GCM agora canta para morador de rua


Haddad faz evento na Faculdade de Direito para marcar mudança de atitudes com sem-teto

Por Artur Rodrigues

Sete meses após serem expulsos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, moradores de rua encheram o salão nobre da instituição de ensino, no centro da capital paulista.

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A escolha do local, feita pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), foi um recado, sinalizando rompimento com a política de Gilberto Kassab (PSD) para essa população. Entre as mudanças, está o fim das tendas, principal projeto social do ex-prefeito.

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Haddad vestiu a camiseta vermelha do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e ouviu o coro GCM cantando Caçador de Mim, de Milton Nascimento, para uma plateia nada acostumada a gentilezas vindas de gente fardada. "Hoje a GCM canta para a gente. Antes jogava jato d'água", disse Anderson Lopes Miranda, do MRPR, que inflamou a plateia em seu discurso contra abusos da corporação.

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O prefeito anunciou a criação do Comitê Intersetorial de Políticas para a População de Rua, que inclui os sem-teto. "Vamos encontrar soluções alternativas à mera repressão, que não é solução para nada", disse Haddad. Ele também anunciou uma parceria com o Sesi/Senai, que vai dar cursos profissionalizantes para os moradores de rua. A primeira turma terá 200 alunos.

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Marcelo Silva Santos, de 25 anos, e Wanderlice da Cruz, de 59, ambos moradores de albergue, viam os discursos com certo ceticismo. Ambos carregavam em uma pasta seus diplomas do curso profissionalizante de zeladoria, ministrado pelo Senac. "Há muito preconceito. Já chegaram a ligar para me chamar para trabalhar e, depois de descobrirem que eu moro em albergue, desistiram", disse o rapaz. "Já faz um ano que fiz o curso e nada de emprego", completou Wanderlice.

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Já Michel Leonardo Deamates, de 32 anos, queria mesmo é uma vaga na Faculdade do Largo de São Francisco. "Poderiam abrir uma vaga para população de rua", disse o morador da Rua da Consolação.

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No mesmo dia em que a administração fazia as pazes com quem vive nas ruas, após o último ano cheio de conflitos, funcionários da Prefeitura recolheram roupas e cobertores de moradores da Praça da Sé. A administração afirma que vai apurar o incidente e ressaltou que o material estava abandonado.

Mudança. A secretária de Assistência Social, Luciana Temer, anunciou que pretende substituir as tendas - espaços de convivência onde os moradores de rua podem passar apenas o dia - por outros equipamentos municipais. "Eu particularmente não sou favorável às tendas, eu acho que esses equipamentos podem ser aprimorados. Em certo sentido, podem ser transformados em Centros Pop (programa do Ministério de Desenvolvimento Social)", disse.

Ela anunciou que investirá na criação de casas para abrigar famílias que moram na rua - a última gestão não permitia aos pais ficarem com as mulheres e os filhos.

A assessoria de Kassab ressaltou que manteve espaços para mães e filhos e afirmou que as tendas "são fundamentais na política de ação social porque, além de permitir atendimentos básicos para pessoas em situação de rua, contribuem para reduzir a resistência em aceitar o abrigamento ".

Sete meses após serem expulsos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, moradores de rua encheram o salão nobre da instituição de ensino, no centro da capital paulista.

A escolha do local, feita pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), foi um recado, sinalizando rompimento com a política de Gilberto Kassab (PSD) para essa população. Entre as mudanças, está o fim das tendas, principal projeto social do ex-prefeito.

Haddad vestiu a camiseta vermelha do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e ouviu o coro GCM cantando Caçador de Mim, de Milton Nascimento, para uma plateia nada acostumada a gentilezas vindas de gente fardada. "Hoje a GCM canta para a gente. Antes jogava jato d'água", disse Anderson Lopes Miranda, do MRPR, que inflamou a plateia em seu discurso contra abusos da corporação.

O prefeito anunciou a criação do Comitê Intersetorial de Políticas para a População de Rua, que inclui os sem-teto. "Vamos encontrar soluções alternativas à mera repressão, que não é solução para nada", disse Haddad. Ele também anunciou uma parceria com o Sesi/Senai, que vai dar cursos profissionalizantes para os moradores de rua. A primeira turma terá 200 alunos.

Marcelo Silva Santos, de 25 anos, e Wanderlice da Cruz, de 59, ambos moradores de albergue, viam os discursos com certo ceticismo. Ambos carregavam em uma pasta seus diplomas do curso profissionalizante de zeladoria, ministrado pelo Senac. "Há muito preconceito. Já chegaram a ligar para me chamar para trabalhar e, depois de descobrirem que eu moro em albergue, desistiram", disse o rapaz. "Já faz um ano que fiz o curso e nada de emprego", completou Wanderlice.

Já Michel Leonardo Deamates, de 32 anos, queria mesmo é uma vaga na Faculdade do Largo de São Francisco. "Poderiam abrir uma vaga para população de rua", disse o morador da Rua da Consolação.

No mesmo dia em que a administração fazia as pazes com quem vive nas ruas, após o último ano cheio de conflitos, funcionários da Prefeitura recolheram roupas e cobertores de moradores da Praça da Sé. A administração afirma que vai apurar o incidente e ressaltou que o material estava abandonado.

Mudança. A secretária de Assistência Social, Luciana Temer, anunciou que pretende substituir as tendas - espaços de convivência onde os moradores de rua podem passar apenas o dia - por outros equipamentos municipais. "Eu particularmente não sou favorável às tendas, eu acho que esses equipamentos podem ser aprimorados. Em certo sentido, podem ser transformados em Centros Pop (programa do Ministério de Desenvolvimento Social)", disse.

Ela anunciou que investirá na criação de casas para abrigar famílias que moram na rua - a última gestão não permitia aos pais ficarem com as mulheres e os filhos.

A assessoria de Kassab ressaltou que manteve espaços para mães e filhos e afirmou que as tendas "são fundamentais na política de ação social porque, além de permitir atendimentos básicos para pessoas em situação de rua, contribuem para reduzir a resistência em aceitar o abrigamento ".

Sete meses após serem expulsos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, moradores de rua encheram o salão nobre da instituição de ensino, no centro da capital paulista.

A escolha do local, feita pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), foi um recado, sinalizando rompimento com a política de Gilberto Kassab (PSD) para essa população. Entre as mudanças, está o fim das tendas, principal projeto social do ex-prefeito.

Haddad vestiu a camiseta vermelha do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e ouviu o coro GCM cantando Caçador de Mim, de Milton Nascimento, para uma plateia nada acostumada a gentilezas vindas de gente fardada. "Hoje a GCM canta para a gente. Antes jogava jato d'água", disse Anderson Lopes Miranda, do MRPR, que inflamou a plateia em seu discurso contra abusos da corporação.

O prefeito anunciou a criação do Comitê Intersetorial de Políticas para a População de Rua, que inclui os sem-teto. "Vamos encontrar soluções alternativas à mera repressão, que não é solução para nada", disse Haddad. Ele também anunciou uma parceria com o Sesi/Senai, que vai dar cursos profissionalizantes para os moradores de rua. A primeira turma terá 200 alunos.

Marcelo Silva Santos, de 25 anos, e Wanderlice da Cruz, de 59, ambos moradores de albergue, viam os discursos com certo ceticismo. Ambos carregavam em uma pasta seus diplomas do curso profissionalizante de zeladoria, ministrado pelo Senac. "Há muito preconceito. Já chegaram a ligar para me chamar para trabalhar e, depois de descobrirem que eu moro em albergue, desistiram", disse o rapaz. "Já faz um ano que fiz o curso e nada de emprego", completou Wanderlice.

Já Michel Leonardo Deamates, de 32 anos, queria mesmo é uma vaga na Faculdade do Largo de São Francisco. "Poderiam abrir uma vaga para população de rua", disse o morador da Rua da Consolação.

No mesmo dia em que a administração fazia as pazes com quem vive nas ruas, após o último ano cheio de conflitos, funcionários da Prefeitura recolheram roupas e cobertores de moradores da Praça da Sé. A administração afirma que vai apurar o incidente e ressaltou que o material estava abandonado.

Mudança. A secretária de Assistência Social, Luciana Temer, anunciou que pretende substituir as tendas - espaços de convivência onde os moradores de rua podem passar apenas o dia - por outros equipamentos municipais. "Eu particularmente não sou favorável às tendas, eu acho que esses equipamentos podem ser aprimorados. Em certo sentido, podem ser transformados em Centros Pop (programa do Ministério de Desenvolvimento Social)", disse.

Ela anunciou que investirá na criação de casas para abrigar famílias que moram na rua - a última gestão não permitia aos pais ficarem com as mulheres e os filhos.

A assessoria de Kassab ressaltou que manteve espaços para mães e filhos e afirmou que as tendas "são fundamentais na política de ação social porque, além de permitir atendimentos básicos para pessoas em situação de rua, contribuem para reduzir a resistência em aceitar o abrigamento ".

Sete meses após serem expulsos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, moradores de rua encheram o salão nobre da instituição de ensino, no centro da capital paulista.

A escolha do local, feita pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), foi um recado, sinalizando rompimento com a política de Gilberto Kassab (PSD) para essa população. Entre as mudanças, está o fim das tendas, principal projeto social do ex-prefeito.

Haddad vestiu a camiseta vermelha do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e ouviu o coro GCM cantando Caçador de Mim, de Milton Nascimento, para uma plateia nada acostumada a gentilezas vindas de gente fardada. "Hoje a GCM canta para a gente. Antes jogava jato d'água", disse Anderson Lopes Miranda, do MRPR, que inflamou a plateia em seu discurso contra abusos da corporação.

O prefeito anunciou a criação do Comitê Intersetorial de Políticas para a População de Rua, que inclui os sem-teto. "Vamos encontrar soluções alternativas à mera repressão, que não é solução para nada", disse Haddad. Ele também anunciou uma parceria com o Sesi/Senai, que vai dar cursos profissionalizantes para os moradores de rua. A primeira turma terá 200 alunos.

Marcelo Silva Santos, de 25 anos, e Wanderlice da Cruz, de 59, ambos moradores de albergue, viam os discursos com certo ceticismo. Ambos carregavam em uma pasta seus diplomas do curso profissionalizante de zeladoria, ministrado pelo Senac. "Há muito preconceito. Já chegaram a ligar para me chamar para trabalhar e, depois de descobrirem que eu moro em albergue, desistiram", disse o rapaz. "Já faz um ano que fiz o curso e nada de emprego", completou Wanderlice.

Já Michel Leonardo Deamates, de 32 anos, queria mesmo é uma vaga na Faculdade do Largo de São Francisco. "Poderiam abrir uma vaga para população de rua", disse o morador da Rua da Consolação.

No mesmo dia em que a administração fazia as pazes com quem vive nas ruas, após o último ano cheio de conflitos, funcionários da Prefeitura recolheram roupas e cobertores de moradores da Praça da Sé. A administração afirma que vai apurar o incidente e ressaltou que o material estava abandonado.

Mudança. A secretária de Assistência Social, Luciana Temer, anunciou que pretende substituir as tendas - espaços de convivência onde os moradores de rua podem passar apenas o dia - por outros equipamentos municipais. "Eu particularmente não sou favorável às tendas, eu acho que esses equipamentos podem ser aprimorados. Em certo sentido, podem ser transformados em Centros Pop (programa do Ministério de Desenvolvimento Social)", disse.

Ela anunciou que investirá na criação de casas para abrigar famílias que moram na rua - a última gestão não permitia aos pais ficarem com as mulheres e os filhos.

A assessoria de Kassab ressaltou que manteve espaços para mães e filhos e afirmou que as tendas "são fundamentais na política de ação social porque, além de permitir atendimentos básicos para pessoas em situação de rua, contribuem para reduzir a resistência em aceitar o abrigamento ".

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