Área nobre da zona sul é líder em devastação


Um dos últimos redutos de Mata Atlântica, Vila Andrade perdeu 13 mil árvores

Por Redação

Localizado em um dos poucos bolsões de Mata Atlântica que restaram na mancha urbana de São Paulo, o distrito de Vila Andrade, na zona sul, foi o mais afetado pelos cortes autorizados de árvores nos últimos 14 anos. O bairro perdeu 13.454 árvores entre 1997 e 2011. O número corresponde a 18,5% de tudo o que a cidade perdeu no período.A Vila Andrade lidera o ranking por dois motivos. Primeiramente, ainda tem farta cobertura vegetal - hoje, mais de 50% do distrito é coberto por verde. Além disso, impulsionado pelos empreendimentos no Panamby, é um local muito visado pelo mercado imobiliário."Construtoras em bairros nobres tendem a respeitar a legislação ambiental e, por isso, registram todos os cortes", afirma Luciana Schwandner Ferreira, autora da dissertação de mestrado apresentada à USP. Esses mesmos motivos fazem com que os distritos de Santo Amaro, Campo Grande, Butantã, Vila Sônia e Morumbi sejam os próximos na lista - cada um perdeu entre 2 mil e 3 mil árvores. A única exceção é Cangaíba, na zona leste, que ocupa o segundo lugar no ranking. A explicação são as obras de ampliação da Marginal do Tietê, em 2009.Irreparável. O mestrado de Luciana mostra que, apesar de as compensações ambientais superarem o número de árvores cortadas na Vila Andrade, brechas nas regras e falta de fiscalização fizeram com que o bairro perdesse área verde nas últimas décadas. Apenas nos anos de 1999 a 2009, a Prefeitura exigiu 70,4 mil mudas de compensação - número bem maior que as 13,4 mil árvores cortadas no bairro em 14 anos. No entanto, só 5.343 delas foram plantadas no distrito. Há também o corte ilegal de árvores em locais com pouca fiscalização, como em Paraisópolis, que faz parte do distrito. Análise de fotografias áereas do distrito mostra que Vila Andrade perdeu 410 mil m² de vegetação entre 1999 e 2009, o equivalente a quatro Parques da Aclimação ou a 4% da área do bairro. /DIEGO ZANCHETTA e RODRIGO BURGARELLI

Localizado em um dos poucos bolsões de Mata Atlântica que restaram na mancha urbana de São Paulo, o distrito de Vila Andrade, na zona sul, foi o mais afetado pelos cortes autorizados de árvores nos últimos 14 anos. O bairro perdeu 13.454 árvores entre 1997 e 2011. O número corresponde a 18,5% de tudo o que a cidade perdeu no período.A Vila Andrade lidera o ranking por dois motivos. Primeiramente, ainda tem farta cobertura vegetal - hoje, mais de 50% do distrito é coberto por verde. Além disso, impulsionado pelos empreendimentos no Panamby, é um local muito visado pelo mercado imobiliário."Construtoras em bairros nobres tendem a respeitar a legislação ambiental e, por isso, registram todos os cortes", afirma Luciana Schwandner Ferreira, autora da dissertação de mestrado apresentada à USP. Esses mesmos motivos fazem com que os distritos de Santo Amaro, Campo Grande, Butantã, Vila Sônia e Morumbi sejam os próximos na lista - cada um perdeu entre 2 mil e 3 mil árvores. A única exceção é Cangaíba, na zona leste, que ocupa o segundo lugar no ranking. A explicação são as obras de ampliação da Marginal do Tietê, em 2009.Irreparável. O mestrado de Luciana mostra que, apesar de as compensações ambientais superarem o número de árvores cortadas na Vila Andrade, brechas nas regras e falta de fiscalização fizeram com que o bairro perdesse área verde nas últimas décadas. Apenas nos anos de 1999 a 2009, a Prefeitura exigiu 70,4 mil mudas de compensação - número bem maior que as 13,4 mil árvores cortadas no bairro em 14 anos. No entanto, só 5.343 delas foram plantadas no distrito. Há também o corte ilegal de árvores em locais com pouca fiscalização, como em Paraisópolis, que faz parte do distrito. Análise de fotografias áereas do distrito mostra que Vila Andrade perdeu 410 mil m² de vegetação entre 1999 e 2009, o equivalente a quatro Parques da Aclimação ou a 4% da área do bairro. /DIEGO ZANCHETTA e RODRIGO BURGARELLI

Localizado em um dos poucos bolsões de Mata Atlântica que restaram na mancha urbana de São Paulo, o distrito de Vila Andrade, na zona sul, foi o mais afetado pelos cortes autorizados de árvores nos últimos 14 anos. O bairro perdeu 13.454 árvores entre 1997 e 2011. O número corresponde a 18,5% de tudo o que a cidade perdeu no período.A Vila Andrade lidera o ranking por dois motivos. Primeiramente, ainda tem farta cobertura vegetal - hoje, mais de 50% do distrito é coberto por verde. Além disso, impulsionado pelos empreendimentos no Panamby, é um local muito visado pelo mercado imobiliário."Construtoras em bairros nobres tendem a respeitar a legislação ambiental e, por isso, registram todos os cortes", afirma Luciana Schwandner Ferreira, autora da dissertação de mestrado apresentada à USP. Esses mesmos motivos fazem com que os distritos de Santo Amaro, Campo Grande, Butantã, Vila Sônia e Morumbi sejam os próximos na lista - cada um perdeu entre 2 mil e 3 mil árvores. A única exceção é Cangaíba, na zona leste, que ocupa o segundo lugar no ranking. A explicação são as obras de ampliação da Marginal do Tietê, em 2009.Irreparável. O mestrado de Luciana mostra que, apesar de as compensações ambientais superarem o número de árvores cortadas na Vila Andrade, brechas nas regras e falta de fiscalização fizeram com que o bairro perdesse área verde nas últimas décadas. Apenas nos anos de 1999 a 2009, a Prefeitura exigiu 70,4 mil mudas de compensação - número bem maior que as 13,4 mil árvores cortadas no bairro em 14 anos. No entanto, só 5.343 delas foram plantadas no distrito. Há também o corte ilegal de árvores em locais com pouca fiscalização, como em Paraisópolis, que faz parte do distrito. Análise de fotografias áereas do distrito mostra que Vila Andrade perdeu 410 mil m² de vegetação entre 1999 e 2009, o equivalente a quatro Parques da Aclimação ou a 4% da área do bairro. /DIEGO ZANCHETTA e RODRIGO BURGARELLI

Localizado em um dos poucos bolsões de Mata Atlântica que restaram na mancha urbana de São Paulo, o distrito de Vila Andrade, na zona sul, foi o mais afetado pelos cortes autorizados de árvores nos últimos 14 anos. O bairro perdeu 13.454 árvores entre 1997 e 2011. O número corresponde a 18,5% de tudo o que a cidade perdeu no período.A Vila Andrade lidera o ranking por dois motivos. Primeiramente, ainda tem farta cobertura vegetal - hoje, mais de 50% do distrito é coberto por verde. Além disso, impulsionado pelos empreendimentos no Panamby, é um local muito visado pelo mercado imobiliário."Construtoras em bairros nobres tendem a respeitar a legislação ambiental e, por isso, registram todos os cortes", afirma Luciana Schwandner Ferreira, autora da dissertação de mestrado apresentada à USP. Esses mesmos motivos fazem com que os distritos de Santo Amaro, Campo Grande, Butantã, Vila Sônia e Morumbi sejam os próximos na lista - cada um perdeu entre 2 mil e 3 mil árvores. A única exceção é Cangaíba, na zona leste, que ocupa o segundo lugar no ranking. A explicação são as obras de ampliação da Marginal do Tietê, em 2009.Irreparável. O mestrado de Luciana mostra que, apesar de as compensações ambientais superarem o número de árvores cortadas na Vila Andrade, brechas nas regras e falta de fiscalização fizeram com que o bairro perdesse área verde nas últimas décadas. Apenas nos anos de 1999 a 2009, a Prefeitura exigiu 70,4 mil mudas de compensação - número bem maior que as 13,4 mil árvores cortadas no bairro em 14 anos. No entanto, só 5.343 delas foram plantadas no distrito. Há também o corte ilegal de árvores em locais com pouca fiscalização, como em Paraisópolis, que faz parte do distrito. Análise de fotografias áereas do distrito mostra que Vila Andrade perdeu 410 mil m² de vegetação entre 1999 e 2009, o equivalente a quatro Parques da Aclimação ou a 4% da área do bairro. /DIEGO ZANCHETTA e RODRIGO BURGARELLI

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