‘Cena de terror que nem nos filmes mais agitados vi’, diz moradora do Morumbi


Vizinha de residência invadida teve automóveis e portão alvejados durante confronto em que a Polícia Civil matou 10 pessoas

Por Priscila Mengue
Moradora relata cenário de horror ao testemunhar tiroteio no Morumbi Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - A administradora de empresas Katia D’Amico assistia a um filme no quarto quando ouviu estampidos em sequência, que, inicialmente, imaginou serem de fogos de artifício. Ela se levantou da cama e, ao chegar à janela, avistou policiais fortemente armados correndo na sua rua, no distrito do Morumbi, zona sul de São Paulo. 

“Eu ainda estou nervosa, o meu corpo ainda treme. Só de imaginar, o meu corpo treme da situação que a gente teve ontem, porque, na verdade, poderia ter sido aqui”, disse ao falar com o Estado por volta das 12 horas desta segunda-feira, 4. “Foi cena de terror. Na verdade, uma cena de terror que nem nos filmes mais agitados eu vi, tamanho o horror de tiros. Foi horrível”, lembra. “Nunca tínhamos passado nada parecido. Difícil.”

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Acompanhada da mãe, de 69 anos, ela se trancou no closet do quarto até encerrar os estampidos. “Foi horrível, uns 20, 30 minutos de tiros sem parar”, relata. Quando os disparos cessaram, elas saíram do quarto e foram para a rua ver o que estava acontecendo. “No que eu saí, já vi os três mortos aqui na frente. Até aí, eu não sabia que tinha atingido o meu portão (ao menos oito disparos), os meus carros que estavam aí na frente (dois dentro da garagem tiveram tiros de raspão e um, estacionado na frente, levou ao menos quatro disparos), não sabia do estrago que tinha acontecido”, conta.+++ Veja os índices de criminalidade por bairro de São Paulo

Com o susto, Katia soube que o assalto ocorreu na sua vizinha do lado apenas quando a ação foi encerrada pela polícia. Para a administradora, o resultado da ação policial foi “muito eficiente” para parar um grupo que estaria. “Graças a Deus, nenhum policial foi ferido”, comenta. 

Disparos atravessaram o portão de vizinha da casa invadida no Morumbi no domingo, 3 Foto: Gabriela Biló/Estadão
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“Foi o melhor (resultado) possível porque morreram os violentos, bandidos. E não são suspeitos porque eles estavam roubando, então eles são ladrões, perigosos”, diz ela. “Foi maravilhoso, a sensação é de alívio, que 10 que não vão perturbar mais a vida de muita gente, matar muita gente.”

Cotidiano na região

Ao longo da manhã, a reportagem do Estado avistou uma intensa movimentação de carros e motocicletas de empresas de segurança que atendem a região. A menos de uma quadra do local do assalto há, ainda, um ponto com mais de quatro câmeras de vigilância. 

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Assalto a residências na Rua Pureza, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, acabou frustrado pela polícia Foto: Nilton Fukuda / Estadão

Além das rondas, as empresas costumam ser contatadas por moradores quando eles saem ou chegam em casa. “Quando você sai, você liga e eles ficam na porta, te esperando”, explica Katia, que não costuma andar a pé pelo próprio bairro. “Tem de ter essa rotina.” 

“A insegurança que a gente vive é inconstante. Se você está dentro da sua casa, você não está seguro. Dentro do seu carro blindado você não está seguro”, comenta. “É tão pesado o armamento deles que nem os carros blindados resolvem”, lamenta.

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Veja quais são as 20 cidades mais violentas do País

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Foto: Divulgação
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Foto: Rafael Arbex/Estadão
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Foto: Prefeitura de São Miguel dos Campos/Divulgação
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Foto: Joá de Souza/Agência A Tarde
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Foto: Teotonio/Flickr
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Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Foto: Waldson Costa/Gazetaweb
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Foto: Mervin Kennedy/Flickr
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Foto: Prefeitura de Rio Grande do Sul/Divulgação
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Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
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Foto: Creative Commons
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Foto: Cláudio Cassiano/Bapress
Moradora relata cenário de horror ao testemunhar tiroteio no Morumbi Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - A administradora de empresas Katia D’Amico assistia a um filme no quarto quando ouviu estampidos em sequência, que, inicialmente, imaginou serem de fogos de artifício. Ela se levantou da cama e, ao chegar à janela, avistou policiais fortemente armados correndo na sua rua, no distrito do Morumbi, zona sul de São Paulo. 

“Eu ainda estou nervosa, o meu corpo ainda treme. Só de imaginar, o meu corpo treme da situação que a gente teve ontem, porque, na verdade, poderia ter sido aqui”, disse ao falar com o Estado por volta das 12 horas desta segunda-feira, 4. “Foi cena de terror. Na verdade, uma cena de terror que nem nos filmes mais agitados eu vi, tamanho o horror de tiros. Foi horrível”, lembra. “Nunca tínhamos passado nada parecido. Difícil.”

Acompanhada da mãe, de 69 anos, ela se trancou no closet do quarto até encerrar os estampidos. “Foi horrível, uns 20, 30 minutos de tiros sem parar”, relata. Quando os disparos cessaram, elas saíram do quarto e foram para a rua ver o que estava acontecendo. “No que eu saí, já vi os três mortos aqui na frente. Até aí, eu não sabia que tinha atingido o meu portão (ao menos oito disparos), os meus carros que estavam aí na frente (dois dentro da garagem tiveram tiros de raspão e um, estacionado na frente, levou ao menos quatro disparos), não sabia do estrago que tinha acontecido”, conta.+++ Veja os índices de criminalidade por bairro de São Paulo

Com o susto, Katia soube que o assalto ocorreu na sua vizinha do lado apenas quando a ação foi encerrada pela polícia. Para a administradora, o resultado da ação policial foi “muito eficiente” para parar um grupo que estaria. “Graças a Deus, nenhum policial foi ferido”, comenta. 

Disparos atravessaram o portão de vizinha da casa invadida no Morumbi no domingo, 3 Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Foi o melhor (resultado) possível porque morreram os violentos, bandidos. E não são suspeitos porque eles estavam roubando, então eles são ladrões, perigosos”, diz ela. “Foi maravilhoso, a sensação é de alívio, que 10 que não vão perturbar mais a vida de muita gente, matar muita gente.”

Cotidiano na região

Ao longo da manhã, a reportagem do Estado avistou uma intensa movimentação de carros e motocicletas de empresas de segurança que atendem a região. A menos de uma quadra do local do assalto há, ainda, um ponto com mais de quatro câmeras de vigilância. 

Assalto a residências na Rua Pureza, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, acabou frustrado pela polícia Foto: Nilton Fukuda / Estadão

Além das rondas, as empresas costumam ser contatadas por moradores quando eles saem ou chegam em casa. “Quando você sai, você liga e eles ficam na porta, te esperando”, explica Katia, que não costuma andar a pé pelo próprio bairro. “Tem de ter essa rotina.” 

“A insegurança que a gente vive é inconstante. Se você está dentro da sua casa, você não está seguro. Dentro do seu carro blindado você não está seguro”, comenta. “É tão pesado o armamento deles que nem os carros blindados resolvem”, lamenta.

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Moradora relata cenário de horror ao testemunhar tiroteio no Morumbi Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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“Eu ainda estou nervosa, o meu corpo ainda treme. Só de imaginar, o meu corpo treme da situação que a gente teve ontem, porque, na verdade, poderia ter sido aqui”, disse ao falar com o Estado por volta das 12 horas desta segunda-feira, 4. “Foi cena de terror. Na verdade, uma cena de terror que nem nos filmes mais agitados eu vi, tamanho o horror de tiros. Foi horrível”, lembra. “Nunca tínhamos passado nada parecido. Difícil.”

Acompanhada da mãe, de 69 anos, ela se trancou no closet do quarto até encerrar os estampidos. “Foi horrível, uns 20, 30 minutos de tiros sem parar”, relata. Quando os disparos cessaram, elas saíram do quarto e foram para a rua ver o que estava acontecendo. “No que eu saí, já vi os três mortos aqui na frente. Até aí, eu não sabia que tinha atingido o meu portão (ao menos oito disparos), os meus carros que estavam aí na frente (dois dentro da garagem tiveram tiros de raspão e um, estacionado na frente, levou ao menos quatro disparos), não sabia do estrago que tinha acontecido”, conta.+++ Veja os índices de criminalidade por bairro de São Paulo

Com o susto, Katia soube que o assalto ocorreu na sua vizinha do lado apenas quando a ação foi encerrada pela polícia. Para a administradora, o resultado da ação policial foi “muito eficiente” para parar um grupo que estaria. “Graças a Deus, nenhum policial foi ferido”, comenta. 

Disparos atravessaram o portão de vizinha da casa invadida no Morumbi no domingo, 3 Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Foi o melhor (resultado) possível porque morreram os violentos, bandidos. E não são suspeitos porque eles estavam roubando, então eles são ladrões, perigosos”, diz ela. “Foi maravilhoso, a sensação é de alívio, que 10 que não vão perturbar mais a vida de muita gente, matar muita gente.”

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Ao longo da manhã, a reportagem do Estado avistou uma intensa movimentação de carros e motocicletas de empresas de segurança que atendem a região. A menos de uma quadra do local do assalto há, ainda, um ponto com mais de quatro câmeras de vigilância. 

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Além das rondas, as empresas costumam ser contatadas por moradores quando eles saem ou chegam em casa. “Quando você sai, você liga e eles ficam na porta, te esperando”, explica Katia, que não costuma andar a pé pelo próprio bairro. “Tem de ter essa rotina.” 

“A insegurança que a gente vive é inconstante. Se você está dentro da sua casa, você não está seguro. Dentro do seu carro blindado você não está seguro”, comenta. “É tão pesado o armamento deles que nem os carros blindados resolvem”, lamenta.

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Moradora relata cenário de horror ao testemunhar tiroteio no Morumbi Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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“Eu ainda estou nervosa, o meu corpo ainda treme. Só de imaginar, o meu corpo treme da situação que a gente teve ontem, porque, na verdade, poderia ter sido aqui”, disse ao falar com o Estado por volta das 12 horas desta segunda-feira, 4. “Foi cena de terror. Na verdade, uma cena de terror que nem nos filmes mais agitados eu vi, tamanho o horror de tiros. Foi horrível”, lembra. “Nunca tínhamos passado nada parecido. Difícil.”

Acompanhada da mãe, de 69 anos, ela se trancou no closet do quarto até encerrar os estampidos. “Foi horrível, uns 20, 30 minutos de tiros sem parar”, relata. Quando os disparos cessaram, elas saíram do quarto e foram para a rua ver o que estava acontecendo. “No que eu saí, já vi os três mortos aqui na frente. Até aí, eu não sabia que tinha atingido o meu portão (ao menos oito disparos), os meus carros que estavam aí na frente (dois dentro da garagem tiveram tiros de raspão e um, estacionado na frente, levou ao menos quatro disparos), não sabia do estrago que tinha acontecido”, conta.+++ Veja os índices de criminalidade por bairro de São Paulo

Com o susto, Katia soube que o assalto ocorreu na sua vizinha do lado apenas quando a ação foi encerrada pela polícia. Para a administradora, o resultado da ação policial foi “muito eficiente” para parar um grupo que estaria. “Graças a Deus, nenhum policial foi ferido”, comenta. 

Disparos atravessaram o portão de vizinha da casa invadida no Morumbi no domingo, 3 Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Foi o melhor (resultado) possível porque morreram os violentos, bandidos. E não são suspeitos porque eles estavam roubando, então eles são ladrões, perigosos”, diz ela. “Foi maravilhoso, a sensação é de alívio, que 10 que não vão perturbar mais a vida de muita gente, matar muita gente.”

Cotidiano na região

Ao longo da manhã, a reportagem do Estado avistou uma intensa movimentação de carros e motocicletas de empresas de segurança que atendem a região. A menos de uma quadra do local do assalto há, ainda, um ponto com mais de quatro câmeras de vigilância. 

Assalto a residências na Rua Pureza, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, acabou frustrado pela polícia Foto: Nilton Fukuda / Estadão

Além das rondas, as empresas costumam ser contatadas por moradores quando eles saem ou chegam em casa. “Quando você sai, você liga e eles ficam na porta, te esperando”, explica Katia, que não costuma andar a pé pelo próprio bairro. “Tem de ter essa rotina.” 

“A insegurança que a gente vive é inconstante. Se você está dentro da sua casa, você não está seguro. Dentro do seu carro blindado você não está seguro”, comenta. “É tão pesado o armamento deles que nem os carros blindados resolvem”, lamenta.

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