Antes de matar Felipe, dupla circulou 1 hora pela USP e abordou outro aluno


Tentativa de roubo é principal hipótese para morte de estudante; câmeras da FEA filmaram dois bandidos jovens à procura de vítimas

Por Marcelo Godoy e Camilla Haddad

O estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi morto por dois homens que circularam no saguão e nas imediações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo por pelo menos uma hora antes do crime. O jovem, que cursava o 4.º ano de Ciências Atuariais, foi assassinado com tiro na cabeça, na noite de anteontem, no estacionamento da instituição.

 

A polícia divulgou imagens dos suspeitos, filmados por uma câmera da faculdade. Minutos antes do crime, eles tentaram abordar outro aluno no ponto de ônibus na frente da faculdade. Esse estudante se transformou na principal testemunha do caso. Segundo o delegado Maurício Guimarães Soares, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dos suspeitos o abordou no ponto com "perguntas estranhas".

continua após a publicidade

 

"Queriam saber se ali era a Poli e outras perguntas que fizeram o estudante desconfiar de que seria assaltado", disse. Enquanto um perguntava, o outro suspeito se aproximava pelo outro lado. Assustado, o estudante correu. "A testemunha reconheceu os dois nas imagens", disse. O retrato falado de um dos suspeitos também foi divulgado ontem.

 

continua após a publicidade

Na avaliação da polícia, os criminosos estavam à procura de vítimas. "São dois indivíduos que não são do ambiente estudantil. Estavam à caça para cometer delitos", disse o delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor DHPP. Em uma das imagens, um dos suspeitos fica muito próximo a uma garota, mas não chega a abordá-la.

 

Os suspeitos teriam visto Felipe sair da faculdade e se dirigir a pé ao setor que concentra os bancos na Cidade Universitária, vizinho da FEA. Segundo uma testemunha, o jovem sacou dinheiro em um dos caixas. Quando se dirigia ao carro - um Passat alemão blindado -, foi abordado pela dupla. A polícia não encontrou o dinheiro com a vítima.

continua após a publicidade

 

"Não descartamos nenhuma hipótese, mas tudo leva a crer que se tratou de tentativa de roubo", afirma Carrasco. A polícia está fazendo buscas na região. De janeiro até agora, ocorreram oito roubos de veículos na Cidade Universitária.

 

continua após a publicidade

Crimes. Dados do 93.º Distrito Policial (Jaguaré) mostram que os ladrões agem em dupla e são descritos como pessoas com até 30 anos. É nesse perfil que se enquadram os dois suspeitos de matar Felipe - um branco, com pouco menos de 30 anos, baixo e calvo, e um pardo, com 20 anos e 1,70 metro de altura.

 

Em cinco dos casos, ladrões levaram as vítimas como reféns e as deixaram na saída do câmpus ou nos arredores da Cidade Universitária - duas foram obrigadas a fazer saques em caixas e uma era policial militar. / COLABOROU FÁBIO MAZZITELLI

continua após a publicidade

 

 

continua após a publicidade
reference

O estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi morto por dois homens que circularam no saguão e nas imediações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo por pelo menos uma hora antes do crime. O jovem, que cursava o 4.º ano de Ciências Atuariais, foi assassinado com tiro na cabeça, na noite de anteontem, no estacionamento da instituição.

 

A polícia divulgou imagens dos suspeitos, filmados por uma câmera da faculdade. Minutos antes do crime, eles tentaram abordar outro aluno no ponto de ônibus na frente da faculdade. Esse estudante se transformou na principal testemunha do caso. Segundo o delegado Maurício Guimarães Soares, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dos suspeitos o abordou no ponto com "perguntas estranhas".

 

"Queriam saber se ali era a Poli e outras perguntas que fizeram o estudante desconfiar de que seria assaltado", disse. Enquanto um perguntava, o outro suspeito se aproximava pelo outro lado. Assustado, o estudante correu. "A testemunha reconheceu os dois nas imagens", disse. O retrato falado de um dos suspeitos também foi divulgado ontem.

 

Na avaliação da polícia, os criminosos estavam à procura de vítimas. "São dois indivíduos que não são do ambiente estudantil. Estavam à caça para cometer delitos", disse o delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor DHPP. Em uma das imagens, um dos suspeitos fica muito próximo a uma garota, mas não chega a abordá-la.

 

Os suspeitos teriam visto Felipe sair da faculdade e se dirigir a pé ao setor que concentra os bancos na Cidade Universitária, vizinho da FEA. Segundo uma testemunha, o jovem sacou dinheiro em um dos caixas. Quando se dirigia ao carro - um Passat alemão blindado -, foi abordado pela dupla. A polícia não encontrou o dinheiro com a vítima.

 

"Não descartamos nenhuma hipótese, mas tudo leva a crer que se tratou de tentativa de roubo", afirma Carrasco. A polícia está fazendo buscas na região. De janeiro até agora, ocorreram oito roubos de veículos na Cidade Universitária.

 

Crimes. Dados do 93.º Distrito Policial (Jaguaré) mostram que os ladrões agem em dupla e são descritos como pessoas com até 30 anos. É nesse perfil que se enquadram os dois suspeitos de matar Felipe - um branco, com pouco menos de 30 anos, baixo e calvo, e um pardo, com 20 anos e 1,70 metro de altura.

 

Em cinco dos casos, ladrões levaram as vítimas como reféns e as deixaram na saída do câmpus ou nos arredores da Cidade Universitária - duas foram obrigadas a fazer saques em caixas e uma era policial militar. / COLABOROU FÁBIO MAZZITELLI

 

 

reference

O estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi morto por dois homens que circularam no saguão e nas imediações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo por pelo menos uma hora antes do crime. O jovem, que cursava o 4.º ano de Ciências Atuariais, foi assassinado com tiro na cabeça, na noite de anteontem, no estacionamento da instituição.

 

A polícia divulgou imagens dos suspeitos, filmados por uma câmera da faculdade. Minutos antes do crime, eles tentaram abordar outro aluno no ponto de ônibus na frente da faculdade. Esse estudante se transformou na principal testemunha do caso. Segundo o delegado Maurício Guimarães Soares, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dos suspeitos o abordou no ponto com "perguntas estranhas".

 

"Queriam saber se ali era a Poli e outras perguntas que fizeram o estudante desconfiar de que seria assaltado", disse. Enquanto um perguntava, o outro suspeito se aproximava pelo outro lado. Assustado, o estudante correu. "A testemunha reconheceu os dois nas imagens", disse. O retrato falado de um dos suspeitos também foi divulgado ontem.

 

Na avaliação da polícia, os criminosos estavam à procura de vítimas. "São dois indivíduos que não são do ambiente estudantil. Estavam à caça para cometer delitos", disse o delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor DHPP. Em uma das imagens, um dos suspeitos fica muito próximo a uma garota, mas não chega a abordá-la.

 

Os suspeitos teriam visto Felipe sair da faculdade e se dirigir a pé ao setor que concentra os bancos na Cidade Universitária, vizinho da FEA. Segundo uma testemunha, o jovem sacou dinheiro em um dos caixas. Quando se dirigia ao carro - um Passat alemão blindado -, foi abordado pela dupla. A polícia não encontrou o dinheiro com a vítima.

 

"Não descartamos nenhuma hipótese, mas tudo leva a crer que se tratou de tentativa de roubo", afirma Carrasco. A polícia está fazendo buscas na região. De janeiro até agora, ocorreram oito roubos de veículos na Cidade Universitária.

 

Crimes. Dados do 93.º Distrito Policial (Jaguaré) mostram que os ladrões agem em dupla e são descritos como pessoas com até 30 anos. É nesse perfil que se enquadram os dois suspeitos de matar Felipe - um branco, com pouco menos de 30 anos, baixo e calvo, e um pardo, com 20 anos e 1,70 metro de altura.

 

Em cinco dos casos, ladrões levaram as vítimas como reféns e as deixaram na saída do câmpus ou nos arredores da Cidade Universitária - duas foram obrigadas a fazer saques em caixas e uma era policial militar. / COLABOROU FÁBIO MAZZITELLI

 

 

reference

O estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi morto por dois homens que circularam no saguão e nas imediações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo por pelo menos uma hora antes do crime. O jovem, que cursava o 4.º ano de Ciências Atuariais, foi assassinado com tiro na cabeça, na noite de anteontem, no estacionamento da instituição.

 

A polícia divulgou imagens dos suspeitos, filmados por uma câmera da faculdade. Minutos antes do crime, eles tentaram abordar outro aluno no ponto de ônibus na frente da faculdade. Esse estudante se transformou na principal testemunha do caso. Segundo o delegado Maurício Guimarães Soares, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dos suspeitos o abordou no ponto com "perguntas estranhas".

 

"Queriam saber se ali era a Poli e outras perguntas que fizeram o estudante desconfiar de que seria assaltado", disse. Enquanto um perguntava, o outro suspeito se aproximava pelo outro lado. Assustado, o estudante correu. "A testemunha reconheceu os dois nas imagens", disse. O retrato falado de um dos suspeitos também foi divulgado ontem.

 

Na avaliação da polícia, os criminosos estavam à procura de vítimas. "São dois indivíduos que não são do ambiente estudantil. Estavam à caça para cometer delitos", disse o delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor DHPP. Em uma das imagens, um dos suspeitos fica muito próximo a uma garota, mas não chega a abordá-la.

 

Os suspeitos teriam visto Felipe sair da faculdade e se dirigir a pé ao setor que concentra os bancos na Cidade Universitária, vizinho da FEA. Segundo uma testemunha, o jovem sacou dinheiro em um dos caixas. Quando se dirigia ao carro - um Passat alemão blindado -, foi abordado pela dupla. A polícia não encontrou o dinheiro com a vítima.

 

"Não descartamos nenhuma hipótese, mas tudo leva a crer que se tratou de tentativa de roubo", afirma Carrasco. A polícia está fazendo buscas na região. De janeiro até agora, ocorreram oito roubos de veículos na Cidade Universitária.

 

Crimes. Dados do 93.º Distrito Policial (Jaguaré) mostram que os ladrões agem em dupla e são descritos como pessoas com até 30 anos. É nesse perfil que se enquadram os dois suspeitos de matar Felipe - um branco, com pouco menos de 30 anos, baixo e calvo, e um pardo, com 20 anos e 1,70 metro de altura.

 

Em cinco dos casos, ladrões levaram as vítimas como reféns e as deixaram na saída do câmpus ou nos arredores da Cidade Universitária - duas foram obrigadas a fazer saques em caixas e uma era policial militar. / COLABOROU FÁBIO MAZZITELLI

 

 

reference

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.