Faixa Azul: avenidas Faria Lima, Sumaré e do Estado terão corredor exclusivo para motos; veja lista


Além da ampliação no corredor Norte-Sul, projeto será implementado em mais 64 km de vias pela cidade

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

A cidade de São Paulo deve contar com faixas azuis exclusivas para motos em mais oito avenidas até janeiro de 2024. Entre elas, a Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, a Sumaré, na oeste, e a do Estado, que liga o centro à região do ABC. O anúncio foi feito pela Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 28.

O projeto Faixa Azul, implementado na cidade há pouco mais de um ano e meio, hoje está presente em duas avenidas: a 23 de Maio, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, e a dos Bandeirantes, entre a Marginal Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro.

Agora, a previsão é ampliar a faixa azul por mais 71 quilômetros de avenidas. “Hoje temos 23 quilômetros (de Faixa Azul) e nenhum óbito”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O projeto foi reconhecido pelo Prêmio Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) 2022.

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Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, está entre as vias que terão faixa azul para motos Foto: Werther Santana/Estadão

Conforme a Prefeitura, a autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes de ampliação do projeto-piloto. A primeira diz respeito à prorrogação do prazo para ampliação da faixa azul do corredor Norte-Sul. Atualmente, a faixa azul do corredor totaliza 5,5 km de extensão. Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados.

Essa primeira frente compreende avenidas como Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia e, na outra ponta, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar) – no mês passado, o então diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Jair de Souza Dias, foi demitido do cargo após perder o prazo para implementar a Faixa Azul nessas vias.

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A segunda frente de ampliação da faixa azul diz respeito à implantação do projeto-piloto em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 quilômetros de faixa azul. Com o aval, as obras devem começar já nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

“Para nós, motociclistas, motoboys e motoentregadores, é um reconhecimento por parte do poder público”, disse ao Estadão Gilberto Almeida, diretor-presidente do SindimotoSP, entidade que representa os motociclistas. Ao todo, 1,3 milhão de motos circulam continuamente pela cidade, segundo dados da Prefeitura.

Quais vão ser as novas vias contempladas?

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  • Avenida Sumaré, na zona oeste (6,8 km);
  • Avenida das Nações Unidas, na zona sul (7 km somando os dois sentidos);
  • Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul (9,2 km);
  • Avenidas Zaki Narchi, na zona norte (3,6 km);
  • Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte (5 km);
  • Avenida Miguel Yunes, na zona sul (4 km);
  • Avenida do Estado, região central (8,2 km);
  • Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores), na zona leste (20,2 km).

Nesta quinta, a Prefeitura entregou ao Senatran um novo pedido de autorização para ampliação do projeto-piloto. A solicitação é para implantação de mais 120 quilômetros. Entre as vias incluídas, estão a Avenida Santos Dumont (trecho da zona norte) e o Elevado Pres. João Goulart, o Minhocão (centro). O objetivo é consolidar uma rede de 200 quilômetros de Faixa Azul na capital.

No começo deste ano, como mostrou o Estadão, a Prefeitura disse que estudava criar faixas exclusivas para motos nas marginais Tietê e Pinheiros. Por ora, porém, não há previsão de implementação do projeto nessas duas vias. “Nosso pré-estudo foi enviado para o Estado”, disse o prefeito. “Depende de análise e aprovação deles.”

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Presente no evento, o ministro dos Transportes, Renan Filho, não descartou levar o projeto para outras cidades. “A gente já tem um bom conjunto de dados acerca do bom desempenho da Faixa Azul aqui em São Paulo, a despeito de que o programa ainda é pequeno”, disse Filho. “Ele está funcionando hoje com aproximadamente 10% do que passará a funcionar nos próximos 24 meses.”

A ideia, segundo ele, é fazer um estudo “mais duradoura e com mais capilaridade” sobre a experiência da Faixa Azul até o fim do ano que vem. “Isso certamente vai dar condições à Senatran de defender providências como esta para grandes cidades. Ou para todas as cidades”, acrescentou o ministro.

O que é a faixa azul exclusiva para motos?

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A faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas cujo objetivo é organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, segundo definição da Companhia de Engenharia de Tráfego. Conforme a Prefeitura, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET apontou que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

A cidade de São Paulo deve contar com faixas azuis exclusivas para motos em mais oito avenidas até janeiro de 2024. Entre elas, a Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, a Sumaré, na oeste, e a do Estado, que liga o centro à região do ABC. O anúncio foi feito pela Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 28.

O projeto Faixa Azul, implementado na cidade há pouco mais de um ano e meio, hoje está presente em duas avenidas: a 23 de Maio, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, e a dos Bandeirantes, entre a Marginal Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro.

Agora, a previsão é ampliar a faixa azul por mais 71 quilômetros de avenidas. “Hoje temos 23 quilômetros (de Faixa Azul) e nenhum óbito”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O projeto foi reconhecido pelo Prêmio Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) 2022.

Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, está entre as vias que terão faixa azul para motos Foto: Werther Santana/Estadão

Conforme a Prefeitura, a autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes de ampliação do projeto-piloto. A primeira diz respeito à prorrogação do prazo para ampliação da faixa azul do corredor Norte-Sul. Atualmente, a faixa azul do corredor totaliza 5,5 km de extensão. Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados.

Essa primeira frente compreende avenidas como Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia e, na outra ponta, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar) – no mês passado, o então diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Jair de Souza Dias, foi demitido do cargo após perder o prazo para implementar a Faixa Azul nessas vias.

A segunda frente de ampliação da faixa azul diz respeito à implantação do projeto-piloto em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 quilômetros de faixa azul. Com o aval, as obras devem começar já nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

“Para nós, motociclistas, motoboys e motoentregadores, é um reconhecimento por parte do poder público”, disse ao Estadão Gilberto Almeida, diretor-presidente do SindimotoSP, entidade que representa os motociclistas. Ao todo, 1,3 milhão de motos circulam continuamente pela cidade, segundo dados da Prefeitura.

Quais vão ser as novas vias contempladas?

  • Avenida Sumaré, na zona oeste (6,8 km);
  • Avenida das Nações Unidas, na zona sul (7 km somando os dois sentidos);
  • Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul (9,2 km);
  • Avenidas Zaki Narchi, na zona norte (3,6 km);
  • Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte (5 km);
  • Avenida Miguel Yunes, na zona sul (4 km);
  • Avenida do Estado, região central (8,2 km);
  • Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores), na zona leste (20,2 km).

Nesta quinta, a Prefeitura entregou ao Senatran um novo pedido de autorização para ampliação do projeto-piloto. A solicitação é para implantação de mais 120 quilômetros. Entre as vias incluídas, estão a Avenida Santos Dumont (trecho da zona norte) e o Elevado Pres. João Goulart, o Minhocão (centro). O objetivo é consolidar uma rede de 200 quilômetros de Faixa Azul na capital.

No começo deste ano, como mostrou o Estadão, a Prefeitura disse que estudava criar faixas exclusivas para motos nas marginais Tietê e Pinheiros. Por ora, porém, não há previsão de implementação do projeto nessas duas vias. “Nosso pré-estudo foi enviado para o Estado”, disse o prefeito. “Depende de análise e aprovação deles.”

Presente no evento, o ministro dos Transportes, Renan Filho, não descartou levar o projeto para outras cidades. “A gente já tem um bom conjunto de dados acerca do bom desempenho da Faixa Azul aqui em São Paulo, a despeito de que o programa ainda é pequeno”, disse Filho. “Ele está funcionando hoje com aproximadamente 10% do que passará a funcionar nos próximos 24 meses.”

A ideia, segundo ele, é fazer um estudo “mais duradoura e com mais capilaridade” sobre a experiência da Faixa Azul até o fim do ano que vem. “Isso certamente vai dar condições à Senatran de defender providências como esta para grandes cidades. Ou para todas as cidades”, acrescentou o ministro.

O que é a faixa azul exclusiva para motos?

A faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas cujo objetivo é organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, segundo definição da Companhia de Engenharia de Tráfego. Conforme a Prefeitura, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET apontou que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

A cidade de São Paulo deve contar com faixas azuis exclusivas para motos em mais oito avenidas até janeiro de 2024. Entre elas, a Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, a Sumaré, na oeste, e a do Estado, que liga o centro à região do ABC. O anúncio foi feito pela Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 28.

O projeto Faixa Azul, implementado na cidade há pouco mais de um ano e meio, hoje está presente em duas avenidas: a 23 de Maio, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, e a dos Bandeirantes, entre a Marginal Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro.

Agora, a previsão é ampliar a faixa azul por mais 71 quilômetros de avenidas. “Hoje temos 23 quilômetros (de Faixa Azul) e nenhum óbito”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O projeto foi reconhecido pelo Prêmio Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) 2022.

Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, está entre as vias que terão faixa azul para motos Foto: Werther Santana/Estadão

Conforme a Prefeitura, a autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes de ampliação do projeto-piloto. A primeira diz respeito à prorrogação do prazo para ampliação da faixa azul do corredor Norte-Sul. Atualmente, a faixa azul do corredor totaliza 5,5 km de extensão. Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados.

Essa primeira frente compreende avenidas como Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia e, na outra ponta, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar) – no mês passado, o então diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Jair de Souza Dias, foi demitido do cargo após perder o prazo para implementar a Faixa Azul nessas vias.

A segunda frente de ampliação da faixa azul diz respeito à implantação do projeto-piloto em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 quilômetros de faixa azul. Com o aval, as obras devem começar já nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

“Para nós, motociclistas, motoboys e motoentregadores, é um reconhecimento por parte do poder público”, disse ao Estadão Gilberto Almeida, diretor-presidente do SindimotoSP, entidade que representa os motociclistas. Ao todo, 1,3 milhão de motos circulam continuamente pela cidade, segundo dados da Prefeitura.

Quais vão ser as novas vias contempladas?

  • Avenida Sumaré, na zona oeste (6,8 km);
  • Avenida das Nações Unidas, na zona sul (7 km somando os dois sentidos);
  • Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul (9,2 km);
  • Avenidas Zaki Narchi, na zona norte (3,6 km);
  • Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte (5 km);
  • Avenida Miguel Yunes, na zona sul (4 km);
  • Avenida do Estado, região central (8,2 km);
  • Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores), na zona leste (20,2 km).

Nesta quinta, a Prefeitura entregou ao Senatran um novo pedido de autorização para ampliação do projeto-piloto. A solicitação é para implantação de mais 120 quilômetros. Entre as vias incluídas, estão a Avenida Santos Dumont (trecho da zona norte) e o Elevado Pres. João Goulart, o Minhocão (centro). O objetivo é consolidar uma rede de 200 quilômetros de Faixa Azul na capital.

No começo deste ano, como mostrou o Estadão, a Prefeitura disse que estudava criar faixas exclusivas para motos nas marginais Tietê e Pinheiros. Por ora, porém, não há previsão de implementação do projeto nessas duas vias. “Nosso pré-estudo foi enviado para o Estado”, disse o prefeito. “Depende de análise e aprovação deles.”

Presente no evento, o ministro dos Transportes, Renan Filho, não descartou levar o projeto para outras cidades. “A gente já tem um bom conjunto de dados acerca do bom desempenho da Faixa Azul aqui em São Paulo, a despeito de que o programa ainda é pequeno”, disse Filho. “Ele está funcionando hoje com aproximadamente 10% do que passará a funcionar nos próximos 24 meses.”

A ideia, segundo ele, é fazer um estudo “mais duradoura e com mais capilaridade” sobre a experiência da Faixa Azul até o fim do ano que vem. “Isso certamente vai dar condições à Senatran de defender providências como esta para grandes cidades. Ou para todas as cidades”, acrescentou o ministro.

O que é a faixa azul exclusiva para motos?

A faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas cujo objetivo é organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, segundo definição da Companhia de Engenharia de Tráfego. Conforme a Prefeitura, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET apontou que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

A cidade de São Paulo deve contar com faixas azuis exclusivas para motos em mais oito avenidas até janeiro de 2024. Entre elas, a Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, a Sumaré, na oeste, e a do Estado, que liga o centro à região do ABC. O anúncio foi feito pela Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 28.

O projeto Faixa Azul, implementado na cidade há pouco mais de um ano e meio, hoje está presente em duas avenidas: a 23 de Maio, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, e a dos Bandeirantes, entre a Marginal Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro.

Agora, a previsão é ampliar a faixa azul por mais 71 quilômetros de avenidas. “Hoje temos 23 quilômetros (de Faixa Azul) e nenhum óbito”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O projeto foi reconhecido pelo Prêmio Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) 2022.

Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, está entre as vias que terão faixa azul para motos Foto: Werther Santana/Estadão

Conforme a Prefeitura, a autorização concedida pela Senatran engloba duas frentes de ampliação do projeto-piloto. A primeira diz respeito à prorrogação do prazo para ampliação da faixa azul do corredor Norte-Sul. Atualmente, a faixa azul do corredor totaliza 5,5 km de extensão. Com a prorrogação do prazo de implantação, outros 7 km serão sinalizados.

Essa primeira frente compreende avenidas como Santos Dumont (desde a Ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia e, na outra ponta, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar) – no mês passado, o então diretor da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Jair de Souza Dias, foi demitido do cargo após perder o prazo para implementar a Faixa Azul nessas vias.

A segunda frente de ampliação da faixa azul diz respeito à implantação do projeto-piloto em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 quilômetros de faixa azul. Com o aval, as obras devem começar já nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

“Para nós, motociclistas, motoboys e motoentregadores, é um reconhecimento por parte do poder público”, disse ao Estadão Gilberto Almeida, diretor-presidente do SindimotoSP, entidade que representa os motociclistas. Ao todo, 1,3 milhão de motos circulam continuamente pela cidade, segundo dados da Prefeitura.

Quais vão ser as novas vias contempladas?

  • Avenida Sumaré, na zona oeste (6,8 km);
  • Avenida das Nações Unidas, na zona sul (7 km somando os dois sentidos);
  • Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul (9,2 km);
  • Avenidas Zaki Narchi, na zona norte (3,6 km);
  • Avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte (5 km);
  • Avenida Miguel Yunes, na zona sul (4 km);
  • Avenida do Estado, região central (8,2 km);
  • Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores), na zona leste (20,2 km).

Nesta quinta, a Prefeitura entregou ao Senatran um novo pedido de autorização para ampliação do projeto-piloto. A solicitação é para implantação de mais 120 quilômetros. Entre as vias incluídas, estão a Avenida Santos Dumont (trecho da zona norte) e o Elevado Pres. João Goulart, o Minhocão (centro). O objetivo é consolidar uma rede de 200 quilômetros de Faixa Azul na capital.

No começo deste ano, como mostrou o Estadão, a Prefeitura disse que estudava criar faixas exclusivas para motos nas marginais Tietê e Pinheiros. Por ora, porém, não há previsão de implementação do projeto nessas duas vias. “Nosso pré-estudo foi enviado para o Estado”, disse o prefeito. “Depende de análise e aprovação deles.”

Presente no evento, o ministro dos Transportes, Renan Filho, não descartou levar o projeto para outras cidades. “A gente já tem um bom conjunto de dados acerca do bom desempenho da Faixa Azul aqui em São Paulo, a despeito de que o programa ainda é pequeno”, disse Filho. “Ele está funcionando hoje com aproximadamente 10% do que passará a funcionar nos próximos 24 meses.”

A ideia, segundo ele, é fazer um estudo “mais duradoura e com mais capilaridade” sobre a experiência da Faixa Azul até o fim do ano que vem. “Isso certamente vai dar condições à Senatran de defender providências como esta para grandes cidades. Ou para todas as cidades”, acrescentou o ministro.

O que é a faixa azul exclusiva para motos?

A faixa azul é uma sinalização de segurança para as motocicletas cujo objetivo é organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, segundo definição da Companhia de Engenharia de Tráfego. Conforme a Prefeitura, o índice de utilização da Faixa Azul pelos motociclistas é alto: aproximadamente de 80% na Avenida 23 de Maio e de 90% no eixo da Avenida dos Bandeirantes.

Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET apontou que 96,9% dos motociclistas ouvidos percebem o projeto da Faixa Azul como benéfico para a mobilidade, 2,1% informaram que não e 1% não respondeu. Já a percepção dos motoristas como um projeto benéfico para a cidade fica em 87,3%; 7,6% responderam que não acham a iniciativa benéfica e 5,1% não responderam aos questionamentos.

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