Bairro da zona leste fica até 6 dias sem água


Sabesp fecha entrada de reservatório de Cidade Tiradentes após ameaças; companhia nega

Por Rafael Italiani

Os moradores de dezenas de condomínios da Cohab Santa Etelvina, em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, estão ficando de dois até seis dias por semana sem água. O problema é que, após ameaças a funcionários, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a realizar manobras para redução do consumo diretamente no reservatório que abastece o bairro.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, síndico de um dos condomínios, disse que já precisou comprar três caminhões-pipa para encher os 30 mil litros da caixa d’água, que já secou algumas vezes desde janeiro. “Quando falaram que o rodízio ia ser de cinco dias por semana (afirmação feita pelo diretor da Sabesp Paulo Massato, em uma audiência pública no dia 27 de janeiro), já estávamos até preparados. É normal ficar até seis dias sem uma gota entrando no reservatório”, disse.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, é síndico de um dos condomíniosem Cidade Tiradentes Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Ele se refere ao último período longo sem água, que foi da noite de 11 de fevereiro até a madrugada do dia 18, na Quarta-feira de Cinzas. “Durante o carnaval, eu precisei desligar a bomba do reservatório. Os moradores precisaram descer quatro andares para levar a água até o apartamento em baldes.” 

Ainda na semana passada, a dona de casa Sônia Regina, de 61 anos, ligou oito vezes para o telefone 195 da Sabesp, que recebe queixas. “Eles falavam que eu estou na redução de pressão e eu respondia dizendo que era corte de água mesmo.” Sônia agora compra garrafas e estoca água no banheiro para conseguir limpar o apartamento. “Eu tenho sorte de morar no 1.º andar e não ter de ficar subindo e descendo escada com balde.”

Procurada, a Sabesp alegou que no dia 12 de fevereiro foi registrada falha no booster, que bombeia a água para as partes mais altas da região, corrigida no dia seguinte. A empresa estadual também nega haver “intermitência contínua” de água na região e afirmou que monitora diariamente o local.

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No entanto, novo problema de abastecimento era notado no bairro no fim de semana e na segunda-feira. A Sabesp ainda alegou que a região está em “área de redução de pressão” e imóveis em locais mais altos podem levar mais tempo para “restabelecer o fornecimento de água”.

Manobra. O problema, segundo o Estado apurou, estaria mais ligado à dificuldade da empresa em realizar manobras de redução de pressão - a prática vem sendo adotada em toda a região metropolitana com o objetivo de reduzir a crise no Sistema Cantareira. Anteriormente, essa ação era feita manualmente em registros na Rua Nascer do Sol. Mas, segundo funcionários da Sabesp, o fechamento foi transferido para o reservatório por questões de segurança, após ameaças da população feitas diretamente a funcionários. 

O fechamento dos registros ocorria no booster. Como agora a operação é feita antes de a água entrar no reservatório, ela demoraria mais tempo para encher o reservatório local - capaz de armazenar cerca de 15 milhões de litros de água.

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Com isso, o abastecimento fica prejudicado, uma vez que para a água chegar às partes mais altas precisa, antes, preencher os reservatórios que ficam antes do booster.

Os moradores de dezenas de condomínios da Cohab Santa Etelvina, em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, estão ficando de dois até seis dias por semana sem água. O problema é que, após ameaças a funcionários, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a realizar manobras para redução do consumo diretamente no reservatório que abastece o bairro.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, síndico de um dos condomínios, disse que já precisou comprar três caminhões-pipa para encher os 30 mil litros da caixa d’água, que já secou algumas vezes desde janeiro. “Quando falaram que o rodízio ia ser de cinco dias por semana (afirmação feita pelo diretor da Sabesp Paulo Massato, em uma audiência pública no dia 27 de janeiro), já estávamos até preparados. É normal ficar até seis dias sem uma gota entrando no reservatório”, disse.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, é síndico de um dos condomíniosem Cidade Tiradentes Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Ele se refere ao último período longo sem água, que foi da noite de 11 de fevereiro até a madrugada do dia 18, na Quarta-feira de Cinzas. “Durante o carnaval, eu precisei desligar a bomba do reservatório. Os moradores precisaram descer quatro andares para levar a água até o apartamento em baldes.” 

Ainda na semana passada, a dona de casa Sônia Regina, de 61 anos, ligou oito vezes para o telefone 195 da Sabesp, que recebe queixas. “Eles falavam que eu estou na redução de pressão e eu respondia dizendo que era corte de água mesmo.” Sônia agora compra garrafas e estoca água no banheiro para conseguir limpar o apartamento. “Eu tenho sorte de morar no 1.º andar e não ter de ficar subindo e descendo escada com balde.”

Procurada, a Sabesp alegou que no dia 12 de fevereiro foi registrada falha no booster, que bombeia a água para as partes mais altas da região, corrigida no dia seguinte. A empresa estadual também nega haver “intermitência contínua” de água na região e afirmou que monitora diariamente o local.

No entanto, novo problema de abastecimento era notado no bairro no fim de semana e na segunda-feira. A Sabesp ainda alegou que a região está em “área de redução de pressão” e imóveis em locais mais altos podem levar mais tempo para “restabelecer o fornecimento de água”.

Manobra. O problema, segundo o Estado apurou, estaria mais ligado à dificuldade da empresa em realizar manobras de redução de pressão - a prática vem sendo adotada em toda a região metropolitana com o objetivo de reduzir a crise no Sistema Cantareira. Anteriormente, essa ação era feita manualmente em registros na Rua Nascer do Sol. Mas, segundo funcionários da Sabesp, o fechamento foi transferido para o reservatório por questões de segurança, após ameaças da população feitas diretamente a funcionários. 

O fechamento dos registros ocorria no booster. Como agora a operação é feita antes de a água entrar no reservatório, ela demoraria mais tempo para encher o reservatório local - capaz de armazenar cerca de 15 milhões de litros de água.

Com isso, o abastecimento fica prejudicado, uma vez que para a água chegar às partes mais altas precisa, antes, preencher os reservatórios que ficam antes do booster.

Os moradores de dezenas de condomínios da Cohab Santa Etelvina, em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, estão ficando de dois até seis dias por semana sem água. O problema é que, após ameaças a funcionários, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a realizar manobras para redução do consumo diretamente no reservatório que abastece o bairro.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, síndico de um dos condomínios, disse que já precisou comprar três caminhões-pipa para encher os 30 mil litros da caixa d’água, que já secou algumas vezes desde janeiro. “Quando falaram que o rodízio ia ser de cinco dias por semana (afirmação feita pelo diretor da Sabesp Paulo Massato, em uma audiência pública no dia 27 de janeiro), já estávamos até preparados. É normal ficar até seis dias sem uma gota entrando no reservatório”, disse.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, é síndico de um dos condomíniosem Cidade Tiradentes Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Ele se refere ao último período longo sem água, que foi da noite de 11 de fevereiro até a madrugada do dia 18, na Quarta-feira de Cinzas. “Durante o carnaval, eu precisei desligar a bomba do reservatório. Os moradores precisaram descer quatro andares para levar a água até o apartamento em baldes.” 

Ainda na semana passada, a dona de casa Sônia Regina, de 61 anos, ligou oito vezes para o telefone 195 da Sabesp, que recebe queixas. “Eles falavam que eu estou na redução de pressão e eu respondia dizendo que era corte de água mesmo.” Sônia agora compra garrafas e estoca água no banheiro para conseguir limpar o apartamento. “Eu tenho sorte de morar no 1.º andar e não ter de ficar subindo e descendo escada com balde.”

Procurada, a Sabesp alegou que no dia 12 de fevereiro foi registrada falha no booster, que bombeia a água para as partes mais altas da região, corrigida no dia seguinte. A empresa estadual também nega haver “intermitência contínua” de água na região e afirmou que monitora diariamente o local.

No entanto, novo problema de abastecimento era notado no bairro no fim de semana e na segunda-feira. A Sabesp ainda alegou que a região está em “área de redução de pressão” e imóveis em locais mais altos podem levar mais tempo para “restabelecer o fornecimento de água”.

Manobra. O problema, segundo o Estado apurou, estaria mais ligado à dificuldade da empresa em realizar manobras de redução de pressão - a prática vem sendo adotada em toda a região metropolitana com o objetivo de reduzir a crise no Sistema Cantareira. Anteriormente, essa ação era feita manualmente em registros na Rua Nascer do Sol. Mas, segundo funcionários da Sabesp, o fechamento foi transferido para o reservatório por questões de segurança, após ameaças da população feitas diretamente a funcionários. 

O fechamento dos registros ocorria no booster. Como agora a operação é feita antes de a água entrar no reservatório, ela demoraria mais tempo para encher o reservatório local - capaz de armazenar cerca de 15 milhões de litros de água.

Com isso, o abastecimento fica prejudicado, uma vez que para a água chegar às partes mais altas precisa, antes, preencher os reservatórios que ficam antes do booster.

Os moradores de dezenas de condomínios da Cohab Santa Etelvina, em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, estão ficando de dois até seis dias por semana sem água. O problema é que, após ameaças a funcionários, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a realizar manobras para redução do consumo diretamente no reservatório que abastece o bairro.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, síndico de um dos condomínios, disse que já precisou comprar três caminhões-pipa para encher os 30 mil litros da caixa d’água, que já secou algumas vezes desde janeiro. “Quando falaram que o rodízio ia ser de cinco dias por semana (afirmação feita pelo diretor da Sabesp Paulo Massato, em uma audiência pública no dia 27 de janeiro), já estávamos até preparados. É normal ficar até seis dias sem uma gota entrando no reservatório”, disse.

O motorista Ubirajara de Souza Rocha, de 39 anos, é síndico de um dos condomíniosem Cidade Tiradentes Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

Ele se refere ao último período longo sem água, que foi da noite de 11 de fevereiro até a madrugada do dia 18, na Quarta-feira de Cinzas. “Durante o carnaval, eu precisei desligar a bomba do reservatório. Os moradores precisaram descer quatro andares para levar a água até o apartamento em baldes.” 

Ainda na semana passada, a dona de casa Sônia Regina, de 61 anos, ligou oito vezes para o telefone 195 da Sabesp, que recebe queixas. “Eles falavam que eu estou na redução de pressão e eu respondia dizendo que era corte de água mesmo.” Sônia agora compra garrafas e estoca água no banheiro para conseguir limpar o apartamento. “Eu tenho sorte de morar no 1.º andar e não ter de ficar subindo e descendo escada com balde.”

Procurada, a Sabesp alegou que no dia 12 de fevereiro foi registrada falha no booster, que bombeia a água para as partes mais altas da região, corrigida no dia seguinte. A empresa estadual também nega haver “intermitência contínua” de água na região e afirmou que monitora diariamente o local.

No entanto, novo problema de abastecimento era notado no bairro no fim de semana e na segunda-feira. A Sabesp ainda alegou que a região está em “área de redução de pressão” e imóveis em locais mais altos podem levar mais tempo para “restabelecer o fornecimento de água”.

Manobra. O problema, segundo o Estado apurou, estaria mais ligado à dificuldade da empresa em realizar manobras de redução de pressão - a prática vem sendo adotada em toda a região metropolitana com o objetivo de reduzir a crise no Sistema Cantareira. Anteriormente, essa ação era feita manualmente em registros na Rua Nascer do Sol. Mas, segundo funcionários da Sabesp, o fechamento foi transferido para o reservatório por questões de segurança, após ameaças da população feitas diretamente a funcionários. 

O fechamento dos registros ocorria no booster. Como agora a operação é feita antes de a água entrar no reservatório, ela demoraria mais tempo para encher o reservatório local - capaz de armazenar cerca de 15 milhões de litros de água.

Com isso, o abastecimento fica prejudicado, uma vez que para a água chegar às partes mais altas precisa, antes, preencher os reservatórios que ficam antes do booster.

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