A psicologia das massas e torcidas organizadas


Por É PSIQUIATRA DO HC

Análise: Daniel Martins de BarrosQue as escolas de samba se movem perigosamente próximas de uma área de sombras, interagindo com grupos historicamente violentos como torcidas organizadas, é senso comum. Essa vizinhança pode ter potencializado o desdobrar dos acontecimentos.A partir do século 20, o pensamento sobre as massas foi sendo gradualmente transformado. De irracionais, as multidões passaram a ser vistas como possuidoras de um pensamento, uma racionalidade que surgia não só do pano de fundo das pessoas, mas também da força da identificação entre elas. E o risco de o comportamento do grupo se tornar violento dependeria de dois fatores: o quanto de legitimidade se confere à polícia e o quanto de poder o grupo vê em si. As imagens do vandalismo na Marginal podem ser analisadas de acordo com esse modelo: eram membros de torcidas organizadas, que têm um histórico de conflitos com a PM - o que confere um senso de identificação interna grande. Para conter isso, experiências bem-sucedidas na Europa, paradoxalmente, reduziram o policiamento ostensivo. Funcionaria para o Brasil? Não sei. Mas, se quisermos preservar as "paixões nacionais", já passou da hora de pensarmos cientificamente na questão das organizadas.

Análise: Daniel Martins de BarrosQue as escolas de samba se movem perigosamente próximas de uma área de sombras, interagindo com grupos historicamente violentos como torcidas organizadas, é senso comum. Essa vizinhança pode ter potencializado o desdobrar dos acontecimentos.A partir do século 20, o pensamento sobre as massas foi sendo gradualmente transformado. De irracionais, as multidões passaram a ser vistas como possuidoras de um pensamento, uma racionalidade que surgia não só do pano de fundo das pessoas, mas também da força da identificação entre elas. E o risco de o comportamento do grupo se tornar violento dependeria de dois fatores: o quanto de legitimidade se confere à polícia e o quanto de poder o grupo vê em si. As imagens do vandalismo na Marginal podem ser analisadas de acordo com esse modelo: eram membros de torcidas organizadas, que têm um histórico de conflitos com a PM - o que confere um senso de identificação interna grande. Para conter isso, experiências bem-sucedidas na Europa, paradoxalmente, reduziram o policiamento ostensivo. Funcionaria para o Brasil? Não sei. Mas, se quisermos preservar as "paixões nacionais", já passou da hora de pensarmos cientificamente na questão das organizadas.

Análise: Daniel Martins de BarrosQue as escolas de samba se movem perigosamente próximas de uma área de sombras, interagindo com grupos historicamente violentos como torcidas organizadas, é senso comum. Essa vizinhança pode ter potencializado o desdobrar dos acontecimentos.A partir do século 20, o pensamento sobre as massas foi sendo gradualmente transformado. De irracionais, as multidões passaram a ser vistas como possuidoras de um pensamento, uma racionalidade que surgia não só do pano de fundo das pessoas, mas também da força da identificação entre elas. E o risco de o comportamento do grupo se tornar violento dependeria de dois fatores: o quanto de legitimidade se confere à polícia e o quanto de poder o grupo vê em si. As imagens do vandalismo na Marginal podem ser analisadas de acordo com esse modelo: eram membros de torcidas organizadas, que têm um histórico de conflitos com a PM - o que confere um senso de identificação interna grande. Para conter isso, experiências bem-sucedidas na Europa, paradoxalmente, reduziram o policiamento ostensivo. Funcionaria para o Brasil? Não sei. Mas, se quisermos preservar as "paixões nacionais", já passou da hora de pensarmos cientificamente na questão das organizadas.

Análise: Daniel Martins de BarrosQue as escolas de samba se movem perigosamente próximas de uma área de sombras, interagindo com grupos historicamente violentos como torcidas organizadas, é senso comum. Essa vizinhança pode ter potencializado o desdobrar dos acontecimentos.A partir do século 20, o pensamento sobre as massas foi sendo gradualmente transformado. De irracionais, as multidões passaram a ser vistas como possuidoras de um pensamento, uma racionalidade que surgia não só do pano de fundo das pessoas, mas também da força da identificação entre elas. E o risco de o comportamento do grupo se tornar violento dependeria de dois fatores: o quanto de legitimidade se confere à polícia e o quanto de poder o grupo vê em si. As imagens do vandalismo na Marginal podem ser analisadas de acordo com esse modelo: eram membros de torcidas organizadas, que têm um histórico de conflitos com a PM - o que confere um senso de identificação interna grande. Para conter isso, experiências bem-sucedidas na Europa, paradoxalmente, reduziram o policiamento ostensivo. Funcionaria para o Brasil? Não sei. Mas, se quisermos preservar as "paixões nacionais", já passou da hora de pensarmos cientificamente na questão das organizadas.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.