Caminhoneiros se mobilizaram pela internet


Parte dos manifestantes usou Facebook para chamar colegas e rejeita liderança do MUCB

Por Tiago Dantas

Assim como aconteceu na onda de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, os caminhoneiros também usaram a internet para se mobilizar. Embora o governo aponte o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) como organizador das manifestações que bloquearam rodovias de nove Estados na semana passada, parte dos caminhoneiros diz que não seguiu nenhuma liderança.

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Os comunicados eram distribuídos pelo perfil do MUBC no Facebook e também por páginas como "Se os caminhoneiros fizerem greve o Brasil para", que recebeu 4.801 "curtir", e "Caminhoneiros unidos jamais serão vencidos", com 840.

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Como passam a maior parte do tempo sozinhos no caminhão, os motoristas acabam recorrendo muito à internet. "Foi tudo pela rede social. Eu mesmo não sei direito o que esse movimento faz", disse o caminhoneiro Cláudio Pereira, de 40 anos - 22 de profissão -, na segunda-feira, enquanto ajudava a parar a Castelo Branco em Itapevi, Grande São Paulo.

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Outra ferramenta usada para mobilizar foi o rádio. Caminhoneiro desde os 21 anos, Roberto Almeida, de 37, diz que avisou todos os colegas sobre o protesto pelo rádio. O objetivo era juntar o maior número de motoristas na Via Anchieta, em São Bernardo. "O pessoal estava falando dessa paralisação na internet havia duas semanas. Daí comecei a falar com o povo. E cada um vai avisando o outro."

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Os bloqueios quilométricos nas rodovias, porém, não foram tão eficientes quanto as passeatas do Movimento Passe Livre. A única mudança prevista é a flexibilização da Lei do Motorista. Em vez de parar por 11 horas ininterruptas, o caminhoneiro poderá descansar 8 horas direto e dividir as outras 3 ao longo do dia. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

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A redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios - principal demanda dos caminhoneiros - não deve acontecer. A Justiça proibiu novos bloqueios nas estradas federais e em rodovias de alguns Estados, como São Paulo e Minas.

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Locaute.

A Polícia Federal investiga se a greve foi convocada por empresários, o que caracterizaria locaute, prática proibida no País. Presidente do MUBC, Nélio Botelho prestou depoimento anteontem.

"Não sou empresário. Faço (manifestações) por puro idealismo. Nunca ganhei nada com isso", afirma Botelho, que participa de greves da categoria desde 1985. "Só tenho um caminhão e nem terminei de pagar ainda. Se o ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) acha que sou empresário, ele está mal informado." Para Botelho, os bloqueios ocorreram "só por alguns minutos", até que ao menos uma pista fosse liberada.

Assim como aconteceu na onda de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, os caminhoneiros também usaram a internet para se mobilizar. Embora o governo aponte o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) como organizador das manifestações que bloquearam rodovias de nove Estados na semana passada, parte dos caminhoneiros diz que não seguiu nenhuma liderança.

Os comunicados eram distribuídos pelo perfil do MUBC no Facebook e também por páginas como "Se os caminhoneiros fizerem greve o Brasil para", que recebeu 4.801 "curtir", e "Caminhoneiros unidos jamais serão vencidos", com 840.

Como passam a maior parte do tempo sozinhos no caminhão, os motoristas acabam recorrendo muito à internet. "Foi tudo pela rede social. Eu mesmo não sei direito o que esse movimento faz", disse o caminhoneiro Cláudio Pereira, de 40 anos - 22 de profissão -, na segunda-feira, enquanto ajudava a parar a Castelo Branco em Itapevi, Grande São Paulo.

Outra ferramenta usada para mobilizar foi o rádio. Caminhoneiro desde os 21 anos, Roberto Almeida, de 37, diz que avisou todos os colegas sobre o protesto pelo rádio. O objetivo era juntar o maior número de motoristas na Via Anchieta, em São Bernardo. "O pessoal estava falando dessa paralisação na internet havia duas semanas. Daí comecei a falar com o povo. E cada um vai avisando o outro."

Os bloqueios quilométricos nas rodovias, porém, não foram tão eficientes quanto as passeatas do Movimento Passe Livre. A única mudança prevista é a flexibilização da Lei do Motorista. Em vez de parar por 11 horas ininterruptas, o caminhoneiro poderá descansar 8 horas direto e dividir as outras 3 ao longo do dia. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

A redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios - principal demanda dos caminhoneiros - não deve acontecer. A Justiça proibiu novos bloqueios nas estradas federais e em rodovias de alguns Estados, como São Paulo e Minas.

Locaute.

A Polícia Federal investiga se a greve foi convocada por empresários, o que caracterizaria locaute, prática proibida no País. Presidente do MUBC, Nélio Botelho prestou depoimento anteontem.

"Não sou empresário. Faço (manifestações) por puro idealismo. Nunca ganhei nada com isso", afirma Botelho, que participa de greves da categoria desde 1985. "Só tenho um caminhão e nem terminei de pagar ainda. Se o ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) acha que sou empresário, ele está mal informado." Para Botelho, os bloqueios ocorreram "só por alguns minutos", até que ao menos uma pista fosse liberada.

Assim como aconteceu na onda de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, os caminhoneiros também usaram a internet para se mobilizar. Embora o governo aponte o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) como organizador das manifestações que bloquearam rodovias de nove Estados na semana passada, parte dos caminhoneiros diz que não seguiu nenhuma liderança.

Os comunicados eram distribuídos pelo perfil do MUBC no Facebook e também por páginas como "Se os caminhoneiros fizerem greve o Brasil para", que recebeu 4.801 "curtir", e "Caminhoneiros unidos jamais serão vencidos", com 840.

Como passam a maior parte do tempo sozinhos no caminhão, os motoristas acabam recorrendo muito à internet. "Foi tudo pela rede social. Eu mesmo não sei direito o que esse movimento faz", disse o caminhoneiro Cláudio Pereira, de 40 anos - 22 de profissão -, na segunda-feira, enquanto ajudava a parar a Castelo Branco em Itapevi, Grande São Paulo.

Outra ferramenta usada para mobilizar foi o rádio. Caminhoneiro desde os 21 anos, Roberto Almeida, de 37, diz que avisou todos os colegas sobre o protesto pelo rádio. O objetivo era juntar o maior número de motoristas na Via Anchieta, em São Bernardo. "O pessoal estava falando dessa paralisação na internet havia duas semanas. Daí comecei a falar com o povo. E cada um vai avisando o outro."

Os bloqueios quilométricos nas rodovias, porém, não foram tão eficientes quanto as passeatas do Movimento Passe Livre. A única mudança prevista é a flexibilização da Lei do Motorista. Em vez de parar por 11 horas ininterruptas, o caminhoneiro poderá descansar 8 horas direto e dividir as outras 3 ao longo do dia. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

A redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios - principal demanda dos caminhoneiros - não deve acontecer. A Justiça proibiu novos bloqueios nas estradas federais e em rodovias de alguns Estados, como São Paulo e Minas.

Locaute.

A Polícia Federal investiga se a greve foi convocada por empresários, o que caracterizaria locaute, prática proibida no País. Presidente do MUBC, Nélio Botelho prestou depoimento anteontem.

"Não sou empresário. Faço (manifestações) por puro idealismo. Nunca ganhei nada com isso", afirma Botelho, que participa de greves da categoria desde 1985. "Só tenho um caminhão e nem terminei de pagar ainda. Se o ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) acha que sou empresário, ele está mal informado." Para Botelho, os bloqueios ocorreram "só por alguns minutos", até que ao menos uma pista fosse liberada.

Assim como aconteceu na onda de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, os caminhoneiros também usaram a internet para se mobilizar. Embora o governo aponte o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) como organizador das manifestações que bloquearam rodovias de nove Estados na semana passada, parte dos caminhoneiros diz que não seguiu nenhuma liderança.

Os comunicados eram distribuídos pelo perfil do MUBC no Facebook e também por páginas como "Se os caminhoneiros fizerem greve o Brasil para", que recebeu 4.801 "curtir", e "Caminhoneiros unidos jamais serão vencidos", com 840.

Como passam a maior parte do tempo sozinhos no caminhão, os motoristas acabam recorrendo muito à internet. "Foi tudo pela rede social. Eu mesmo não sei direito o que esse movimento faz", disse o caminhoneiro Cláudio Pereira, de 40 anos - 22 de profissão -, na segunda-feira, enquanto ajudava a parar a Castelo Branco em Itapevi, Grande São Paulo.

Outra ferramenta usada para mobilizar foi o rádio. Caminhoneiro desde os 21 anos, Roberto Almeida, de 37, diz que avisou todos os colegas sobre o protesto pelo rádio. O objetivo era juntar o maior número de motoristas na Via Anchieta, em São Bernardo. "O pessoal estava falando dessa paralisação na internet havia duas semanas. Daí comecei a falar com o povo. E cada um vai avisando o outro."

Os bloqueios quilométricos nas rodovias, porém, não foram tão eficientes quanto as passeatas do Movimento Passe Livre. A única mudança prevista é a flexibilização da Lei do Motorista. Em vez de parar por 11 horas ininterruptas, o caminhoneiro poderá descansar 8 horas direto e dividir as outras 3 ao longo do dia. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

A redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios - principal demanda dos caminhoneiros - não deve acontecer. A Justiça proibiu novos bloqueios nas estradas federais e em rodovias de alguns Estados, como São Paulo e Minas.

Locaute.

A Polícia Federal investiga se a greve foi convocada por empresários, o que caracterizaria locaute, prática proibida no País. Presidente do MUBC, Nélio Botelho prestou depoimento anteontem.

"Não sou empresário. Faço (manifestações) por puro idealismo. Nunca ganhei nada com isso", afirma Botelho, que participa de greves da categoria desde 1985. "Só tenho um caminhão e nem terminei de pagar ainda. Se o ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) acha que sou empresário, ele está mal informado." Para Botelho, os bloqueios ocorreram "só por alguns minutos", até que ao menos uma pista fosse liberada.

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