Um dia antes das eleições, Haddad pede cassação da candidatura de Doria na Justiça Eleitoral


Segundo pedido feito pelo PT, empresas que buscam auxiliar Doria teriam contratado o Grupo Doria para burlar fim do financiamento empresarial

Por Elisa Clavery
  Foto: Felipe Rau|Estadão

Na véspera do dia das votações do 1º turno das Eleições de 2016, a campanha do prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) entrou na Justiça Eleitoral com um pedido de cassação do registro de candidatura do adversário João Doria (PSDB), líder das intenções de voto. A acusação é de que o tucano burlou a recente proibição do financiamento empresarial de campanha e recebeu repasses de governos estaduais liderados pelo PSDB, por meio de seu grupo empresarial, o Grupo Doria. As doações pessoais respondem pela maior parte do financiamento da campanha do candidato até agora.

Um dos advogados da campanha petista, Fernando Neisser, alega que “empresas que querem auxiliar a campanha dele (Doria) conseguem fazer contratos com o Grupo Doria, e ele usa esse dinheiro, supostamente próprio, como uma autodoação”.

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Na ação, o prefeito também processa os governadores Marconi Perillo (Goiás), Beto Richa (Paraná), Pedro Taques (Mato Grosso) e Geraldo Alckmin (São Paulo), todos do PSDB, por suspostos repasses indevidos à campanha de Doria. “Esses governos fizeram uma série de contratos sem licitação com o Grupo Doria, que agora permite que ele fale publicamente que está autofinanciando a sua campanha. Na verdade, esse dinheiro veio de contratos públicos com governos do PSDB, que na nossa leitura, já tinha essa intenção”, diz o advogado. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O advogado pede que, na investigação eleitoral, os governos e também as agências de publicidade contratadas encaminhem os contratos feitos ao Grupo Doria, além da quebra do sigilo fiscal do candidato e da sua empresa.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Doria é o maior doador da sua campanha, com R$2,9 milhões, seguido do PSDB, com R$1,5 milhões.

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Segundo Neisser, a ação foi impetrada apenas neste sábado, véspera do dia do pleito, pois o jurídico de Haddad aguardava indícios contra o adversário tucano. “Nós não temos qualquer expectativa por uma medida urgente, de hoje para amanhã, mas julgamos que era importante entrar com ela antes da eleição, para que o eleitorado soubesse que existe essa suspeita”.

Defesa. A assessoria de João Doria informou que o pedido de Haddad é "uma manifestação de uma candidatura perdedora, que quer tumultuar o processo eleitoral” e que “a campanha só vai se manifestar depois de receber notificada oficialmente."

Veja o que os principais candidatos à prefeitura de São Paulo fizeram na véspera da eleição

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João Doria

Foto: Gabriela Bilo/ESTADAO
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João Doria

Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO
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Celso Russomanno

Foto: Amanda Perobelli/ESTADAO
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Celso Russomanno

Foto: Amanda Perobelli/ESTADAO
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Marta Suplicy

Foto: Werther Santana/Estadão
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Marta Suplicy

Foto: Werther Santana/ESTADAO
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Fernando Haddad

Foto: Alex Silva/ESTADÃO
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Fernando Haddad

Foto: Alex Silva/ESTADAO
  Foto: Felipe Rau|Estadão

Na véspera do dia das votações do 1º turno das Eleições de 2016, a campanha do prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) entrou na Justiça Eleitoral com um pedido de cassação do registro de candidatura do adversário João Doria (PSDB), líder das intenções de voto. A acusação é de que o tucano burlou a recente proibição do financiamento empresarial de campanha e recebeu repasses de governos estaduais liderados pelo PSDB, por meio de seu grupo empresarial, o Grupo Doria. As doações pessoais respondem pela maior parte do financiamento da campanha do candidato até agora.

Um dos advogados da campanha petista, Fernando Neisser, alega que “empresas que querem auxiliar a campanha dele (Doria) conseguem fazer contratos com o Grupo Doria, e ele usa esse dinheiro, supostamente próprio, como uma autodoação”.

Na ação, o prefeito também processa os governadores Marconi Perillo (Goiás), Beto Richa (Paraná), Pedro Taques (Mato Grosso) e Geraldo Alckmin (São Paulo), todos do PSDB, por suspostos repasses indevidos à campanha de Doria. “Esses governos fizeram uma série de contratos sem licitação com o Grupo Doria, que agora permite que ele fale publicamente que está autofinanciando a sua campanha. Na verdade, esse dinheiro veio de contratos públicos com governos do PSDB, que na nossa leitura, já tinha essa intenção”, diz o advogado. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O advogado pede que, na investigação eleitoral, os governos e também as agências de publicidade contratadas encaminhem os contratos feitos ao Grupo Doria, além da quebra do sigilo fiscal do candidato e da sua empresa.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Doria é o maior doador da sua campanha, com R$2,9 milhões, seguido do PSDB, com R$1,5 milhões.

Segundo Neisser, a ação foi impetrada apenas neste sábado, véspera do dia do pleito, pois o jurídico de Haddad aguardava indícios contra o adversário tucano. “Nós não temos qualquer expectativa por uma medida urgente, de hoje para amanhã, mas julgamos que era importante entrar com ela antes da eleição, para que o eleitorado soubesse que existe essa suspeita”.

Defesa. A assessoria de João Doria informou que o pedido de Haddad é "uma manifestação de uma candidatura perdedora, que quer tumultuar o processo eleitoral” e que “a campanha só vai se manifestar depois de receber notificada oficialmente."

Veja o que os principais candidatos à prefeitura de São Paulo fizeram na véspera da eleição

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João Doria

Foto: Gabriela Bilo/ESTADAO
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João Doria

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Celso Russomanno

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Marta Suplicy

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Marta Suplicy

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Fernando Haddad

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Fernando Haddad

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  Foto: Felipe Rau|Estadão

Na véspera do dia das votações do 1º turno das Eleições de 2016, a campanha do prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) entrou na Justiça Eleitoral com um pedido de cassação do registro de candidatura do adversário João Doria (PSDB), líder das intenções de voto. A acusação é de que o tucano burlou a recente proibição do financiamento empresarial de campanha e recebeu repasses de governos estaduais liderados pelo PSDB, por meio de seu grupo empresarial, o Grupo Doria. As doações pessoais respondem pela maior parte do financiamento da campanha do candidato até agora.

Um dos advogados da campanha petista, Fernando Neisser, alega que “empresas que querem auxiliar a campanha dele (Doria) conseguem fazer contratos com o Grupo Doria, e ele usa esse dinheiro, supostamente próprio, como uma autodoação”.

Na ação, o prefeito também processa os governadores Marconi Perillo (Goiás), Beto Richa (Paraná), Pedro Taques (Mato Grosso) e Geraldo Alckmin (São Paulo), todos do PSDB, por suspostos repasses indevidos à campanha de Doria. “Esses governos fizeram uma série de contratos sem licitação com o Grupo Doria, que agora permite que ele fale publicamente que está autofinanciando a sua campanha. Na verdade, esse dinheiro veio de contratos públicos com governos do PSDB, que na nossa leitura, já tinha essa intenção”, diz o advogado. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O advogado pede que, na investigação eleitoral, os governos e também as agências de publicidade contratadas encaminhem os contratos feitos ao Grupo Doria, além da quebra do sigilo fiscal do candidato e da sua empresa.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Doria é o maior doador da sua campanha, com R$2,9 milhões, seguido do PSDB, com R$1,5 milhões.

Segundo Neisser, a ação foi impetrada apenas neste sábado, véspera do dia do pleito, pois o jurídico de Haddad aguardava indícios contra o adversário tucano. “Nós não temos qualquer expectativa por uma medida urgente, de hoje para amanhã, mas julgamos que era importante entrar com ela antes da eleição, para que o eleitorado soubesse que existe essa suspeita”.

Defesa. A assessoria de João Doria informou que o pedido de Haddad é "uma manifestação de uma candidatura perdedora, que quer tumultuar o processo eleitoral” e que “a campanha só vai se manifestar depois de receber notificada oficialmente."

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Celso Russomanno

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Foto: Alex Silva/ESTADÃO
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Fernando Haddad

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  Foto: Felipe Rau|Estadão

Na véspera do dia das votações do 1º turno das Eleições de 2016, a campanha do prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) entrou na Justiça Eleitoral com um pedido de cassação do registro de candidatura do adversário João Doria (PSDB), líder das intenções de voto. A acusação é de que o tucano burlou a recente proibição do financiamento empresarial de campanha e recebeu repasses de governos estaduais liderados pelo PSDB, por meio de seu grupo empresarial, o Grupo Doria. As doações pessoais respondem pela maior parte do financiamento da campanha do candidato até agora.

Um dos advogados da campanha petista, Fernando Neisser, alega que “empresas que querem auxiliar a campanha dele (Doria) conseguem fazer contratos com o Grupo Doria, e ele usa esse dinheiro, supostamente próprio, como uma autodoação”.

Na ação, o prefeito também processa os governadores Marconi Perillo (Goiás), Beto Richa (Paraná), Pedro Taques (Mato Grosso) e Geraldo Alckmin (São Paulo), todos do PSDB, por suspostos repasses indevidos à campanha de Doria. “Esses governos fizeram uma série de contratos sem licitação com o Grupo Doria, que agora permite que ele fale publicamente que está autofinanciando a sua campanha. Na verdade, esse dinheiro veio de contratos públicos com governos do PSDB, que na nossa leitura, já tinha essa intenção”, diz o advogado. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O advogado pede que, na investigação eleitoral, os governos e também as agências de publicidade contratadas encaminhem os contratos feitos ao Grupo Doria, além da quebra do sigilo fiscal do candidato e da sua empresa.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Doria é o maior doador da sua campanha, com R$2,9 milhões, seguido do PSDB, com R$1,5 milhões.

Segundo Neisser, a ação foi impetrada apenas neste sábado, véspera do dia do pleito, pois o jurídico de Haddad aguardava indícios contra o adversário tucano. “Nós não temos qualquer expectativa por uma medida urgente, de hoje para amanhã, mas julgamos que era importante entrar com ela antes da eleição, para que o eleitorado soubesse que existe essa suspeita”.

Defesa. A assessoria de João Doria informou que o pedido de Haddad é "uma manifestação de uma candidatura perdedora, que quer tumultuar o processo eleitoral” e que “a campanha só vai se manifestar depois de receber notificada oficialmente."

Veja o que os principais candidatos à prefeitura de São Paulo fizeram na véspera da eleição

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João Doria

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