Com 11 pagantes, o Lilian Lemmertz faz a última sessão


Por Redação

Criado a partir do sonho de exibir filmes brasileiros, o Cine Arte Lilian Lemmertz sobreviveu por dez anos. Sem conseguir alcançar seu objetivo e com o fim do apoio financeiro da distribuidora Polifilmes, a sala de 85 lugares teve seu último suspiro ontem à noite, com a exibição de um longa estrangeiro: A Ilha do Medo, com Leonardo DiCaprio. "Moro no bairro há dez anos e já chorei muito com 0s filmes daqui", diz a educadora Maria Silvia Ginde, de 53 anos, uma das 11 espectadoras da última sessão às 19h. "Vim me despedir", diz o economiário Maurício João da Silva, de 48, morador da zona leste que busca cinemas "tranquilos e com bons filmes".Também estavam lá os dois únicos funcionários do cinema e um ex-gerente, Guilherme Moura Neto, de 58, que trabalhou no Lilian por nove anos e foi "acompanhar o fechamento". Assim como Neto fazia, o atual gerente, Joaquim Brandão, de 55, tem várias funções: é bilheteiro, limpa a sala e os banheiros e vende pipoca, com a ajuda do projecionista Pedro Henrique Martins, de 17. Segundo o diretor teatral Tanah Corrêa, fundador da sala, o local precisa de R$ 25 mil por mês, mas era comum o saldo ficar negativo em até R$ 10 mil. O cinema foi aberto em março de 2000, com o Teatro Plínio Marcos, do qual Corrêa é sócio, com o filho, o ator Alexandre Borges, e a nora, a atriz Julia Lemmertz. Os espaços ficam no Shopping Pompeia Nobre, na Lapa.Diretor comercial da Polifilmes e diretor de programação da sala, Luiz Câmara diz que nunca conseguiu que o espaço fosse só de filmes brasileiros. O cinema, até então, sobrevivia das cópias que sobravam das distribuidoras. "Houve uma diminuição de cópias e aí ficou difícil. Quando ela sobra e chega para a gente, já não tem mais público, e o filme já está chegando nas locadoras", explica Câmara."Espero que sirva de alerta para o Ministério da Cultura refletir sobre a necessidade de criar salas de exibição para filmes brasileiros", disse Corrêa. Alexandre Borges lamenta o fechamento. "Levamos heroicamente até onde deu - muito, do próprio bolso. Foi uma história bonita." "Estou arrasada", diz Julia Lemmertz. "Somos um espaço pequeno, em um shopping que precisava de um "up". Vamos tentar parcerias e talvez reabrir em outro lugar."Corrêa enviou um projeto de R$ 300 mil ao Fundo Nacional de Cultura, em 2004, para exibir filmes brasileiros de graça. Mas não foi aprovado. Segundo a Secretaria do Audiovisual, o valor "era alto em relação às demandas que o Ministério da Cultura recebe". A secretaria informou que procurou Corrêa para que ele envie o projeto novamente. / A.B., COLABOROU ALLINE DAUROIZQuem foiA atriz gaúcha Lilian Lemmertz foi a primeira Helena das novelas de Manoel Carlos, em Baila Comigo (1981). No teatro, fez Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?; no cinema, As Amorosas. É mãe da também atriz Julia Lemmertz. Lilian morreu aos 48 anos, em 1986, vítima de um enfarte.

Criado a partir do sonho de exibir filmes brasileiros, o Cine Arte Lilian Lemmertz sobreviveu por dez anos. Sem conseguir alcançar seu objetivo e com o fim do apoio financeiro da distribuidora Polifilmes, a sala de 85 lugares teve seu último suspiro ontem à noite, com a exibição de um longa estrangeiro: A Ilha do Medo, com Leonardo DiCaprio. "Moro no bairro há dez anos e já chorei muito com 0s filmes daqui", diz a educadora Maria Silvia Ginde, de 53 anos, uma das 11 espectadoras da última sessão às 19h. "Vim me despedir", diz o economiário Maurício João da Silva, de 48, morador da zona leste que busca cinemas "tranquilos e com bons filmes".Também estavam lá os dois únicos funcionários do cinema e um ex-gerente, Guilherme Moura Neto, de 58, que trabalhou no Lilian por nove anos e foi "acompanhar o fechamento". Assim como Neto fazia, o atual gerente, Joaquim Brandão, de 55, tem várias funções: é bilheteiro, limpa a sala e os banheiros e vende pipoca, com a ajuda do projecionista Pedro Henrique Martins, de 17. Segundo o diretor teatral Tanah Corrêa, fundador da sala, o local precisa de R$ 25 mil por mês, mas era comum o saldo ficar negativo em até R$ 10 mil. O cinema foi aberto em março de 2000, com o Teatro Plínio Marcos, do qual Corrêa é sócio, com o filho, o ator Alexandre Borges, e a nora, a atriz Julia Lemmertz. Os espaços ficam no Shopping Pompeia Nobre, na Lapa.Diretor comercial da Polifilmes e diretor de programação da sala, Luiz Câmara diz que nunca conseguiu que o espaço fosse só de filmes brasileiros. O cinema, até então, sobrevivia das cópias que sobravam das distribuidoras. "Houve uma diminuição de cópias e aí ficou difícil. Quando ela sobra e chega para a gente, já não tem mais público, e o filme já está chegando nas locadoras", explica Câmara."Espero que sirva de alerta para o Ministério da Cultura refletir sobre a necessidade de criar salas de exibição para filmes brasileiros", disse Corrêa. Alexandre Borges lamenta o fechamento. "Levamos heroicamente até onde deu - muito, do próprio bolso. Foi uma história bonita." "Estou arrasada", diz Julia Lemmertz. "Somos um espaço pequeno, em um shopping que precisava de um "up". Vamos tentar parcerias e talvez reabrir em outro lugar."Corrêa enviou um projeto de R$ 300 mil ao Fundo Nacional de Cultura, em 2004, para exibir filmes brasileiros de graça. Mas não foi aprovado. Segundo a Secretaria do Audiovisual, o valor "era alto em relação às demandas que o Ministério da Cultura recebe". A secretaria informou que procurou Corrêa para que ele envie o projeto novamente. / A.B., COLABOROU ALLINE DAUROIZQuem foiA atriz gaúcha Lilian Lemmertz foi a primeira Helena das novelas de Manoel Carlos, em Baila Comigo (1981). No teatro, fez Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?; no cinema, As Amorosas. É mãe da também atriz Julia Lemmertz. Lilian morreu aos 48 anos, em 1986, vítima de um enfarte.

Criado a partir do sonho de exibir filmes brasileiros, o Cine Arte Lilian Lemmertz sobreviveu por dez anos. Sem conseguir alcançar seu objetivo e com o fim do apoio financeiro da distribuidora Polifilmes, a sala de 85 lugares teve seu último suspiro ontem à noite, com a exibição de um longa estrangeiro: A Ilha do Medo, com Leonardo DiCaprio. "Moro no bairro há dez anos e já chorei muito com 0s filmes daqui", diz a educadora Maria Silvia Ginde, de 53 anos, uma das 11 espectadoras da última sessão às 19h. "Vim me despedir", diz o economiário Maurício João da Silva, de 48, morador da zona leste que busca cinemas "tranquilos e com bons filmes".Também estavam lá os dois únicos funcionários do cinema e um ex-gerente, Guilherme Moura Neto, de 58, que trabalhou no Lilian por nove anos e foi "acompanhar o fechamento". Assim como Neto fazia, o atual gerente, Joaquim Brandão, de 55, tem várias funções: é bilheteiro, limpa a sala e os banheiros e vende pipoca, com a ajuda do projecionista Pedro Henrique Martins, de 17. Segundo o diretor teatral Tanah Corrêa, fundador da sala, o local precisa de R$ 25 mil por mês, mas era comum o saldo ficar negativo em até R$ 10 mil. O cinema foi aberto em março de 2000, com o Teatro Plínio Marcos, do qual Corrêa é sócio, com o filho, o ator Alexandre Borges, e a nora, a atriz Julia Lemmertz. Os espaços ficam no Shopping Pompeia Nobre, na Lapa.Diretor comercial da Polifilmes e diretor de programação da sala, Luiz Câmara diz que nunca conseguiu que o espaço fosse só de filmes brasileiros. O cinema, até então, sobrevivia das cópias que sobravam das distribuidoras. "Houve uma diminuição de cópias e aí ficou difícil. Quando ela sobra e chega para a gente, já não tem mais público, e o filme já está chegando nas locadoras", explica Câmara."Espero que sirva de alerta para o Ministério da Cultura refletir sobre a necessidade de criar salas de exibição para filmes brasileiros", disse Corrêa. Alexandre Borges lamenta o fechamento. "Levamos heroicamente até onde deu - muito, do próprio bolso. Foi uma história bonita." "Estou arrasada", diz Julia Lemmertz. "Somos um espaço pequeno, em um shopping que precisava de um "up". Vamos tentar parcerias e talvez reabrir em outro lugar."Corrêa enviou um projeto de R$ 300 mil ao Fundo Nacional de Cultura, em 2004, para exibir filmes brasileiros de graça. Mas não foi aprovado. Segundo a Secretaria do Audiovisual, o valor "era alto em relação às demandas que o Ministério da Cultura recebe". A secretaria informou que procurou Corrêa para que ele envie o projeto novamente. / A.B., COLABOROU ALLINE DAUROIZQuem foiA atriz gaúcha Lilian Lemmertz foi a primeira Helena das novelas de Manoel Carlos, em Baila Comigo (1981). No teatro, fez Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?; no cinema, As Amorosas. É mãe da também atriz Julia Lemmertz. Lilian morreu aos 48 anos, em 1986, vítima de um enfarte.

Criado a partir do sonho de exibir filmes brasileiros, o Cine Arte Lilian Lemmertz sobreviveu por dez anos. Sem conseguir alcançar seu objetivo e com o fim do apoio financeiro da distribuidora Polifilmes, a sala de 85 lugares teve seu último suspiro ontem à noite, com a exibição de um longa estrangeiro: A Ilha do Medo, com Leonardo DiCaprio. "Moro no bairro há dez anos e já chorei muito com 0s filmes daqui", diz a educadora Maria Silvia Ginde, de 53 anos, uma das 11 espectadoras da última sessão às 19h. "Vim me despedir", diz o economiário Maurício João da Silva, de 48, morador da zona leste que busca cinemas "tranquilos e com bons filmes".Também estavam lá os dois únicos funcionários do cinema e um ex-gerente, Guilherme Moura Neto, de 58, que trabalhou no Lilian por nove anos e foi "acompanhar o fechamento". Assim como Neto fazia, o atual gerente, Joaquim Brandão, de 55, tem várias funções: é bilheteiro, limpa a sala e os banheiros e vende pipoca, com a ajuda do projecionista Pedro Henrique Martins, de 17. Segundo o diretor teatral Tanah Corrêa, fundador da sala, o local precisa de R$ 25 mil por mês, mas era comum o saldo ficar negativo em até R$ 10 mil. O cinema foi aberto em março de 2000, com o Teatro Plínio Marcos, do qual Corrêa é sócio, com o filho, o ator Alexandre Borges, e a nora, a atriz Julia Lemmertz. Os espaços ficam no Shopping Pompeia Nobre, na Lapa.Diretor comercial da Polifilmes e diretor de programação da sala, Luiz Câmara diz que nunca conseguiu que o espaço fosse só de filmes brasileiros. O cinema, até então, sobrevivia das cópias que sobravam das distribuidoras. "Houve uma diminuição de cópias e aí ficou difícil. Quando ela sobra e chega para a gente, já não tem mais público, e o filme já está chegando nas locadoras", explica Câmara."Espero que sirva de alerta para o Ministério da Cultura refletir sobre a necessidade de criar salas de exibição para filmes brasileiros", disse Corrêa. Alexandre Borges lamenta o fechamento. "Levamos heroicamente até onde deu - muito, do próprio bolso. Foi uma história bonita." "Estou arrasada", diz Julia Lemmertz. "Somos um espaço pequeno, em um shopping que precisava de um "up". Vamos tentar parcerias e talvez reabrir em outro lugar."Corrêa enviou um projeto de R$ 300 mil ao Fundo Nacional de Cultura, em 2004, para exibir filmes brasileiros de graça. Mas não foi aprovado. Segundo a Secretaria do Audiovisual, o valor "era alto em relação às demandas que o Ministério da Cultura recebe". A secretaria informou que procurou Corrêa para que ele envie o projeto novamente. / A.B., COLABOROU ALLINE DAUROIZQuem foiA atriz gaúcha Lilian Lemmertz foi a primeira Helena das novelas de Manoel Carlos, em Baila Comigo (1981). No teatro, fez Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?; no cinema, As Amorosas. É mãe da também atriz Julia Lemmertz. Lilian morreu aos 48 anos, em 1986, vítima de um enfarte.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.