Em 12 dias, alagamentos já superam dezembro de 2008 em SP


Foram 196 locais alagados do dia 1º ao dia 12 contra 137 no mês inteiro do ano passado, um aumento de 42%

Por Felipe Grandin, Luísa Alcade e do Jornal da Tarde

O número de alagamentos registrados nos primeiros 12 dias deste mês já ultrapassou o de dezembro de 2008. Foram 196 locais alagados do dia 1º ao dia 12, tanto transitáveis como intransitáveis, contra 137 no mês inteiro do ano passado, um aumento de 42%. As informações estão em um relatório do Centro de Controle de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura que monitora as condições climáticas da capital. A chuva intensa e a falta de limpeza de bueiros são apontados por especialistas como motivos para o aumento.

 

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O documento aponta 463 trechos com mais registros de alagamento durante o período de chuvas na capital, que vai de novembro a abril. Nestes meses, o CGE implanta a chamada Operação Verão. Desses pontos, 51 são os mais problemáticos. Nove deles estão distribuídos entre as marginais do Pinheiros e do Tietê, alagadas e interditadas na manhã do dia 8, quando a cidade parou por causa da enchente. Só naquele dia foram registrados 124 alagamentos, dos quais 26 intransitáveis. Também houve aumento se comparados os dois últimos meses de 2008 com novembro e os 12 primeiros dias de dezembro deste ano: 233 ante 310 (33%). Em dez anos de operação, 2006 registrou o dezembro com maior número de alagamentos: 261.

 

Uma das explicações para o aumento do número de alagamentos, segundo a Prefeitura, é o fato de que as chuvas estão mais intensas (leia abaixo). De acordo com o CGE, em dezembro de 2008 choveu 123,6 milímetros na capital. Nos 12 primeiros dias deste mês, o índice foi de 154,3 mm.

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"É fato que em menos tempo choveu em maior quantidade", afirma o engenheiro hidráulico Júlio Cerqueira Cesar. "Mas a Prefeitura deveria limpar muito mais bocas-de-lobo e galerias, questões diretamente ligadas aos alagamentos", afirma ele.

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Segundo dados da Prefeitura, a cidade tem 2.850 quilômetros de galerias, que levam a água das ruas para o Rio Tietê. Mas apenas 780 quilômetros são limpos a cada ano. Já as 397 mil bocas-de-lobo recebem manutenção duas vezes por ano, número considerado insuficiente pelo engenheiro. Neste ano, a Prefeitura investiu R$ 241 milhões na prevenção a enchentes, como limpeza e manutenção de córregos, piscinões e bocas-de-lobo e construção desses últimos. Isso equivale a 63,26% dos R$ 381 milhões previstos no Orçamento.

 

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Segundo Anis Kfouri, presidente da Comissão de Fiscalização do Serviço Público da OAB, em última instância o governo é responsável por qualquer dano sofrido pela população. "Se a falta da coleta de lixo ou de obras gerou o alagamento, o cidadão tem o direito de pedir indenização", afirma.

O número de alagamentos registrados nos primeiros 12 dias deste mês já ultrapassou o de dezembro de 2008. Foram 196 locais alagados do dia 1º ao dia 12, tanto transitáveis como intransitáveis, contra 137 no mês inteiro do ano passado, um aumento de 42%. As informações estão em um relatório do Centro de Controle de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura que monitora as condições climáticas da capital. A chuva intensa e a falta de limpeza de bueiros são apontados por especialistas como motivos para o aumento.

 

 

O documento aponta 463 trechos com mais registros de alagamento durante o período de chuvas na capital, que vai de novembro a abril. Nestes meses, o CGE implanta a chamada Operação Verão. Desses pontos, 51 são os mais problemáticos. Nove deles estão distribuídos entre as marginais do Pinheiros e do Tietê, alagadas e interditadas na manhã do dia 8, quando a cidade parou por causa da enchente. Só naquele dia foram registrados 124 alagamentos, dos quais 26 intransitáveis. Também houve aumento se comparados os dois últimos meses de 2008 com novembro e os 12 primeiros dias de dezembro deste ano: 233 ante 310 (33%). Em dez anos de operação, 2006 registrou o dezembro com maior número de alagamentos: 261.

 

Uma das explicações para o aumento do número de alagamentos, segundo a Prefeitura, é o fato de que as chuvas estão mais intensas (leia abaixo). De acordo com o CGE, em dezembro de 2008 choveu 123,6 milímetros na capital. Nos 12 primeiros dias deste mês, o índice foi de 154,3 mm.

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"É fato que em menos tempo choveu em maior quantidade", afirma o engenheiro hidráulico Júlio Cerqueira Cesar. "Mas a Prefeitura deveria limpar muito mais bocas-de-lobo e galerias, questões diretamente ligadas aos alagamentos", afirma ele.

 

Segundo dados da Prefeitura, a cidade tem 2.850 quilômetros de galerias, que levam a água das ruas para o Rio Tietê. Mas apenas 780 quilômetros são limpos a cada ano. Já as 397 mil bocas-de-lobo recebem manutenção duas vezes por ano, número considerado insuficiente pelo engenheiro. Neste ano, a Prefeitura investiu R$ 241 milhões na prevenção a enchentes, como limpeza e manutenção de córregos, piscinões e bocas-de-lobo e construção desses últimos. Isso equivale a 63,26% dos R$ 381 milhões previstos no Orçamento.

 

Segundo Anis Kfouri, presidente da Comissão de Fiscalização do Serviço Público da OAB, em última instância o governo é responsável por qualquer dano sofrido pela população. "Se a falta da coleta de lixo ou de obras gerou o alagamento, o cidadão tem o direito de pedir indenização", afirma.

O número de alagamentos registrados nos primeiros 12 dias deste mês já ultrapassou o de dezembro de 2008. Foram 196 locais alagados do dia 1º ao dia 12, tanto transitáveis como intransitáveis, contra 137 no mês inteiro do ano passado, um aumento de 42%. As informações estão em um relatório do Centro de Controle de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura que monitora as condições climáticas da capital. A chuva intensa e a falta de limpeza de bueiros são apontados por especialistas como motivos para o aumento.

 

 

O documento aponta 463 trechos com mais registros de alagamento durante o período de chuvas na capital, que vai de novembro a abril. Nestes meses, o CGE implanta a chamada Operação Verão. Desses pontos, 51 são os mais problemáticos. Nove deles estão distribuídos entre as marginais do Pinheiros e do Tietê, alagadas e interditadas na manhã do dia 8, quando a cidade parou por causa da enchente. Só naquele dia foram registrados 124 alagamentos, dos quais 26 intransitáveis. Também houve aumento se comparados os dois últimos meses de 2008 com novembro e os 12 primeiros dias de dezembro deste ano: 233 ante 310 (33%). Em dez anos de operação, 2006 registrou o dezembro com maior número de alagamentos: 261.

 

Uma das explicações para o aumento do número de alagamentos, segundo a Prefeitura, é o fato de que as chuvas estão mais intensas (leia abaixo). De acordo com o CGE, em dezembro de 2008 choveu 123,6 milímetros na capital. Nos 12 primeiros dias deste mês, o índice foi de 154,3 mm.

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"É fato que em menos tempo choveu em maior quantidade", afirma o engenheiro hidráulico Júlio Cerqueira Cesar. "Mas a Prefeitura deveria limpar muito mais bocas-de-lobo e galerias, questões diretamente ligadas aos alagamentos", afirma ele.

 

Segundo dados da Prefeitura, a cidade tem 2.850 quilômetros de galerias, que levam a água das ruas para o Rio Tietê. Mas apenas 780 quilômetros são limpos a cada ano. Já as 397 mil bocas-de-lobo recebem manutenção duas vezes por ano, número considerado insuficiente pelo engenheiro. Neste ano, a Prefeitura investiu R$ 241 milhões na prevenção a enchentes, como limpeza e manutenção de córregos, piscinões e bocas-de-lobo e construção desses últimos. Isso equivale a 63,26% dos R$ 381 milhões previstos no Orçamento.

 

Segundo Anis Kfouri, presidente da Comissão de Fiscalização do Serviço Público da OAB, em última instância o governo é responsável por qualquer dano sofrido pela população. "Se a falta da coleta de lixo ou de obras gerou o alagamento, o cidadão tem o direito de pedir indenização", afirma.

O número de alagamentos registrados nos primeiros 12 dias deste mês já ultrapassou o de dezembro de 2008. Foram 196 locais alagados do dia 1º ao dia 12, tanto transitáveis como intransitáveis, contra 137 no mês inteiro do ano passado, um aumento de 42%. As informações estão em um relatório do Centro de Controle de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura que monitora as condições climáticas da capital. A chuva intensa e a falta de limpeza de bueiros são apontados por especialistas como motivos para o aumento.

 

 

O documento aponta 463 trechos com mais registros de alagamento durante o período de chuvas na capital, que vai de novembro a abril. Nestes meses, o CGE implanta a chamada Operação Verão. Desses pontos, 51 são os mais problemáticos. Nove deles estão distribuídos entre as marginais do Pinheiros e do Tietê, alagadas e interditadas na manhã do dia 8, quando a cidade parou por causa da enchente. Só naquele dia foram registrados 124 alagamentos, dos quais 26 intransitáveis. Também houve aumento se comparados os dois últimos meses de 2008 com novembro e os 12 primeiros dias de dezembro deste ano: 233 ante 310 (33%). Em dez anos de operação, 2006 registrou o dezembro com maior número de alagamentos: 261.

 

Uma das explicações para o aumento do número de alagamentos, segundo a Prefeitura, é o fato de que as chuvas estão mais intensas (leia abaixo). De acordo com o CGE, em dezembro de 2008 choveu 123,6 milímetros na capital. Nos 12 primeiros dias deste mês, o índice foi de 154,3 mm.

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"É fato que em menos tempo choveu em maior quantidade", afirma o engenheiro hidráulico Júlio Cerqueira Cesar. "Mas a Prefeitura deveria limpar muito mais bocas-de-lobo e galerias, questões diretamente ligadas aos alagamentos", afirma ele.

 

Segundo dados da Prefeitura, a cidade tem 2.850 quilômetros de galerias, que levam a água das ruas para o Rio Tietê. Mas apenas 780 quilômetros são limpos a cada ano. Já as 397 mil bocas-de-lobo recebem manutenção duas vezes por ano, número considerado insuficiente pelo engenheiro. Neste ano, a Prefeitura investiu R$ 241 milhões na prevenção a enchentes, como limpeza e manutenção de córregos, piscinões e bocas-de-lobo e construção desses últimos. Isso equivale a 63,26% dos R$ 381 milhões previstos no Orçamento.

 

Segundo Anis Kfouri, presidente da Comissão de Fiscalização do Serviço Público da OAB, em última instância o governo é responsável por qualquer dano sofrido pela população. "Se a falta da coleta de lixo ou de obras gerou o alagamento, o cidadão tem o direito de pedir indenização", afirma.

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