista ao jornal O Globo, Temer admitiu que se tivesse de assumir hoje a Presidência, o ministro da Fazenda seria Meirelles: “Fiquei muito bem impressionado com a conversa que tive com ele”.

Meirelles tem defendido o que batizou de “ajuste completo”. O acerto das contas deve ser parte de um plano de desenvolvimento econômico que, embora contracionista no curto prazo, vise ao crescimento ao fim do processo, com aumento da renda e do emprego. O ex-BC compartilha da visão de que carga tributária atual é “pesada” demais .

Banco Central. A escolha do novo ministro da Fazenda será preponderante na definição do nome do futuro presidente do Banco Central. No entanto, o comando dos bancos públicos deve ser definido pelo próprio vice nas negociações da composição de apoio partidário para seu governo no Congresso.

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A presidência da Caixa deve ficar com o PP. O nome mais cotado é o do ex-ministro da Integração Nacional do governo Dilma Gilberto Occhi, que é funcionário do banco.

O grupo de Temer já rediscute a junção de várias pastas num superministério de infraestrutura. A avaliação é de que a união dos ministérios não deu certo no governo Collor, na década de 1990, e não faria sentido repetir a receita agora.

Planejamento. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é o mais cotado para o Planejamento. Ele terá papel fundamental na articulação das medidas com o Congresso, em especial na solução da “armadilha fiscal” que espera Temer caso assuma a Presidência. Para a Casa Civil, já está certo o nome de Eliseu Padilha.

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O senador José Serra (PSDB-SP) tem poucas chances de ser nomeado para a Fazenda. Assessores de Temer tentam convencer o tucano a aceitar o Ministério da Educação. A resistência continua sendo de uma ala do PSDB que teme que um eventual bom desempenho de Serra no ministério o credencie como candidato do partido em 2018. O PSDB já tem dois presidenciáveis: o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin.

BRASÍLIA - Com a ressalva de que não divulgará a nova equipe até a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admite que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o nome que tem para assumir o Ministério da Fazenda. Temer já encaminhou o desenho do que espera para os principais ministérios e os nomes que melhor se adaptam ao perfil que traçou para seu governo.

O enfoque na Fazenda será a execução de um ajuste fiscal gradual capaz de garantir a retomada da confiança, que impulsionará o crescimento. Meirelles se encaixa no diagnóstico feito ao vice-presidente pelo também ex-presidente do BC Armínio Fraga, de que o centro do problema da crise econômica do País é o desequilíbrio fiscal.

Os nomes cotados para os ministérios de um eventual governo Temer

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Henrique Meirelles - Fazenda

Foto: ANDRESSA ANHOLETE|ESTADAO
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Eliseu Padilha - Casa Civil

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Geddel Vieira Lima - Secretaria-Geral

Foto: Felipe Rau/Estadão
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José Serra - Relações Exteriores

Foto: André Dusek/Estadão
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Romero Jucá - Planejamento

Foto: André Dusek/Estadão
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Alexandre de Moraes - AGU/Justiça

Foto: Hélvio Romaro/Estadão
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Antônio Mariz - Justiça

Foto: Keiny Andrade/AE
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Maurício Quintella - Infraestrutura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Mendonça Filho - Educação

Foto: André Dusek/Estadão
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Ricardo Barros - Saúde

Foto: André Dusek/Estadão
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Moreira Franco - PPP e Privatizações

Foto: Sérgio Castro|Estadão
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Marcos Pereira - Ciência e Tecnologia

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Gilberto Kassab - Cidades/Comunicações

Foto: Andre Dusek/ESTADAO
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Bruno Araújo - Cidades

Foto: Divulgação
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Henrique Eduardo Alves - Turismo

Foto: ED FERREIRA/ESTADAO
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Marco Antonio Cabral - Esportes

Foto: Divulgação
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Leonardo Picciani - Esportes

Foto: Estadão
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Blairo Maggi - Agricultura

Foto: Estadão
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Roberto Rodrigues - Agricultura

Foto: Gabriela Biló|Estadão
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Fernando Filho - Integração Nacional

Foto: Divulgação
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Roberto Freire - Cultura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Sarney Filho - Meio Ambiente

Foto: Divulgação
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Nelson Jobim - Defesa

Foto: IARA MORSELLI - ESTADÃO
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Raul Jungmann - Defesa

Foto: Denise Andrade/Estadão
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Márcio Freitas - Comunicação

Foto: Beto Barata/ AE

Em entrevista ao jornal O Globo, Temer admitiu que se tivesse de assumir hoje a Presidência, o ministro da Fazenda seria Meirelles: “Fiquei muito bem impressionado com a conversa que tive com ele”.

Meirelles tem defendido o que batizou de “ajuste completo”. O acerto das contas deve ser parte de um plano de desenvolvimento econômico que, embora contracionista no curto prazo, vise ao crescimento ao fim do processo, com aumento da renda e do emprego. O ex-BC compartilha da visão de que carga tributária atual é “pesada” demais .

Banco Central. A escolha do novo ministro da Fazenda será preponderante na definição do nome do futuro presidente do Banco Central. No entanto, o comando dos bancos públicos deve ser definido pelo próprio vice nas negociações da composição de apoio partidário para seu governo no Congresso.

A presidência da Caixa deve ficar com o PP. O nome mais cotado é o do ex-ministro da Integração Nacional do governo Dilma Gilberto Occhi, que é funcionário do banco.

O grupo de Temer já rediscute a junção de várias pastas num superministério de infraestrutura. A avaliação é de que a união dos ministérios não deu certo no governo Collor, na década de 1990, e não faria sentido repetir a receita agora.

Planejamento. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é o mais cotado para o Planejamento. Ele terá papel fundamental na articulação das medidas com o Congresso, em especial na solução da “armadilha fiscal” que espera Temer caso assuma a Presidência. Para a Casa Civil, já está certo o nome de Eliseu Padilha.

O senador José Serra (PSDB-SP) tem poucas chances de ser nomeado para a Fazenda. Assessores de Temer tentam convencer o tucano a aceitar o Ministério da Educação. A resistência continua sendo de uma ala do PSDB que teme que um eventual bom desempenho de Serra no ministério o credencie como candidato do partido em 2018. O PSDB já tem dois presidenciáveis: o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin.

BRASÍLIA - Com a ressalva de que não divulgará a nova equipe até a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admite que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o nome que tem para assumir o Ministério da Fazenda. Temer já encaminhou o desenho do que espera para os principais ministérios e os nomes que melhor se adaptam ao perfil que traçou para seu governo.

O enfoque na Fazenda será a execução de um ajuste fiscal gradual capaz de garantir a retomada da confiança, que impulsionará o crescimento. Meirelles se encaixa no diagnóstico feito ao vice-presidente pelo também ex-presidente do BC Armínio Fraga, de que o centro do problema da crise econômica do País é o desequilíbrio fiscal.

Os nomes cotados para os ministérios de um eventual governo Temer

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Henrique Meirelles - Fazenda

Foto: ANDRESSA ANHOLETE|ESTADAO
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Eliseu Padilha - Casa Civil

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Geddel Vieira Lima - Secretaria-Geral

Foto: Felipe Rau/Estadão
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José Serra - Relações Exteriores

Foto: André Dusek/Estadão
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Romero Jucá - Planejamento

Foto: André Dusek/Estadão
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Alexandre de Moraes - AGU/Justiça

Foto: Hélvio Romaro/Estadão
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Antônio Mariz - Justiça

Foto: Keiny Andrade/AE
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Maurício Quintella - Infraestrutura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Mendonça Filho - Educação

Foto: André Dusek/Estadão
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Ricardo Barros - Saúde

Foto: André Dusek/Estadão
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Moreira Franco - PPP e Privatizações

Foto: Sérgio Castro|Estadão
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Marcos Pereira - Ciência e Tecnologia

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Gilberto Kassab - Cidades/Comunicações

Foto: Andre Dusek/ESTADAO
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Bruno Araújo - Cidades

Foto: Divulgação
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Henrique Eduardo Alves - Turismo

Foto: ED FERREIRA/ESTADAO
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Marco Antonio Cabral - Esportes

Foto: Divulgação
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Leonardo Picciani - Esportes

Foto: Estadão
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Blairo Maggi - Agricultura

Foto: Estadão
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Roberto Rodrigues - Agricultura

Foto: Gabriela Biló|Estadão
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Fernando Filho - Integração Nacional

Foto: Divulgação
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Roberto Freire - Cultura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Sarney Filho - Meio Ambiente

Foto: Divulgação
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Nelson Jobim - Defesa

Foto: IARA MORSELLI - ESTADÃO
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Raul Jungmann - Defesa

Foto: Denise Andrade/Estadão
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Márcio Freitas - Comunicação

Foto: Beto Barata/ AE

Em entrevista ao jornal O Globo, Temer admitiu que se tivesse de assumir hoje a Presidência, o ministro da Fazenda seria Meirelles: “Fiquei muito bem impressionado com a conversa que tive com ele”.

Meirelles tem defendido o que batizou de “ajuste completo”. O acerto das contas deve ser parte de um plano de desenvolvimento econômico que, embora contracionista no curto prazo, vise ao crescimento ao fim do processo, com aumento da renda e do emprego. O ex-BC compartilha da visão de que carga tributária atual é “pesada” demais .

Banco Central. A escolha do novo ministro da Fazenda será preponderante na definição do nome do futuro presidente do Banco Central. No entanto, o comando dos bancos públicos deve ser definido pelo próprio vice nas negociações da composição de apoio partidário para seu governo no Congresso.

A presidência da Caixa deve ficar com o PP. O nome mais cotado é o do ex-ministro da Integração Nacional do governo Dilma Gilberto Occhi, que é funcionário do banco.

O grupo de Temer já rediscute a junção de várias pastas num superministério de infraestrutura. A avaliação é de que a união dos ministérios não deu certo no governo Collor, na década de 1990, e não faria sentido repetir a receita agora.

Planejamento. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é o mais cotado para o Planejamento. Ele terá papel fundamental na articulação das medidas com o Congresso, em especial na solução da “armadilha fiscal” que espera Temer caso assuma a Presidência. Para a Casa Civil, já está certo o nome de Eliseu Padilha.

O senador José Serra (PSDB-SP) tem poucas chances de ser nomeado para a Fazenda. Assessores de Temer tentam convencer o tucano a aceitar o Ministério da Educação. A resistência continua sendo de uma ala do PSDB que teme que um eventual bom desempenho de Serra no ministério o credencie como candidato do partido em 2018. O PSDB já tem dois presidenciáveis: o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin.

BRASÍLIA - Com a ressalva de que não divulgará a nova equipe até a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer admite que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o nome que tem para assumir o Ministério da Fazenda. Temer já encaminhou o desenho do que espera para os principais ministérios e os nomes que melhor se adaptam ao perfil que traçou para seu governo.

O enfoque na Fazenda será a execução de um ajuste fiscal gradual capaz de garantir a retomada da confiança, que impulsionará o crescimento. Meirelles se encaixa no diagnóstico feito ao vice-presidente pelo também ex-presidente do BC Armínio Fraga, de que o centro do problema da crise econômica do País é o desequilíbrio fiscal.

Os nomes cotados para os ministérios de um eventual governo Temer

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Henrique Meirelles - Fazenda

Foto: ANDRESSA ANHOLETE|ESTADAO
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Eliseu Padilha - Casa Civil

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Geddel Vieira Lima - Secretaria-Geral

Foto: Felipe Rau/Estadão
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José Serra - Relações Exteriores

Foto: André Dusek/Estadão
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Romero Jucá - Planejamento

Foto: André Dusek/Estadão
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Alexandre de Moraes - AGU/Justiça

Foto: Hélvio Romaro/Estadão
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Antônio Mariz - Justiça

Foto: Keiny Andrade/AE
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Maurício Quintella - Infraestrutura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Mendonça Filho - Educação

Foto: André Dusek/Estadão
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Ricardo Barros - Saúde

Foto: André Dusek/Estadão
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Moreira Franco - PPP e Privatizações

Foto: Sérgio Castro|Estadão
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Marcos Pereira - Ciência e Tecnologia

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Gilberto Kassab - Cidades/Comunicações

Foto: Andre Dusek/ESTADAO
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Bruno Araújo - Cidades

Foto: Divulgação
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Henrique Eduardo Alves - Turismo

Foto: ED FERREIRA/ESTADAO
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Marco Antonio Cabral - Esportes

Foto: Divulgação
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Leonardo Picciani - Esportes

Foto: Estadão
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Blairo Maggi - Agricultura

Foto: Estadão
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Roberto Rodrigues - Agricultura

Foto: Gabriela Biló|Estadão
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Fernando Filho - Integração Nacional

Foto: Divulgação
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Roberto Freire - Cultura

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Sarney Filho - Meio Ambiente

Foto: Divulgação
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Nelson Jobim - Defesa

Foto: IARA MORSELLI - ESTADÃO
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Raul Jungmann - Defesa

Foto: Denise Andrade/Estadão
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Márcio Freitas - Comunicação

Foto: Beto Barata/ AE

Em entrevista ao jornal O Globo, Temer admitiu que se tivesse de assumir hoje a Presidência, o ministro da Fazenda seria Meirelles: “Fiquei muito bem impressionado com a conversa que tive com ele”.

Meirelles tem defendido o que batizou de “ajuste completo”. O acerto das contas deve ser parte de um plano de desenvolvimento econômico que, embora contracionista no curto prazo, vise ao crescimento ao fim do processo, com aumento da renda e do emprego. O ex-BC compartilha da visão de que carga tributária atual é “pesada” demais .

Banco Central. A escolha do novo ministro da Fazenda será preponderante na definição do nome do futuro presidente do Banco Central. No entanto, o comando dos bancos públicos deve ser definido pelo próprio vice nas negociações da composição de apoio partidário para seu governo no Congresso.

A presidência da Caixa deve ficar com o PP. O nome mais cotado é o do ex-ministro da Integração Nacional do governo Dilma Gilberto Occhi, que é funcionário do banco.

O grupo de Temer já rediscute a junção de várias pastas num superministério de infraestrutura. A avaliação é de que a união dos ministérios não deu certo no governo Collor, na década de 1990, e não faria sentido repetir a receita agora.

Planejamento. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é o mais cotado para o Planejamento. Ele terá papel fundamental na articulação das medidas com o Congresso, em especial na solução da “armadilha fiscal” que espera Temer caso assuma a Presidência. Para a Casa Civil, já está certo o nome de Eliseu Padilha.

O senador José Serra (PSDB-SP) tem poucas chances de ser nomeado para a Fazenda. Assessores de Temer tentam convencer o tucano a aceitar o Ministério da Educação. A resistência continua sendo de uma ala do PSDB que teme que um eventual bom desempenho de Serra no ministério o credencie como candidato do partido em 2018. O PSDB já tem dois presidenciáveis: o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin.

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