Cenário: Ação em Santo André reproduz estratégias militares
'Em cada um dos grandes assaltos o grupo de ataque teve, em média, 30 homens em campo, mais dez de pessoal de apoio'
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Grupos de fogo, definição de perímetro, rota de fuga protegida, manobras diversionistas. Os assaltos às empresas de segurança e transporte de valores têm características militares clássicas, muito semelhantes às operações de extração, destruição e bloqueio empregadas por times de forças especiais na ocupação de instalações inimigas. Implica, sim, o trabalho de consultores, provavelmente ex-integrantes da tropa regular.
Não é a primeira vez que organizações criminosas recorrem ao conhecimento de profissionais da área de Defesa. Há 14 anos autoridades do Rio vêm identificando essa participação na atividade do Comando Vermelho, o equivalente e parceiro local do PCC de São Paulo.
Veículo ficou danificado após ser atingido por tiros de fuzil .50 e detonado por dinamite
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De acordo com um analista de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, eram 15 ex-sargentos e ex-cabos em 2002 - o número passou de cem em apenas cinco anos. A polícia paulista pesquisa esse viés da indústria do crime, mas não revela os resultados.
Os indicadores são claros. Em cada um dos grandes assaltos o grupo de ataque teve, em média, cerca de 30 homens em campo, mais dez de pessoal de apoio - responsáveis pelo saque, motoristas e observadores avançados.
Nas Forças Armadas, um grupo de fogo é composto por dez ou 12 combatentes. A tomada de instalações como as das companhias de Santo André, Campinas, Santos e Ribeirão Preto, onde era esperada certa resistência, não poderia ser bem sucedida com um quadro menor. A ação é precisa.
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A primeira unidade chega, neutraliza as câmeras, bloqueia os acessos e abre espaço para o grupo de fogo - primeiro entram os do armamento mais pesado, com metralhadoras e fuzis, seguidos dos encarregados de proteger a coleta, com pistolas e explosivos. Na saída, como aconteceu em Santo André, são postas barreiras - 11 veículos incendiados, atravessados nas ruas de acesso, várias delas cobertas por 'miguelitos', pregos torcidos destinados a furar pneus - de forma a dificultar a perseguição policial.
O controle rígido do tempo e a avaliação da situação parecem ser fortemente exercidos. Nesta quarta, por exemplo, encontrada uma inesperada oposição dos vigilantes da Protege, houve claramente uma ordem de retirada. Cumprida por uma só rota de fuga definida em meio ao caos.
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Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista
Grupos de fogo, definição de perímetro, rota de fuga protegida, manobras diversionistas. Os assaltos às empresas de segurança e transporte de valores têm características militares clássicas, muito semelhantes às operações de extração, destruição e bloqueio empregadas por times de forças especiais na ocupação de instalações inimigas. Implica, sim, o trabalho de consultores, provavelmente ex-integrantes da tropa regular.
Não é a primeira vez que organizações criminosas recorrem ao conhecimento de profissionais da área de Defesa. Há 14 anos autoridades do Rio vêm identificando essa participação na atividade do Comando Vermelho, o equivalente e parceiro local do PCC de São Paulo.
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Veículo ficou danificado após ser atingido por tiros de fuzil .50 e detonado por dinamite
De acordo com um analista de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, eram 15 ex-sargentos e ex-cabos em 2002 - o número passou de cem em apenas cinco anos. A polícia paulista pesquisa esse viés da indústria do crime, mas não revela os resultados.
Os indicadores são claros. Em cada um dos grandes assaltos o grupo de ataque teve, em média, cerca de 30 homens em campo, mais dez de pessoal de apoio - responsáveis pelo saque, motoristas e observadores avançados.
Nas Forças Armadas, um grupo de fogo é composto por dez ou 12 combatentes. A tomada de instalações como as das companhias de Santo André, Campinas, Santos e Ribeirão Preto, onde era esperada certa resistência, não poderia ser bem sucedida com um quadro menor. A ação é precisa.
A primeira unidade chega, neutraliza as câmeras, bloqueia os acessos e abre espaço para o grupo de fogo - primeiro entram os do armamento mais pesado, com metralhadoras e fuzis, seguidos dos encarregados de proteger a coleta, com pistolas e explosivos. Na saída, como aconteceu em Santo André, são postas barreiras - 11 veículos incendiados, atravessados nas ruas de acesso, várias delas cobertas por 'miguelitos', pregos torcidos destinados a furar pneus - de forma a dificultar a perseguição policial.
O controle rígido do tempo e a avaliação da situação parecem ser fortemente exercidos. Nesta quarta, por exemplo, encontrada uma inesperada oposição dos vigilantes da Protege, houve claramente uma ordem de retirada. Cumprida por uma só rota de fuga definida em meio ao caos.
Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista
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Grupos de fogo, definição de perímetro, rota de fuga protegida, manobras diversionistas. Os assaltos às empresas de segurança e transporte de valores têm características militares clássicas, muito semelhantes às operações de extração, destruição e bloqueio empregadas por times de forças especiais na ocupação de instalações inimigas. Implica, sim, o trabalho de consultores, provavelmente ex-integrantes da tropa regular.
Não é a primeira vez que organizações criminosas recorrem ao conhecimento de profissionais da área de Defesa. Há 14 anos autoridades do Rio vêm identificando essa participação na atividade do Comando Vermelho, o equivalente e parceiro local do PCC de São Paulo.
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Veículo ficou danificado após ser atingido por tiros de fuzil .50 e detonado por dinamite
De acordo com um analista de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, eram 15 ex-sargentos e ex-cabos em 2002 - o número passou de cem em apenas cinco anos. A polícia paulista pesquisa esse viés da indústria do crime, mas não revela os resultados.
Os indicadores são claros. Em cada um dos grandes assaltos o grupo de ataque teve, em média, cerca de 30 homens em campo, mais dez de pessoal de apoio - responsáveis pelo saque, motoristas e observadores avançados.
Nas Forças Armadas, um grupo de fogo é composto por dez ou 12 combatentes. A tomada de instalações como as das companhias de Santo André, Campinas, Santos e Ribeirão Preto, onde era esperada certa resistência, não poderia ser bem sucedida com um quadro menor. A ação é precisa.
A primeira unidade chega, neutraliza as câmeras, bloqueia os acessos e abre espaço para o grupo de fogo - primeiro entram os do armamento mais pesado, com metralhadoras e fuzis, seguidos dos encarregados de proteger a coleta, com pistolas e explosivos. Na saída, como aconteceu em Santo André, são postas barreiras - 11 veículos incendiados, atravessados nas ruas de acesso, várias delas cobertas por 'miguelitos', pregos torcidos destinados a furar pneus - de forma a dificultar a perseguição policial.
O controle rígido do tempo e a avaliação da situação parecem ser fortemente exercidos. Nesta quarta, por exemplo, encontrada uma inesperada oposição dos vigilantes da Protege, houve claramente uma ordem de retirada. Cumprida por uma só rota de fuga definida em meio ao caos.
Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista
Grupos de fogo, definição de perímetro, rota de fuga protegida, manobras diversionistas. Os assaltos às empresas de segurança e transporte de valores têm características militares clássicas, muito semelhantes às operações de extração, destruição e bloqueio empregadas por times de forças especiais na ocupação de instalações inimigas. Implica, sim, o trabalho de consultores, provavelmente ex-integrantes da tropa regular.
Não é a primeira vez que organizações criminosas recorrem ao conhecimento de profissionais da área de Defesa. Há 14 anos autoridades do Rio vêm identificando essa participação na atividade do Comando Vermelho, o equivalente e parceiro local do PCC de São Paulo.
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De acordo com um analista de inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, eram 15 ex-sargentos e ex-cabos em 2002 - o número passou de cem em apenas cinco anos. A polícia paulista pesquisa esse viés da indústria do crime, mas não revela os resultados.
Os indicadores são claros. Em cada um dos grandes assaltos o grupo de ataque teve, em média, cerca de 30 homens em campo, mais dez de pessoal de apoio - responsáveis pelo saque, motoristas e observadores avançados.
Nas Forças Armadas, um grupo de fogo é composto por dez ou 12 combatentes. A tomada de instalações como as das companhias de Santo André, Campinas, Santos e Ribeirão Preto, onde era esperada certa resistência, não poderia ser bem sucedida com um quadro menor. A ação é precisa.
A primeira unidade chega, neutraliza as câmeras, bloqueia os acessos e abre espaço para o grupo de fogo - primeiro entram os do armamento mais pesado, com metralhadoras e fuzis, seguidos dos encarregados de proteger a coleta, com pistolas e explosivos. Na saída, como aconteceu em Santo André, são postas barreiras - 11 veículos incendiados, atravessados nas ruas de acesso, várias delas cobertas por 'miguelitos', pregos torcidos destinados a furar pneus - de forma a dificultar a perseguição policial.
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