Texto mais flexível prevê clonagem terapêutica


Por Agencia Estado

O texto do projeto que trata da clonagem humana em tramitação no Congresso vai ser alterado para que se torne mais flexível. O autor do texto, senador Sebastião Rocha (PDT-AP), já anunciou que vai mudar a sua proposta inicial a fim de permitir a clonagem terapêutica a partir de células somáticas - extraídas, por exemplo, do cordão umbilical e da medula. O texto atual proíbe todas as formas de clonagem humana, ou seja, tanto a reprodutiva quanto a terapêutica. A decisão de mudar o texto foi tomada após um seminário realizado na semana passada no Senado com a participação de pesquisadores, juristas, líderes religiosos, políticos e representantes de associações de portadores de doenças genéticas que se manifestaram sobre o assunto. Todos são contra a clonagem reprodutiva, mas existem divergências em relação à clonagem terapêutica. A clonagem reprodutiva é condenada porque consiste na criação de um ser completo (um clone) a partir de uma célula. Já a clonagem terapêutica tem por objetivo a produção de células-tronco para desenvolver tecidos e órgãos, por exemplo. Para produzir células-tronco é preciso usar células de embriões fertilizados naturalmente ou em laboratório no estágio de blastocisto, forma inicial embrionária constituída por uma esfera de células (100 a 200 células). Esse tipo de clonagem terapêutica vai continuar proibida no novo texto, justamente porque envolve a destruição do embrião. "As pesquisas sobre o potencial das células somáticas estão em andamento, mas há uma esperança muito grande em relação ao potencial das células do cordão umbilical", diz o senador Rocha. Igreja - Ele admite que o fato de o Brasil ser um país católico e a oposição da Igreja são fatores que emperram as discussões sobre o uso de embriões nas pesquisas. "A Igreja ficou isolada no seminário, mas é difícil aprovar uma idéia como essa em um país católico como é o Brasil", diz o senador. O tema será discutido ainda em uma audiência pública que deverá ocorrer após as eleições. Fecundação - Enquanto cientistas e representantes da umbanda e do espiritismo acreditam que a destruição do embrião não implica em acabar com uma vida e enfatizam o potencial positivo da técnica (salvar vidas e curar doenças), a Igreja Católica é frontalmente contra a sua aprovação. Na visão dos católicos, a vida começa no momento da fecundação. Assim sendo, ao destruir o embrião, acreditam, os cientistas estariam destruindo uma vida em potencial. As técnicas de fertilização in vitro também são condenadas pela Igreja. A posição da Igreja Católica encontra eco junto ao senador Tião Viana (PT-AC), relator de um projeto sobre reprodução assistida que inclui a clonagem. O substitutivo do senador não permite a clonagem terapêutica. "O limite da ciência está condicionado ao limite da dignidade humana. A vida humana é sagrada", argumenta Viana. A formulação da legislação relativa à clonagem envolve um debate ético e moral que mobiliza filósofos, cientistas e religiosos e sobre o qual a humanidade está muito longe de chegar a um consenso: o momento de surgimento da vida. Cada proposta apresentada no seminário - a favor ou contra a clonagem terapêutica - tem por trás uma concepção sobre o que é a vida, como e quando ela é originada. Os pesquisadores foram taxativos em dizer que a destruição dos embriões para produzir novos órgãos e tecidos não implica em matar uma vida, ou seja, praticar um aborto. Na visão deles, no estágio de blastocisto, o embrião é um amontoado de células, cujas chances de se desenvolver e chegar ao estágio de feto são muito relativas. Eles dizem que sem a fertilização artificial, a chance de ele se desenvolver é inferior a 1%. Os cálculos de probabilidade não sensibilizam a Igreja Católica, que entende que a destruição do embrião é uma forma de aborto, porque interrompe uma vida em potencial. Para frei Antônio Moser, que representou a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) no seminário, "a ciência ainda tem de comprovar que a clonagem é segura" em roedores, mamíferos e primatas, antes de ser testada em humanos. "As experiências mostram que a técnica ainda não é segura", diz frei Antônio. "As experiências feitas em bovinos revelam que podem surgir defeitos sérios." Esse tipo de objeção não existe, por exemplo, entre os umbandistas, que têm uma outra concepção do que é a vida. "A vida não se inicia na fecundação. A vida é um atributo do ser espiritual", disse o mestre Araobatan, da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino-Umbanda. Os umbandistas também fazem uma distinção entre a fecundação natural e in vitro: eles acham que, quando a fecundação é artificial, o espírito não se une ao corpo imediatamente, o que não torna esse procedimento condenável.

O texto do projeto que trata da clonagem humana em tramitação no Congresso vai ser alterado para que se torne mais flexível. O autor do texto, senador Sebastião Rocha (PDT-AP), já anunciou que vai mudar a sua proposta inicial a fim de permitir a clonagem terapêutica a partir de células somáticas - extraídas, por exemplo, do cordão umbilical e da medula. O texto atual proíbe todas as formas de clonagem humana, ou seja, tanto a reprodutiva quanto a terapêutica. A decisão de mudar o texto foi tomada após um seminário realizado na semana passada no Senado com a participação de pesquisadores, juristas, líderes religiosos, políticos e representantes de associações de portadores de doenças genéticas que se manifestaram sobre o assunto. Todos são contra a clonagem reprodutiva, mas existem divergências em relação à clonagem terapêutica. A clonagem reprodutiva é condenada porque consiste na criação de um ser completo (um clone) a partir de uma célula. Já a clonagem terapêutica tem por objetivo a produção de células-tronco para desenvolver tecidos e órgãos, por exemplo. Para produzir células-tronco é preciso usar células de embriões fertilizados naturalmente ou em laboratório no estágio de blastocisto, forma inicial embrionária constituída por uma esfera de células (100 a 200 células). Esse tipo de clonagem terapêutica vai continuar proibida no novo texto, justamente porque envolve a destruição do embrião. "As pesquisas sobre o potencial das células somáticas estão em andamento, mas há uma esperança muito grande em relação ao potencial das células do cordão umbilical", diz o senador Rocha. Igreja - Ele admite que o fato de o Brasil ser um país católico e a oposição da Igreja são fatores que emperram as discussões sobre o uso de embriões nas pesquisas. "A Igreja ficou isolada no seminário, mas é difícil aprovar uma idéia como essa em um país católico como é o Brasil", diz o senador. O tema será discutido ainda em uma audiência pública que deverá ocorrer após as eleições. Fecundação - Enquanto cientistas e representantes da umbanda e do espiritismo acreditam que a destruição do embrião não implica em acabar com uma vida e enfatizam o potencial positivo da técnica (salvar vidas e curar doenças), a Igreja Católica é frontalmente contra a sua aprovação. Na visão dos católicos, a vida começa no momento da fecundação. Assim sendo, ao destruir o embrião, acreditam, os cientistas estariam destruindo uma vida em potencial. As técnicas de fertilização in vitro também são condenadas pela Igreja. A posição da Igreja Católica encontra eco junto ao senador Tião Viana (PT-AC), relator de um projeto sobre reprodução assistida que inclui a clonagem. O substitutivo do senador não permite a clonagem terapêutica. "O limite da ciência está condicionado ao limite da dignidade humana. A vida humana é sagrada", argumenta Viana. A formulação da legislação relativa à clonagem envolve um debate ético e moral que mobiliza filósofos, cientistas e religiosos e sobre o qual a humanidade está muito longe de chegar a um consenso: o momento de surgimento da vida. Cada proposta apresentada no seminário - a favor ou contra a clonagem terapêutica - tem por trás uma concepção sobre o que é a vida, como e quando ela é originada. Os pesquisadores foram taxativos em dizer que a destruição dos embriões para produzir novos órgãos e tecidos não implica em matar uma vida, ou seja, praticar um aborto. Na visão deles, no estágio de blastocisto, o embrião é um amontoado de células, cujas chances de se desenvolver e chegar ao estágio de feto são muito relativas. Eles dizem que sem a fertilização artificial, a chance de ele se desenvolver é inferior a 1%. Os cálculos de probabilidade não sensibilizam a Igreja Católica, que entende que a destruição do embrião é uma forma de aborto, porque interrompe uma vida em potencial. Para frei Antônio Moser, que representou a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) no seminário, "a ciência ainda tem de comprovar que a clonagem é segura" em roedores, mamíferos e primatas, antes de ser testada em humanos. "As experiências mostram que a técnica ainda não é segura", diz frei Antônio. "As experiências feitas em bovinos revelam que podem surgir defeitos sérios." Esse tipo de objeção não existe, por exemplo, entre os umbandistas, que têm uma outra concepção do que é a vida. "A vida não se inicia na fecundação. A vida é um atributo do ser espiritual", disse o mestre Araobatan, da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino-Umbanda. Os umbandistas também fazem uma distinção entre a fecundação natural e in vitro: eles acham que, quando a fecundação é artificial, o espírito não se une ao corpo imediatamente, o que não torna esse procedimento condenável.

O texto do projeto que trata da clonagem humana em tramitação no Congresso vai ser alterado para que se torne mais flexível. O autor do texto, senador Sebastião Rocha (PDT-AP), já anunciou que vai mudar a sua proposta inicial a fim de permitir a clonagem terapêutica a partir de células somáticas - extraídas, por exemplo, do cordão umbilical e da medula. O texto atual proíbe todas as formas de clonagem humana, ou seja, tanto a reprodutiva quanto a terapêutica. A decisão de mudar o texto foi tomada após um seminário realizado na semana passada no Senado com a participação de pesquisadores, juristas, líderes religiosos, políticos e representantes de associações de portadores de doenças genéticas que se manifestaram sobre o assunto. Todos são contra a clonagem reprodutiva, mas existem divergências em relação à clonagem terapêutica. A clonagem reprodutiva é condenada porque consiste na criação de um ser completo (um clone) a partir de uma célula. Já a clonagem terapêutica tem por objetivo a produção de células-tronco para desenvolver tecidos e órgãos, por exemplo. Para produzir células-tronco é preciso usar células de embriões fertilizados naturalmente ou em laboratório no estágio de blastocisto, forma inicial embrionária constituída por uma esfera de células (100 a 200 células). Esse tipo de clonagem terapêutica vai continuar proibida no novo texto, justamente porque envolve a destruição do embrião. "As pesquisas sobre o potencial das células somáticas estão em andamento, mas há uma esperança muito grande em relação ao potencial das células do cordão umbilical", diz o senador Rocha. Igreja - Ele admite que o fato de o Brasil ser um país católico e a oposição da Igreja são fatores que emperram as discussões sobre o uso de embriões nas pesquisas. "A Igreja ficou isolada no seminário, mas é difícil aprovar uma idéia como essa em um país católico como é o Brasil", diz o senador. O tema será discutido ainda em uma audiência pública que deverá ocorrer após as eleições. Fecundação - Enquanto cientistas e representantes da umbanda e do espiritismo acreditam que a destruição do embrião não implica em acabar com uma vida e enfatizam o potencial positivo da técnica (salvar vidas e curar doenças), a Igreja Católica é frontalmente contra a sua aprovação. Na visão dos católicos, a vida começa no momento da fecundação. Assim sendo, ao destruir o embrião, acreditam, os cientistas estariam destruindo uma vida em potencial. As técnicas de fertilização in vitro também são condenadas pela Igreja. A posição da Igreja Católica encontra eco junto ao senador Tião Viana (PT-AC), relator de um projeto sobre reprodução assistida que inclui a clonagem. O substitutivo do senador não permite a clonagem terapêutica. "O limite da ciência está condicionado ao limite da dignidade humana. A vida humana é sagrada", argumenta Viana. A formulação da legislação relativa à clonagem envolve um debate ético e moral que mobiliza filósofos, cientistas e religiosos e sobre o qual a humanidade está muito longe de chegar a um consenso: o momento de surgimento da vida. Cada proposta apresentada no seminário - a favor ou contra a clonagem terapêutica - tem por trás uma concepção sobre o que é a vida, como e quando ela é originada. Os pesquisadores foram taxativos em dizer que a destruição dos embriões para produzir novos órgãos e tecidos não implica em matar uma vida, ou seja, praticar um aborto. Na visão deles, no estágio de blastocisto, o embrião é um amontoado de células, cujas chances de se desenvolver e chegar ao estágio de feto são muito relativas. Eles dizem que sem a fertilização artificial, a chance de ele se desenvolver é inferior a 1%. Os cálculos de probabilidade não sensibilizam a Igreja Católica, que entende que a destruição do embrião é uma forma de aborto, porque interrompe uma vida em potencial. Para frei Antônio Moser, que representou a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) no seminário, "a ciência ainda tem de comprovar que a clonagem é segura" em roedores, mamíferos e primatas, antes de ser testada em humanos. "As experiências mostram que a técnica ainda não é segura", diz frei Antônio. "As experiências feitas em bovinos revelam que podem surgir defeitos sérios." Esse tipo de objeção não existe, por exemplo, entre os umbandistas, que têm uma outra concepção do que é a vida. "A vida não se inicia na fecundação. A vida é um atributo do ser espiritual", disse o mestre Araobatan, da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino-Umbanda. Os umbandistas também fazem uma distinção entre a fecundação natural e in vitro: eles acham que, quando a fecundação é artificial, o espírito não se une ao corpo imediatamente, o que não torna esse procedimento condenável.

O texto do projeto que trata da clonagem humana em tramitação no Congresso vai ser alterado para que se torne mais flexível. O autor do texto, senador Sebastião Rocha (PDT-AP), já anunciou que vai mudar a sua proposta inicial a fim de permitir a clonagem terapêutica a partir de células somáticas - extraídas, por exemplo, do cordão umbilical e da medula. O texto atual proíbe todas as formas de clonagem humana, ou seja, tanto a reprodutiva quanto a terapêutica. A decisão de mudar o texto foi tomada após um seminário realizado na semana passada no Senado com a participação de pesquisadores, juristas, líderes religiosos, políticos e representantes de associações de portadores de doenças genéticas que se manifestaram sobre o assunto. Todos são contra a clonagem reprodutiva, mas existem divergências em relação à clonagem terapêutica. A clonagem reprodutiva é condenada porque consiste na criação de um ser completo (um clone) a partir de uma célula. Já a clonagem terapêutica tem por objetivo a produção de células-tronco para desenvolver tecidos e órgãos, por exemplo. Para produzir células-tronco é preciso usar células de embriões fertilizados naturalmente ou em laboratório no estágio de blastocisto, forma inicial embrionária constituída por uma esfera de células (100 a 200 células). Esse tipo de clonagem terapêutica vai continuar proibida no novo texto, justamente porque envolve a destruição do embrião. "As pesquisas sobre o potencial das células somáticas estão em andamento, mas há uma esperança muito grande em relação ao potencial das células do cordão umbilical", diz o senador Rocha. Igreja - Ele admite que o fato de o Brasil ser um país católico e a oposição da Igreja são fatores que emperram as discussões sobre o uso de embriões nas pesquisas. "A Igreja ficou isolada no seminário, mas é difícil aprovar uma idéia como essa em um país católico como é o Brasil", diz o senador. O tema será discutido ainda em uma audiência pública que deverá ocorrer após as eleições. Fecundação - Enquanto cientistas e representantes da umbanda e do espiritismo acreditam que a destruição do embrião não implica em acabar com uma vida e enfatizam o potencial positivo da técnica (salvar vidas e curar doenças), a Igreja Católica é frontalmente contra a sua aprovação. Na visão dos católicos, a vida começa no momento da fecundação. Assim sendo, ao destruir o embrião, acreditam, os cientistas estariam destruindo uma vida em potencial. As técnicas de fertilização in vitro também são condenadas pela Igreja. A posição da Igreja Católica encontra eco junto ao senador Tião Viana (PT-AC), relator de um projeto sobre reprodução assistida que inclui a clonagem. O substitutivo do senador não permite a clonagem terapêutica. "O limite da ciência está condicionado ao limite da dignidade humana. A vida humana é sagrada", argumenta Viana. A formulação da legislação relativa à clonagem envolve um debate ético e moral que mobiliza filósofos, cientistas e religiosos e sobre o qual a humanidade está muito longe de chegar a um consenso: o momento de surgimento da vida. Cada proposta apresentada no seminário - a favor ou contra a clonagem terapêutica - tem por trás uma concepção sobre o que é a vida, como e quando ela é originada. Os pesquisadores foram taxativos em dizer que a destruição dos embriões para produzir novos órgãos e tecidos não implica em matar uma vida, ou seja, praticar um aborto. Na visão deles, no estágio de blastocisto, o embrião é um amontoado de células, cujas chances de se desenvolver e chegar ao estágio de feto são muito relativas. Eles dizem que sem a fertilização artificial, a chance de ele se desenvolver é inferior a 1%. Os cálculos de probabilidade não sensibilizam a Igreja Católica, que entende que a destruição do embrião é uma forma de aborto, porque interrompe uma vida em potencial. Para frei Antônio Moser, que representou a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) no seminário, "a ciência ainda tem de comprovar que a clonagem é segura" em roedores, mamíferos e primatas, antes de ser testada em humanos. "As experiências mostram que a técnica ainda não é segura", diz frei Antônio. "As experiências feitas em bovinos revelam que podem surgir defeitos sérios." Esse tipo de objeção não existe, por exemplo, entre os umbandistas, que têm uma outra concepção do que é a vida. "A vida não se inicia na fecundação. A vida é um atributo do ser espiritual", disse o mestre Araobatan, da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino-Umbanda. Os umbandistas também fazem uma distinção entre a fecundação natural e in vitro: eles acham que, quando a fecundação é artificial, o espírito não se une ao corpo imediatamente, o que não torna esse procedimento condenável.

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