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Alckmin e Haddad querem liminar para MPL divulgar trajeto de protestos


Decisão da Justiça daria embasamento para ações de repressão da Polícia Militar

Por Bruno Ribeiro

(Atualizado às 18h27)

Em conversa telefônica ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 13, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram trabalhar para que o Ministério Público Estadual (MPE) faça a intermediação entre o Movimento Passe Livre (MPL) e a Polícia Militar para evitar confrontos como os ocorrido na terça. Na Prefeitura, há expectativa de que o MPE peça à Justiça uma liminar obrigando o MPL a informar o trajeto de futuras manifestações. A assessoria de imprensa do MPE aguarda um posicionamento da Procuradoria-Geral de Justiça para dar informações sobre o assunto. A ordem judicial serviria para justificar ações da Polícia Militar para impedir a realização de atos sem aviso prévio do trajeto. No entendimento da Prefeitura, a definição prévia poderia fazer com que os PMs acompanhassem os protestos a uma distância maior, evitando ataques violentos como os ocorridos na terça na Avenida Paulista. O prefeito Haddad, entretanto, quer que o MPE se posicione sobre qual tipo de interpretação da lei está correto: se o do MPL, que acha que deve informar por onde fará seus atos apenas após decidir o trajeto, em assembleia, no momento da manifestação, ou se o da Secretaria de Estado a Segurança Pública, na figura do secretário Alexandre de Moraes, que vem declarando que as manifestações devem ser informadas com tempo hábil para que as autoridades possam reorganizar o trânsito. [caption id="attachment_474" align="alignnone" width="550"]

 
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Foto: AFP/PHOTO NELSON ALMEIDA[/caption] Com o aviso, agentes públicos poderiam preparar as vias que vão receber protestos, com mudança de rotas de ônibus e coleta antecipada de lixo, por exemplo, segundo argumento das autoridades. Alckmin teria pedido apoio do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nas tratativas com o MPE. Moraes é promotor de Justiça. Haddad também destacou um promotor de carreira para o tema, o controlador-geral do Município Roberto Porto. O MPL convocou duas manifestações para ocorrerem simultaneamente nesta quinta-feira, 14. Os atos têm concentrações definidas na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e no Largo da Batata, na zona oeste.  

(Atualizado às 18h27)

Em conversa telefônica ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 13, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram trabalhar para que o Ministério Público Estadual (MPE) faça a intermediação entre o Movimento Passe Livre (MPL) e a Polícia Militar para evitar confrontos como os ocorrido na terça. Na Prefeitura, há expectativa de que o MPE peça à Justiça uma liminar obrigando o MPL a informar o trajeto de futuras manifestações. A assessoria de imprensa do MPE aguarda um posicionamento da Procuradoria-Geral de Justiça para dar informações sobre o assunto. A ordem judicial serviria para justificar ações da Polícia Militar para impedir a realização de atos sem aviso prévio do trajeto. No entendimento da Prefeitura, a definição prévia poderia fazer com que os PMs acompanhassem os protestos a uma distância maior, evitando ataques violentos como os ocorridos na terça na Avenida Paulista. O prefeito Haddad, entretanto, quer que o MPE se posicione sobre qual tipo de interpretação da lei está correto: se o do MPL, que acha que deve informar por onde fará seus atos apenas após decidir o trajeto, em assembleia, no momento da manifestação, ou se o da Secretaria de Estado a Segurança Pública, na figura do secretário Alexandre de Moraes, que vem declarando que as manifestações devem ser informadas com tempo hábil para que as autoridades possam reorganizar o trânsito. [caption id="attachment_474" align="alignnone" width="550"]

 

Foto: AFP/PHOTO NELSON ALMEIDA[/caption] Com o aviso, agentes públicos poderiam preparar as vias que vão receber protestos, com mudança de rotas de ônibus e coleta antecipada de lixo, por exemplo, segundo argumento das autoridades. Alckmin teria pedido apoio do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nas tratativas com o MPE. Moraes é promotor de Justiça. Haddad também destacou um promotor de carreira para o tema, o controlador-geral do Município Roberto Porto. O MPL convocou duas manifestações para ocorrerem simultaneamente nesta quinta-feira, 14. Os atos têm concentrações definidas na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e no Largo da Batata, na zona oeste.  

(Atualizado às 18h27)

Em conversa telefônica ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 13, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram trabalhar para que o Ministério Público Estadual (MPE) faça a intermediação entre o Movimento Passe Livre (MPL) e a Polícia Militar para evitar confrontos como os ocorrido na terça. Na Prefeitura, há expectativa de que o MPE peça à Justiça uma liminar obrigando o MPL a informar o trajeto de futuras manifestações. A assessoria de imprensa do MPE aguarda um posicionamento da Procuradoria-Geral de Justiça para dar informações sobre o assunto. A ordem judicial serviria para justificar ações da Polícia Militar para impedir a realização de atos sem aviso prévio do trajeto. No entendimento da Prefeitura, a definição prévia poderia fazer com que os PMs acompanhassem os protestos a uma distância maior, evitando ataques violentos como os ocorridos na terça na Avenida Paulista. O prefeito Haddad, entretanto, quer que o MPE se posicione sobre qual tipo de interpretação da lei está correto: se o do MPL, que acha que deve informar por onde fará seus atos apenas após decidir o trajeto, em assembleia, no momento da manifestação, ou se o da Secretaria de Estado a Segurança Pública, na figura do secretário Alexandre de Moraes, que vem declarando que as manifestações devem ser informadas com tempo hábil para que as autoridades possam reorganizar o trânsito. [caption id="attachment_474" align="alignnone" width="550"]

 

Foto: AFP/PHOTO NELSON ALMEIDA[/caption] Com o aviso, agentes públicos poderiam preparar as vias que vão receber protestos, com mudança de rotas de ônibus e coleta antecipada de lixo, por exemplo, segundo argumento das autoridades. Alckmin teria pedido apoio do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nas tratativas com o MPE. Moraes é promotor de Justiça. Haddad também destacou um promotor de carreira para o tema, o controlador-geral do Município Roberto Porto. O MPL convocou duas manifestações para ocorrerem simultaneamente nesta quinta-feira, 14. Os atos têm concentrações definidas na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e no Largo da Batata, na zona oeste.  

(Atualizado às 18h27)

Em conversa telefônica ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 13, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram trabalhar para que o Ministério Público Estadual (MPE) faça a intermediação entre o Movimento Passe Livre (MPL) e a Polícia Militar para evitar confrontos como os ocorrido na terça. Na Prefeitura, há expectativa de que o MPE peça à Justiça uma liminar obrigando o MPL a informar o trajeto de futuras manifestações. A assessoria de imprensa do MPE aguarda um posicionamento da Procuradoria-Geral de Justiça para dar informações sobre o assunto. A ordem judicial serviria para justificar ações da Polícia Militar para impedir a realização de atos sem aviso prévio do trajeto. No entendimento da Prefeitura, a definição prévia poderia fazer com que os PMs acompanhassem os protestos a uma distância maior, evitando ataques violentos como os ocorridos na terça na Avenida Paulista. O prefeito Haddad, entretanto, quer que o MPE se posicione sobre qual tipo de interpretação da lei está correto: se o do MPL, que acha que deve informar por onde fará seus atos apenas após decidir o trajeto, em assembleia, no momento da manifestação, ou se o da Secretaria de Estado a Segurança Pública, na figura do secretário Alexandre de Moraes, que vem declarando que as manifestações devem ser informadas com tempo hábil para que as autoridades possam reorganizar o trânsito. [caption id="attachment_474" align="alignnone" width="550"]

 

Foto: AFP/PHOTO NELSON ALMEIDA[/caption] Com o aviso, agentes públicos poderiam preparar as vias que vão receber protestos, com mudança de rotas de ônibus e coleta antecipada de lixo, por exemplo, segundo argumento das autoridades. Alckmin teria pedido apoio do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nas tratativas com o MPE. Moraes é promotor de Justiça. Haddad também destacou um promotor de carreira para o tema, o controlador-geral do Município Roberto Porto. O MPL convocou duas manifestações para ocorrerem simultaneamente nesta quinta-feira, 14. Os atos têm concentrações definidas na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e no Largo da Batata, na zona oeste.  

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