Segundo PCJ, chuvas são insuficientes para garantir abastecimento


Para o consórcio das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, as precipitações não são suficientes para a recarga do lençol freático

Por José Maria Tomazela
Chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

SOROCABA - O fato de ter chovido em uma semana mais do que o esperado para todo o mês de setembro nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), incluindo o Sistema Cantareira, não é suficiente para garantir o abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. De acordo com o Consórcio PCJ, ainda que tenham melhorado as vazões dois rios castigados pela estiagem dos últimos dois anos, as chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático.

Ainda segundo o PCJ, as chuvas do início de setembro elevaram a vazão média de afluência ao Sistema Cantareira, ou seja, a quantidade de água que entra nos reservatórios, para 34 m3/s entre quarta e sexta-feira. Estudos da equipe técnica do consórcio apontam que serão necessários 650 dias para recuperar o sistema com esse volume de chuva e praticando as retiradas máximas de 14 m3/s para abastecer a Grande São Paulo e as bacias PCJ. 

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"Um cenário forte de precipitação durante todo o ano é quase impossível de ocorrer, o que pode fazer com que os reservatórios do Sistema Cantareira passem ainda alguns anos operando em volumes críticos", afirmou José Cezar Saad, coordenador de projetos do consórcio.

Nos últimos sete dias, no posto de medição do consórcio em Americana, a chuva acumulada atingiu 142 milímetros, quando a média de todo o mês de setembro nas bacias do PCJ é de 70 mm. O Rio Piracicaba, que há uma semana estava com vazão abaixo de 20 metros cúbicos por segundo, neste domingo, 13, esbanjava água, com vazão de 152,7 m3/s. Para o PCJ, com a escassez de reservatórios, grande parte da água segue o curso dos rios e vai embora. "Uma nova pausa nas precipitações pode colocar novamente as vazões em níveis críticos", avisou Saad. 

Como outros países lidam com escassez de água

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Foto: Nicki Mannix/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Leong Him Woh/Flickr
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Em sua página na internet, o consórcio alertou a comunidade que as bacias do PCJ continuam em situação de escassez hídrica. "Fortes chuvas causam estragos nas cidades e problemas de alagamentos por causa da ineficiente drenagem urbana, elevam de forma deliberada as vazões dos rios, mas não recarregam o lençol freático, espécie de rios subterrâneos que alimentam rios e nascentes, na mesma intensidade", informa a nota. Apenas um terço da água que cai no solo é efetivamente absorvido pelo lenço freático, segundo levantamento do PCJ. 

O consórcio reforçou a recomendação para os municípios realizarem obras para armazenar a água das chuvas que ainda estão ocorrendo, através da construção de bacias de retenção. Além de armazenar água, essas bacias contribuem para reduzir a erosão e inundações, e ajudam a abastecer os lençóis freáticos através da infiltração. Segundo o PCJ, é importante que, mesmo com as chuvas abundantes, se continue com o comportamento de uso racional da água.

Chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

SOROCABA - O fato de ter chovido em uma semana mais do que o esperado para todo o mês de setembro nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), incluindo o Sistema Cantareira, não é suficiente para garantir o abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. De acordo com o Consórcio PCJ, ainda que tenham melhorado as vazões dois rios castigados pela estiagem dos últimos dois anos, as chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático.

Ainda segundo o PCJ, as chuvas do início de setembro elevaram a vazão média de afluência ao Sistema Cantareira, ou seja, a quantidade de água que entra nos reservatórios, para 34 m3/s entre quarta e sexta-feira. Estudos da equipe técnica do consórcio apontam que serão necessários 650 dias para recuperar o sistema com esse volume de chuva e praticando as retiradas máximas de 14 m3/s para abastecer a Grande São Paulo e as bacias PCJ. 

"Um cenário forte de precipitação durante todo o ano é quase impossível de ocorrer, o que pode fazer com que os reservatórios do Sistema Cantareira passem ainda alguns anos operando em volumes críticos", afirmou José Cezar Saad, coordenador de projetos do consórcio.

Nos últimos sete dias, no posto de medição do consórcio em Americana, a chuva acumulada atingiu 142 milímetros, quando a média de todo o mês de setembro nas bacias do PCJ é de 70 mm. O Rio Piracicaba, que há uma semana estava com vazão abaixo de 20 metros cúbicos por segundo, neste domingo, 13, esbanjava água, com vazão de 152,7 m3/s. Para o PCJ, com a escassez de reservatórios, grande parte da água segue o curso dos rios e vai embora. "Uma nova pausa nas precipitações pode colocar novamente as vazões em níveis críticos", avisou Saad. 

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Em sua página na internet, o consórcio alertou a comunidade que as bacias do PCJ continuam em situação de escassez hídrica. "Fortes chuvas causam estragos nas cidades e problemas de alagamentos por causa da ineficiente drenagem urbana, elevam de forma deliberada as vazões dos rios, mas não recarregam o lençol freático, espécie de rios subterrâneos que alimentam rios e nascentes, na mesma intensidade", informa a nota. Apenas um terço da água que cai no solo é efetivamente absorvido pelo lenço freático, segundo levantamento do PCJ. 

O consórcio reforçou a recomendação para os municípios realizarem obras para armazenar a água das chuvas que ainda estão ocorrendo, através da construção de bacias de retenção. Além de armazenar água, essas bacias contribuem para reduzir a erosão e inundações, e ajudam a abastecer os lençóis freáticos através da infiltração. Segundo o PCJ, é importante que, mesmo com as chuvas abundantes, se continue com o comportamento de uso racional da água.

Chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

SOROCABA - O fato de ter chovido em uma semana mais do que o esperado para todo o mês de setembro nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), incluindo o Sistema Cantareira, não é suficiente para garantir o abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. De acordo com o Consórcio PCJ, ainda que tenham melhorado as vazões dois rios castigados pela estiagem dos últimos dois anos, as chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático.

Ainda segundo o PCJ, as chuvas do início de setembro elevaram a vazão média de afluência ao Sistema Cantareira, ou seja, a quantidade de água que entra nos reservatórios, para 34 m3/s entre quarta e sexta-feira. Estudos da equipe técnica do consórcio apontam que serão necessários 650 dias para recuperar o sistema com esse volume de chuva e praticando as retiradas máximas de 14 m3/s para abastecer a Grande São Paulo e as bacias PCJ. 

"Um cenário forte de precipitação durante todo o ano é quase impossível de ocorrer, o que pode fazer com que os reservatórios do Sistema Cantareira passem ainda alguns anos operando em volumes críticos", afirmou José Cezar Saad, coordenador de projetos do consórcio.

Nos últimos sete dias, no posto de medição do consórcio em Americana, a chuva acumulada atingiu 142 milímetros, quando a média de todo o mês de setembro nas bacias do PCJ é de 70 mm. O Rio Piracicaba, que há uma semana estava com vazão abaixo de 20 metros cúbicos por segundo, neste domingo, 13, esbanjava água, com vazão de 152,7 m3/s. Para o PCJ, com a escassez de reservatórios, grande parte da água segue o curso dos rios e vai embora. "Uma nova pausa nas precipitações pode colocar novamente as vazões em níveis críticos", avisou Saad. 

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Em sua página na internet, o consórcio alertou a comunidade que as bacias do PCJ continuam em situação de escassez hídrica. "Fortes chuvas causam estragos nas cidades e problemas de alagamentos por causa da ineficiente drenagem urbana, elevam de forma deliberada as vazões dos rios, mas não recarregam o lençol freático, espécie de rios subterrâneos que alimentam rios e nascentes, na mesma intensidade", informa a nota. Apenas um terço da água que cai no solo é efetivamente absorvido pelo lenço freático, segundo levantamento do PCJ. 

O consórcio reforçou a recomendação para os municípios realizarem obras para armazenar a água das chuvas que ainda estão ocorrendo, através da construção de bacias de retenção. Além de armazenar água, essas bacias contribuem para reduzir a erosão e inundações, e ajudam a abastecer os lençóis freáticos através da infiltração. Segundo o PCJ, é importante que, mesmo com as chuvas abundantes, se continue com o comportamento de uso racional da água.

Chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

SOROCABA - O fato de ter chovido em uma semana mais do que o esperado para todo o mês de setembro nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), incluindo o Sistema Cantareira, não é suficiente para garantir o abastecimento das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. De acordo com o Consórcio PCJ, ainda que tenham melhorado as vazões dois rios castigados pela estiagem dos últimos dois anos, as chuvas foram insuficientes para a recarga do lençol freático.

Ainda segundo o PCJ, as chuvas do início de setembro elevaram a vazão média de afluência ao Sistema Cantareira, ou seja, a quantidade de água que entra nos reservatórios, para 34 m3/s entre quarta e sexta-feira. Estudos da equipe técnica do consórcio apontam que serão necessários 650 dias para recuperar o sistema com esse volume de chuva e praticando as retiradas máximas de 14 m3/s para abastecer a Grande São Paulo e as bacias PCJ. 

"Um cenário forte de precipitação durante todo o ano é quase impossível de ocorrer, o que pode fazer com que os reservatórios do Sistema Cantareira passem ainda alguns anos operando em volumes críticos", afirmou José Cezar Saad, coordenador de projetos do consórcio.

Nos últimos sete dias, no posto de medição do consórcio em Americana, a chuva acumulada atingiu 142 milímetros, quando a média de todo o mês de setembro nas bacias do PCJ é de 70 mm. O Rio Piracicaba, que há uma semana estava com vazão abaixo de 20 metros cúbicos por segundo, neste domingo, 13, esbanjava água, com vazão de 152,7 m3/s. Para o PCJ, com a escassez de reservatórios, grande parte da água segue o curso dos rios e vai embora. "Uma nova pausa nas precipitações pode colocar novamente as vazões em níveis críticos", avisou Saad. 

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O consórcio reforçou a recomendação para os municípios realizarem obras para armazenar a água das chuvas que ainda estão ocorrendo, através da construção de bacias de retenção. Além de armazenar água, essas bacias contribuem para reduzir a erosão e inundações, e ajudam a abastecer os lençóis freáticos através da infiltração. Segundo o PCJ, é importante que, mesmo com as chuvas abundantes, se continue com o comportamento de uso racional da água.

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