Vaccari tenta barrar agentes e é levado a depôr na sede da PF


Tesoureiro petista se recusou a abrir a porta de casa para federais, que precisaram pular um portão para acessar o imóvel em São Paulo

Por Andreza Matais, Fabio Fabrini e Fausto Macedo

Atualizado às 23h35

BRASÍLIA - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 5, que todas as contribuições obtidas por ele para o partido “foram absolutamente dentro da lei”, segundo sua defesa. Por meio de seu advogado, o petista também negou as afirmações do delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás, de que teria arrecadado até US$ 200 milhões “em propinas” para o partido.

“Essa informação não procede”, disse ao Estado o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o tesoureiro do PT. D’Urso afirmou que Vaccari “há muito tempo estava ansioso para se manifestar e prestar os esclarecimentos, corrigindo muitas impropriedades que saíram publicadas pela imprensa de modo geral envolvendo seu nome”. “Essa oportunidade aconteceu hoje (ontem)”.

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Segundo nota divulgada por D’Urso, Vaccari disse à PF que “enquanto secretário de Finanças do PT jamais recebeu dinheiro em espécie”. “O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior”, diz o texto, divulgado na quinta à tarde.

O tesoureiro do PT foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão
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Portão. Pela manhã, os policiais federais que foram buscar João Vaccari tiveram de pular o portão para entrar na casa dele em São Paulo. O tesoureiro do PT se recusou a atender quando os agentes da PF chegaram com o mandado de condução coercitiva em mãos, por volta das 6h, obrigando-os a escalar o portão. 

A PF apreendeu documentos e objetos na casa de Vaccari, no Planalto Paulista, zona sul da capital paulista, e o levaram para a sede da instituição. Vaccari estava visivelmente contrariado.

À noite, em entrevista à Agência PT de Notícias, veículo de comunicação oficial do partido pela internet, Vaccari disse ter respondido todas as cerca de 20 perguntas feitas pelo delegado da PF Maurício Moscardi. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade“, afirmou o tesoureiro.

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Vaccari será liberado após o depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

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Ao longo do dia, Vaccari prestou contas de seu depoimento à cúpula do PT. Em todos os momentos, o tesoureiro procurou tranquilizar os dirigentes e correligionários, alegando que as informações divulgadas ontem já seriam conhecidas. A delação de Barusco foi tornada pública quinta à tarde, e é nela que o ex-gerente da Petrobrás estima o valor que teria sido arrecadado pelo partido por meio do esquema de desvios na estatal.

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No fim da tarde, Vaccari embarcou para Belo Horizonte, mantendo o plano de participar da reunião do diretório nacional do PT, hoje de manhã. À noite, o partido celebra os 35 anos de fundação.

Vaccari chegou ao hotel na capital mineira ao lado do secretário de Comunicação, deputado estadual eleito José Américo (SP), e da secretária de Relações Internacionais, Monica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão. Em nenhuma ocasião, falou com os jornalistas. / COLABORARAM RICARDO GALHARDO e MARCELO PORTELA

Atualizado às 23h35

BRASÍLIA - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 5, que todas as contribuições obtidas por ele para o partido “foram absolutamente dentro da lei”, segundo sua defesa. Por meio de seu advogado, o petista também negou as afirmações do delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás, de que teria arrecadado até US$ 200 milhões “em propinas” para o partido.

“Essa informação não procede”, disse ao Estado o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o tesoureiro do PT. D’Urso afirmou que Vaccari “há muito tempo estava ansioso para se manifestar e prestar os esclarecimentos, corrigindo muitas impropriedades que saíram publicadas pela imprensa de modo geral envolvendo seu nome”. “Essa oportunidade aconteceu hoje (ontem)”.

Segundo nota divulgada por D’Urso, Vaccari disse à PF que “enquanto secretário de Finanças do PT jamais recebeu dinheiro em espécie”. “O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior”, diz o texto, divulgado na quinta à tarde.

O tesoureiro do PT foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Portão. Pela manhã, os policiais federais que foram buscar João Vaccari tiveram de pular o portão para entrar na casa dele em São Paulo. O tesoureiro do PT se recusou a atender quando os agentes da PF chegaram com o mandado de condução coercitiva em mãos, por volta das 6h, obrigando-os a escalar o portão. 

A PF apreendeu documentos e objetos na casa de Vaccari, no Planalto Paulista, zona sul da capital paulista, e o levaram para a sede da instituição. Vaccari estava visivelmente contrariado.

À noite, em entrevista à Agência PT de Notícias, veículo de comunicação oficial do partido pela internet, Vaccari disse ter respondido todas as cerca de 20 perguntas feitas pelo delegado da PF Maurício Moscardi. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade“, afirmou o tesoureiro.

Vaccari será liberado após o depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

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Ao longo do dia, Vaccari prestou contas de seu depoimento à cúpula do PT. Em todos os momentos, o tesoureiro procurou tranquilizar os dirigentes e correligionários, alegando que as informações divulgadas ontem já seriam conhecidas. A delação de Barusco foi tornada pública quinta à tarde, e é nela que o ex-gerente da Petrobrás estima o valor que teria sido arrecadado pelo partido por meio do esquema de desvios na estatal.

No fim da tarde, Vaccari embarcou para Belo Horizonte, mantendo o plano de participar da reunião do diretório nacional do PT, hoje de manhã. À noite, o partido celebra os 35 anos de fundação.

Vaccari chegou ao hotel na capital mineira ao lado do secretário de Comunicação, deputado estadual eleito José Américo (SP), e da secretária de Relações Internacionais, Monica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão. Em nenhuma ocasião, falou com os jornalistas. / COLABORARAM RICARDO GALHARDO e MARCELO PORTELA

Atualizado às 23h35

BRASÍLIA - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 5, que todas as contribuições obtidas por ele para o partido “foram absolutamente dentro da lei”, segundo sua defesa. Por meio de seu advogado, o petista também negou as afirmações do delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás, de que teria arrecadado até US$ 200 milhões “em propinas” para o partido.

“Essa informação não procede”, disse ao Estado o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o tesoureiro do PT. D’Urso afirmou que Vaccari “há muito tempo estava ansioso para se manifestar e prestar os esclarecimentos, corrigindo muitas impropriedades que saíram publicadas pela imprensa de modo geral envolvendo seu nome”. “Essa oportunidade aconteceu hoje (ontem)”.

Segundo nota divulgada por D’Urso, Vaccari disse à PF que “enquanto secretário de Finanças do PT jamais recebeu dinheiro em espécie”. “O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior”, diz o texto, divulgado na quinta à tarde.

O tesoureiro do PT foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Portão. Pela manhã, os policiais federais que foram buscar João Vaccari tiveram de pular o portão para entrar na casa dele em São Paulo. O tesoureiro do PT se recusou a atender quando os agentes da PF chegaram com o mandado de condução coercitiva em mãos, por volta das 6h, obrigando-os a escalar o portão. 

A PF apreendeu documentos e objetos na casa de Vaccari, no Planalto Paulista, zona sul da capital paulista, e o levaram para a sede da instituição. Vaccari estava visivelmente contrariado.

À noite, em entrevista à Agência PT de Notícias, veículo de comunicação oficial do partido pela internet, Vaccari disse ter respondido todas as cerca de 20 perguntas feitas pelo delegado da PF Maurício Moscardi. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade“, afirmou o tesoureiro.

Vaccari será liberado após o depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

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Ao longo do dia, Vaccari prestou contas de seu depoimento à cúpula do PT. Em todos os momentos, o tesoureiro procurou tranquilizar os dirigentes e correligionários, alegando que as informações divulgadas ontem já seriam conhecidas. A delação de Barusco foi tornada pública quinta à tarde, e é nela que o ex-gerente da Petrobrás estima o valor que teria sido arrecadado pelo partido por meio do esquema de desvios na estatal.

No fim da tarde, Vaccari embarcou para Belo Horizonte, mantendo o plano de participar da reunião do diretório nacional do PT, hoje de manhã. À noite, o partido celebra os 35 anos de fundação.

Vaccari chegou ao hotel na capital mineira ao lado do secretário de Comunicação, deputado estadual eleito José Américo (SP), e da secretária de Relações Internacionais, Monica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão. Em nenhuma ocasião, falou com os jornalistas. / COLABORARAM RICARDO GALHARDO e MARCELO PORTELA

Atualizado às 23h35

BRASÍLIA - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 5, que todas as contribuições obtidas por ele para o partido “foram absolutamente dentro da lei”, segundo sua defesa. Por meio de seu advogado, o petista também negou as afirmações do delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás, de que teria arrecadado até US$ 200 milhões “em propinas” para o partido.

“Essa informação não procede”, disse ao Estado o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o tesoureiro do PT. D’Urso afirmou que Vaccari “há muito tempo estava ansioso para se manifestar e prestar os esclarecimentos, corrigindo muitas impropriedades que saíram publicadas pela imprensa de modo geral envolvendo seu nome”. “Essa oportunidade aconteceu hoje (ontem)”.

Segundo nota divulgada por D’Urso, Vaccari disse à PF que “enquanto secretário de Finanças do PT jamais recebeu dinheiro em espécie”. “O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior”, diz o texto, divulgado na quinta à tarde.

O tesoureiro do PT foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Portão. Pela manhã, os policiais federais que foram buscar João Vaccari tiveram de pular o portão para entrar na casa dele em São Paulo. O tesoureiro do PT se recusou a atender quando os agentes da PF chegaram com o mandado de condução coercitiva em mãos, por volta das 6h, obrigando-os a escalar o portão. 

A PF apreendeu documentos e objetos na casa de Vaccari, no Planalto Paulista, zona sul da capital paulista, e o levaram para a sede da instituição. Vaccari estava visivelmente contrariado.

À noite, em entrevista à Agência PT de Notícias, veículo de comunicação oficial do partido pela internet, Vaccari disse ter respondido todas as cerca de 20 perguntas feitas pelo delegado da PF Maurício Moscardi. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade“, afirmou o tesoureiro.

Vaccari será liberado após o depoimento Foto: Felipe Rau/Estadão

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Ao longo do dia, Vaccari prestou contas de seu depoimento à cúpula do PT. Em todos os momentos, o tesoureiro procurou tranquilizar os dirigentes e correligionários, alegando que as informações divulgadas ontem já seriam conhecidas. A delação de Barusco foi tornada pública quinta à tarde, e é nela que o ex-gerente da Petrobrás estima o valor que teria sido arrecadado pelo partido por meio do esquema de desvios na estatal.

No fim da tarde, Vaccari embarcou para Belo Horizonte, mantendo o plano de participar da reunião do diretório nacional do PT, hoje de manhã. À noite, o partido celebra os 35 anos de fundação.

Vaccari chegou ao hotel na capital mineira ao lado do secretário de Comunicação, deputado estadual eleito José Américo (SP), e da secretária de Relações Internacionais, Monica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão. Em nenhuma ocasião, falou com os jornalistas. / COLABORARAM RICARDO GALHARDO e MARCELO PORTELA

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