'Essa cripta marcou a minha vida desde pequena'


Pesquisadora enfrentou três anos de burocracia e conseguiu mobilizar quase duas dezenas de especialistas no estudo

Por Redação

Foram três anos de burocracia, sabatinas minuciosas da família imperial, "grande esforço de convencimento" de quase duas dezenas de especialistas de campos tão diversos como Física, História e Medicina. Depois, com todas as partes de acordo, sete meses de trabalho diário na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, para fazer o primeiro estudo arqueológico em restos mortais de personagens históricos do País. E para realizar um sonho pessoal.

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A historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, de 42 anos, nasceu no Ipiranga e sempre viveu perto dali. Frequenta o parque desde a infância e assistiu, aos 11 anos, à chegada ao Ipiranga dos restos mortais da imperatriz Amélia, em 1982. "Muita gente nem sabe o que significa, o que há dentro desse monumento. Decidi fazer a pesquisa pensando que, se as pessoas souberem melhor seu significado, valorizarão os personagens históricos e cobrarão as autoridades para que preservem o que temos aqui."

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Terminada a primeira fase dos trabalhos na cripta, ela se diz "honrada por ter sido autorizada a trabalhar ali" - e sente que era "a pessoa certa" para capitanear as pesquisas. "Todo mundo tem seu lugar especial. O meu é esse, a cripta imperial, um local que marcou minha vida desde pequena", conta a pesquisadora, formada em História pelo Centro Universitário Assunção (Unifai) e que ontem defendeu seu mestrado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. "Comentava quando trabalhávamos aqui: era como se olhasse para o corredor e visse aquela menininha no colo do pai, pedindo para olhar o que havia na capela da Dona Leopoldina, por quem sempre tive admiração."

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A paixão por temas relacionados à monarquia vem da adolescência - um dos marcos em sua vida profissional foi o primeiro emprego, como estagiária na Embaixada de Mônaco. "Me apaixonei pela maneira formal como tratavam sua família real, o respeito que tinham. Uni com minha história no Ipiranga e entendi que fazia parte de mim", conta a pesquisadora - que costuma usar brincos que reproduzem ordens do Brasil Império. "A meta agora é finalmente acabar com os problemas de infiltração que tanto prejudicaram o lugar nos últimos anos." / E.V. e V.H.B.

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Foram três anos de burocracia, sabatinas minuciosas da família imperial, "grande esforço de convencimento" de quase duas dezenas de especialistas de campos tão diversos como Física, História e Medicina. Depois, com todas as partes de acordo, sete meses de trabalho diário na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, para fazer o primeiro estudo arqueológico em restos mortais de personagens históricos do País. E para realizar um sonho pessoal.

A historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, de 42 anos, nasceu no Ipiranga e sempre viveu perto dali. Frequenta o parque desde a infância e assistiu, aos 11 anos, à chegada ao Ipiranga dos restos mortais da imperatriz Amélia, em 1982. "Muita gente nem sabe o que significa, o que há dentro desse monumento. Decidi fazer a pesquisa pensando que, se as pessoas souberem melhor seu significado, valorizarão os personagens históricos e cobrarão as autoridades para que preservem o que temos aqui."

Terminada a primeira fase dos trabalhos na cripta, ela se diz "honrada por ter sido autorizada a trabalhar ali" - e sente que era "a pessoa certa" para capitanear as pesquisas. "Todo mundo tem seu lugar especial. O meu é esse, a cripta imperial, um local que marcou minha vida desde pequena", conta a pesquisadora, formada em História pelo Centro Universitário Assunção (Unifai) e que ontem defendeu seu mestrado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. "Comentava quando trabalhávamos aqui: era como se olhasse para o corredor e visse aquela menininha no colo do pai, pedindo para olhar o que havia na capela da Dona Leopoldina, por quem sempre tive admiração."

A paixão por temas relacionados à monarquia vem da adolescência - um dos marcos em sua vida profissional foi o primeiro emprego, como estagiária na Embaixada de Mônaco. "Me apaixonei pela maneira formal como tratavam sua família real, o respeito que tinham. Uni com minha história no Ipiranga e entendi que fazia parte de mim", conta a pesquisadora - que costuma usar brincos que reproduzem ordens do Brasil Império. "A meta agora é finalmente acabar com os problemas de infiltração que tanto prejudicaram o lugar nos últimos anos." / E.V. e V.H.B.

Foram três anos de burocracia, sabatinas minuciosas da família imperial, "grande esforço de convencimento" de quase duas dezenas de especialistas de campos tão diversos como Física, História e Medicina. Depois, com todas as partes de acordo, sete meses de trabalho diário na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, para fazer o primeiro estudo arqueológico em restos mortais de personagens históricos do País. E para realizar um sonho pessoal.

A historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, de 42 anos, nasceu no Ipiranga e sempre viveu perto dali. Frequenta o parque desde a infância e assistiu, aos 11 anos, à chegada ao Ipiranga dos restos mortais da imperatriz Amélia, em 1982. "Muita gente nem sabe o que significa, o que há dentro desse monumento. Decidi fazer a pesquisa pensando que, se as pessoas souberem melhor seu significado, valorizarão os personagens históricos e cobrarão as autoridades para que preservem o que temos aqui."

Terminada a primeira fase dos trabalhos na cripta, ela se diz "honrada por ter sido autorizada a trabalhar ali" - e sente que era "a pessoa certa" para capitanear as pesquisas. "Todo mundo tem seu lugar especial. O meu é esse, a cripta imperial, um local que marcou minha vida desde pequena", conta a pesquisadora, formada em História pelo Centro Universitário Assunção (Unifai) e que ontem defendeu seu mestrado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. "Comentava quando trabalhávamos aqui: era como se olhasse para o corredor e visse aquela menininha no colo do pai, pedindo para olhar o que havia na capela da Dona Leopoldina, por quem sempre tive admiração."

A paixão por temas relacionados à monarquia vem da adolescência - um dos marcos em sua vida profissional foi o primeiro emprego, como estagiária na Embaixada de Mônaco. "Me apaixonei pela maneira formal como tratavam sua família real, o respeito que tinham. Uni com minha história no Ipiranga e entendi que fazia parte de mim", conta a pesquisadora - que costuma usar brincos que reproduzem ordens do Brasil Império. "A meta agora é finalmente acabar com os problemas de infiltração que tanto prejudicaram o lugar nos últimos anos." / E.V. e V.H.B.

Foram três anos de burocracia, sabatinas minuciosas da família imperial, "grande esforço de convencimento" de quase duas dezenas de especialistas de campos tão diversos como Física, História e Medicina. Depois, com todas as partes de acordo, sete meses de trabalho diário na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, para fazer o primeiro estudo arqueológico em restos mortais de personagens históricos do País. E para realizar um sonho pessoal.

A historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, de 42 anos, nasceu no Ipiranga e sempre viveu perto dali. Frequenta o parque desde a infância e assistiu, aos 11 anos, à chegada ao Ipiranga dos restos mortais da imperatriz Amélia, em 1982. "Muita gente nem sabe o que significa, o que há dentro desse monumento. Decidi fazer a pesquisa pensando que, se as pessoas souberem melhor seu significado, valorizarão os personagens históricos e cobrarão as autoridades para que preservem o que temos aqui."

Terminada a primeira fase dos trabalhos na cripta, ela se diz "honrada por ter sido autorizada a trabalhar ali" - e sente que era "a pessoa certa" para capitanear as pesquisas. "Todo mundo tem seu lugar especial. O meu é esse, a cripta imperial, um local que marcou minha vida desde pequena", conta a pesquisadora, formada em História pelo Centro Universitário Assunção (Unifai) e que ontem defendeu seu mestrado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. "Comentava quando trabalhávamos aqui: era como se olhasse para o corredor e visse aquela menininha no colo do pai, pedindo para olhar o que havia na capela da Dona Leopoldina, por quem sempre tive admiração."

A paixão por temas relacionados à monarquia vem da adolescência - um dos marcos em sua vida profissional foi o primeiro emprego, como estagiária na Embaixada de Mônaco. "Me apaixonei pela maneira formal como tratavam sua família real, o respeito que tinham. Uni com minha história no Ipiranga e entendi que fazia parte de mim", conta a pesquisadora - que costuma usar brincos que reproduzem ordens do Brasil Império. "A meta agora é finalmente acabar com os problemas de infiltração que tanto prejudicaram o lugar nos últimos anos." / E.V. e V.H.B.

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