Adolescente de 15 anos é a 19ª vítima da chacina de Osasco e Barueri


Jovem estava internada desde o dia 13 de agosto e não resistiu à uma infecção abdominal

Por Fabiana Cambricoli e Alexandre Hisayasu

Atualizada às 22h26

SÃO PAULO - Morreu na madrugada desta quinta-feira, 27, a adolescente de 15 anos baleada em um dos ataques ocorridos em Osasco e Barueri no dia 13. Atingida na região da barriga, Letícia Vieira Hillebrand da Silva ficou internada por 14 dias no Hospital Regional de Osasco, mas não resistiu a uma infecção abdominal, tornando-se a 19.ª vítima da chacina.

A jovem foi uma das seis pessoas inicialmente feridas nos atentados. Pouco depois das 21 horas do dia 13, a adolescente saiu da casa de uma amiga, na Rua Suzano, em Osasco, e decidiu passar em uma lanchonete para comprar um lanche e seguir para casa, no bairro vizinho. Foi quando um carro passou atirando contra pedestres na calçada, atingindo Letícia e uma mulher de 27 anos, que sobreviveu. 

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“No hospital, quando ela ainda estava consciente, falou para a família que os caras passaram atirando e rindo. Como a gente vai imaginar que pode estar amanhã na rua e levar um tiro de um policial?”, questiona uma adolescente, de 15 anos, colega de classe de Letícia no 1.º ano médio da Escola Estadual Doutor Aureliano Leite. Há suspeita de envolvimento de policiais militares na chacina.

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Uma semana após a morte de 18 pessoas nos subúrbios de São Paulo, parentes e moradores do Jardim Munhoz em Osasco homenagearam as vítimas em frente ao bar, onde oito pessoas morreram.

No enterro da jovem, na tarde desta quinta, no Cemitério Parque Jaraguá, na zona oeste da capital, os amigos pareciam não acreditar na morte da jovem. “Ela havia saído da UTI, chegou a ficar consciente, falou para a mãe ficar despreocupada porque ia sair dessa. A gente achou que ela ia sobreviver. Agora só fica um vazio”, comentou outra amiga da jovem uma adolescente de 16 anos.

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Suspeitos. O foco das investigações da força-tarefa que apura o crime está agora em sete PMs do 42.º batalhão que foram até um bar, no Parque São Domingos, zona norte, logo após a série de ataques em Osasco. 

Os policiais fazem o patrulhamento com motos em Osasco e saíram do trabalho às 23 horas. Eles disseram à Corregedoria que foram ao bar para uma comemoração. Mas, um tenente da reserva, que faz a segurança local, afirmou que eles não apareciam lá havia pelo menos quatro anos e estranhou a visita. 

O livro de registro de clientes do bar foi apreendido. O grupo composto por um sargento, um cabo e cinco soldados vai prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nos próximos dias. O soldado Fabrício Emmanuel Eleutério, que foi reconhecido por um sobrevivente, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar na quarta-feira, 26.

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Ataques em Osasco e Barueri

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Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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SÃO PAULO - Morreu na madrugada desta quinta-feira, 27, a adolescente de 15 anos baleada em um dos ataques ocorridos em Osasco e Barueri no dia 13. Atingida na região da barriga, Letícia Vieira Hillebrand da Silva ficou internada por 14 dias no Hospital Regional de Osasco, mas não resistiu a uma infecção abdominal, tornando-se a 19.ª vítima da chacina.

A jovem foi uma das seis pessoas inicialmente feridas nos atentados. Pouco depois das 21 horas do dia 13, a adolescente saiu da casa de uma amiga, na Rua Suzano, em Osasco, e decidiu passar em uma lanchonete para comprar um lanche e seguir para casa, no bairro vizinho. Foi quando um carro passou atirando contra pedestres na calçada, atingindo Letícia e uma mulher de 27 anos, que sobreviveu. 

“No hospital, quando ela ainda estava consciente, falou para a família que os caras passaram atirando e rindo. Como a gente vai imaginar que pode estar amanhã na rua e levar um tiro de um policial?”, questiona uma adolescente, de 15 anos, colega de classe de Letícia no 1.º ano médio da Escola Estadual Doutor Aureliano Leite. Há suspeita de envolvimento de policiais militares na chacina.

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Uma semana após a morte de 18 pessoas nos subúrbios de São Paulo, parentes e moradores do Jardim Munhoz em Osasco homenagearam as vítimas em frente ao bar, onde oito pessoas morreram.

No enterro da jovem, na tarde desta quinta, no Cemitério Parque Jaraguá, na zona oeste da capital, os amigos pareciam não acreditar na morte da jovem. “Ela havia saído da UTI, chegou a ficar consciente, falou para a mãe ficar despreocupada porque ia sair dessa. A gente achou que ela ia sobreviver. Agora só fica um vazio”, comentou outra amiga da jovem uma adolescente de 16 anos.

Suspeitos. O foco das investigações da força-tarefa que apura o crime está agora em sete PMs do 42.º batalhão que foram até um bar, no Parque São Domingos, zona norte, logo após a série de ataques em Osasco. 

Os policiais fazem o patrulhamento com motos em Osasco e saíram do trabalho às 23 horas. Eles disseram à Corregedoria que foram ao bar para uma comemoração. Mas, um tenente da reserva, que faz a segurança local, afirmou que eles não apareciam lá havia pelo menos quatro anos e estranhou a visita. 

O livro de registro de clientes do bar foi apreendido. O grupo composto por um sargento, um cabo e cinco soldados vai prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nos próximos dias. O soldado Fabrício Emmanuel Eleutério, que foi reconhecido por um sobrevivente, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar na quarta-feira, 26.

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A jovem foi uma das seis pessoas inicialmente feridas nos atentados. Pouco depois das 21 horas do dia 13, a adolescente saiu da casa de uma amiga, na Rua Suzano, em Osasco, e decidiu passar em uma lanchonete para comprar um lanche e seguir para casa, no bairro vizinho. Foi quando um carro passou atirando contra pedestres na calçada, atingindo Letícia e uma mulher de 27 anos, que sobreviveu. 

“No hospital, quando ela ainda estava consciente, falou para a família que os caras passaram atirando e rindo. Como a gente vai imaginar que pode estar amanhã na rua e levar um tiro de um policial?”, questiona uma adolescente, de 15 anos, colega de classe de Letícia no 1.º ano médio da Escola Estadual Doutor Aureliano Leite. Há suspeita de envolvimento de policiais militares na chacina.

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Uma semana após a morte de 18 pessoas nos subúrbios de São Paulo, parentes e moradores do Jardim Munhoz em Osasco homenagearam as vítimas em frente ao bar, onde oito pessoas morreram.

No enterro da jovem, na tarde desta quinta, no Cemitério Parque Jaraguá, na zona oeste da capital, os amigos pareciam não acreditar na morte da jovem. “Ela havia saído da UTI, chegou a ficar consciente, falou para a mãe ficar despreocupada porque ia sair dessa. A gente achou que ela ia sobreviver. Agora só fica um vazio”, comentou outra amiga da jovem uma adolescente de 16 anos.

Suspeitos. O foco das investigações da força-tarefa que apura o crime está agora em sete PMs do 42.º batalhão que foram até um bar, no Parque São Domingos, zona norte, logo após a série de ataques em Osasco. 

Os policiais fazem o patrulhamento com motos em Osasco e saíram do trabalho às 23 horas. Eles disseram à Corregedoria que foram ao bar para uma comemoração. Mas, um tenente da reserva, que faz a segurança local, afirmou que eles não apareciam lá havia pelo menos quatro anos e estranhou a visita. 

O livro de registro de clientes do bar foi apreendido. O grupo composto por um sargento, um cabo e cinco soldados vai prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nos próximos dias. O soldado Fabrício Emmanuel Eleutério, que foi reconhecido por um sobrevivente, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar na quarta-feira, 26.

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A jovem foi uma das seis pessoas inicialmente feridas nos atentados. Pouco depois das 21 horas do dia 13, a adolescente saiu da casa de uma amiga, na Rua Suzano, em Osasco, e decidiu passar em uma lanchonete para comprar um lanche e seguir para casa, no bairro vizinho. Foi quando um carro passou atirando contra pedestres na calçada, atingindo Letícia e uma mulher de 27 anos, que sobreviveu. 

“No hospital, quando ela ainda estava consciente, falou para a família que os caras passaram atirando e rindo. Como a gente vai imaginar que pode estar amanhã na rua e levar um tiro de um policial?”, questiona uma adolescente, de 15 anos, colega de classe de Letícia no 1.º ano médio da Escola Estadual Doutor Aureliano Leite. Há suspeita de envolvimento de policiais militares na chacina.

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No enterro da jovem, na tarde desta quinta, no Cemitério Parque Jaraguá, na zona oeste da capital, os amigos pareciam não acreditar na morte da jovem. “Ela havia saído da UTI, chegou a ficar consciente, falou para a mãe ficar despreocupada porque ia sair dessa. A gente achou que ela ia sobreviver. Agora só fica um vazio”, comentou outra amiga da jovem uma adolescente de 16 anos.

Suspeitos. O foco das investigações da força-tarefa que apura o crime está agora em sete PMs do 42.º batalhão que foram até um bar, no Parque São Domingos, zona norte, logo após a série de ataques em Osasco. 

Os policiais fazem o patrulhamento com motos em Osasco e saíram do trabalho às 23 horas. Eles disseram à Corregedoria que foram ao bar para uma comemoração. Mas, um tenente da reserva, que faz a segurança local, afirmou que eles não apareciam lá havia pelo menos quatro anos e estranhou a visita. 

O livro de registro de clientes do bar foi apreendido. O grupo composto por um sargento, um cabo e cinco soldados vai prestar depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nos próximos dias. O soldado Fabrício Emmanuel Eleutério, que foi reconhecido por um sobrevivente, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar na quarta-feira, 26.

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