Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai


Segundo o tradicional índice, reservatórios operam com 16,7% da capacidade; porém, por outros dois, manancial se mantém estável

Por Felipe Cordeiro

SÃO PAULO - Considerado o manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, o nível de água do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira, 7, após 12 dias segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 16,6% da capacidade, contra 16,7% desta terça-feira, 6, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas não registrava queda desde 25 de setembro, quando o porcentual baixou de 16,1% para 16%. Esses números consideram duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

Situação ainda é 'preocupante' no Cantareira e consumo deve continuar controlado na Grande SP Foto: Clayton de Souza/Estadão
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O nível do Cantareira, porém, manteve-se estável segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o manancial se manteve com -12,6%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,9%.

Chuva. Nos últimos dois dias, não choveu sobre as represas que formam o Cantareira. Mesmo assim, a pluviometria acumulada nos sete primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no Sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o manancial a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade.

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No entanto, tanto a Sabesp quanto especialistas alertam que a situação ainda é “preocupante” e que o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo.

Como outros países lidam com escassez de água

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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Denis Cappellin/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: David Poe/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Leandro Neumann Ciuffo/Flickr
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Foto: Dennis Jarvis/Flickr
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Foto: Rick Ligthelm/Flickr
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Foto: Jun Takeuchi/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Matt Barber/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Nicki Mannix/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Leong Him Woh/Flickr

Outros mananciais. Atual responsável por abastecer o maior número de clientes na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua terceira queda consecutiva e opera com 78,3% da capacidade. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,5%. 

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Proporcionalmente, o Alto Cotia sofreu a maior baixa do dia e desceu de 61% para 60,6%. O manancial é o menor entre os seis principais da Sabesp e abastece 410 mil pessoas.

Por sua vez, o Alto Tietê - que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores - teve queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 15,4% da capacidade, contra 15,5% do dia anterior. O índice já considera um volume morte acrescentado no ano passado.

O único sistema que registrou aumento do volume de água foi o Rio Claro. O manancial responsável por abastecer 1,7 milhão subiu de 57,4% para 57,5%.

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Já o único a se manter estável foi o Rio Grande (1,4 milhão), em 86,8%.

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Designer do Estadão mudou os hábitos para se adaptar um possível rodízio de água que São Paulo vai enfrentar

SÃO PAULO - Considerado o manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, o nível de água do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira, 7, após 12 dias segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 16,6% da capacidade, contra 16,7% desta terça-feira, 6, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas não registrava queda desde 25 de setembro, quando o porcentual baixou de 16,1% para 16%. Esses números consideram duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

Situação ainda é 'preocupante' no Cantareira e consumo deve continuar controlado na Grande SP Foto: Clayton de Souza/Estadão

O nível do Cantareira, porém, manteve-se estável segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o manancial se manteve com -12,6%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,9%.

Chuva. Nos últimos dois dias, não choveu sobre as represas que formam o Cantareira. Mesmo assim, a pluviometria acumulada nos sete primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no Sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o manancial a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade.

No entanto, tanto a Sabesp quanto especialistas alertam que a situação ainda é “preocupante” e que o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo.

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Foto: Leong Him Woh/Flickr

Outros mananciais. Atual responsável por abastecer o maior número de clientes na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua terceira queda consecutiva e opera com 78,3% da capacidade. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,5%. 

Proporcionalmente, o Alto Cotia sofreu a maior baixa do dia e desceu de 61% para 60,6%. O manancial é o menor entre os seis principais da Sabesp e abastece 410 mil pessoas.

Por sua vez, o Alto Tietê - que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores - teve queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 15,4% da capacidade, contra 15,5% do dia anterior. O índice já considera um volume morte acrescentado no ano passado.

O único sistema que registrou aumento do volume de água foi o Rio Claro. O manancial responsável por abastecer 1,7 milhão subiu de 57,4% para 57,5%.

Já o único a se manter estável foi o Rio Grande (1,4 milhão), em 86,8%.

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SÃO PAULO - Considerado o manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, o nível de água do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira, 7, após 12 dias segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 16,6% da capacidade, contra 16,7% desta terça-feira, 6, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas não registrava queda desde 25 de setembro, quando o porcentual baixou de 16,1% para 16%. Esses números consideram duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

Situação ainda é 'preocupante' no Cantareira e consumo deve continuar controlado na Grande SP Foto: Clayton de Souza/Estadão

O nível do Cantareira, porém, manteve-se estável segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o manancial se manteve com -12,6%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,9%.

Chuva. Nos últimos dois dias, não choveu sobre as represas que formam o Cantareira. Mesmo assim, a pluviometria acumulada nos sete primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no Sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o manancial a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade.

No entanto, tanto a Sabesp quanto especialistas alertam que a situação ainda é “preocupante” e que o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo.

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Outros mananciais. Atual responsável por abastecer o maior número de clientes na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua terceira queda consecutiva e opera com 78,3% da capacidade. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,5%. 

Proporcionalmente, o Alto Cotia sofreu a maior baixa do dia e desceu de 61% para 60,6%. O manancial é o menor entre os seis principais da Sabesp e abastece 410 mil pessoas.

Por sua vez, o Alto Tietê - que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores - teve queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 15,4% da capacidade, contra 15,5% do dia anterior. O índice já considera um volume morte acrescentado no ano passado.

O único sistema que registrou aumento do volume de água foi o Rio Claro. O manancial responsável por abastecer 1,7 milhão subiu de 57,4% para 57,5%.

Já o único a se manter estável foi o Rio Grande (1,4 milhão), em 86,8%.

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Designer do Estadão mudou os hábitos para se adaptar um possível rodízio de água que São Paulo vai enfrentar

SÃO PAULO - Considerado o manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, o nível de água do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira, 7, após 12 dias segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 16,6% da capacidade, contra 16,7% desta terça-feira, 6, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas não registrava queda desde 25 de setembro, quando o porcentual baixou de 16,1% para 16%. Esses números consideram duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

Situação ainda é 'preocupante' no Cantareira e consumo deve continuar controlado na Grande SP Foto: Clayton de Souza/Estadão

O nível do Cantareira, porém, manteve-se estável segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o manancial se manteve com -12,6%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,9%.

Chuva. Nos últimos dois dias, não choveu sobre as represas que formam o Cantareira. Mesmo assim, a pluviometria acumulada nos sete primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no Sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o manancial a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade.

No entanto, tanto a Sabesp quanto especialistas alertam que a situação ainda é “preocupante” e que o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo.

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Outros mananciais. Atual responsável por abastecer o maior número de clientes na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua terceira queda consecutiva e opera com 78,3% da capacidade. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,5%. 

Proporcionalmente, o Alto Cotia sofreu a maior baixa do dia e desceu de 61% para 60,6%. O manancial é o menor entre os seis principais da Sabesp e abastece 410 mil pessoas.

Por sua vez, o Alto Tietê - que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores - teve queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 15,4% da capacidade, contra 15,5% do dia anterior. O índice já considera um volume morte acrescentado no ano passado.

O único sistema que registrou aumento do volume de água foi o Rio Claro. O manancial responsável por abastecer 1,7 milhão subiu de 57,4% para 57,5%.

Já o único a se manter estável foi o Rio Grande (1,4 milhão), em 86,8%.

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