Dois PMs acusados de executar suspeito de roubo admitem que forjaram confronto


Agentes disseram em júri popular que 'plantaram' uma arma perto da vítima; crime ocorreu em setembro de 2015

Por Redação
MP acredita que suspeito levou tiro, mesmo rendido; PM teria forjado cena Foto: REPRODUÇÃO

Dois dos três policiais acusados pela morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira, em setembro de 2015, no Butantã, zona oeste da capital paulista, admitiram durante júri popular nesta segunda-feira, 13, que mentiram em depoimentos anteriores e que "plantaram" uma arma perto da vítima para forjar um confronto. As informações são da Agência Brasil

Oliveira era suspeito de ter roubado uma moto e foi morto durante a captura. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Um dos vídeos mostra o momento em que Oliveira se rende aos policiais, tira a camiseta para mostrar que está desarmado e depois é algemado. 

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Na sequência, chegam policiais de moto e em uma viatura em reforço aos colegas. O suspeito é encostado em um muro, enquanto os policiais vasculham a área ao redor. Os PMs, então, retiram as algemas de Oliveira e levam o suspeito para um canto da rua. O acusado fica no meio de um grupo de policiais, quando, um deles dispara duas vezes contra a vítima.

O policial Tyson Oliveira Bastiane, de 28 anos, admitiu ter feito dois disparos contra a vítima. Bastiane disse que atirou contra a Oliveira porque ela teria tentado pegar sua arma. Ele também admitiu ter mentido em depoimento anterior, quando disse ter havido um confronto e que Oliveira teria atirado contra os agentes. Segundo Bastiane, a mentira foi “por desespero” e desconhecimento jurídico.

Vídeo de execução faz Justiça decretar prisão de 5 policiais

1 | 3

Rendição

Foto: REPRODUÇÃO
2 | 3

Reforço

Foto: REPRODUÇÃO
3 | 3

Arma

Foto: REPRODUÇÃO
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Silvano Clayton dos Reis, que fazia a patrulha com Bastiane no dia do crime, também disse que forjou um confronto, retirando uma arma da viatura policial e colocando-a perto do corpo de Oliveira.

Oliveira e Fernando Henrique da Silva, de 23 anos, foram perseguidos por policiais por estarem uma moto roubada no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Silva foi jogado do alto do telhado de uma casa quando foi abordado e Oliveira, morto a tiros. As duas ações foram registradas por câmeras.

Veja abaixo o momento em que Silva é jogado de telhado:

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Algemado e dominado, Fernando Henrique da SIlva foi atirado de uma altura de oito metros pelo soldado Fábio Gambale da Silva

 

MP acredita que suspeito levou tiro, mesmo rendido; PM teria forjado cena Foto: REPRODUÇÃO

Dois dos três policiais acusados pela morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira, em setembro de 2015, no Butantã, zona oeste da capital paulista, admitiram durante júri popular nesta segunda-feira, 13, que mentiram em depoimentos anteriores e que "plantaram" uma arma perto da vítima para forjar um confronto. As informações são da Agência Brasil

Oliveira era suspeito de ter roubado uma moto e foi morto durante a captura. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Um dos vídeos mostra o momento em que Oliveira se rende aos policiais, tira a camiseta para mostrar que está desarmado e depois é algemado. 

Na sequência, chegam policiais de moto e em uma viatura em reforço aos colegas. O suspeito é encostado em um muro, enquanto os policiais vasculham a área ao redor. Os PMs, então, retiram as algemas de Oliveira e levam o suspeito para um canto da rua. O acusado fica no meio de um grupo de policiais, quando, um deles dispara duas vezes contra a vítima.

O policial Tyson Oliveira Bastiane, de 28 anos, admitiu ter feito dois disparos contra a vítima. Bastiane disse que atirou contra a Oliveira porque ela teria tentado pegar sua arma. Ele também admitiu ter mentido em depoimento anterior, quando disse ter havido um confronto e que Oliveira teria atirado contra os agentes. Segundo Bastiane, a mentira foi “por desespero” e desconhecimento jurídico.

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Silvano Clayton dos Reis, que fazia a patrulha com Bastiane no dia do crime, também disse que forjou um confronto, retirando uma arma da viatura policial e colocando-a perto do corpo de Oliveira.

Oliveira e Fernando Henrique da Silva, de 23 anos, foram perseguidos por policiais por estarem uma moto roubada no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Silva foi jogado do alto do telhado de uma casa quando foi abordado e Oliveira, morto a tiros. As duas ações foram registradas por câmeras.

Veja abaixo o momento em que Silva é jogado de telhado:

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Algemado e dominado, Fernando Henrique da SIlva foi atirado de uma altura de oito metros pelo soldado Fábio Gambale da Silva

 

MP acredita que suspeito levou tiro, mesmo rendido; PM teria forjado cena Foto: REPRODUÇÃO

Dois dos três policiais acusados pela morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira, em setembro de 2015, no Butantã, zona oeste da capital paulista, admitiram durante júri popular nesta segunda-feira, 13, que mentiram em depoimentos anteriores e que "plantaram" uma arma perto da vítima para forjar um confronto. As informações são da Agência Brasil

Oliveira era suspeito de ter roubado uma moto e foi morto durante a captura. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Um dos vídeos mostra o momento em que Oliveira se rende aos policiais, tira a camiseta para mostrar que está desarmado e depois é algemado. 

Na sequência, chegam policiais de moto e em uma viatura em reforço aos colegas. O suspeito é encostado em um muro, enquanto os policiais vasculham a área ao redor. Os PMs, então, retiram as algemas de Oliveira e levam o suspeito para um canto da rua. O acusado fica no meio de um grupo de policiais, quando, um deles dispara duas vezes contra a vítima.

O policial Tyson Oliveira Bastiane, de 28 anos, admitiu ter feito dois disparos contra a vítima. Bastiane disse que atirou contra a Oliveira porque ela teria tentado pegar sua arma. Ele também admitiu ter mentido em depoimento anterior, quando disse ter havido um confronto e que Oliveira teria atirado contra os agentes. Segundo Bastiane, a mentira foi “por desespero” e desconhecimento jurídico.

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Oliveira e Fernando Henrique da Silva, de 23 anos, foram perseguidos por policiais por estarem uma moto roubada no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Silva foi jogado do alto do telhado de uma casa quando foi abordado e Oliveira, morto a tiros. As duas ações foram registradas por câmeras.

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Dois dos três policiais acusados pela morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira, em setembro de 2015, no Butantã, zona oeste da capital paulista, admitiram durante júri popular nesta segunda-feira, 13, que mentiram em depoimentos anteriores e que "plantaram" uma arma perto da vítima para forjar um confronto. As informações são da Agência Brasil

Oliveira era suspeito de ter roubado uma moto e foi morto durante a captura. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Um dos vídeos mostra o momento em que Oliveira se rende aos policiais, tira a camiseta para mostrar que está desarmado e depois é algemado. 

Na sequência, chegam policiais de moto e em uma viatura em reforço aos colegas. O suspeito é encostado em um muro, enquanto os policiais vasculham a área ao redor. Os PMs, então, retiram as algemas de Oliveira e levam o suspeito para um canto da rua. O acusado fica no meio de um grupo de policiais, quando, um deles dispara duas vezes contra a vítima.

O policial Tyson Oliveira Bastiane, de 28 anos, admitiu ter feito dois disparos contra a vítima. Bastiane disse que atirou contra a Oliveira porque ela teria tentado pegar sua arma. Ele também admitiu ter mentido em depoimento anterior, quando disse ter havido um confronto e que Oliveira teria atirado contra os agentes. Segundo Bastiane, a mentira foi “por desespero” e desconhecimento jurídico.

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Silvano Clayton dos Reis, que fazia a patrulha com Bastiane no dia do crime, também disse que forjou um confronto, retirando uma arma da viatura policial e colocando-a perto do corpo de Oliveira.

Oliveira e Fernando Henrique da Silva, de 23 anos, foram perseguidos por policiais por estarem uma moto roubada no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Silva foi jogado do alto do telhado de uma casa quando foi abordado e Oliveira, morto a tiros. As duas ações foram registradas por câmeras.

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