Câmara libera semáforos no 'amarelo piscante' na madrugada


Desligamento temporário - que permite não parar no farol e evitar roubos - sofre críticas e ainda tem de ser sancionado

Por Diego Zanchetta

Os vereadores paulistanos aprovaram ontem à noite em votação definitiva um projeto polêmico do Coronel Telhada (PSDB) que permite o funcionamento dos semáforos da cidade no "amarelo piscante" entre 23 horas e 5 horas. O texto agora segue para aprovação do prefeito Fernando Haddad (PT).Em sua proposta, o vereador e ex-comandante da Rota defende que motoristas ficam inseguros nos cruzamentos da cidade, com medo de assaltos. E, por isso, avançam o sinal vermelho, causando riscos de acidentes. "Tentando escapar de assaltos, motoristas constantemente burlam o sinal vermelho, colocando em risco não só suas vidas, como também as de outros", afirma Telhada, na justificativa do projeto.O texto aprovado ontem, no entanto, passou com uma alteração: permite à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidir quais vias poderão ou não adotar o sistema - o que, na prática, nada muda em relação à lei aprovada em 2002, do então vereador e hoje senador Antonio Carlos Rodrigues (PR). Antes da mudança, a medida valeria para todos os semáforos da cidade.Diversos especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, criticaram a proposta aprovada pelos vereadores. Para o professor de engenharia de tráfego Mário Angelo Nunes de Azevedo Filho, da Universidade Federal do Ceará, não cabe aos vereadores decidir quais semáforos podem funcionar em amarelo piscante. "É uma função da autoridade de tráfego, baseado em estudos."Apesar do temor explicado pelo coronel em sua justificativa, as estatísticas mostram que o trânsito, ordenado, já é bem mais violento do que a criminalidade paulistana. No ano passado, a cidade registrou 101 casos de latrocínio (assalto seguido de morte). Já o trânsito matou 12 vezes mais: 1.231 pessoas ao longo do ano, entre batidas e atropelamentos, de acordo com as estatísticas da CET.Segundo a companhia, os acidentes se concentram justamente durante a madrugada, quando há mais pessoas embriagadas e menos carros nas ruas, o que permite que a velocidade desenvolvida pelos veículos seja maior.Estudo. A mudança no texto do projeto de lei aprovado foi feita para garantir que o projeto seja sancionado quando chegar à mesa do prefeito Haddad.Embora o prefeito estivesse em Brasília na tarde de ontem, a Prefeitura informou que Haddad solicitou à Secretaria Municipal de Transportes um estudo técnico para verificar se a medida pode ser adotada na cidade sem prejudicar a segurança do trânsito.

Os vereadores paulistanos aprovaram ontem à noite em votação definitiva um projeto polêmico do Coronel Telhada (PSDB) que permite o funcionamento dos semáforos da cidade no "amarelo piscante" entre 23 horas e 5 horas. O texto agora segue para aprovação do prefeito Fernando Haddad (PT).Em sua proposta, o vereador e ex-comandante da Rota defende que motoristas ficam inseguros nos cruzamentos da cidade, com medo de assaltos. E, por isso, avançam o sinal vermelho, causando riscos de acidentes. "Tentando escapar de assaltos, motoristas constantemente burlam o sinal vermelho, colocando em risco não só suas vidas, como também as de outros", afirma Telhada, na justificativa do projeto.O texto aprovado ontem, no entanto, passou com uma alteração: permite à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidir quais vias poderão ou não adotar o sistema - o que, na prática, nada muda em relação à lei aprovada em 2002, do então vereador e hoje senador Antonio Carlos Rodrigues (PR). Antes da mudança, a medida valeria para todos os semáforos da cidade.Diversos especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, criticaram a proposta aprovada pelos vereadores. Para o professor de engenharia de tráfego Mário Angelo Nunes de Azevedo Filho, da Universidade Federal do Ceará, não cabe aos vereadores decidir quais semáforos podem funcionar em amarelo piscante. "É uma função da autoridade de tráfego, baseado em estudos."Apesar do temor explicado pelo coronel em sua justificativa, as estatísticas mostram que o trânsito, ordenado, já é bem mais violento do que a criminalidade paulistana. No ano passado, a cidade registrou 101 casos de latrocínio (assalto seguido de morte). Já o trânsito matou 12 vezes mais: 1.231 pessoas ao longo do ano, entre batidas e atropelamentos, de acordo com as estatísticas da CET.Segundo a companhia, os acidentes se concentram justamente durante a madrugada, quando há mais pessoas embriagadas e menos carros nas ruas, o que permite que a velocidade desenvolvida pelos veículos seja maior.Estudo. A mudança no texto do projeto de lei aprovado foi feita para garantir que o projeto seja sancionado quando chegar à mesa do prefeito Haddad.Embora o prefeito estivesse em Brasília na tarde de ontem, a Prefeitura informou que Haddad solicitou à Secretaria Municipal de Transportes um estudo técnico para verificar se a medida pode ser adotada na cidade sem prejudicar a segurança do trânsito.

Os vereadores paulistanos aprovaram ontem à noite em votação definitiva um projeto polêmico do Coronel Telhada (PSDB) que permite o funcionamento dos semáforos da cidade no "amarelo piscante" entre 23 horas e 5 horas. O texto agora segue para aprovação do prefeito Fernando Haddad (PT).Em sua proposta, o vereador e ex-comandante da Rota defende que motoristas ficam inseguros nos cruzamentos da cidade, com medo de assaltos. E, por isso, avançam o sinal vermelho, causando riscos de acidentes. "Tentando escapar de assaltos, motoristas constantemente burlam o sinal vermelho, colocando em risco não só suas vidas, como também as de outros", afirma Telhada, na justificativa do projeto.O texto aprovado ontem, no entanto, passou com uma alteração: permite à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidir quais vias poderão ou não adotar o sistema - o que, na prática, nada muda em relação à lei aprovada em 2002, do então vereador e hoje senador Antonio Carlos Rodrigues (PR). Antes da mudança, a medida valeria para todos os semáforos da cidade.Diversos especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, criticaram a proposta aprovada pelos vereadores. Para o professor de engenharia de tráfego Mário Angelo Nunes de Azevedo Filho, da Universidade Federal do Ceará, não cabe aos vereadores decidir quais semáforos podem funcionar em amarelo piscante. "É uma função da autoridade de tráfego, baseado em estudos."Apesar do temor explicado pelo coronel em sua justificativa, as estatísticas mostram que o trânsito, ordenado, já é bem mais violento do que a criminalidade paulistana. No ano passado, a cidade registrou 101 casos de latrocínio (assalto seguido de morte). Já o trânsito matou 12 vezes mais: 1.231 pessoas ao longo do ano, entre batidas e atropelamentos, de acordo com as estatísticas da CET.Segundo a companhia, os acidentes se concentram justamente durante a madrugada, quando há mais pessoas embriagadas e menos carros nas ruas, o que permite que a velocidade desenvolvida pelos veículos seja maior.Estudo. A mudança no texto do projeto de lei aprovado foi feita para garantir que o projeto seja sancionado quando chegar à mesa do prefeito Haddad.Embora o prefeito estivesse em Brasília na tarde de ontem, a Prefeitura informou que Haddad solicitou à Secretaria Municipal de Transportes um estudo técnico para verificar se a medida pode ser adotada na cidade sem prejudicar a segurança do trânsito.

Os vereadores paulistanos aprovaram ontem à noite em votação definitiva um projeto polêmico do Coronel Telhada (PSDB) que permite o funcionamento dos semáforos da cidade no "amarelo piscante" entre 23 horas e 5 horas. O texto agora segue para aprovação do prefeito Fernando Haddad (PT).Em sua proposta, o vereador e ex-comandante da Rota defende que motoristas ficam inseguros nos cruzamentos da cidade, com medo de assaltos. E, por isso, avançam o sinal vermelho, causando riscos de acidentes. "Tentando escapar de assaltos, motoristas constantemente burlam o sinal vermelho, colocando em risco não só suas vidas, como também as de outros", afirma Telhada, na justificativa do projeto.O texto aprovado ontem, no entanto, passou com uma alteração: permite à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidir quais vias poderão ou não adotar o sistema - o que, na prática, nada muda em relação à lei aprovada em 2002, do então vereador e hoje senador Antonio Carlos Rodrigues (PR). Antes da mudança, a medida valeria para todos os semáforos da cidade.Diversos especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, criticaram a proposta aprovada pelos vereadores. Para o professor de engenharia de tráfego Mário Angelo Nunes de Azevedo Filho, da Universidade Federal do Ceará, não cabe aos vereadores decidir quais semáforos podem funcionar em amarelo piscante. "É uma função da autoridade de tráfego, baseado em estudos."Apesar do temor explicado pelo coronel em sua justificativa, as estatísticas mostram que o trânsito, ordenado, já é bem mais violento do que a criminalidade paulistana. No ano passado, a cidade registrou 101 casos de latrocínio (assalto seguido de morte). Já o trânsito matou 12 vezes mais: 1.231 pessoas ao longo do ano, entre batidas e atropelamentos, de acordo com as estatísticas da CET.Segundo a companhia, os acidentes se concentram justamente durante a madrugada, quando há mais pessoas embriagadas e menos carros nas ruas, o que permite que a velocidade desenvolvida pelos veículos seja maior.Estudo. A mudança no texto do projeto de lei aprovado foi feita para garantir que o projeto seja sancionado quando chegar à mesa do prefeito Haddad.Embora o prefeito estivesse em Brasília na tarde de ontem, a Prefeitura informou que Haddad solicitou à Secretaria Municipal de Transportes um estudo técnico para verificar se a medida pode ser adotada na cidade sem prejudicar a segurança do trânsito.

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