Vizinhos sabiam que casa era usada pela PF


Por Agencia Estado

Vizinhos da casa onde funciona um escritório do serviço de inteligência da Polícia Federal em São Luís já sabiam, meses antes da megaoperação de busca e apreensão montada pela Polícia Militar maranhense, que o imóvel era ocupado pelo governo federal ou pela própria PF. A origem dos inquilinos da casa de dois andares, a maior e mais nova da rua, era comentada abertamente no Néfele Cabeleireiros - salão de beleza instalado num conjunto comercial ao lado. "Sabia que era alugada para o governo federal", contou hoje a dona do Néfele, Lealdina Santos de Lopes, de 50 anos, que há 11 meses trabalha no local. Ela disse que inquilinos da casa cortavam o cabelo com ela. Um de seus clientes, o estudante de direito Ézio Farah, de 20 anos, que mora quase em frente à residência usada pelo serviço de inteligência, é outro que já tinha ouvido a mesma história. "No salão comentavam que o pessoal era da PF", disse Farah. A PM do Maranhão, no entanto, requereu à Justiça estadual mandado de busca e apreensão para verificar "denúncias anônimas" que alertavam sobre a presença de pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas e assaltos. Na última quarta-feira, a tropa de choque e atiradores encapuzados cercaram a casa, dando escolta a oficiais de Justiça. Ao depararem-se com policiais federais, porém, os oficiais cancelaram o mandado de busca. A PF, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal no Maranhão divulgaram nota em que deixam claro não acreditar na versão da PM. Embora ninguém fale publicamente, representantes dos órgãos federais acreditam que a Polícia Militar tenha sido usada politicamente pela governadora Roseana Sarney (PFL), a quem a polícia está subordinada. Delegados e procuradores estranham que a PM tenha pedido o mandado de busca e não a Polícia Civil, que é responsável por esse tipo de investigação. Também chama a atenção o fato de que o gerente de Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrin, é delegado licenciado da PF e mantém contato estreito com o superintendente da Polícia Federal no Estado, Augusto Serra Pinto. Cutrin não se manifestou sobre o episódio. Para boa parte dos vizinhos da casa localizada no bairro de classe média Cohajap 2, a cerca de 12 quilômetros do centro de São Luís, a presença dos agentes à paisana da PF nunca chamou a atenção. "Achava que era uma repartição do Estado", disse o vigia do centro comercial ao lado, Antônio Oliveira, de 48 anos. Já a dona do restaurante Primavera, Edna Costa, de 40, havia notado o movimento freqüente de carros na residência e a presença de "vigias" na sacada. "Até comentei com meu marido que estávamos seguros", disse ela. Pré-candidata à Presidência da República, Roseana caiu nas pesquisas eleitorais e perdeu apoio no partido após operação de busca e apreensão realizada pela PF na sede da empresa Lunus, da qual é dona juntamente com o marido, Jorge Murad. Na Lunus, foi encontrado R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00. A origem do dinheiro ainda não foi esclarecida. Roseana e o PFL acusam o governo federal e o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de estarem por trás da ação - que foi determinada pela Justiça Federal do Tocantins. No próximo dia 5, a governadora deixará o cargo para concorrer nas eleições de outubro.

Vizinhos da casa onde funciona um escritório do serviço de inteligência da Polícia Federal em São Luís já sabiam, meses antes da megaoperação de busca e apreensão montada pela Polícia Militar maranhense, que o imóvel era ocupado pelo governo federal ou pela própria PF. A origem dos inquilinos da casa de dois andares, a maior e mais nova da rua, era comentada abertamente no Néfele Cabeleireiros - salão de beleza instalado num conjunto comercial ao lado. "Sabia que era alugada para o governo federal", contou hoje a dona do Néfele, Lealdina Santos de Lopes, de 50 anos, que há 11 meses trabalha no local. Ela disse que inquilinos da casa cortavam o cabelo com ela. Um de seus clientes, o estudante de direito Ézio Farah, de 20 anos, que mora quase em frente à residência usada pelo serviço de inteligência, é outro que já tinha ouvido a mesma história. "No salão comentavam que o pessoal era da PF", disse Farah. A PM do Maranhão, no entanto, requereu à Justiça estadual mandado de busca e apreensão para verificar "denúncias anônimas" que alertavam sobre a presença de pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas e assaltos. Na última quarta-feira, a tropa de choque e atiradores encapuzados cercaram a casa, dando escolta a oficiais de Justiça. Ao depararem-se com policiais federais, porém, os oficiais cancelaram o mandado de busca. A PF, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal no Maranhão divulgaram nota em que deixam claro não acreditar na versão da PM. Embora ninguém fale publicamente, representantes dos órgãos federais acreditam que a Polícia Militar tenha sido usada politicamente pela governadora Roseana Sarney (PFL), a quem a polícia está subordinada. Delegados e procuradores estranham que a PM tenha pedido o mandado de busca e não a Polícia Civil, que é responsável por esse tipo de investigação. Também chama a atenção o fato de que o gerente de Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrin, é delegado licenciado da PF e mantém contato estreito com o superintendente da Polícia Federal no Estado, Augusto Serra Pinto. Cutrin não se manifestou sobre o episódio. Para boa parte dos vizinhos da casa localizada no bairro de classe média Cohajap 2, a cerca de 12 quilômetros do centro de São Luís, a presença dos agentes à paisana da PF nunca chamou a atenção. "Achava que era uma repartição do Estado", disse o vigia do centro comercial ao lado, Antônio Oliveira, de 48 anos. Já a dona do restaurante Primavera, Edna Costa, de 40, havia notado o movimento freqüente de carros na residência e a presença de "vigias" na sacada. "Até comentei com meu marido que estávamos seguros", disse ela. Pré-candidata à Presidência da República, Roseana caiu nas pesquisas eleitorais e perdeu apoio no partido após operação de busca e apreensão realizada pela PF na sede da empresa Lunus, da qual é dona juntamente com o marido, Jorge Murad. Na Lunus, foi encontrado R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00. A origem do dinheiro ainda não foi esclarecida. Roseana e o PFL acusam o governo federal e o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de estarem por trás da ação - que foi determinada pela Justiça Federal do Tocantins. No próximo dia 5, a governadora deixará o cargo para concorrer nas eleições de outubro.

Vizinhos da casa onde funciona um escritório do serviço de inteligência da Polícia Federal em São Luís já sabiam, meses antes da megaoperação de busca e apreensão montada pela Polícia Militar maranhense, que o imóvel era ocupado pelo governo federal ou pela própria PF. A origem dos inquilinos da casa de dois andares, a maior e mais nova da rua, era comentada abertamente no Néfele Cabeleireiros - salão de beleza instalado num conjunto comercial ao lado. "Sabia que era alugada para o governo federal", contou hoje a dona do Néfele, Lealdina Santos de Lopes, de 50 anos, que há 11 meses trabalha no local. Ela disse que inquilinos da casa cortavam o cabelo com ela. Um de seus clientes, o estudante de direito Ézio Farah, de 20 anos, que mora quase em frente à residência usada pelo serviço de inteligência, é outro que já tinha ouvido a mesma história. "No salão comentavam que o pessoal era da PF", disse Farah. A PM do Maranhão, no entanto, requereu à Justiça estadual mandado de busca e apreensão para verificar "denúncias anônimas" que alertavam sobre a presença de pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas e assaltos. Na última quarta-feira, a tropa de choque e atiradores encapuzados cercaram a casa, dando escolta a oficiais de Justiça. Ao depararem-se com policiais federais, porém, os oficiais cancelaram o mandado de busca. A PF, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal no Maranhão divulgaram nota em que deixam claro não acreditar na versão da PM. Embora ninguém fale publicamente, representantes dos órgãos federais acreditam que a Polícia Militar tenha sido usada politicamente pela governadora Roseana Sarney (PFL), a quem a polícia está subordinada. Delegados e procuradores estranham que a PM tenha pedido o mandado de busca e não a Polícia Civil, que é responsável por esse tipo de investigação. Também chama a atenção o fato de que o gerente de Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrin, é delegado licenciado da PF e mantém contato estreito com o superintendente da Polícia Federal no Estado, Augusto Serra Pinto. Cutrin não se manifestou sobre o episódio. Para boa parte dos vizinhos da casa localizada no bairro de classe média Cohajap 2, a cerca de 12 quilômetros do centro de São Luís, a presença dos agentes à paisana da PF nunca chamou a atenção. "Achava que era uma repartição do Estado", disse o vigia do centro comercial ao lado, Antônio Oliveira, de 48 anos. Já a dona do restaurante Primavera, Edna Costa, de 40, havia notado o movimento freqüente de carros na residência e a presença de "vigias" na sacada. "Até comentei com meu marido que estávamos seguros", disse ela. Pré-candidata à Presidência da República, Roseana caiu nas pesquisas eleitorais e perdeu apoio no partido após operação de busca e apreensão realizada pela PF na sede da empresa Lunus, da qual é dona juntamente com o marido, Jorge Murad. Na Lunus, foi encontrado R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00. A origem do dinheiro ainda não foi esclarecida. Roseana e o PFL acusam o governo federal e o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de estarem por trás da ação - que foi determinada pela Justiça Federal do Tocantins. No próximo dia 5, a governadora deixará o cargo para concorrer nas eleições de outubro.

Vizinhos da casa onde funciona um escritório do serviço de inteligência da Polícia Federal em São Luís já sabiam, meses antes da megaoperação de busca e apreensão montada pela Polícia Militar maranhense, que o imóvel era ocupado pelo governo federal ou pela própria PF. A origem dos inquilinos da casa de dois andares, a maior e mais nova da rua, era comentada abertamente no Néfele Cabeleireiros - salão de beleza instalado num conjunto comercial ao lado. "Sabia que era alugada para o governo federal", contou hoje a dona do Néfele, Lealdina Santos de Lopes, de 50 anos, que há 11 meses trabalha no local. Ela disse que inquilinos da casa cortavam o cabelo com ela. Um de seus clientes, o estudante de direito Ézio Farah, de 20 anos, que mora quase em frente à residência usada pelo serviço de inteligência, é outro que já tinha ouvido a mesma história. "No salão comentavam que o pessoal era da PF", disse Farah. A PM do Maranhão, no entanto, requereu à Justiça estadual mandado de busca e apreensão para verificar "denúncias anônimas" que alertavam sobre a presença de pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas e assaltos. Na última quarta-feira, a tropa de choque e atiradores encapuzados cercaram a casa, dando escolta a oficiais de Justiça. Ao depararem-se com policiais federais, porém, os oficiais cancelaram o mandado de busca. A PF, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal no Maranhão divulgaram nota em que deixam claro não acreditar na versão da PM. Embora ninguém fale publicamente, representantes dos órgãos federais acreditam que a Polícia Militar tenha sido usada politicamente pela governadora Roseana Sarney (PFL), a quem a polícia está subordinada. Delegados e procuradores estranham que a PM tenha pedido o mandado de busca e não a Polícia Civil, que é responsável por esse tipo de investigação. Também chama a atenção o fato de que o gerente de Segurança Pública do Maranhão, Raimundo Cutrin, é delegado licenciado da PF e mantém contato estreito com o superintendente da Polícia Federal no Estado, Augusto Serra Pinto. Cutrin não se manifestou sobre o episódio. Para boa parte dos vizinhos da casa localizada no bairro de classe média Cohajap 2, a cerca de 12 quilômetros do centro de São Luís, a presença dos agentes à paisana da PF nunca chamou a atenção. "Achava que era uma repartição do Estado", disse o vigia do centro comercial ao lado, Antônio Oliveira, de 48 anos. Já a dona do restaurante Primavera, Edna Costa, de 40, havia notado o movimento freqüente de carros na residência e a presença de "vigias" na sacada. "Até comentei com meu marido que estávamos seguros", disse ela. Pré-candidata à Presidência da República, Roseana caiu nas pesquisas eleitorais e perdeu apoio no partido após operação de busca e apreensão realizada pela PF na sede da empresa Lunus, da qual é dona juntamente com o marido, Jorge Murad. Na Lunus, foi encontrado R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00. A origem do dinheiro ainda não foi esclarecida. Roseana e o PFL acusam o governo federal e o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de estarem por trás da ação - que foi determinada pela Justiça Federal do Tocantins. No próximo dia 5, a governadora deixará o cargo para concorrer nas eleições de outubro.

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