Política paulistana

Igreja Universal recebeu 'alvará de evento' há 11 dias


Documento provisório concedido pela gestão Haddad garante inauguração amanhã de templo do bispo Edir Macedo; outros alvarás necessários para a abertura da igreja ainda estão sob análise da Secretaria Municipal de Licenciamentos

Por Diego Zanchetta

Um "alvará de evento" emitido pela Prefeitura de São Paulo no dia 19 deste mês vai garantir a abertura das portas do Templo de Salomão amanhã, no Brás, na região central de São Paulo. As outras licenças que a igreja deveria possuir para funcionar, como as aprovações do "projeto modificativo de alvará de reforma" e o relatório do impacto de vizinhança, continuam sob análise na Secretaria Municipal de Licenciamentos.

O documento provisório concedido pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) garante a inauguração do templo amanhã, às 16 horas, com presenças confirmadas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os 55 vereadores paulistanos também foram convidados para o evento. Como revelou ontem o portal www.estadao.com.br, o Templo de Salomão foi construído com base em um "alvará de reforma" concedido no dia 22 de outubro de 2008. A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5 da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, afastado em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.

Ao conceder um alvará provisório para garantir a inauguração de uma igreja, a gestão Haddad repete algo praticado durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em novembro de 2012, Kassab concedeu alvará provisório que garantiu a inauguração do megatemplo Mãe de Deus do padre Marcelo Rossi, em Interlagos, na zona sul.

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Antes, em 2010, Kassab assinou uma autorização provisória do próprio punho para garantir a liberação do templo da Igreja Mundial na Rua Carneiro Leão, no Brás. O ex-prefeito chegou a ser alvo de ação do Ministério Público por causa da licença, considerada ilegal pela Promotoria de Habitação.

No caso do Templo do Rei Salomão, Kassab informou ter respeitado a lei vigente durante a aprovação do projeto. O prefeito lembra que foi sua gestão que afastou Hussein Aref Saab do cargo, após suspeita de corrupção e pagamento de propina para a liberação de novas obras.

INVESTIGAÇÃO Como tem capacidade para 10 mil pessoas e 1,2 mil vagas de estacionamento, o novo templo da Universal no Brás deveria ter sido enquadrado como polo gerador de tráfego, o que obrigaria o empreendedor a pedir alvará de nova obra. Neste caso, a igreja deveria pagar 5% do valor total da construção, de R$ 680 milhões (cerca de R$ 35 milhões), em contrapartidas ambientais e melhorias viárias para a região do seu entorno.

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Mas, como a obra de mais de 64 mil metros quadrados foi considerada apenas "reforma" pela Prefeitura em 2008, a Universal teve de pagar em contrapartidas exigidas pela CET somente cinco rebaixamentos de guias, a instalação de seis conjuntos semafóricos e o plantio de 25 mudas. O MP investiga se houve fraude na emissão das licenças e na construção do templo.

A Igreja informou ter o alvará necessário para abertura e que cumpriu todas as obrigações legais para abrir o Templo de Salomão. Já a gestão Haddad diz agora que vai confrontar o alvará concedido em 2008 com o novo pedido de regularização ainda em análise no governo.

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A servidora Rosane Cristina Gomes informa ao MP, em ofício do dia 7, que o alvará necessário para a abertura do Templo de Salomão ainda se encontra em análise Foto: Estadão

Um "alvará de evento" emitido pela Prefeitura de São Paulo no dia 19 deste mês vai garantir a abertura das portas do Templo de Salomão amanhã, no Brás, na região central de São Paulo. As outras licenças que a igreja deveria possuir para funcionar, como as aprovações do "projeto modificativo de alvará de reforma" e o relatório do impacto de vizinhança, continuam sob análise na Secretaria Municipal de Licenciamentos.

O documento provisório concedido pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) garante a inauguração do templo amanhã, às 16 horas, com presenças confirmadas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os 55 vereadores paulistanos também foram convidados para o evento. Como revelou ontem o portal www.estadao.com.br, o Templo de Salomão foi construído com base em um "alvará de reforma" concedido no dia 22 de outubro de 2008. A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5 da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, afastado em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.

Ao conceder um alvará provisório para garantir a inauguração de uma igreja, a gestão Haddad repete algo praticado durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em novembro de 2012, Kassab concedeu alvará provisório que garantiu a inauguração do megatemplo Mãe de Deus do padre Marcelo Rossi, em Interlagos, na zona sul.

Antes, em 2010, Kassab assinou uma autorização provisória do próprio punho para garantir a liberação do templo da Igreja Mundial na Rua Carneiro Leão, no Brás. O ex-prefeito chegou a ser alvo de ação do Ministério Público por causa da licença, considerada ilegal pela Promotoria de Habitação.

No caso do Templo do Rei Salomão, Kassab informou ter respeitado a lei vigente durante a aprovação do projeto. O prefeito lembra que foi sua gestão que afastou Hussein Aref Saab do cargo, após suspeita de corrupção e pagamento de propina para a liberação de novas obras.

INVESTIGAÇÃO Como tem capacidade para 10 mil pessoas e 1,2 mil vagas de estacionamento, o novo templo da Universal no Brás deveria ter sido enquadrado como polo gerador de tráfego, o que obrigaria o empreendedor a pedir alvará de nova obra. Neste caso, a igreja deveria pagar 5% do valor total da construção, de R$ 680 milhões (cerca de R$ 35 milhões), em contrapartidas ambientais e melhorias viárias para a região do seu entorno.

Mas, como a obra de mais de 64 mil metros quadrados foi considerada apenas "reforma" pela Prefeitura em 2008, a Universal teve de pagar em contrapartidas exigidas pela CET somente cinco rebaixamentos de guias, a instalação de seis conjuntos semafóricos e o plantio de 25 mudas. O MP investiga se houve fraude na emissão das licenças e na construção do templo.

A Igreja informou ter o alvará necessário para abertura e que cumpriu todas as obrigações legais para abrir o Templo de Salomão. Já a gestão Haddad diz agora que vai confrontar o alvará concedido em 2008 com o novo pedido de regularização ainda em análise no governo.

A servidora Rosane Cristina Gomes informa ao MP, em ofício do dia 7, que o alvará necessário para a abertura do Templo de Salomão ainda se encontra em análise Foto: Estadão

Um "alvará de evento" emitido pela Prefeitura de São Paulo no dia 19 deste mês vai garantir a abertura das portas do Templo de Salomão amanhã, no Brás, na região central de São Paulo. As outras licenças que a igreja deveria possuir para funcionar, como as aprovações do "projeto modificativo de alvará de reforma" e o relatório do impacto de vizinhança, continuam sob análise na Secretaria Municipal de Licenciamentos.

O documento provisório concedido pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) garante a inauguração do templo amanhã, às 16 horas, com presenças confirmadas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os 55 vereadores paulistanos também foram convidados para o evento. Como revelou ontem o portal www.estadao.com.br, o Templo de Salomão foi construído com base em um "alvará de reforma" concedido no dia 22 de outubro de 2008. A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5 da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, afastado em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.

Ao conceder um alvará provisório para garantir a inauguração de uma igreja, a gestão Haddad repete algo praticado durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em novembro de 2012, Kassab concedeu alvará provisório que garantiu a inauguração do megatemplo Mãe de Deus do padre Marcelo Rossi, em Interlagos, na zona sul.

Antes, em 2010, Kassab assinou uma autorização provisória do próprio punho para garantir a liberação do templo da Igreja Mundial na Rua Carneiro Leão, no Brás. O ex-prefeito chegou a ser alvo de ação do Ministério Público por causa da licença, considerada ilegal pela Promotoria de Habitação.

No caso do Templo do Rei Salomão, Kassab informou ter respeitado a lei vigente durante a aprovação do projeto. O prefeito lembra que foi sua gestão que afastou Hussein Aref Saab do cargo, após suspeita de corrupção e pagamento de propina para a liberação de novas obras.

INVESTIGAÇÃO Como tem capacidade para 10 mil pessoas e 1,2 mil vagas de estacionamento, o novo templo da Universal no Brás deveria ter sido enquadrado como polo gerador de tráfego, o que obrigaria o empreendedor a pedir alvará de nova obra. Neste caso, a igreja deveria pagar 5% do valor total da construção, de R$ 680 milhões (cerca de R$ 35 milhões), em contrapartidas ambientais e melhorias viárias para a região do seu entorno.

Mas, como a obra de mais de 64 mil metros quadrados foi considerada apenas "reforma" pela Prefeitura em 2008, a Universal teve de pagar em contrapartidas exigidas pela CET somente cinco rebaixamentos de guias, a instalação de seis conjuntos semafóricos e o plantio de 25 mudas. O MP investiga se houve fraude na emissão das licenças e na construção do templo.

A Igreja informou ter o alvará necessário para abertura e que cumpriu todas as obrigações legais para abrir o Templo de Salomão. Já a gestão Haddad diz agora que vai confrontar o alvará concedido em 2008 com o novo pedido de regularização ainda em análise no governo.

A servidora Rosane Cristina Gomes informa ao MP, em ofício do dia 7, que o alvará necessário para a abertura do Templo de Salomão ainda se encontra em análise Foto: Estadão

Um "alvará de evento" emitido pela Prefeitura de São Paulo no dia 19 deste mês vai garantir a abertura das portas do Templo de Salomão amanhã, no Brás, na região central de São Paulo. As outras licenças que a igreja deveria possuir para funcionar, como as aprovações do "projeto modificativo de alvará de reforma" e o relatório do impacto de vizinhança, continuam sob análise na Secretaria Municipal de Licenciamentos.

O documento provisório concedido pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) garante a inauguração do templo amanhã, às 16 horas, com presenças confirmadas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os 55 vereadores paulistanos também foram convidados para o evento. Como revelou ontem o portal www.estadao.com.br, o Templo de Salomão foi construído com base em um "alvará de reforma" concedido no dia 22 de outubro de 2008. A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5 da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, afastado em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.

Ao conceder um alvará provisório para garantir a inauguração de uma igreja, a gestão Haddad repete algo praticado durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em novembro de 2012, Kassab concedeu alvará provisório que garantiu a inauguração do megatemplo Mãe de Deus do padre Marcelo Rossi, em Interlagos, na zona sul.

Antes, em 2010, Kassab assinou uma autorização provisória do próprio punho para garantir a liberação do templo da Igreja Mundial na Rua Carneiro Leão, no Brás. O ex-prefeito chegou a ser alvo de ação do Ministério Público por causa da licença, considerada ilegal pela Promotoria de Habitação.

No caso do Templo do Rei Salomão, Kassab informou ter respeitado a lei vigente durante a aprovação do projeto. O prefeito lembra que foi sua gestão que afastou Hussein Aref Saab do cargo, após suspeita de corrupção e pagamento de propina para a liberação de novas obras.

INVESTIGAÇÃO Como tem capacidade para 10 mil pessoas e 1,2 mil vagas de estacionamento, o novo templo da Universal no Brás deveria ter sido enquadrado como polo gerador de tráfego, o que obrigaria o empreendedor a pedir alvará de nova obra. Neste caso, a igreja deveria pagar 5% do valor total da construção, de R$ 680 milhões (cerca de R$ 35 milhões), em contrapartidas ambientais e melhorias viárias para a região do seu entorno.

Mas, como a obra de mais de 64 mil metros quadrados foi considerada apenas "reforma" pela Prefeitura em 2008, a Universal teve de pagar em contrapartidas exigidas pela CET somente cinco rebaixamentos de guias, a instalação de seis conjuntos semafóricos e o plantio de 25 mudas. O MP investiga se houve fraude na emissão das licenças e na construção do templo.

A Igreja informou ter o alvará necessário para abertura e que cumpriu todas as obrigações legais para abrir o Templo de Salomão. Já a gestão Haddad diz agora que vai confrontar o alvará concedido em 2008 com o novo pedido de regularização ainda em análise no governo.

A servidora Rosane Cristina Gomes informa ao MP, em ofício do dia 7, que o alvará necessário para a abertura do Templo de Salomão ainda se encontra em análise Foto: Estadão

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