'Eu vi o carro vindo para cima de mim'


Gari lembra quando foi atropelado por gerente de banco, anteontem, mas ainda não sabe que dois colegas morreram no acidente

Por William Cardoso

"Ele disse 'mamãe, eu vi o carro vindo para cima de mim'. E depois perguntou 'e meus amigos, como estão? Morreram?' Eu não quis dizer que eles tinham morrido." A comerciante Aldenora Siqueira Dantas, de 49 anos, disse que essas foram as primeiras palavras do filho Aldenir Abrantes Dantas, de 21, assim que despertou da anestesia, após a cirurgia realizada anteontem no Hospital Santa Marcelina.Aldenir fraturou a bacia e a perna e foi o único sobrevivente dos três garis atropelados pelo gerente de banco Fernando Mirabelli, de 32 anos, anteontem na Ponte Ari Torres, na Cidade Jardim. Os corpos de Alex Damasceno Souza e Roberto Pires de Jesus foram enterrados ontem.A mãe de Aldenir também se mostrou revoltada com o bancário. "Foi muita irresponsabilidade da parte dele beber na balada e depois sair dirigindo", disse. O bancário foi indiciado por homicídio doloso porque teria assumido o risco de matar ao dirigir embriagado e em alta velocidade, segundo a polícia.Durante o enterro dos outros dois garis, ontem pela manhã, no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, parentes e amigos estavam inconformados.As famílias relembraram o fato de que o bancário estava visivelmente bêbado, como confirmou o exame clínico. Testemunhas afirmaram à polícia que a Toyota Hilux estava no mínimo a 120 km/h quando Mirabelli perdeu o controle, derrubou um poste, subiu no guardrail e atingiu os trabalhadores.O segurança Ariomar Damasceno, de 33 anos, espera que o motorista que atropelou seu irmão Alex permaneça detido. "Ele tem faculdade, dinheiro para pagar fiança e por isso pode qualquer coisa? Ele acabou com as famílias. Seria uma tolerância que não tem cabimento.""Amanhã, já? Não é justo fazerem isso. Não tem condição de sair em liberdade depois do que ele fez", afirmou a autônoma Cristiane Alves Rodrigues, de 30 anos, cunhada de Roberto, quando soube da intenção da defesa do bancário de pedir à Justiça que ele seja liberado.Defesa. O advogado do bancário, Alexandre de Thomazo, disse que deve solicitar hoje "logo no primeiro horário" a liberdade provisória de seu cliente. Ele fala que Mirabelli tem os requisitos necessários para obtê-la. "É um direito que a lei assiste a quem é réu primário, tem residência fixa e bons antecedentes, como é o caso do Fernando."Thomazo explicou que a concessão da liberdade provisória não é baseada na inocência ou na culpa de seu cliente, algo que a Justiça ainda não teria como definir, segundo a sua argumentação. "Os laudos periciais ainda não foram concluídos."O advogado falou também que a família do bancário está chocada com o acidente, tanto pela prisão do rapaz quanto pela morte dos garis.Mirabelli foi transferido na madrugada de ontem do 89.º Distrito Policial (Portal do Morumbi) para a carceragem do 91.º (Ceagesp), onde permanecia até as 23h. Segundo a defesa, ele perdeu o controle da Toyota Hilux que dirigia porque foi fechado por outro carro.Acidente. Também ontem, à 0h43, um motorista com indícios de embriaguez bateu em uma máquina de varrição da Prefeitura na entrada do Túnel Tom Jobim, na região central. Ele fugiu. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 77.º Distrito Policial (Santa Cecília).

"Ele disse 'mamãe, eu vi o carro vindo para cima de mim'. E depois perguntou 'e meus amigos, como estão? Morreram?' Eu não quis dizer que eles tinham morrido." A comerciante Aldenora Siqueira Dantas, de 49 anos, disse que essas foram as primeiras palavras do filho Aldenir Abrantes Dantas, de 21, assim que despertou da anestesia, após a cirurgia realizada anteontem no Hospital Santa Marcelina.Aldenir fraturou a bacia e a perna e foi o único sobrevivente dos três garis atropelados pelo gerente de banco Fernando Mirabelli, de 32 anos, anteontem na Ponte Ari Torres, na Cidade Jardim. Os corpos de Alex Damasceno Souza e Roberto Pires de Jesus foram enterrados ontem.A mãe de Aldenir também se mostrou revoltada com o bancário. "Foi muita irresponsabilidade da parte dele beber na balada e depois sair dirigindo", disse. O bancário foi indiciado por homicídio doloso porque teria assumido o risco de matar ao dirigir embriagado e em alta velocidade, segundo a polícia.Durante o enterro dos outros dois garis, ontem pela manhã, no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, parentes e amigos estavam inconformados.As famílias relembraram o fato de que o bancário estava visivelmente bêbado, como confirmou o exame clínico. Testemunhas afirmaram à polícia que a Toyota Hilux estava no mínimo a 120 km/h quando Mirabelli perdeu o controle, derrubou um poste, subiu no guardrail e atingiu os trabalhadores.O segurança Ariomar Damasceno, de 33 anos, espera que o motorista que atropelou seu irmão Alex permaneça detido. "Ele tem faculdade, dinheiro para pagar fiança e por isso pode qualquer coisa? Ele acabou com as famílias. Seria uma tolerância que não tem cabimento.""Amanhã, já? Não é justo fazerem isso. Não tem condição de sair em liberdade depois do que ele fez", afirmou a autônoma Cristiane Alves Rodrigues, de 30 anos, cunhada de Roberto, quando soube da intenção da defesa do bancário de pedir à Justiça que ele seja liberado.Defesa. O advogado do bancário, Alexandre de Thomazo, disse que deve solicitar hoje "logo no primeiro horário" a liberdade provisória de seu cliente. Ele fala que Mirabelli tem os requisitos necessários para obtê-la. "É um direito que a lei assiste a quem é réu primário, tem residência fixa e bons antecedentes, como é o caso do Fernando."Thomazo explicou que a concessão da liberdade provisória não é baseada na inocência ou na culpa de seu cliente, algo que a Justiça ainda não teria como definir, segundo a sua argumentação. "Os laudos periciais ainda não foram concluídos."O advogado falou também que a família do bancário está chocada com o acidente, tanto pela prisão do rapaz quanto pela morte dos garis.Mirabelli foi transferido na madrugada de ontem do 89.º Distrito Policial (Portal do Morumbi) para a carceragem do 91.º (Ceagesp), onde permanecia até as 23h. Segundo a defesa, ele perdeu o controle da Toyota Hilux que dirigia porque foi fechado por outro carro.Acidente. Também ontem, à 0h43, um motorista com indícios de embriaguez bateu em uma máquina de varrição da Prefeitura na entrada do Túnel Tom Jobim, na região central. Ele fugiu. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 77.º Distrito Policial (Santa Cecília).

"Ele disse 'mamãe, eu vi o carro vindo para cima de mim'. E depois perguntou 'e meus amigos, como estão? Morreram?' Eu não quis dizer que eles tinham morrido." A comerciante Aldenora Siqueira Dantas, de 49 anos, disse que essas foram as primeiras palavras do filho Aldenir Abrantes Dantas, de 21, assim que despertou da anestesia, após a cirurgia realizada anteontem no Hospital Santa Marcelina.Aldenir fraturou a bacia e a perna e foi o único sobrevivente dos três garis atropelados pelo gerente de banco Fernando Mirabelli, de 32 anos, anteontem na Ponte Ari Torres, na Cidade Jardim. Os corpos de Alex Damasceno Souza e Roberto Pires de Jesus foram enterrados ontem.A mãe de Aldenir também se mostrou revoltada com o bancário. "Foi muita irresponsabilidade da parte dele beber na balada e depois sair dirigindo", disse. O bancário foi indiciado por homicídio doloso porque teria assumido o risco de matar ao dirigir embriagado e em alta velocidade, segundo a polícia.Durante o enterro dos outros dois garis, ontem pela manhã, no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, parentes e amigos estavam inconformados.As famílias relembraram o fato de que o bancário estava visivelmente bêbado, como confirmou o exame clínico. Testemunhas afirmaram à polícia que a Toyota Hilux estava no mínimo a 120 km/h quando Mirabelli perdeu o controle, derrubou um poste, subiu no guardrail e atingiu os trabalhadores.O segurança Ariomar Damasceno, de 33 anos, espera que o motorista que atropelou seu irmão Alex permaneça detido. "Ele tem faculdade, dinheiro para pagar fiança e por isso pode qualquer coisa? Ele acabou com as famílias. Seria uma tolerância que não tem cabimento.""Amanhã, já? Não é justo fazerem isso. Não tem condição de sair em liberdade depois do que ele fez", afirmou a autônoma Cristiane Alves Rodrigues, de 30 anos, cunhada de Roberto, quando soube da intenção da defesa do bancário de pedir à Justiça que ele seja liberado.Defesa. O advogado do bancário, Alexandre de Thomazo, disse que deve solicitar hoje "logo no primeiro horário" a liberdade provisória de seu cliente. Ele fala que Mirabelli tem os requisitos necessários para obtê-la. "É um direito que a lei assiste a quem é réu primário, tem residência fixa e bons antecedentes, como é o caso do Fernando."Thomazo explicou que a concessão da liberdade provisória não é baseada na inocência ou na culpa de seu cliente, algo que a Justiça ainda não teria como definir, segundo a sua argumentação. "Os laudos periciais ainda não foram concluídos."O advogado falou também que a família do bancário está chocada com o acidente, tanto pela prisão do rapaz quanto pela morte dos garis.Mirabelli foi transferido na madrugada de ontem do 89.º Distrito Policial (Portal do Morumbi) para a carceragem do 91.º (Ceagesp), onde permanecia até as 23h. Segundo a defesa, ele perdeu o controle da Toyota Hilux que dirigia porque foi fechado por outro carro.Acidente. Também ontem, à 0h43, um motorista com indícios de embriaguez bateu em uma máquina de varrição da Prefeitura na entrada do Túnel Tom Jobim, na região central. Ele fugiu. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 77.º Distrito Policial (Santa Cecília).

"Ele disse 'mamãe, eu vi o carro vindo para cima de mim'. E depois perguntou 'e meus amigos, como estão? Morreram?' Eu não quis dizer que eles tinham morrido." A comerciante Aldenora Siqueira Dantas, de 49 anos, disse que essas foram as primeiras palavras do filho Aldenir Abrantes Dantas, de 21, assim que despertou da anestesia, após a cirurgia realizada anteontem no Hospital Santa Marcelina.Aldenir fraturou a bacia e a perna e foi o único sobrevivente dos três garis atropelados pelo gerente de banco Fernando Mirabelli, de 32 anos, anteontem na Ponte Ari Torres, na Cidade Jardim. Os corpos de Alex Damasceno Souza e Roberto Pires de Jesus foram enterrados ontem.A mãe de Aldenir também se mostrou revoltada com o bancário. "Foi muita irresponsabilidade da parte dele beber na balada e depois sair dirigindo", disse. O bancário foi indiciado por homicídio doloso porque teria assumido o risco de matar ao dirigir embriagado e em alta velocidade, segundo a polícia.Durante o enterro dos outros dois garis, ontem pela manhã, no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, parentes e amigos estavam inconformados.As famílias relembraram o fato de que o bancário estava visivelmente bêbado, como confirmou o exame clínico. Testemunhas afirmaram à polícia que a Toyota Hilux estava no mínimo a 120 km/h quando Mirabelli perdeu o controle, derrubou um poste, subiu no guardrail e atingiu os trabalhadores.O segurança Ariomar Damasceno, de 33 anos, espera que o motorista que atropelou seu irmão Alex permaneça detido. "Ele tem faculdade, dinheiro para pagar fiança e por isso pode qualquer coisa? Ele acabou com as famílias. Seria uma tolerância que não tem cabimento.""Amanhã, já? Não é justo fazerem isso. Não tem condição de sair em liberdade depois do que ele fez", afirmou a autônoma Cristiane Alves Rodrigues, de 30 anos, cunhada de Roberto, quando soube da intenção da defesa do bancário de pedir à Justiça que ele seja liberado.Defesa. O advogado do bancário, Alexandre de Thomazo, disse que deve solicitar hoje "logo no primeiro horário" a liberdade provisória de seu cliente. Ele fala que Mirabelli tem os requisitos necessários para obtê-la. "É um direito que a lei assiste a quem é réu primário, tem residência fixa e bons antecedentes, como é o caso do Fernando."Thomazo explicou que a concessão da liberdade provisória não é baseada na inocência ou na culpa de seu cliente, algo que a Justiça ainda não teria como definir, segundo a sua argumentação. "Os laudos periciais ainda não foram concluídos."O advogado falou também que a família do bancário está chocada com o acidente, tanto pela prisão do rapaz quanto pela morte dos garis.Mirabelli foi transferido na madrugada de ontem do 89.º Distrito Policial (Portal do Morumbi) para a carceragem do 91.º (Ceagesp), onde permanecia até as 23h. Segundo a defesa, ele perdeu o controle da Toyota Hilux que dirigia porque foi fechado por outro carro.Acidente. Também ontem, à 0h43, um motorista com indícios de embriaguez bateu em uma máquina de varrição da Prefeitura na entrada do Túnel Tom Jobim, na região central. Ele fugiu. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 77.º Distrito Policial (Santa Cecília).

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