Política paulistana

Mobilização na Vila Ema barra condomínio e salva 477 árvores


Por Diego Zanchetta

Após dois anos de pressão, moradores da Vila Ema, na zona leste de São Paulo, conseguiram barrar a construção de um condomínio residencial de quatro torres da Tecnisa em uma área verde de 17 mil metros quadrados - tamanho de dois campos de futebol.

Localizado na Rua Batuns, o terreno tem 477 árvores nativas e será transformado em parque municipal, conforme resolução do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Confema) publicada sábado no Diário Oficial da Cidade.

A área pertence à Oregon Investimentos Imobiliários e será desapropriada com dinheiro da Prefeitura. A licença para a construção das novas torres foi negada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Desde 2010 moradores se mobilizavam em abaixo-assinados na internet e protestos. Até um blog (Viva o Parque) foi criado para tentar impedir a construção de novos prédios no bairro, que não conta com nenhum parque.

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Entre as espécies que serão preservadas estão cedros-rosas, jabuticabeiras, jatobás e o palmito-juçara, ameaçado de extinção. Segundo vizinhos, o local também é um "berço" de maritacas e macaranãs.

 

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Moradores da Vila Ema abraçam terreno em 2010, contra a construção de torres: vitória apos três anos de pressão Foto: Estadão

 

A seguir, o despacho publicado sábado no Diário Oficial que garante a criação do parque na Vila Ema:

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Resolução nº 025/CONFEMA/2013, de 26 de julho de 2013. Dispõe sobre a aprovação de projetos candidatos a recursos do FEMA O Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CONFEMA, usando das atribuições e competências que lhe são conferidas por Lei, RESOLVE: Art. 1º - APROVAR, considerando a viabilidade técnica e financeira, DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA DE PROPRIEDADE DE OREGON INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, situada à Av. Vila Ema s/nº, 1523 e 1579 - Vila Prudente - PARA IMPLANTAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL VILA EMA (Processo nº. 2010-0.257.666-7) proposto por DESAP / SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS candidato aos recursos do FEMA, durante a 81ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 26 de julho de 2013. O Projeto enquadra-se nas leis do SISNAMA (Lei 14.887/2009, art.57, I), na Política Municipal do Meio Ambiente e Educação Ambiental e na Diretriz Anual do CADES: Expansão e Conservação de Áreas Verdes e Unidades de Conservação e Parques Urbanos, Lineares e Naturais (Resolução nº 153/ CADES/2013). Dotação Orçamentária nº 94.10.18.541.1210.7.127 .4.4.90.61.00.08 - Implantação de Projetos Ambientais FEMA Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Após dois anos de pressão, moradores da Vila Ema, na zona leste de São Paulo, conseguiram barrar a construção de um condomínio residencial de quatro torres da Tecnisa em uma área verde de 17 mil metros quadrados - tamanho de dois campos de futebol.

Localizado na Rua Batuns, o terreno tem 477 árvores nativas e será transformado em parque municipal, conforme resolução do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Confema) publicada sábado no Diário Oficial da Cidade.

A área pertence à Oregon Investimentos Imobiliários e será desapropriada com dinheiro da Prefeitura. A licença para a construção das novas torres foi negada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Desde 2010 moradores se mobilizavam em abaixo-assinados na internet e protestos. Até um blog (Viva o Parque) foi criado para tentar impedir a construção de novos prédios no bairro, que não conta com nenhum parque.

Entre as espécies que serão preservadas estão cedros-rosas, jabuticabeiras, jatobás e o palmito-juçara, ameaçado de extinção. Segundo vizinhos, o local também é um "berço" de maritacas e macaranãs.

 

Moradores da Vila Ema abraçam terreno em 2010, contra a construção de torres: vitória apos três anos de pressão Foto: Estadão

 

A seguir, o despacho publicado sábado no Diário Oficial que garante a criação do parque na Vila Ema:

Resolução nº 025/CONFEMA/2013, de 26 de julho de 2013. Dispõe sobre a aprovação de projetos candidatos a recursos do FEMA O Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CONFEMA, usando das atribuições e competências que lhe são conferidas por Lei, RESOLVE: Art. 1º - APROVAR, considerando a viabilidade técnica e financeira, DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA DE PROPRIEDADE DE OREGON INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, situada à Av. Vila Ema s/nº, 1523 e 1579 - Vila Prudente - PARA IMPLANTAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL VILA EMA (Processo nº. 2010-0.257.666-7) proposto por DESAP / SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS candidato aos recursos do FEMA, durante a 81ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 26 de julho de 2013. O Projeto enquadra-se nas leis do SISNAMA (Lei 14.887/2009, art.57, I), na Política Municipal do Meio Ambiente e Educação Ambiental e na Diretriz Anual do CADES: Expansão e Conservação de Áreas Verdes e Unidades de Conservação e Parques Urbanos, Lineares e Naturais (Resolução nº 153/ CADES/2013). Dotação Orçamentária nº 94.10.18.541.1210.7.127 .4.4.90.61.00.08 - Implantação de Projetos Ambientais FEMA Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Após dois anos de pressão, moradores da Vila Ema, na zona leste de São Paulo, conseguiram barrar a construção de um condomínio residencial de quatro torres da Tecnisa em uma área verde de 17 mil metros quadrados - tamanho de dois campos de futebol.

Localizado na Rua Batuns, o terreno tem 477 árvores nativas e será transformado em parque municipal, conforme resolução do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Confema) publicada sábado no Diário Oficial da Cidade.

A área pertence à Oregon Investimentos Imobiliários e será desapropriada com dinheiro da Prefeitura. A licença para a construção das novas torres foi negada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Desde 2010 moradores se mobilizavam em abaixo-assinados na internet e protestos. Até um blog (Viva o Parque) foi criado para tentar impedir a construção de novos prédios no bairro, que não conta com nenhum parque.

Entre as espécies que serão preservadas estão cedros-rosas, jabuticabeiras, jatobás e o palmito-juçara, ameaçado de extinção. Segundo vizinhos, o local também é um "berço" de maritacas e macaranãs.

 

Moradores da Vila Ema abraçam terreno em 2010, contra a construção de torres: vitória apos três anos de pressão Foto: Estadão

 

A seguir, o despacho publicado sábado no Diário Oficial que garante a criação do parque na Vila Ema:

Resolução nº 025/CONFEMA/2013, de 26 de julho de 2013. Dispõe sobre a aprovação de projetos candidatos a recursos do FEMA O Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CONFEMA, usando das atribuições e competências que lhe são conferidas por Lei, RESOLVE: Art. 1º - APROVAR, considerando a viabilidade técnica e financeira, DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA DE PROPRIEDADE DE OREGON INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, situada à Av. Vila Ema s/nº, 1523 e 1579 - Vila Prudente - PARA IMPLANTAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL VILA EMA (Processo nº. 2010-0.257.666-7) proposto por DESAP / SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS candidato aos recursos do FEMA, durante a 81ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 26 de julho de 2013. O Projeto enquadra-se nas leis do SISNAMA (Lei 14.887/2009, art.57, I), na Política Municipal do Meio Ambiente e Educação Ambiental e na Diretriz Anual do CADES: Expansão e Conservação de Áreas Verdes e Unidades de Conservação e Parques Urbanos, Lineares e Naturais (Resolução nº 153/ CADES/2013). Dotação Orçamentária nº 94.10.18.541.1210.7.127 .4.4.90.61.00.08 - Implantação de Projetos Ambientais FEMA Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Após dois anos de pressão, moradores da Vila Ema, na zona leste de São Paulo, conseguiram barrar a construção de um condomínio residencial de quatro torres da Tecnisa em uma área verde de 17 mil metros quadrados - tamanho de dois campos de futebol.

Localizado na Rua Batuns, o terreno tem 477 árvores nativas e será transformado em parque municipal, conforme resolução do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Confema) publicada sábado no Diário Oficial da Cidade.

A área pertence à Oregon Investimentos Imobiliários e será desapropriada com dinheiro da Prefeitura. A licença para a construção das novas torres foi negada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Desde 2010 moradores se mobilizavam em abaixo-assinados na internet e protestos. Até um blog (Viva o Parque) foi criado para tentar impedir a construção de novos prédios no bairro, que não conta com nenhum parque.

Entre as espécies que serão preservadas estão cedros-rosas, jabuticabeiras, jatobás e o palmito-juçara, ameaçado de extinção. Segundo vizinhos, o local também é um "berço" de maritacas e macaranãs.

 

Moradores da Vila Ema abraçam terreno em 2010, contra a construção de torres: vitória apos três anos de pressão Foto: Estadão

 

A seguir, o despacho publicado sábado no Diário Oficial que garante a criação do parque na Vila Ema:

Resolução nº 025/CONFEMA/2013, de 26 de julho de 2013. Dispõe sobre a aprovação de projetos candidatos a recursos do FEMA O Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CONFEMA, usando das atribuições e competências que lhe são conferidas por Lei, RESOLVE: Art. 1º - APROVAR, considerando a viabilidade técnica e financeira, DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA DE PROPRIEDADE DE OREGON INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, situada à Av. Vila Ema s/nº, 1523 e 1579 - Vila Prudente - PARA IMPLANTAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL VILA EMA (Processo nº. 2010-0.257.666-7) proposto por DESAP / SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS candidato aos recursos do FEMA, durante a 81ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 26 de julho de 2013. O Projeto enquadra-se nas leis do SISNAMA (Lei 14.887/2009, art.57, I), na Política Municipal do Meio Ambiente e Educação Ambiental e na Diretriz Anual do CADES: Expansão e Conservação de Áreas Verdes e Unidades de Conservação e Parques Urbanos, Lineares e Naturais (Resolução nº 153/ CADES/2013). Dotação Orçamentária nº 94.10.18.541.1210.7.127 .4.4.90.61.00.08 - Implantação de Projetos Ambientais FEMA Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

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