Coisas que eu queria saber aos 21


Cineasta Heitor Dhalia fala sobre formação acadêmica e profissional

Por Redação

'A dramaturgia é a vida sem a parte chata' - Heitor Dhalia, cineasta

 

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"A reflexão de um cara de 40 anos sobre aquele de 21 é curiosa, porque quem eu vejo agora é diferente do que existiu. Mas olho para trás com carinho e vejo tanto a semelhança quanto a diferença na visão de mundo.

 

Aos 21 anos eu fazia Jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, estava no fim do 2º ano, mas já começava a trabalhar com publicidade. Evidentemente, ainda procurava saber quem eu era, mas já tinha certeza de que queria fazer cinema. Escrevia contos e tinha trabalhado como figurante no filme Kuarup, do Ruy Guerra. Tinha sido assistente de produção e ator de teatro em Recife ? apaixonei-me por uma atriz e entrei no grupo. Também fiz um curta, mas não editei.

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Na verdade, eu achava que o cinema ficava muito longe de mim, e a publicidade estava bem mais perto. Pouco tempo depois, eu com 23, já estava em São Paulo, morando em uma quitinete na Praça Roosevelt e trabalhando em uma grande agência. Nem cheguei a terminar a faculdade.

 

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Analisando hoje, acho que queria a chance de ter feito cinema mais cedo. Mas até pela época, do Collor, não tinha jeito, nem existia o cinema brasileiro. Além disso, no Recife nem escola tinha.

 

O cinema é minha grande paixão, meu objetivo de vida, o que me motiva. Talvez não tenha perdido tempo não me envolvendo mais cedo, mas você fica pensando que perdeu. Porque as coisas só começam a existir quando você acha o significado.

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O cara de 20 anos quer muitas coisas, ele é o próprio crescimento. Isso tem muito a ver com a substância do drama: essa diferença entre a expectativa e o resultado. Eu sempre tive vontade de fazer teatro e literatura. Sempre me considerei uma pessoa ligada ao ato de contar histórias, de compartilhar experiências.

 

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Gosto de peças, livros, nasci com a televisão... Mas o cinema é uma coisa muito do nosso tempo. E a dramaturgia é a vida sem a parte chata. O drama acontece em momentos muito significativos da vida, que são momentos em que você existe. Mesmo que os resultados não estejam intimamente ligados a acontecimentos significativos.

 

A grande diferença que a idade traz é a experiência. Por isso acho importante estar o mais acordado possível para a vida, estar vivendo intensamente. Eu queria ter tido essa consciência sempre.

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A memória é esse rio, a vida é essa constante transformação. Por mais que houvesse algo que eu gostaria de ter aprendido aos 21, não tem como voltar."

'A dramaturgia é a vida sem a parte chata' - Heitor Dhalia, cineasta

 

"A reflexão de um cara de 40 anos sobre aquele de 21 é curiosa, porque quem eu vejo agora é diferente do que existiu. Mas olho para trás com carinho e vejo tanto a semelhança quanto a diferença na visão de mundo.

 

Aos 21 anos eu fazia Jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, estava no fim do 2º ano, mas já começava a trabalhar com publicidade. Evidentemente, ainda procurava saber quem eu era, mas já tinha certeza de que queria fazer cinema. Escrevia contos e tinha trabalhado como figurante no filme Kuarup, do Ruy Guerra. Tinha sido assistente de produção e ator de teatro em Recife ? apaixonei-me por uma atriz e entrei no grupo. Também fiz um curta, mas não editei.

 

Na verdade, eu achava que o cinema ficava muito longe de mim, e a publicidade estava bem mais perto. Pouco tempo depois, eu com 23, já estava em São Paulo, morando em uma quitinete na Praça Roosevelt e trabalhando em uma grande agência. Nem cheguei a terminar a faculdade.

 

Analisando hoje, acho que queria a chance de ter feito cinema mais cedo. Mas até pela época, do Collor, não tinha jeito, nem existia o cinema brasileiro. Além disso, no Recife nem escola tinha.

 

O cinema é minha grande paixão, meu objetivo de vida, o que me motiva. Talvez não tenha perdido tempo não me envolvendo mais cedo, mas você fica pensando que perdeu. Porque as coisas só começam a existir quando você acha o significado.

 

O cara de 20 anos quer muitas coisas, ele é o próprio crescimento. Isso tem muito a ver com a substância do drama: essa diferença entre a expectativa e o resultado. Eu sempre tive vontade de fazer teatro e literatura. Sempre me considerei uma pessoa ligada ao ato de contar histórias, de compartilhar experiências.

 

Gosto de peças, livros, nasci com a televisão... Mas o cinema é uma coisa muito do nosso tempo. E a dramaturgia é a vida sem a parte chata. O drama acontece em momentos muito significativos da vida, que são momentos em que você existe. Mesmo que os resultados não estejam intimamente ligados a acontecimentos significativos.

 

A grande diferença que a idade traz é a experiência. Por isso acho importante estar o mais acordado possível para a vida, estar vivendo intensamente. Eu queria ter tido essa consciência sempre.

 

A memória é esse rio, a vida é essa constante transformação. Por mais que houvesse algo que eu gostaria de ter aprendido aos 21, não tem como voltar."

'A dramaturgia é a vida sem a parte chata' - Heitor Dhalia, cineasta

 

"A reflexão de um cara de 40 anos sobre aquele de 21 é curiosa, porque quem eu vejo agora é diferente do que existiu. Mas olho para trás com carinho e vejo tanto a semelhança quanto a diferença na visão de mundo.

 

Aos 21 anos eu fazia Jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, estava no fim do 2º ano, mas já começava a trabalhar com publicidade. Evidentemente, ainda procurava saber quem eu era, mas já tinha certeza de que queria fazer cinema. Escrevia contos e tinha trabalhado como figurante no filme Kuarup, do Ruy Guerra. Tinha sido assistente de produção e ator de teatro em Recife ? apaixonei-me por uma atriz e entrei no grupo. Também fiz um curta, mas não editei.

 

Na verdade, eu achava que o cinema ficava muito longe de mim, e a publicidade estava bem mais perto. Pouco tempo depois, eu com 23, já estava em São Paulo, morando em uma quitinete na Praça Roosevelt e trabalhando em uma grande agência. Nem cheguei a terminar a faculdade.

 

Analisando hoje, acho que queria a chance de ter feito cinema mais cedo. Mas até pela época, do Collor, não tinha jeito, nem existia o cinema brasileiro. Além disso, no Recife nem escola tinha.

 

O cinema é minha grande paixão, meu objetivo de vida, o que me motiva. Talvez não tenha perdido tempo não me envolvendo mais cedo, mas você fica pensando que perdeu. Porque as coisas só começam a existir quando você acha o significado.

 

O cara de 20 anos quer muitas coisas, ele é o próprio crescimento. Isso tem muito a ver com a substância do drama: essa diferença entre a expectativa e o resultado. Eu sempre tive vontade de fazer teatro e literatura. Sempre me considerei uma pessoa ligada ao ato de contar histórias, de compartilhar experiências.

 

Gosto de peças, livros, nasci com a televisão... Mas o cinema é uma coisa muito do nosso tempo. E a dramaturgia é a vida sem a parte chata. O drama acontece em momentos muito significativos da vida, que são momentos em que você existe. Mesmo que os resultados não estejam intimamente ligados a acontecimentos significativos.

 

A grande diferença que a idade traz é a experiência. Por isso acho importante estar o mais acordado possível para a vida, estar vivendo intensamente. Eu queria ter tido essa consciência sempre.

 

A memória é esse rio, a vida é essa constante transformação. Por mais que houvesse algo que eu gostaria de ter aprendido aos 21, não tem como voltar."

'A dramaturgia é a vida sem a parte chata' - Heitor Dhalia, cineasta

 

"A reflexão de um cara de 40 anos sobre aquele de 21 é curiosa, porque quem eu vejo agora é diferente do que existiu. Mas olho para trás com carinho e vejo tanto a semelhança quanto a diferença na visão de mundo.

 

Aos 21 anos eu fazia Jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, estava no fim do 2º ano, mas já começava a trabalhar com publicidade. Evidentemente, ainda procurava saber quem eu era, mas já tinha certeza de que queria fazer cinema. Escrevia contos e tinha trabalhado como figurante no filme Kuarup, do Ruy Guerra. Tinha sido assistente de produção e ator de teatro em Recife ? apaixonei-me por uma atriz e entrei no grupo. Também fiz um curta, mas não editei.

 

Na verdade, eu achava que o cinema ficava muito longe de mim, e a publicidade estava bem mais perto. Pouco tempo depois, eu com 23, já estava em São Paulo, morando em uma quitinete na Praça Roosevelt e trabalhando em uma grande agência. Nem cheguei a terminar a faculdade.

 

Analisando hoje, acho que queria a chance de ter feito cinema mais cedo. Mas até pela época, do Collor, não tinha jeito, nem existia o cinema brasileiro. Além disso, no Recife nem escola tinha.

 

O cinema é minha grande paixão, meu objetivo de vida, o que me motiva. Talvez não tenha perdido tempo não me envolvendo mais cedo, mas você fica pensando que perdeu. Porque as coisas só começam a existir quando você acha o significado.

 

O cara de 20 anos quer muitas coisas, ele é o próprio crescimento. Isso tem muito a ver com a substância do drama: essa diferença entre a expectativa e o resultado. Eu sempre tive vontade de fazer teatro e literatura. Sempre me considerei uma pessoa ligada ao ato de contar histórias, de compartilhar experiências.

 

Gosto de peças, livros, nasci com a televisão... Mas o cinema é uma coisa muito do nosso tempo. E a dramaturgia é a vida sem a parte chata. O drama acontece em momentos muito significativos da vida, que são momentos em que você existe. Mesmo que os resultados não estejam intimamente ligados a acontecimentos significativos.

 

A grande diferença que a idade traz é a experiência. Por isso acho importante estar o mais acordado possível para a vida, estar vivendo intensamente. Eu queria ter tido essa consciência sempre.

 

A memória é esse rio, a vida é essa constante transformação. Por mais que houvesse algo que eu gostaria de ter aprendido aos 21, não tem como voltar."

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