Bastidores: ‘Ministério técnico’ de Doria esbarra no salário


Parte dos nomes sondados pelo tucano declinou do convite pois receberia um soldo muito baixo - se comparado ao que o mundo empresarial oferece

Por Pedro Venceslau
Prefeito eleito. Reforma administrativa reduzirá pastas de 27 para 22 e deve render economia de R$ 246 mi Foto: NELSON ANTOINE/FRAMEPHOTO

Depois de se apresentar como um “gestor” e rejeitar o rótulo de político na campanha, o prefeito eleito João Doria tenta montar um secretariado com nomes escolhidos no setor privado. A ideia de restringir o número de políticos de carreira e dar um caráter de “ministério técnico” à equipe esbarra na remuneração. 

Parte dos nomes sondados pelo tucano declinou do convite pois receberia um soldo muito baixo - se comparado ao que o mundo empresarial oferece. Há na equipe de transição um choque entre essas duas realidades, já que partidos e aliados pressionam pela nomeação de quadros políticos para ocupar espaço na máquina.

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O prefeito eleito tentou convencer Claudio Bernardes, que é empresário do ramo imobiliário e ex-dirigente do Sindicato da Construção (Secovi) a assumir a Secretaria de Habitação, mas ele não deve aceitar o convite. O Diretor de Inovação e Articulação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, também resistiu em aceitar o convite para assumir a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, mas depois de muita insistência de Doria deve aceitar o convite. O mesmo ocorreu com a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás. Ela havia combinado com o governador Marconi Perilo (PSDB) que ficaria no cargo só até dezembro e depois poderia ir para o setor privado. Doria conseguiu, porém, convencê-la a se juntar ao time.

O secretariado de João Doria

1 | 19

O secretariado de Dória

Foto: Estadão
2 | 19

ALEXANDRE SCHNEIDER - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

Foto: Reprodução
3 | 19

CORONEL JOSÉ ROBERTO RODRIGUES - SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA

Foto: Estadão
4 | 19

FERNANDO CHUCRE - SECRETARIA DA HABITAÇÃO

Foto: Felipe Rau/Estadão
5 | 19

ANDRÉ STURM - SECRETARIA DA CULTURA

Foto: Silvana Garzaro/Estadão
6 | 19

PATRICIA BEZERRA - SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Foto: Divulgação
7 | 19

Bruno Covas - Secretaria de Prefeituras Regionais

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
8 | 19

Wilson Pollara - Secretaria de Saúde

Foto: Divulgação/ Cubatão
9 | 19

Julio Semeghini - Secretaria de Governo

Foto: Daniel Teixeira/ Estadão
10 | 19

Cid Torquato - Secretaria da Pessoa com Deficiência

Foto: Reprodução
11 | 19

Soninha - Assistência Social e Cidadania

Foto: Paulo Liebert/ Estadão
12 | 19

Jorge Damião - Secretaria de Esportes e Lazer

Foto: Divulgação
13 | 19

MARCOS RODRIGUES PENIDO - INFRAESTRUTURA

Foto: DIVULGACAO/CDHU
14 | 19

JULIO SERSON - ASSUNTOS INTERNACIONAIS

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
15 | 19

DANIEL ANNENBERG - INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
16 | 19

SERGIO AVELLEDA - TRANSPORTES

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
17 | 19

FÁBIO SANTOS - COMUNICAÇÃO

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
18 | 19

PAULO UEBEL - PLANEJAMENTO E GESTÃO

Foto: Divulgação
19 | 19

GILBERTO NATALINI - VERDE E MEIO AMBIENTE

Foto: Alex Silva 5-8-2014/Estadão
Prefeito eleito. Reforma administrativa reduzirá pastas de 27 para 22 e deve render economia de R$ 246 mi Foto: NELSON ANTOINE/FRAMEPHOTO

Depois de se apresentar como um “gestor” e rejeitar o rótulo de político na campanha, o prefeito eleito João Doria tenta montar um secretariado com nomes escolhidos no setor privado. A ideia de restringir o número de políticos de carreira e dar um caráter de “ministério técnico” à equipe esbarra na remuneração. 

Parte dos nomes sondados pelo tucano declinou do convite pois receberia um soldo muito baixo - se comparado ao que o mundo empresarial oferece. Há na equipe de transição um choque entre essas duas realidades, já que partidos e aliados pressionam pela nomeação de quadros políticos para ocupar espaço na máquina.

O prefeito eleito tentou convencer Claudio Bernardes, que é empresário do ramo imobiliário e ex-dirigente do Sindicato da Construção (Secovi) a assumir a Secretaria de Habitação, mas ele não deve aceitar o convite. O Diretor de Inovação e Articulação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, também resistiu em aceitar o convite para assumir a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, mas depois de muita insistência de Doria deve aceitar o convite. O mesmo ocorreu com a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás. Ela havia combinado com o governador Marconi Perilo (PSDB) que ficaria no cargo só até dezembro e depois poderia ir para o setor privado. Doria conseguiu, porém, convencê-la a se juntar ao time.

O secretariado de João Doria

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O secretariado de Dória

Foto: Estadão
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ALEXANDRE SCHNEIDER - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

Foto: Reprodução
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CORONEL JOSÉ ROBERTO RODRIGUES - SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA

Foto: Estadão
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FERNANDO CHUCRE - SECRETARIA DA HABITAÇÃO

Foto: Felipe Rau/Estadão
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ANDRÉ STURM - SECRETARIA DA CULTURA

Foto: Silvana Garzaro/Estadão
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PATRICIA BEZERRA - SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Foto: Divulgação
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Bruno Covas - Secretaria de Prefeituras Regionais

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
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Wilson Pollara - Secretaria de Saúde

Foto: Divulgação/ Cubatão
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Julio Semeghini - Secretaria de Governo

Foto: Daniel Teixeira/ Estadão
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Cid Torquato - Secretaria da Pessoa com Deficiência

Foto: Reprodução
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Soninha - Assistência Social e Cidadania

Foto: Paulo Liebert/ Estadão
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Jorge Damião - Secretaria de Esportes e Lazer

Foto: Divulgação
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MARCOS RODRIGUES PENIDO - INFRAESTRUTURA

Foto: DIVULGACAO/CDHU
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JULIO SERSON - ASSUNTOS INTERNACIONAIS

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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DANIEL ANNENBERG - INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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SERGIO AVELLEDA - TRANSPORTES

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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FÁBIO SANTOS - COMUNICAÇÃO

Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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PAULO UEBEL - PLANEJAMENTO E GESTÃO

Foto: Divulgação
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GILBERTO NATALINI - VERDE E MEIO AMBIENTE

Foto: Alex Silva 5-8-2014/Estadão
Prefeito eleito. Reforma administrativa reduzirá pastas de 27 para 22 e deve render economia de R$ 246 mi Foto: NELSON ANTOINE/FRAMEPHOTO

Depois de se apresentar como um “gestor” e rejeitar o rótulo de político na campanha, o prefeito eleito João Doria tenta montar um secretariado com nomes escolhidos no setor privado. A ideia de restringir o número de políticos de carreira e dar um caráter de “ministério técnico” à equipe esbarra na remuneração. 

Parte dos nomes sondados pelo tucano declinou do convite pois receberia um soldo muito baixo - se comparado ao que o mundo empresarial oferece. Há na equipe de transição um choque entre essas duas realidades, já que partidos e aliados pressionam pela nomeação de quadros políticos para ocupar espaço na máquina.

O prefeito eleito tentou convencer Claudio Bernardes, que é empresário do ramo imobiliário e ex-dirigente do Sindicato da Construção (Secovi) a assumir a Secretaria de Habitação, mas ele não deve aceitar o convite. O Diretor de Inovação e Articulação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, também resistiu em aceitar o convite para assumir a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, mas depois de muita insistência de Doria deve aceitar o convite. O mesmo ocorreu com a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás. Ela havia combinado com o governador Marconi Perilo (PSDB) que ficaria no cargo só até dezembro e depois poderia ir para o setor privado. Doria conseguiu, porém, convencê-la a se juntar ao time.

O secretariado de João Doria

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O secretariado de Dória

Foto: Estadão
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ALEXANDRE SCHNEIDER - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

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CORONEL JOSÉ ROBERTO RODRIGUES - SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA

Foto: Estadão
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FERNANDO CHUCRE - SECRETARIA DA HABITAÇÃO

Foto: Felipe Rau/Estadão
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ANDRÉ STURM - SECRETARIA DA CULTURA

Foto: Silvana Garzaro/Estadão
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PATRICIA BEZERRA - SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

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Bruno Covas - Secretaria de Prefeituras Regionais

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Wilson Pollara - Secretaria de Saúde

Foto: Divulgação/ Cubatão
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Cid Torquato - Secretaria da Pessoa com Deficiência

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Soninha - Assistência Social e Cidadania

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Jorge Damião - Secretaria de Esportes e Lazer

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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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DANIEL ANNENBERG - INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

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Prefeito eleito. Reforma administrativa reduzirá pastas de 27 para 22 e deve render economia de R$ 246 mi Foto: NELSON ANTOINE/FRAMEPHOTO

Depois de se apresentar como um “gestor” e rejeitar o rótulo de político na campanha, o prefeito eleito João Doria tenta montar um secretariado com nomes escolhidos no setor privado. A ideia de restringir o número de políticos de carreira e dar um caráter de “ministério técnico” à equipe esbarra na remuneração. 

Parte dos nomes sondados pelo tucano declinou do convite pois receberia um soldo muito baixo - se comparado ao que o mundo empresarial oferece. Há na equipe de transição um choque entre essas duas realidades, já que partidos e aliados pressionam pela nomeação de quadros políticos para ocupar espaço na máquina.

O prefeito eleito tentou convencer Claudio Bernardes, que é empresário do ramo imobiliário e ex-dirigente do Sindicato da Construção (Secovi) a assumir a Secretaria de Habitação, mas ele não deve aceitar o convite. O Diretor de Inovação e Articulação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, também resistiu em aceitar o convite para assumir a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, mas depois de muita insistência de Doria deve aceitar o convite. O mesmo ocorreu com a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás. Ela havia combinado com o governador Marconi Perilo (PSDB) que ficaria no cargo só até dezembro e depois poderia ir para o setor privado. Doria conseguiu, porém, convencê-la a se juntar ao time.

O secretariado de João Doria

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