AUGUSTA PASSA POR 'BANHO DE LOJA'


Novos prédios trouxeram consumidores e motivos para lojistas reformarem negócios

Por Juliana Deodoro e Nataly Costa

Imagine uma rua tranquila, com padaria, doceria, um bom restaurante para almoço, em meio a prédios, escritórios, faculdade. Poderia ser uma via qualquer em Pinheiros ou Higienópolis. Mas a rua em questão é a Augusta, famosa região boêmia do centro de São Paulo que está se transformando em bairro residencial. Puxado pela reforma da Praça Roosevelt, inaugurada em setembro, e pelos inúmeros lançamentos residenciais, o comércio de rua passa por uma recauchutagem para atender o novo público.

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O visual mais "diurno" desse comércio é uma das primeiras consequências dos mais de 15 empreendimentos que estão sendo construídos por lá. Há 56 anos na mesma esquina da Augusta com a Marquês de Paranaguá, a Rotisseria Bologna, por exemplo, ficou fechada por mais de um ano para se tornar um ambiente "claro, clean com comida boa e serviço bom", como descreve a nova sócia Gleusa Ferreira.

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O salão para cem pessoas agora tem uma decoração que lembra os anos 1950, com espelhos e piso branco e preto. Além disso, novos serviços de lanchonete e doceria funcionam 24 horas. "Percebemos que houve uma ampliação do tipo de clientela. O Baixo Augusta já está virando um novo point para um público diferente, de jovens e famílias."

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A doceria Beijinho Doce, que nos últimos dois anos funcionava apenas como delivery, de portas fechadas, por falta de clientela, passou por uma reforma e hoje é também um café. "A região está superaquecida. A (Rua) Augusta sempre foi muito glamourosa, isso está voltando", afirma Allan Prisco, dono também da Hamburgueria 162, na Rua Luís Coelho, e da padaria Bakery St., ao lado da doceria. "O curioso é que o movimento é muito maior durante o dia do que a noite. Não pensei que fosse ser assim, o dia capitaliza cada vez mais."

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Novo perfil. A valorização dos terrenos também tende a expulsar, aos poucos, as casas noturnas típicas da região. "A maioria desses clubes é de inquilinos e os donos estão sendo muito assediados pelo mercado. A mudança de perfil é irreversível, quem está comprando lá agora são jovens casais, profissionais liberais, investidores", diz Nick Dagan, diretor de incorporações da Esser, que tem quatro lançamentos no bairro.

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O preço do metro quadrado já intimida no Baixo Augusta: entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Para Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), quem vai morar ali é a classe média alta. "Tem um público gay e os descolados que têm dinheiro e acham a região interessante pela efervescência cultural", diz.

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A localização - entre a Avenida Paulista e o centro, perto de mais de uma linha de metrô e ônibus - é o que mais atrai na região. A proximidade de bairros como Higienópolis, também na região central, e Jardins, na zona sul, para lazer, e o surgimento de prédios comerciais, além dos residenciais, são outro ponto forte. "A Augusta deixou de ser promessa para ser realidade. O boteco virou bar, a padaria melhorou. Todas aquelas boates serão transformadas em comércio", diz Cyro Naufel, diretor de Atendimento da Lopes.

Imagine uma rua tranquila, com padaria, doceria, um bom restaurante para almoço, em meio a prédios, escritórios, faculdade. Poderia ser uma via qualquer em Pinheiros ou Higienópolis. Mas a rua em questão é a Augusta, famosa região boêmia do centro de São Paulo que está se transformando em bairro residencial. Puxado pela reforma da Praça Roosevelt, inaugurada em setembro, e pelos inúmeros lançamentos residenciais, o comércio de rua passa por uma recauchutagem para atender o novo público.

O visual mais "diurno" desse comércio é uma das primeiras consequências dos mais de 15 empreendimentos que estão sendo construídos por lá. Há 56 anos na mesma esquina da Augusta com a Marquês de Paranaguá, a Rotisseria Bologna, por exemplo, ficou fechada por mais de um ano para se tornar um ambiente "claro, clean com comida boa e serviço bom", como descreve a nova sócia Gleusa Ferreira.

O salão para cem pessoas agora tem uma decoração que lembra os anos 1950, com espelhos e piso branco e preto. Além disso, novos serviços de lanchonete e doceria funcionam 24 horas. "Percebemos que houve uma ampliação do tipo de clientela. O Baixo Augusta já está virando um novo point para um público diferente, de jovens e famílias."

A doceria Beijinho Doce, que nos últimos dois anos funcionava apenas como delivery, de portas fechadas, por falta de clientela, passou por uma reforma e hoje é também um café. "A região está superaquecida. A (Rua) Augusta sempre foi muito glamourosa, isso está voltando", afirma Allan Prisco, dono também da Hamburgueria 162, na Rua Luís Coelho, e da padaria Bakery St., ao lado da doceria. "O curioso é que o movimento é muito maior durante o dia do que a noite. Não pensei que fosse ser assim, o dia capitaliza cada vez mais."

Novo perfil. A valorização dos terrenos também tende a expulsar, aos poucos, as casas noturnas típicas da região. "A maioria desses clubes é de inquilinos e os donos estão sendo muito assediados pelo mercado. A mudança de perfil é irreversível, quem está comprando lá agora são jovens casais, profissionais liberais, investidores", diz Nick Dagan, diretor de incorporações da Esser, que tem quatro lançamentos no bairro.

O preço do metro quadrado já intimida no Baixo Augusta: entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Para Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), quem vai morar ali é a classe média alta. "Tem um público gay e os descolados que têm dinheiro e acham a região interessante pela efervescência cultural", diz.

A localização - entre a Avenida Paulista e o centro, perto de mais de uma linha de metrô e ônibus - é o que mais atrai na região. A proximidade de bairros como Higienópolis, também na região central, e Jardins, na zona sul, para lazer, e o surgimento de prédios comerciais, além dos residenciais, são outro ponto forte. "A Augusta deixou de ser promessa para ser realidade. O boteco virou bar, a padaria melhorou. Todas aquelas boates serão transformadas em comércio", diz Cyro Naufel, diretor de Atendimento da Lopes.

Imagine uma rua tranquila, com padaria, doceria, um bom restaurante para almoço, em meio a prédios, escritórios, faculdade. Poderia ser uma via qualquer em Pinheiros ou Higienópolis. Mas a rua em questão é a Augusta, famosa região boêmia do centro de São Paulo que está se transformando em bairro residencial. Puxado pela reforma da Praça Roosevelt, inaugurada em setembro, e pelos inúmeros lançamentos residenciais, o comércio de rua passa por uma recauchutagem para atender o novo público.

O visual mais "diurno" desse comércio é uma das primeiras consequências dos mais de 15 empreendimentos que estão sendo construídos por lá. Há 56 anos na mesma esquina da Augusta com a Marquês de Paranaguá, a Rotisseria Bologna, por exemplo, ficou fechada por mais de um ano para se tornar um ambiente "claro, clean com comida boa e serviço bom", como descreve a nova sócia Gleusa Ferreira.

O salão para cem pessoas agora tem uma decoração que lembra os anos 1950, com espelhos e piso branco e preto. Além disso, novos serviços de lanchonete e doceria funcionam 24 horas. "Percebemos que houve uma ampliação do tipo de clientela. O Baixo Augusta já está virando um novo point para um público diferente, de jovens e famílias."

A doceria Beijinho Doce, que nos últimos dois anos funcionava apenas como delivery, de portas fechadas, por falta de clientela, passou por uma reforma e hoje é também um café. "A região está superaquecida. A (Rua) Augusta sempre foi muito glamourosa, isso está voltando", afirma Allan Prisco, dono também da Hamburgueria 162, na Rua Luís Coelho, e da padaria Bakery St., ao lado da doceria. "O curioso é que o movimento é muito maior durante o dia do que a noite. Não pensei que fosse ser assim, o dia capitaliza cada vez mais."

Novo perfil. A valorização dos terrenos também tende a expulsar, aos poucos, as casas noturnas típicas da região. "A maioria desses clubes é de inquilinos e os donos estão sendo muito assediados pelo mercado. A mudança de perfil é irreversível, quem está comprando lá agora são jovens casais, profissionais liberais, investidores", diz Nick Dagan, diretor de incorporações da Esser, que tem quatro lançamentos no bairro.

O preço do metro quadrado já intimida no Baixo Augusta: entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Para Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), quem vai morar ali é a classe média alta. "Tem um público gay e os descolados que têm dinheiro e acham a região interessante pela efervescência cultural", diz.

A localização - entre a Avenida Paulista e o centro, perto de mais de uma linha de metrô e ônibus - é o que mais atrai na região. A proximidade de bairros como Higienópolis, também na região central, e Jardins, na zona sul, para lazer, e o surgimento de prédios comerciais, além dos residenciais, são outro ponto forte. "A Augusta deixou de ser promessa para ser realidade. O boteco virou bar, a padaria melhorou. Todas aquelas boates serão transformadas em comércio", diz Cyro Naufel, diretor de Atendimento da Lopes.

Imagine uma rua tranquila, com padaria, doceria, um bom restaurante para almoço, em meio a prédios, escritórios, faculdade. Poderia ser uma via qualquer em Pinheiros ou Higienópolis. Mas a rua em questão é a Augusta, famosa região boêmia do centro de São Paulo que está se transformando em bairro residencial. Puxado pela reforma da Praça Roosevelt, inaugurada em setembro, e pelos inúmeros lançamentos residenciais, o comércio de rua passa por uma recauchutagem para atender o novo público.

O visual mais "diurno" desse comércio é uma das primeiras consequências dos mais de 15 empreendimentos que estão sendo construídos por lá. Há 56 anos na mesma esquina da Augusta com a Marquês de Paranaguá, a Rotisseria Bologna, por exemplo, ficou fechada por mais de um ano para se tornar um ambiente "claro, clean com comida boa e serviço bom", como descreve a nova sócia Gleusa Ferreira.

O salão para cem pessoas agora tem uma decoração que lembra os anos 1950, com espelhos e piso branco e preto. Além disso, novos serviços de lanchonete e doceria funcionam 24 horas. "Percebemos que houve uma ampliação do tipo de clientela. O Baixo Augusta já está virando um novo point para um público diferente, de jovens e famílias."

A doceria Beijinho Doce, que nos últimos dois anos funcionava apenas como delivery, de portas fechadas, por falta de clientela, passou por uma reforma e hoje é também um café. "A região está superaquecida. A (Rua) Augusta sempre foi muito glamourosa, isso está voltando", afirma Allan Prisco, dono também da Hamburgueria 162, na Rua Luís Coelho, e da padaria Bakery St., ao lado da doceria. "O curioso é que o movimento é muito maior durante o dia do que a noite. Não pensei que fosse ser assim, o dia capitaliza cada vez mais."

Novo perfil. A valorização dos terrenos também tende a expulsar, aos poucos, as casas noturnas típicas da região. "A maioria desses clubes é de inquilinos e os donos estão sendo muito assediados pelo mercado. A mudança de perfil é irreversível, quem está comprando lá agora são jovens casais, profissionais liberais, investidores", diz Nick Dagan, diretor de incorporações da Esser, que tem quatro lançamentos no bairro.

O preço do metro quadrado já intimida no Baixo Augusta: entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Para Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), quem vai morar ali é a classe média alta. "Tem um público gay e os descolados que têm dinheiro e acham a região interessante pela efervescência cultural", diz.

A localização - entre a Avenida Paulista e o centro, perto de mais de uma linha de metrô e ônibus - é o que mais atrai na região. A proximidade de bairros como Higienópolis, também na região central, e Jardins, na zona sul, para lazer, e o surgimento de prédios comerciais, além dos residenciais, são outro ponto forte. "A Augusta deixou de ser promessa para ser realidade. O boteco virou bar, a padaria melhorou. Todas aquelas boates serão transformadas em comércio", diz Cyro Naufel, diretor de Atendimento da Lopes.

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