Guarapiranga e Billings liberam 60 bilhões de litros de água


Com as chuvas, foi necessário descarregar Sistemas Guarapiranga e Rio Grande para evitar transbordamento das barragens

Por Fabio Leite
Volume descarregado até esta segunda, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga, de 171 bilhões de litros Foto: LUIZ CLAUDIO BARBOSA/CÓDIGO19-16/1/2016

SÃO PAULO - A volta das chuvas fez a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descarregarem os Sistemas Guarapiranga e Rio Grande, o braço despoluído da Billings, para evitar o transbordamento das barragens, uma manobra adotada ainda durante a crise hídrica. Desde 8 de dezembro, cerca de 60 bilhões de litros de água foram escoados – 45 bilhões e 15 bilhões em cada reservatório, respectivamente, após superarem 90% da capacidade.

Segundo a Sabesp, que usa os dois sistemas para abastecer cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, “não há desperdício de água” porque “a sobra do Guarapiranga e do Rio Grande é bombeada de volta para a (Represa) Billings” e “fica disponível para ser reaproveitada, tanto para produção de água potável quanto para produção de energia elétrica” na Usina Henry Borden, em Cubatão, Baixada Santista.

continua após a publicidade

A água armazenada na Billings, por exemplo, tem sido usada para socorrer o Sistema Alto Tietê, que atravessou severa estiagem em 2014 e 2015. A transposição, no entanto, estava prevista para ser entregue em maio do ano passado, foi inaugurada em 30 de setembro em caráter de testes e entrou em operação plena no dia 11 de dezembro, após a descarga de água do Rio Grande. Por segundo, até 4 mil litros de água podem ser transpostos – 10,4 bilhões por mês. Para encher reservatórios, a Sabesp investiu R$ 180 milhões em obras emergenciais na seca de 2015.

O volume de água descarregado até esta segunda-feira, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga (171 bilhões de litros) ou a 53% do Rio Grande (112 bilhões) e seria suficiente para abastecer cerca de 7 milhões de pessoas durante um mês. Nos dois casos, a água descarregada se mistura com a que é bombeada do Rio Pinheiros em períodos chuvosos para evitar enchentes na capital. Nesta segunda, o Guarapiranga e o Rio Grande tinham 86,1% e 94% da capacidade, respectivamente.

“A Sabesp deve ter mantido essas represas com o nível elevado com medo de que não chovesse tanto agora. Como as chuvas chegaram muito forte, ela está sendo obrigada a descarregar um volume grande de água por questão de segurança”, explica Marussia Whately, consultora em recursos hídricos e coordenadora do movimento Aliança pela Água.

continua após a publicidade

Ao contrário do Cantareira e do Alto Tietê, esses dois sistemas não sofreram como a estiagem. Por isso, tiveram a capacidade de produção ampliada pela Sabesp durante a crise hídrica. De fevereiro a dezembro do ano passado, a produção de água no Guarapiranga chegou a superar a do Cantareira, que retomou o posto de principal sistema neste mês.

O Guarapiranga e o Rio Grande ficaram com níveis elevados (acima de 70%) mesmo antes do início da período chuvoso, em outubro. Com a volta das chuvas, o estoque dos reservatórios subiu rapidamente, ultrapassando o limite de segurança. Para evitar o transbordamento, a Sabesp e a Emae, estatal paulista que opera o Guarapiranga, passaram a despejar água do lado limpo para o trecho poluído.

Início. As manobras começaram no Rio Grande, quando o sistema chegou a 99% da capacidade, no dia 8 de dezembro. No Guarapiranga, a transferência é feita para o canal do Rio Pinheiros que deságua na Billings por meio da abertura de comportas pela Emae. A primeira delas aconteceu no dia 28 de dezembro, quando o sistema tinha 92% da capacidade.

continua após a publicidade

Segundo a Sabesp, mesmo após a água ser descarregada na Billings ela ainda pode ser aproveitada para abastecimento público porque a companhia usa os braços Taquacetuba e Rio Pequeno, da represa, para transferir até 9 mil litros por segundo para o Guarapiranga e Rio Grande. Hoje, contudo, como os dois sistemas estão cheios, as transferências de água não estão sendo feitas pela companhia.

Volume descarregado até esta segunda, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga, de 171 bilhões de litros Foto: LUIZ CLAUDIO BARBOSA/CÓDIGO19-16/1/2016

SÃO PAULO - A volta das chuvas fez a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descarregarem os Sistemas Guarapiranga e Rio Grande, o braço despoluído da Billings, para evitar o transbordamento das barragens, uma manobra adotada ainda durante a crise hídrica. Desde 8 de dezembro, cerca de 60 bilhões de litros de água foram escoados – 45 bilhões e 15 bilhões em cada reservatório, respectivamente, após superarem 90% da capacidade.

Segundo a Sabesp, que usa os dois sistemas para abastecer cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, “não há desperdício de água” porque “a sobra do Guarapiranga e do Rio Grande é bombeada de volta para a (Represa) Billings” e “fica disponível para ser reaproveitada, tanto para produção de água potável quanto para produção de energia elétrica” na Usina Henry Borden, em Cubatão, Baixada Santista.

A água armazenada na Billings, por exemplo, tem sido usada para socorrer o Sistema Alto Tietê, que atravessou severa estiagem em 2014 e 2015. A transposição, no entanto, estava prevista para ser entregue em maio do ano passado, foi inaugurada em 30 de setembro em caráter de testes e entrou em operação plena no dia 11 de dezembro, após a descarga de água do Rio Grande. Por segundo, até 4 mil litros de água podem ser transpostos – 10,4 bilhões por mês. Para encher reservatórios, a Sabesp investiu R$ 180 milhões em obras emergenciais na seca de 2015.

O volume de água descarregado até esta segunda-feira, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga (171 bilhões de litros) ou a 53% do Rio Grande (112 bilhões) e seria suficiente para abastecer cerca de 7 milhões de pessoas durante um mês. Nos dois casos, a água descarregada se mistura com a que é bombeada do Rio Pinheiros em períodos chuvosos para evitar enchentes na capital. Nesta segunda, o Guarapiranga e o Rio Grande tinham 86,1% e 94% da capacidade, respectivamente.

“A Sabesp deve ter mantido essas represas com o nível elevado com medo de que não chovesse tanto agora. Como as chuvas chegaram muito forte, ela está sendo obrigada a descarregar um volume grande de água por questão de segurança”, explica Marussia Whately, consultora em recursos hídricos e coordenadora do movimento Aliança pela Água.

Ao contrário do Cantareira e do Alto Tietê, esses dois sistemas não sofreram como a estiagem. Por isso, tiveram a capacidade de produção ampliada pela Sabesp durante a crise hídrica. De fevereiro a dezembro do ano passado, a produção de água no Guarapiranga chegou a superar a do Cantareira, que retomou o posto de principal sistema neste mês.

O Guarapiranga e o Rio Grande ficaram com níveis elevados (acima de 70%) mesmo antes do início da período chuvoso, em outubro. Com a volta das chuvas, o estoque dos reservatórios subiu rapidamente, ultrapassando o limite de segurança. Para evitar o transbordamento, a Sabesp e a Emae, estatal paulista que opera o Guarapiranga, passaram a despejar água do lado limpo para o trecho poluído.

Início. As manobras começaram no Rio Grande, quando o sistema chegou a 99% da capacidade, no dia 8 de dezembro. No Guarapiranga, a transferência é feita para o canal do Rio Pinheiros que deságua na Billings por meio da abertura de comportas pela Emae. A primeira delas aconteceu no dia 28 de dezembro, quando o sistema tinha 92% da capacidade.

Segundo a Sabesp, mesmo após a água ser descarregada na Billings ela ainda pode ser aproveitada para abastecimento público porque a companhia usa os braços Taquacetuba e Rio Pequeno, da represa, para transferir até 9 mil litros por segundo para o Guarapiranga e Rio Grande. Hoje, contudo, como os dois sistemas estão cheios, as transferências de água não estão sendo feitas pela companhia.

Volume descarregado até esta segunda, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga, de 171 bilhões de litros Foto: LUIZ CLAUDIO BARBOSA/CÓDIGO19-16/1/2016

SÃO PAULO - A volta das chuvas fez a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descarregarem os Sistemas Guarapiranga e Rio Grande, o braço despoluído da Billings, para evitar o transbordamento das barragens, uma manobra adotada ainda durante a crise hídrica. Desde 8 de dezembro, cerca de 60 bilhões de litros de água foram escoados – 45 bilhões e 15 bilhões em cada reservatório, respectivamente, após superarem 90% da capacidade.

Segundo a Sabesp, que usa os dois sistemas para abastecer cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, “não há desperdício de água” porque “a sobra do Guarapiranga e do Rio Grande é bombeada de volta para a (Represa) Billings” e “fica disponível para ser reaproveitada, tanto para produção de água potável quanto para produção de energia elétrica” na Usina Henry Borden, em Cubatão, Baixada Santista.

A água armazenada na Billings, por exemplo, tem sido usada para socorrer o Sistema Alto Tietê, que atravessou severa estiagem em 2014 e 2015. A transposição, no entanto, estava prevista para ser entregue em maio do ano passado, foi inaugurada em 30 de setembro em caráter de testes e entrou em operação plena no dia 11 de dezembro, após a descarga de água do Rio Grande. Por segundo, até 4 mil litros de água podem ser transpostos – 10,4 bilhões por mês. Para encher reservatórios, a Sabesp investiu R$ 180 milhões em obras emergenciais na seca de 2015.

O volume de água descarregado até esta segunda-feira, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga (171 bilhões de litros) ou a 53% do Rio Grande (112 bilhões) e seria suficiente para abastecer cerca de 7 milhões de pessoas durante um mês. Nos dois casos, a água descarregada se mistura com a que é bombeada do Rio Pinheiros em períodos chuvosos para evitar enchentes na capital. Nesta segunda, o Guarapiranga e o Rio Grande tinham 86,1% e 94% da capacidade, respectivamente.

“A Sabesp deve ter mantido essas represas com o nível elevado com medo de que não chovesse tanto agora. Como as chuvas chegaram muito forte, ela está sendo obrigada a descarregar um volume grande de água por questão de segurança”, explica Marussia Whately, consultora em recursos hídricos e coordenadora do movimento Aliança pela Água.

Ao contrário do Cantareira e do Alto Tietê, esses dois sistemas não sofreram como a estiagem. Por isso, tiveram a capacidade de produção ampliada pela Sabesp durante a crise hídrica. De fevereiro a dezembro do ano passado, a produção de água no Guarapiranga chegou a superar a do Cantareira, que retomou o posto de principal sistema neste mês.

O Guarapiranga e o Rio Grande ficaram com níveis elevados (acima de 70%) mesmo antes do início da período chuvoso, em outubro. Com a volta das chuvas, o estoque dos reservatórios subiu rapidamente, ultrapassando o limite de segurança. Para evitar o transbordamento, a Sabesp e a Emae, estatal paulista que opera o Guarapiranga, passaram a despejar água do lado limpo para o trecho poluído.

Início. As manobras começaram no Rio Grande, quando o sistema chegou a 99% da capacidade, no dia 8 de dezembro. No Guarapiranga, a transferência é feita para o canal do Rio Pinheiros que deságua na Billings por meio da abertura de comportas pela Emae. A primeira delas aconteceu no dia 28 de dezembro, quando o sistema tinha 92% da capacidade.

Segundo a Sabesp, mesmo após a água ser descarregada na Billings ela ainda pode ser aproveitada para abastecimento público porque a companhia usa os braços Taquacetuba e Rio Pequeno, da represa, para transferir até 9 mil litros por segundo para o Guarapiranga e Rio Grande. Hoje, contudo, como os dois sistemas estão cheios, as transferências de água não estão sendo feitas pela companhia.

Volume descarregado até esta segunda, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga, de 171 bilhões de litros Foto: LUIZ CLAUDIO BARBOSA/CÓDIGO19-16/1/2016

SÃO PAULO - A volta das chuvas fez a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descarregarem os Sistemas Guarapiranga e Rio Grande, o braço despoluído da Billings, para evitar o transbordamento das barragens, uma manobra adotada ainda durante a crise hídrica. Desde 8 de dezembro, cerca de 60 bilhões de litros de água foram escoados – 45 bilhões e 15 bilhões em cada reservatório, respectivamente, após superarem 90% da capacidade.

Segundo a Sabesp, que usa os dois sistemas para abastecer cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, “não há desperdício de água” porque “a sobra do Guarapiranga e do Rio Grande é bombeada de volta para a (Represa) Billings” e “fica disponível para ser reaproveitada, tanto para produção de água potável quanto para produção de energia elétrica” na Usina Henry Borden, em Cubatão, Baixada Santista.

A água armazenada na Billings, por exemplo, tem sido usada para socorrer o Sistema Alto Tietê, que atravessou severa estiagem em 2014 e 2015. A transposição, no entanto, estava prevista para ser entregue em maio do ano passado, foi inaugurada em 30 de setembro em caráter de testes e entrou em operação plena no dia 11 de dezembro, após a descarga de água do Rio Grande. Por segundo, até 4 mil litros de água podem ser transpostos – 10,4 bilhões por mês. Para encher reservatórios, a Sabesp investiu R$ 180 milhões em obras emergenciais na seca de 2015.

O volume de água descarregado até esta segunda-feira, 18, equivale a 35% da capacidade total do Guarapiranga (171 bilhões de litros) ou a 53% do Rio Grande (112 bilhões) e seria suficiente para abastecer cerca de 7 milhões de pessoas durante um mês. Nos dois casos, a água descarregada se mistura com a que é bombeada do Rio Pinheiros em períodos chuvosos para evitar enchentes na capital. Nesta segunda, o Guarapiranga e o Rio Grande tinham 86,1% e 94% da capacidade, respectivamente.

“A Sabesp deve ter mantido essas represas com o nível elevado com medo de que não chovesse tanto agora. Como as chuvas chegaram muito forte, ela está sendo obrigada a descarregar um volume grande de água por questão de segurança”, explica Marussia Whately, consultora em recursos hídricos e coordenadora do movimento Aliança pela Água.

Ao contrário do Cantareira e do Alto Tietê, esses dois sistemas não sofreram como a estiagem. Por isso, tiveram a capacidade de produção ampliada pela Sabesp durante a crise hídrica. De fevereiro a dezembro do ano passado, a produção de água no Guarapiranga chegou a superar a do Cantareira, que retomou o posto de principal sistema neste mês.

O Guarapiranga e o Rio Grande ficaram com níveis elevados (acima de 70%) mesmo antes do início da período chuvoso, em outubro. Com a volta das chuvas, o estoque dos reservatórios subiu rapidamente, ultrapassando o limite de segurança. Para evitar o transbordamento, a Sabesp e a Emae, estatal paulista que opera o Guarapiranga, passaram a despejar água do lado limpo para o trecho poluído.

Início. As manobras começaram no Rio Grande, quando o sistema chegou a 99% da capacidade, no dia 8 de dezembro. No Guarapiranga, a transferência é feita para o canal do Rio Pinheiros que deságua na Billings por meio da abertura de comportas pela Emae. A primeira delas aconteceu no dia 28 de dezembro, quando o sistema tinha 92% da capacidade.

Segundo a Sabesp, mesmo após a água ser descarregada na Billings ela ainda pode ser aproveitada para abastecimento público porque a companhia usa os braços Taquacetuba e Rio Pequeno, da represa, para transferir até 9 mil litros por segundo para o Guarapiranga e Rio Grande. Hoje, contudo, como os dois sistemas estão cheios, as transferências de água não estão sendo feitas pela companhia.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.