Apesar de referendo, Acre não muda o fuso horário


Nas eleições, 56,8% da população optou por voltar a horário duas horas atrás de Brasília. Medida não foi adotada

Por Nayanne Santana

Os acreanos não sabem ao certo qual fuso horário será adotado pelo Estado. Um referendo realizado em outubro do ano passado apontou que 56,8% da população prefere atrasar os relógios em uma hora e, assim, ficar a duas horas de diferença de Brasília. No entanto, até agora os relógios não foram acertados, pois a Câmara Federal concluiu que a consulta popular não foi válida.A confusão começou em 2008, quando o então senador Tião Viana (PT), hoje governador do Estado, apresentou uma lei que alterava o horário do Acre e de parte do Amazonas e do Pará, em vigor desde 1913. O texto foi aprovado e os acreanos tiveram de adiantar os relógios em uma hora, ficando com uma hora de diferença de Brasília.A mudança, no entanto, não foi bem aceita pelos acreanos, e a Câmara decidiu pelo referendo. Passados quase cinco meses da consulta popular, a Câmara concluiu que o referendo não foi válido porque os moradores de parte do Amazonas e Pará, onde a lei de 2008 também vigora, não foram consultados. O impasse incomoda os acreanos. Na opinião do professor Evandro Ferreira, o fato de não ser respeitada a vontade do povo é um desrespeito à Constituição. "É um golpe contra a democracia. Está na Constituição que a população poderá, por meio de voto, decidir. Isso não pode virar uma barganha política. Nós votamos e queremos resultado", afirma. Desde que a lei de Tião Vianna entrou em vigor, Ferreira usa seu blog para divulgar artigos e matérias nas quais questiona a alteração do fuso horário.E agora, no Estado a história virou motivo de piada. Na época da campanha do referendo, alguns afirmavam que "a hora de Deus" seria a do fuso estabelecido em 1913 e a hora modificada em 2008 seria "a hora do Tião"."Esse é o fuso mais confuso que já vi na vida. Agora vivemos numa hora incerta aguardando a decisão dos políticos", diz a aposentada Maria Justa. Embora haja muita expectativa, o impasse sobre a hora definitiva do Acre deve se estender por pelo menos mais 30 dias, quando o Senado deverá votar um projeto de lei que ratifica o resultado do referendo, restabelecendo o fuso horário de 1913. O texto está em elaboração na Comissão de Constituição e Justiça.

Os acreanos não sabem ao certo qual fuso horário será adotado pelo Estado. Um referendo realizado em outubro do ano passado apontou que 56,8% da população prefere atrasar os relógios em uma hora e, assim, ficar a duas horas de diferença de Brasília. No entanto, até agora os relógios não foram acertados, pois a Câmara Federal concluiu que a consulta popular não foi válida.A confusão começou em 2008, quando o então senador Tião Viana (PT), hoje governador do Estado, apresentou uma lei que alterava o horário do Acre e de parte do Amazonas e do Pará, em vigor desde 1913. O texto foi aprovado e os acreanos tiveram de adiantar os relógios em uma hora, ficando com uma hora de diferença de Brasília.A mudança, no entanto, não foi bem aceita pelos acreanos, e a Câmara decidiu pelo referendo. Passados quase cinco meses da consulta popular, a Câmara concluiu que o referendo não foi válido porque os moradores de parte do Amazonas e Pará, onde a lei de 2008 também vigora, não foram consultados. O impasse incomoda os acreanos. Na opinião do professor Evandro Ferreira, o fato de não ser respeitada a vontade do povo é um desrespeito à Constituição. "É um golpe contra a democracia. Está na Constituição que a população poderá, por meio de voto, decidir. Isso não pode virar uma barganha política. Nós votamos e queremos resultado", afirma. Desde que a lei de Tião Vianna entrou em vigor, Ferreira usa seu blog para divulgar artigos e matérias nas quais questiona a alteração do fuso horário.E agora, no Estado a história virou motivo de piada. Na época da campanha do referendo, alguns afirmavam que "a hora de Deus" seria a do fuso estabelecido em 1913 e a hora modificada em 2008 seria "a hora do Tião"."Esse é o fuso mais confuso que já vi na vida. Agora vivemos numa hora incerta aguardando a decisão dos políticos", diz a aposentada Maria Justa. Embora haja muita expectativa, o impasse sobre a hora definitiva do Acre deve se estender por pelo menos mais 30 dias, quando o Senado deverá votar um projeto de lei que ratifica o resultado do referendo, restabelecendo o fuso horário de 1913. O texto está em elaboração na Comissão de Constituição e Justiça.

Os acreanos não sabem ao certo qual fuso horário será adotado pelo Estado. Um referendo realizado em outubro do ano passado apontou que 56,8% da população prefere atrasar os relógios em uma hora e, assim, ficar a duas horas de diferença de Brasília. No entanto, até agora os relógios não foram acertados, pois a Câmara Federal concluiu que a consulta popular não foi válida.A confusão começou em 2008, quando o então senador Tião Viana (PT), hoje governador do Estado, apresentou uma lei que alterava o horário do Acre e de parte do Amazonas e do Pará, em vigor desde 1913. O texto foi aprovado e os acreanos tiveram de adiantar os relógios em uma hora, ficando com uma hora de diferença de Brasília.A mudança, no entanto, não foi bem aceita pelos acreanos, e a Câmara decidiu pelo referendo. Passados quase cinco meses da consulta popular, a Câmara concluiu que o referendo não foi válido porque os moradores de parte do Amazonas e Pará, onde a lei de 2008 também vigora, não foram consultados. O impasse incomoda os acreanos. Na opinião do professor Evandro Ferreira, o fato de não ser respeitada a vontade do povo é um desrespeito à Constituição. "É um golpe contra a democracia. Está na Constituição que a população poderá, por meio de voto, decidir. Isso não pode virar uma barganha política. Nós votamos e queremos resultado", afirma. Desde que a lei de Tião Vianna entrou em vigor, Ferreira usa seu blog para divulgar artigos e matérias nas quais questiona a alteração do fuso horário.E agora, no Estado a história virou motivo de piada. Na época da campanha do referendo, alguns afirmavam que "a hora de Deus" seria a do fuso estabelecido em 1913 e a hora modificada em 2008 seria "a hora do Tião"."Esse é o fuso mais confuso que já vi na vida. Agora vivemos numa hora incerta aguardando a decisão dos políticos", diz a aposentada Maria Justa. Embora haja muita expectativa, o impasse sobre a hora definitiva do Acre deve se estender por pelo menos mais 30 dias, quando o Senado deverá votar um projeto de lei que ratifica o resultado do referendo, restabelecendo o fuso horário de 1913. O texto está em elaboração na Comissão de Constituição e Justiça.

Os acreanos não sabem ao certo qual fuso horário será adotado pelo Estado. Um referendo realizado em outubro do ano passado apontou que 56,8% da população prefere atrasar os relógios em uma hora e, assim, ficar a duas horas de diferença de Brasília. No entanto, até agora os relógios não foram acertados, pois a Câmara Federal concluiu que a consulta popular não foi válida.A confusão começou em 2008, quando o então senador Tião Viana (PT), hoje governador do Estado, apresentou uma lei que alterava o horário do Acre e de parte do Amazonas e do Pará, em vigor desde 1913. O texto foi aprovado e os acreanos tiveram de adiantar os relógios em uma hora, ficando com uma hora de diferença de Brasília.A mudança, no entanto, não foi bem aceita pelos acreanos, e a Câmara decidiu pelo referendo. Passados quase cinco meses da consulta popular, a Câmara concluiu que o referendo não foi válido porque os moradores de parte do Amazonas e Pará, onde a lei de 2008 também vigora, não foram consultados. O impasse incomoda os acreanos. Na opinião do professor Evandro Ferreira, o fato de não ser respeitada a vontade do povo é um desrespeito à Constituição. "É um golpe contra a democracia. Está na Constituição que a população poderá, por meio de voto, decidir. Isso não pode virar uma barganha política. Nós votamos e queremos resultado", afirma. Desde que a lei de Tião Vianna entrou em vigor, Ferreira usa seu blog para divulgar artigos e matérias nas quais questiona a alteração do fuso horário.E agora, no Estado a história virou motivo de piada. Na época da campanha do referendo, alguns afirmavam que "a hora de Deus" seria a do fuso estabelecido em 1913 e a hora modificada em 2008 seria "a hora do Tião"."Esse é o fuso mais confuso que já vi na vida. Agora vivemos numa hora incerta aguardando a decisão dos políticos", diz a aposentada Maria Justa. Embora haja muita expectativa, o impasse sobre a hora definitiva do Acre deve se estender por pelo menos mais 30 dias, quando o Senado deverá votar um projeto de lei que ratifica o resultado do referendo, restabelecendo o fuso horário de 1913. O texto está em elaboração na Comissão de Constituição e Justiça.

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