Madrugadas & Memórias

"Teens" e coroas se encontram para mais um festival de rock


Por Geraldo Nunes

Rita Lee em uma de suas canções diz, "estou ficando velho e cada vez mais louco varrido, roqueiro brasileiro sempre teve cara de bandido" depois acrescenta, "vou botar fogo nesse asilo, desculpe a minha caducagem." O fato não se resume ao Brasil, é um fenômeno mundial, os roqueiros envelheceram e neste limiar de século XXI, curtem as mesmas músicas que curtiam 40 anos atrás, lançadas pelo Black Sabbath, Deep Purple e Judas Priest, entre outras bandas. Já a meninada de hoje ouve esses sucessos antigos, como Rock'n Roll All Night" da banda Kiss, de 1975 e gostam muito. Quem diria, gerações diferentes gostando de um mesmo tipo de música. Isso proporciona o interesse em investir para se promover festivais de rock no Brasil.

Só na divulgação de cervejas o investimento gira em torno dos 60 bilhões de reais. A Heineken, desembolsou 10 milhões de reais para estar, no festival Lollapalooza, neste fim de semana, em São Paulo. Desde o fim de 2011, quando a empresa resolveu turbinar sua presença em eventos do tipo, o verde da marca também pintou os copos do público do SWU e Rock in Rio. A presença em eventos desse tipo fez a Heineken crescer - e muito - no Brasil. Só no ano passado, seu volume de vendas subiu 47%. E isso sobre uma base que já havia aumentado 87% no ano anterior.

A Budweiser, da Ambev, chegou ao país nesse ínterim, fez aplicações pesadas e chegou a conquistar, no ano passado, a liderança da rival no mercado premium internacional, que considera apenas os rótulos globais comercializados por aqui. "Essa é uma disputa fundamental", afirma Adalberto Viviani, diretor da consultoria especializada em bebidas Conceptnet. "Embora se dê em território brasileiro, ela reproduz a necessidade que as empresas têm para transformarem Heineken e Budweiser em marcas de classe mundial, bem conhecidas, mas também consumidas", completou.

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O público que frequenta festivais adora cerveja, embora sua venda seja proibida a menores de 18 anos, mas é por isso que teremos um festival de rock neste fim de semana e outro na terceira semana do mês que vem.

A palavra da vez se escreve assim: "Lollapalooza", outras vezes pronunciada "lollapalootza" ou "lalapaloosa", nome cujas raízes históricas remontam a passagem do século XIX para o século XX, cujo significado é: Algo extraordinário ou incomum; coisa, pessoa, ou evento e ainda; uma excepcional circunstância. Com o tempo, o termo passou também a significar um grande pirulito (em inglês lollipop).

O músico norte - americano Perry Farrell, em busca de um nome para o festival que organizava para apresentar sua banda e torná-la conhecida, gostou da sonoridade do termo ao ouvi-lo em um filme dos Três Patetas e decidiu usá-lo como marca desse festival que reuniria também outras bandas.

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O ano era 1991 e Farrell liderava o grupo Jane's Addiction e com ele viajou pelos Estados Unidos. No entanto para conseguir mais público, convidou outros músicos e outros conjuntos de rock para integrar esses shows nascendo assim a tradição do Lollapalooza, que se tornou um festival diferenciado por reunir quatro palcos em um mesmo espaço, colocando as bandas para tocar às vezes ao mesmo tempo. A ideia foi comemorada pelo público e ganhou caráter internacional, acontecendo hoje em diferentes países. O Lolla se tornou constante a cada ano, apenas em 2005 e, tradicionalmente desde então, vem acontecendo todos os anos no Grant Park, de Chicago. Foram nos palcos desse festival que grupos recém - nascidos como o Red Hot Chili Peppers, Nine Inch Nails, Soundgarden, Muse, The Strokes, The Killers, entre outros, conseguiram se popularizar graças aos fãs sintonizados em um mesmo tipo de música e sedentos por novidades.

O mais interessante é que os cinqüentões e os "teens", convivem pacificamente nessa mesma aldeia. O rock pesado surgiu nos anos 70 e as bandas da época são curtidas também pelos jovens de hoje. A primeira edição internacional do Lollapalooza se deu em 2011, no Chile, em Santiago. No ano seguinte veio ao Brasil trazendo as atrações Foo Fighters e Arctic Monkeys. Em 2013 foi a vez do Pearl Jam e QOTSA que desembarcaram na capital paulista para a segunda edição nacional, que também trouxe The Black Keys e Alabama Shakes. No ano que vem a Argentina terá seu primeiro Lollapalooza e esse ano no Brasil, a festa acontece no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, tendo como atração um dos grandes nomes da história do rock que é Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, agora em carreira solo, além da apresentação em palcos separados de outros artistas, bandas e vários DJ's.

São Paulo é uma das cidades onde há mais roqueiros no Brasil, tanto que há 21 anos é promovido o Festival "Monsters of Rock" e ao que parece, a edição de 2015 será inesquecível. As datas já estão marcadas, 25 e 26 de abril, na Arena Anhembi, onde estarão presentes os representantes das três principais bandas de 'heavy - metal' do mundo. Se apresentam em São Paulo, Ozzy Osbourne, fundador do Black Sabbath, a banda norte - americana Kiss e o Judas Priest. O Kiss é uma banda masculina que começou a fazer uso da maquiagem, assim que surgiu, no começo dos anos 70 fazendo disso sua marca registrada.

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Rostos pintados de branco, batom e desenhos pretos na face. Tem alguém que não os reconheça através dessa descrição? Mas algumas versões dão conta que o Kiss seria uma cópia da banda brasileira Secos e Molhados, aquela dos tempos em que Ney Matogrosso cantava com o rosto pintado. O jornalista Ricardo Batalha, editor - chefe da revista Hard Crue diz que já ouviu bastante essa história e garante que ela não tem nenhum fundamento. "O Kiss começou em 1970 e os Secos & Molhados só vieram depois quase em 1973", assegura.

Não poderíamos deixar de citar a banda britânica Judas Priest, cujo nome foi inspirado na canção "A Balada de Frankie Lee e Judas Priest" do cantor Bob Dylan. Todo o visual e a simbologia do "heavy-metal", inclusive o gosto e a moda tatuagens vieram por inspiração dessa banda. Essas três bandas que estão resgatando a formação original se apresentam na terceira semana de abril, na Arena Anhembi, em São Paulo, dentro do festival "Monsters of Rock".

Rita Lee em uma de suas canções diz, "estou ficando velho e cada vez mais louco varrido, roqueiro brasileiro sempre teve cara de bandido" depois acrescenta, "vou botar fogo nesse asilo, desculpe a minha caducagem." O fato não se resume ao Brasil, é um fenômeno mundial, os roqueiros envelheceram e neste limiar de século XXI, curtem as mesmas músicas que curtiam 40 anos atrás, lançadas pelo Black Sabbath, Deep Purple e Judas Priest, entre outras bandas. Já a meninada de hoje ouve esses sucessos antigos, como Rock'n Roll All Night" da banda Kiss, de 1975 e gostam muito. Quem diria, gerações diferentes gostando de um mesmo tipo de música. Isso proporciona o interesse em investir para se promover festivais de rock no Brasil.

Só na divulgação de cervejas o investimento gira em torno dos 60 bilhões de reais. A Heineken, desembolsou 10 milhões de reais para estar, no festival Lollapalooza, neste fim de semana, em São Paulo. Desde o fim de 2011, quando a empresa resolveu turbinar sua presença em eventos do tipo, o verde da marca também pintou os copos do público do SWU e Rock in Rio. A presença em eventos desse tipo fez a Heineken crescer - e muito - no Brasil. Só no ano passado, seu volume de vendas subiu 47%. E isso sobre uma base que já havia aumentado 87% no ano anterior.

A Budweiser, da Ambev, chegou ao país nesse ínterim, fez aplicações pesadas e chegou a conquistar, no ano passado, a liderança da rival no mercado premium internacional, que considera apenas os rótulos globais comercializados por aqui. "Essa é uma disputa fundamental", afirma Adalberto Viviani, diretor da consultoria especializada em bebidas Conceptnet. "Embora se dê em território brasileiro, ela reproduz a necessidade que as empresas têm para transformarem Heineken e Budweiser em marcas de classe mundial, bem conhecidas, mas também consumidas", completou.

O público que frequenta festivais adora cerveja, embora sua venda seja proibida a menores de 18 anos, mas é por isso que teremos um festival de rock neste fim de semana e outro na terceira semana do mês que vem.

A palavra da vez se escreve assim: "Lollapalooza", outras vezes pronunciada "lollapalootza" ou "lalapaloosa", nome cujas raízes históricas remontam a passagem do século XIX para o século XX, cujo significado é: Algo extraordinário ou incomum; coisa, pessoa, ou evento e ainda; uma excepcional circunstância. Com o tempo, o termo passou também a significar um grande pirulito (em inglês lollipop).

O músico norte - americano Perry Farrell, em busca de um nome para o festival que organizava para apresentar sua banda e torná-la conhecida, gostou da sonoridade do termo ao ouvi-lo em um filme dos Três Patetas e decidiu usá-lo como marca desse festival que reuniria também outras bandas.

O ano era 1991 e Farrell liderava o grupo Jane's Addiction e com ele viajou pelos Estados Unidos. No entanto para conseguir mais público, convidou outros músicos e outros conjuntos de rock para integrar esses shows nascendo assim a tradição do Lollapalooza, que se tornou um festival diferenciado por reunir quatro palcos em um mesmo espaço, colocando as bandas para tocar às vezes ao mesmo tempo. A ideia foi comemorada pelo público e ganhou caráter internacional, acontecendo hoje em diferentes países. O Lolla se tornou constante a cada ano, apenas em 2005 e, tradicionalmente desde então, vem acontecendo todos os anos no Grant Park, de Chicago. Foram nos palcos desse festival que grupos recém - nascidos como o Red Hot Chili Peppers, Nine Inch Nails, Soundgarden, Muse, The Strokes, The Killers, entre outros, conseguiram se popularizar graças aos fãs sintonizados em um mesmo tipo de música e sedentos por novidades.

O mais interessante é que os cinqüentões e os "teens", convivem pacificamente nessa mesma aldeia. O rock pesado surgiu nos anos 70 e as bandas da época são curtidas também pelos jovens de hoje. A primeira edição internacional do Lollapalooza se deu em 2011, no Chile, em Santiago. No ano seguinte veio ao Brasil trazendo as atrações Foo Fighters e Arctic Monkeys. Em 2013 foi a vez do Pearl Jam e QOTSA que desembarcaram na capital paulista para a segunda edição nacional, que também trouxe The Black Keys e Alabama Shakes. No ano que vem a Argentina terá seu primeiro Lollapalooza e esse ano no Brasil, a festa acontece no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, tendo como atração um dos grandes nomes da história do rock que é Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, agora em carreira solo, além da apresentação em palcos separados de outros artistas, bandas e vários DJ's.

São Paulo é uma das cidades onde há mais roqueiros no Brasil, tanto que há 21 anos é promovido o Festival "Monsters of Rock" e ao que parece, a edição de 2015 será inesquecível. As datas já estão marcadas, 25 e 26 de abril, na Arena Anhembi, onde estarão presentes os representantes das três principais bandas de 'heavy - metal' do mundo. Se apresentam em São Paulo, Ozzy Osbourne, fundador do Black Sabbath, a banda norte - americana Kiss e o Judas Priest. O Kiss é uma banda masculina que começou a fazer uso da maquiagem, assim que surgiu, no começo dos anos 70 fazendo disso sua marca registrada.

Rostos pintados de branco, batom e desenhos pretos na face. Tem alguém que não os reconheça através dessa descrição? Mas algumas versões dão conta que o Kiss seria uma cópia da banda brasileira Secos e Molhados, aquela dos tempos em que Ney Matogrosso cantava com o rosto pintado. O jornalista Ricardo Batalha, editor - chefe da revista Hard Crue diz que já ouviu bastante essa história e garante que ela não tem nenhum fundamento. "O Kiss começou em 1970 e os Secos & Molhados só vieram depois quase em 1973", assegura.

Não poderíamos deixar de citar a banda britânica Judas Priest, cujo nome foi inspirado na canção "A Balada de Frankie Lee e Judas Priest" do cantor Bob Dylan. Todo o visual e a simbologia do "heavy-metal", inclusive o gosto e a moda tatuagens vieram por inspiração dessa banda. Essas três bandas que estão resgatando a formação original se apresentam na terceira semana de abril, na Arena Anhembi, em São Paulo, dentro do festival "Monsters of Rock".

Rita Lee em uma de suas canções diz, "estou ficando velho e cada vez mais louco varrido, roqueiro brasileiro sempre teve cara de bandido" depois acrescenta, "vou botar fogo nesse asilo, desculpe a minha caducagem." O fato não se resume ao Brasil, é um fenômeno mundial, os roqueiros envelheceram e neste limiar de século XXI, curtem as mesmas músicas que curtiam 40 anos atrás, lançadas pelo Black Sabbath, Deep Purple e Judas Priest, entre outras bandas. Já a meninada de hoje ouve esses sucessos antigos, como Rock'n Roll All Night" da banda Kiss, de 1975 e gostam muito. Quem diria, gerações diferentes gostando de um mesmo tipo de música. Isso proporciona o interesse em investir para se promover festivais de rock no Brasil.

Só na divulgação de cervejas o investimento gira em torno dos 60 bilhões de reais. A Heineken, desembolsou 10 milhões de reais para estar, no festival Lollapalooza, neste fim de semana, em São Paulo. Desde o fim de 2011, quando a empresa resolveu turbinar sua presença em eventos do tipo, o verde da marca também pintou os copos do público do SWU e Rock in Rio. A presença em eventos desse tipo fez a Heineken crescer - e muito - no Brasil. Só no ano passado, seu volume de vendas subiu 47%. E isso sobre uma base que já havia aumentado 87% no ano anterior.

A Budweiser, da Ambev, chegou ao país nesse ínterim, fez aplicações pesadas e chegou a conquistar, no ano passado, a liderança da rival no mercado premium internacional, que considera apenas os rótulos globais comercializados por aqui. "Essa é uma disputa fundamental", afirma Adalberto Viviani, diretor da consultoria especializada em bebidas Conceptnet. "Embora se dê em território brasileiro, ela reproduz a necessidade que as empresas têm para transformarem Heineken e Budweiser em marcas de classe mundial, bem conhecidas, mas também consumidas", completou.

O público que frequenta festivais adora cerveja, embora sua venda seja proibida a menores de 18 anos, mas é por isso que teremos um festival de rock neste fim de semana e outro na terceira semana do mês que vem.

A palavra da vez se escreve assim: "Lollapalooza", outras vezes pronunciada "lollapalootza" ou "lalapaloosa", nome cujas raízes históricas remontam a passagem do século XIX para o século XX, cujo significado é: Algo extraordinário ou incomum; coisa, pessoa, ou evento e ainda; uma excepcional circunstância. Com o tempo, o termo passou também a significar um grande pirulito (em inglês lollipop).

O músico norte - americano Perry Farrell, em busca de um nome para o festival que organizava para apresentar sua banda e torná-la conhecida, gostou da sonoridade do termo ao ouvi-lo em um filme dos Três Patetas e decidiu usá-lo como marca desse festival que reuniria também outras bandas.

O ano era 1991 e Farrell liderava o grupo Jane's Addiction e com ele viajou pelos Estados Unidos. No entanto para conseguir mais público, convidou outros músicos e outros conjuntos de rock para integrar esses shows nascendo assim a tradição do Lollapalooza, que se tornou um festival diferenciado por reunir quatro palcos em um mesmo espaço, colocando as bandas para tocar às vezes ao mesmo tempo. A ideia foi comemorada pelo público e ganhou caráter internacional, acontecendo hoje em diferentes países. O Lolla se tornou constante a cada ano, apenas em 2005 e, tradicionalmente desde então, vem acontecendo todos os anos no Grant Park, de Chicago. Foram nos palcos desse festival que grupos recém - nascidos como o Red Hot Chili Peppers, Nine Inch Nails, Soundgarden, Muse, The Strokes, The Killers, entre outros, conseguiram se popularizar graças aos fãs sintonizados em um mesmo tipo de música e sedentos por novidades.

O mais interessante é que os cinqüentões e os "teens", convivem pacificamente nessa mesma aldeia. O rock pesado surgiu nos anos 70 e as bandas da época são curtidas também pelos jovens de hoje. A primeira edição internacional do Lollapalooza se deu em 2011, no Chile, em Santiago. No ano seguinte veio ao Brasil trazendo as atrações Foo Fighters e Arctic Monkeys. Em 2013 foi a vez do Pearl Jam e QOTSA que desembarcaram na capital paulista para a segunda edição nacional, que também trouxe The Black Keys e Alabama Shakes. No ano que vem a Argentina terá seu primeiro Lollapalooza e esse ano no Brasil, a festa acontece no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, tendo como atração um dos grandes nomes da história do rock que é Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, agora em carreira solo, além da apresentação em palcos separados de outros artistas, bandas e vários DJ's.

São Paulo é uma das cidades onde há mais roqueiros no Brasil, tanto que há 21 anos é promovido o Festival "Monsters of Rock" e ao que parece, a edição de 2015 será inesquecível. As datas já estão marcadas, 25 e 26 de abril, na Arena Anhembi, onde estarão presentes os representantes das três principais bandas de 'heavy - metal' do mundo. Se apresentam em São Paulo, Ozzy Osbourne, fundador do Black Sabbath, a banda norte - americana Kiss e o Judas Priest. O Kiss é uma banda masculina que começou a fazer uso da maquiagem, assim que surgiu, no começo dos anos 70 fazendo disso sua marca registrada.

Rostos pintados de branco, batom e desenhos pretos na face. Tem alguém que não os reconheça através dessa descrição? Mas algumas versões dão conta que o Kiss seria uma cópia da banda brasileira Secos e Molhados, aquela dos tempos em que Ney Matogrosso cantava com o rosto pintado. O jornalista Ricardo Batalha, editor - chefe da revista Hard Crue diz que já ouviu bastante essa história e garante que ela não tem nenhum fundamento. "O Kiss começou em 1970 e os Secos & Molhados só vieram depois quase em 1973", assegura.

Não poderíamos deixar de citar a banda britânica Judas Priest, cujo nome foi inspirado na canção "A Balada de Frankie Lee e Judas Priest" do cantor Bob Dylan. Todo o visual e a simbologia do "heavy-metal", inclusive o gosto e a moda tatuagens vieram por inspiração dessa banda. Essas três bandas que estão resgatando a formação original se apresentam na terceira semana de abril, na Arena Anhembi, em São Paulo, dentro do festival "Monsters of Rock".

Rita Lee em uma de suas canções diz, "estou ficando velho e cada vez mais louco varrido, roqueiro brasileiro sempre teve cara de bandido" depois acrescenta, "vou botar fogo nesse asilo, desculpe a minha caducagem." O fato não se resume ao Brasil, é um fenômeno mundial, os roqueiros envelheceram e neste limiar de século XXI, curtem as mesmas músicas que curtiam 40 anos atrás, lançadas pelo Black Sabbath, Deep Purple e Judas Priest, entre outras bandas. Já a meninada de hoje ouve esses sucessos antigos, como Rock'n Roll All Night" da banda Kiss, de 1975 e gostam muito. Quem diria, gerações diferentes gostando de um mesmo tipo de música. Isso proporciona o interesse em investir para se promover festivais de rock no Brasil.

Só na divulgação de cervejas o investimento gira em torno dos 60 bilhões de reais. A Heineken, desembolsou 10 milhões de reais para estar, no festival Lollapalooza, neste fim de semana, em São Paulo. Desde o fim de 2011, quando a empresa resolveu turbinar sua presença em eventos do tipo, o verde da marca também pintou os copos do público do SWU e Rock in Rio. A presença em eventos desse tipo fez a Heineken crescer - e muito - no Brasil. Só no ano passado, seu volume de vendas subiu 47%. E isso sobre uma base que já havia aumentado 87% no ano anterior.

A Budweiser, da Ambev, chegou ao país nesse ínterim, fez aplicações pesadas e chegou a conquistar, no ano passado, a liderança da rival no mercado premium internacional, que considera apenas os rótulos globais comercializados por aqui. "Essa é uma disputa fundamental", afirma Adalberto Viviani, diretor da consultoria especializada em bebidas Conceptnet. "Embora se dê em território brasileiro, ela reproduz a necessidade que as empresas têm para transformarem Heineken e Budweiser em marcas de classe mundial, bem conhecidas, mas também consumidas", completou.

O público que frequenta festivais adora cerveja, embora sua venda seja proibida a menores de 18 anos, mas é por isso que teremos um festival de rock neste fim de semana e outro na terceira semana do mês que vem.

A palavra da vez se escreve assim: "Lollapalooza", outras vezes pronunciada "lollapalootza" ou "lalapaloosa", nome cujas raízes históricas remontam a passagem do século XIX para o século XX, cujo significado é: Algo extraordinário ou incomum; coisa, pessoa, ou evento e ainda; uma excepcional circunstância. Com o tempo, o termo passou também a significar um grande pirulito (em inglês lollipop).

O músico norte - americano Perry Farrell, em busca de um nome para o festival que organizava para apresentar sua banda e torná-la conhecida, gostou da sonoridade do termo ao ouvi-lo em um filme dos Três Patetas e decidiu usá-lo como marca desse festival que reuniria também outras bandas.

O ano era 1991 e Farrell liderava o grupo Jane's Addiction e com ele viajou pelos Estados Unidos. No entanto para conseguir mais público, convidou outros músicos e outros conjuntos de rock para integrar esses shows nascendo assim a tradição do Lollapalooza, que se tornou um festival diferenciado por reunir quatro palcos em um mesmo espaço, colocando as bandas para tocar às vezes ao mesmo tempo. A ideia foi comemorada pelo público e ganhou caráter internacional, acontecendo hoje em diferentes países. O Lolla se tornou constante a cada ano, apenas em 2005 e, tradicionalmente desde então, vem acontecendo todos os anos no Grant Park, de Chicago. Foram nos palcos desse festival que grupos recém - nascidos como o Red Hot Chili Peppers, Nine Inch Nails, Soundgarden, Muse, The Strokes, The Killers, entre outros, conseguiram se popularizar graças aos fãs sintonizados em um mesmo tipo de música e sedentos por novidades.

O mais interessante é que os cinqüentões e os "teens", convivem pacificamente nessa mesma aldeia. O rock pesado surgiu nos anos 70 e as bandas da época são curtidas também pelos jovens de hoje. A primeira edição internacional do Lollapalooza se deu em 2011, no Chile, em Santiago. No ano seguinte veio ao Brasil trazendo as atrações Foo Fighters e Arctic Monkeys. Em 2013 foi a vez do Pearl Jam e QOTSA que desembarcaram na capital paulista para a segunda edição nacional, que também trouxe The Black Keys e Alabama Shakes. No ano que vem a Argentina terá seu primeiro Lollapalooza e esse ano no Brasil, a festa acontece no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, tendo como atração um dos grandes nomes da história do rock que é Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, agora em carreira solo, além da apresentação em palcos separados de outros artistas, bandas e vários DJ's.

São Paulo é uma das cidades onde há mais roqueiros no Brasil, tanto que há 21 anos é promovido o Festival "Monsters of Rock" e ao que parece, a edição de 2015 será inesquecível. As datas já estão marcadas, 25 e 26 de abril, na Arena Anhembi, onde estarão presentes os representantes das três principais bandas de 'heavy - metal' do mundo. Se apresentam em São Paulo, Ozzy Osbourne, fundador do Black Sabbath, a banda norte - americana Kiss e o Judas Priest. O Kiss é uma banda masculina que começou a fazer uso da maquiagem, assim que surgiu, no começo dos anos 70 fazendo disso sua marca registrada.

Rostos pintados de branco, batom e desenhos pretos na face. Tem alguém que não os reconheça através dessa descrição? Mas algumas versões dão conta que o Kiss seria uma cópia da banda brasileira Secos e Molhados, aquela dos tempos em que Ney Matogrosso cantava com o rosto pintado. O jornalista Ricardo Batalha, editor - chefe da revista Hard Crue diz que já ouviu bastante essa história e garante que ela não tem nenhum fundamento. "O Kiss começou em 1970 e os Secos & Molhados só vieram depois quase em 1973", assegura.

Não poderíamos deixar de citar a banda britânica Judas Priest, cujo nome foi inspirado na canção "A Balada de Frankie Lee e Judas Priest" do cantor Bob Dylan. Todo o visual e a simbologia do "heavy-metal", inclusive o gosto e a moda tatuagens vieram por inspiração dessa banda. Essas três bandas que estão resgatando a formação original se apresentam na terceira semana de abril, na Arena Anhembi, em São Paulo, dentro do festival "Monsters of Rock".

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