Histórias de São Paulo

O dom de alegrar


Por Pablo Pereira

Responda rápido: o que têm em comum os padres Manoel da Nóbrega e Antonio Rodrigues (dos anos 1500) com Zequinha de Abreu, Antonio Rago e Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, (dos 1900) e uma turma que se reuniu sábado pela manhã na Rua França Pinto, 42, na Vila Mariana?

Respondo eu, rápido: a música.

Sobrevive naquele endereço, onde há uma loja de instrumentos musicais, o maravilhoso dom de artistas que - desde as missas monofônicas dos mosteiros quinhentistas - fazem a alegria de São Paulo com saraus, rodas de modinhas e chorinho.

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Quem passava na porta da Casa Vitale, quase esquina com a Avenida Domingos de Moraes, no sábado, ouvia cavaquinho, pandeiro e violão dando vida a chorinhos - que são os netos das modas portuguesas, que devem ser netas, ou tataranetas, do velho cantochão, o canto das igrejas, ouvido pela primeira vez pelos nativos de Piratininga ao ser tocado sob a "batuta" e inspiração dos religiosos Nóbrega e Rodrigues.

Em seu belo ensaio "Arranjos e timbres da música em São Paulo", publicado no volume 1 de "A história da cidade de São Paulo" (Paz e Terra, 2004), o doutor José Geraldo Vinci de Moraes ensina isso tudo, e muito mais. Recorri ao livro para entender um pouquinho mais da raiz daquele som que dá um charme especial ao quarteirão de comércio perto da hora do almoço.

E lá estavam as citações do doutor Vinci de Moraes rementendo também aos idos de 1818, quando nesta mesma São Paulo "os botânicos alemães Spix e Martius" relataram ter feito o mesmo que muitos fazem aos sábados na Vila Mariana: curtir um sarau de modinhas.

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Por ali, certamente, ao som do cavaco de uma mocinha, havia alguma coisa de um outro personagem paulistano, que viveu entre 1880 e 1935: Zequinha de Abreu. Segundo o estudo do doutor Vinci de Moraes, depois de fazer nada menos do que Tico-Tico no Fubá, em 1917, Zequinha chegou a São Paulo onde tocou em bares, cinemas e - olhem só! - em casas de instrumentos e partituras.

São Paulo tem cada coisa! Para ouvir, clique aqui.

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Respondo eu, rápido: a música.

Sobrevive naquele endereço, onde há uma loja de instrumentos musicais, o maravilhoso dom de artistas que - desde as missas monofônicas dos mosteiros quinhentistas - fazem a alegria de São Paulo com saraus, rodas de modinhas e chorinho.

Quem passava na porta da Casa Vitale, quase esquina com a Avenida Domingos de Moraes, no sábado, ouvia cavaquinho, pandeiro e violão dando vida a chorinhos - que são os netos das modas portuguesas, que devem ser netas, ou tataranetas, do velho cantochão, o canto das igrejas, ouvido pela primeira vez pelos nativos de Piratininga ao ser tocado sob a "batuta" e inspiração dos religiosos Nóbrega e Rodrigues.

Em seu belo ensaio "Arranjos e timbres da música em São Paulo", publicado no volume 1 de "A história da cidade de São Paulo" (Paz e Terra, 2004), o doutor José Geraldo Vinci de Moraes ensina isso tudo, e muito mais. Recorri ao livro para entender um pouquinho mais da raiz daquele som que dá um charme especial ao quarteirão de comércio perto da hora do almoço.

E lá estavam as citações do doutor Vinci de Moraes rementendo também aos idos de 1818, quando nesta mesma São Paulo "os botânicos alemães Spix e Martius" relataram ter feito o mesmo que muitos fazem aos sábados na Vila Mariana: curtir um sarau de modinhas.

Por ali, certamente, ao som do cavaco de uma mocinha, havia alguma coisa de um outro personagem paulistano, que viveu entre 1880 e 1935: Zequinha de Abreu. Segundo o estudo do doutor Vinci de Moraes, depois de fazer nada menos do que Tico-Tico no Fubá, em 1917, Zequinha chegou a São Paulo onde tocou em bares, cinemas e - olhem só! - em casas de instrumentos e partituras.

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Respondo eu, rápido: a música.

Sobrevive naquele endereço, onde há uma loja de instrumentos musicais, o maravilhoso dom de artistas que - desde as missas monofônicas dos mosteiros quinhentistas - fazem a alegria de São Paulo com saraus, rodas de modinhas e chorinho.

Quem passava na porta da Casa Vitale, quase esquina com a Avenida Domingos de Moraes, no sábado, ouvia cavaquinho, pandeiro e violão dando vida a chorinhos - que são os netos das modas portuguesas, que devem ser netas, ou tataranetas, do velho cantochão, o canto das igrejas, ouvido pela primeira vez pelos nativos de Piratininga ao ser tocado sob a "batuta" e inspiração dos religiosos Nóbrega e Rodrigues.

Em seu belo ensaio "Arranjos e timbres da música em São Paulo", publicado no volume 1 de "A história da cidade de São Paulo" (Paz e Terra, 2004), o doutor José Geraldo Vinci de Moraes ensina isso tudo, e muito mais. Recorri ao livro para entender um pouquinho mais da raiz daquele som que dá um charme especial ao quarteirão de comércio perto da hora do almoço.

E lá estavam as citações do doutor Vinci de Moraes rementendo também aos idos de 1818, quando nesta mesma São Paulo "os botânicos alemães Spix e Martius" relataram ter feito o mesmo que muitos fazem aos sábados na Vila Mariana: curtir um sarau de modinhas.

Por ali, certamente, ao som do cavaco de uma mocinha, havia alguma coisa de um outro personagem paulistano, que viveu entre 1880 e 1935: Zequinha de Abreu. Segundo o estudo do doutor Vinci de Moraes, depois de fazer nada menos do que Tico-Tico no Fubá, em 1917, Zequinha chegou a São Paulo onde tocou em bares, cinemas e - olhem só! - em casas de instrumentos e partituras.

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Sobrevive naquele endereço, onde há uma loja de instrumentos musicais, o maravilhoso dom de artistas que - desde as missas monofônicas dos mosteiros quinhentistas - fazem a alegria de São Paulo com saraus, rodas de modinhas e chorinho.

Quem passava na porta da Casa Vitale, quase esquina com a Avenida Domingos de Moraes, no sábado, ouvia cavaquinho, pandeiro e violão dando vida a chorinhos - que são os netos das modas portuguesas, que devem ser netas, ou tataranetas, do velho cantochão, o canto das igrejas, ouvido pela primeira vez pelos nativos de Piratininga ao ser tocado sob a "batuta" e inspiração dos religiosos Nóbrega e Rodrigues.

Em seu belo ensaio "Arranjos e timbres da música em São Paulo", publicado no volume 1 de "A história da cidade de São Paulo" (Paz e Terra, 2004), o doutor José Geraldo Vinci de Moraes ensina isso tudo, e muito mais. Recorri ao livro para entender um pouquinho mais da raiz daquele som que dá um charme especial ao quarteirão de comércio perto da hora do almoço.

E lá estavam as citações do doutor Vinci de Moraes rementendo também aos idos de 1818, quando nesta mesma São Paulo "os botânicos alemães Spix e Martius" relataram ter feito o mesmo que muitos fazem aos sábados na Vila Mariana: curtir um sarau de modinhas.

Por ali, certamente, ao som do cavaco de uma mocinha, havia alguma coisa de um outro personagem paulistano, que viveu entre 1880 e 1935: Zequinha de Abreu. Segundo o estudo do doutor Vinci de Moraes, depois de fazer nada menos do que Tico-Tico no Fubá, em 1917, Zequinha chegou a São Paulo onde tocou em bares, cinemas e - olhem só! - em casas de instrumentos e partituras.

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