Gestão inteligente de semáforos pode reduzir congestionamento, dizem especialistas


Para eles, novos equipamentos e monitoramento remoto são necessários em rede tão grande quanto a da capital paulista

Por Marco Antônio Carvalho
Para especialista, um dos maiores problemas está no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - A modernização da rede semafórica pode reduzir a quantidade de congestionamentos na cidade, de acordo com especialistas em engenharia de tráfego. Novos equipamentos e estrutura de gestão inteligente e remota, afirmam eles, são indispensáveis em uma rede tão grande quanto a da capital paulista. 

Segundo o consultor e ex-ombudsman da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Luiz Célio Bottura, sistemas de diversas cidades do mundo têm operação inteligente. “Ouço falar de modernização há mais de uma década. Uma rede atualizada, em que seja possível medir a fluidez do trânsito e ajustar o tempo de semáforos em função disso, tem influência sobre congestionamentos e acidentes.” São necessários, diz ele, ajustes estruturais. “O modo como funciona na zona sul não é o mesmo da zona norte, e assim vai. Precisa ser estudada também eventual unificação da rede.”

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O engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg cobra uma rede “mais confiável”. “Estamos muito atrasados ao ter semáforos com tempo fixo. Precisamos de detectores que respondam à demanda e que notem anormalidades, tendo como consequência rápidas ações corretivas das equipes responsáveis”, diz. 

A necessidade de modernização é reforçada, afirma Ejzenberg, pela saturação do trânsito paulistano. “É preciso que possamos operar com agilidade e, para isso, é necessário uma ferramenta moderna.”

Ele acredita que um dos maiores problemas esteja no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea e, por isso, exposta a intempéries e acidentes. “Vamos comparar à fiação de uma residência: os fios não estão pendurados no teto porque, evidentemente, isso ocasionaria vários problemas. Então, com a fiação aérea, num país tropical e numa cidade com constantes descargas elétricas, é esperar que a pane aconteça. Primeira coisa a ser feita seria enterrar a fiação.” 

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Ajustes. Após o verão de 2013, quando tempestades causaram apagões em série nos cruzamentos, a CET desenvolveu programa de manutenção da rede voltado a instalar sistemas no-break, capazes de manter equipamentos ligados mesmo sem energia. O projeto implementou 1,4 mil nobreaks e mil controladores, além de 1,8 mil dispositivos que enviam à CET informações de quando os sinais quebram. Antes da mudança, 500 semáforos ficavam desligados em dias de chuva. Depois, o número caiu para 60.

Para especialista, um dos maiores problemas está no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - A modernização da rede semafórica pode reduzir a quantidade de congestionamentos na cidade, de acordo com especialistas em engenharia de tráfego. Novos equipamentos e estrutura de gestão inteligente e remota, afirmam eles, são indispensáveis em uma rede tão grande quanto a da capital paulista. 

Segundo o consultor e ex-ombudsman da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Luiz Célio Bottura, sistemas de diversas cidades do mundo têm operação inteligente. “Ouço falar de modernização há mais de uma década. Uma rede atualizada, em que seja possível medir a fluidez do trânsito e ajustar o tempo de semáforos em função disso, tem influência sobre congestionamentos e acidentes.” São necessários, diz ele, ajustes estruturais. “O modo como funciona na zona sul não é o mesmo da zona norte, e assim vai. Precisa ser estudada também eventual unificação da rede.”

O engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg cobra uma rede “mais confiável”. “Estamos muito atrasados ao ter semáforos com tempo fixo. Precisamos de detectores que respondam à demanda e que notem anormalidades, tendo como consequência rápidas ações corretivas das equipes responsáveis”, diz. 

A necessidade de modernização é reforçada, afirma Ejzenberg, pela saturação do trânsito paulistano. “É preciso que possamos operar com agilidade e, para isso, é necessário uma ferramenta moderna.”

Ele acredita que um dos maiores problemas esteja no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea e, por isso, exposta a intempéries e acidentes. “Vamos comparar à fiação de uma residência: os fios não estão pendurados no teto porque, evidentemente, isso ocasionaria vários problemas. Então, com a fiação aérea, num país tropical e numa cidade com constantes descargas elétricas, é esperar que a pane aconteça. Primeira coisa a ser feita seria enterrar a fiação.” 

Ajustes. Após o verão de 2013, quando tempestades causaram apagões em série nos cruzamentos, a CET desenvolveu programa de manutenção da rede voltado a instalar sistemas no-break, capazes de manter equipamentos ligados mesmo sem energia. O projeto implementou 1,4 mil nobreaks e mil controladores, além de 1,8 mil dispositivos que enviam à CET informações de quando os sinais quebram. Antes da mudança, 500 semáforos ficavam desligados em dias de chuva. Depois, o número caiu para 60.

Para especialista, um dos maiores problemas está no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - A modernização da rede semafórica pode reduzir a quantidade de congestionamentos na cidade, de acordo com especialistas em engenharia de tráfego. Novos equipamentos e estrutura de gestão inteligente e remota, afirmam eles, são indispensáveis em uma rede tão grande quanto a da capital paulista. 

Segundo o consultor e ex-ombudsman da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Luiz Célio Bottura, sistemas de diversas cidades do mundo têm operação inteligente. “Ouço falar de modernização há mais de uma década. Uma rede atualizada, em que seja possível medir a fluidez do trânsito e ajustar o tempo de semáforos em função disso, tem influência sobre congestionamentos e acidentes.” São necessários, diz ele, ajustes estruturais. “O modo como funciona na zona sul não é o mesmo da zona norte, e assim vai. Precisa ser estudada também eventual unificação da rede.”

O engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg cobra uma rede “mais confiável”. “Estamos muito atrasados ao ter semáforos com tempo fixo. Precisamos de detectores que respondam à demanda e que notem anormalidades, tendo como consequência rápidas ações corretivas das equipes responsáveis”, diz. 

A necessidade de modernização é reforçada, afirma Ejzenberg, pela saturação do trânsito paulistano. “É preciso que possamos operar com agilidade e, para isso, é necessário uma ferramenta moderna.”

Ele acredita que um dos maiores problemas esteja no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea e, por isso, exposta a intempéries e acidentes. “Vamos comparar à fiação de uma residência: os fios não estão pendurados no teto porque, evidentemente, isso ocasionaria vários problemas. Então, com a fiação aérea, num país tropical e numa cidade com constantes descargas elétricas, é esperar que a pane aconteça. Primeira coisa a ser feita seria enterrar a fiação.” 

Ajustes. Após o verão de 2013, quando tempestades causaram apagões em série nos cruzamentos, a CET desenvolveu programa de manutenção da rede voltado a instalar sistemas no-break, capazes de manter equipamentos ligados mesmo sem energia. O projeto implementou 1,4 mil nobreaks e mil controladores, além de 1,8 mil dispositivos que enviam à CET informações de quando os sinais quebram. Antes da mudança, 500 semáforos ficavam desligados em dias de chuva. Depois, o número caiu para 60.

Para especialista, um dos maiores problemas está no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - A modernização da rede semafórica pode reduzir a quantidade de congestionamentos na cidade, de acordo com especialistas em engenharia de tráfego. Novos equipamentos e estrutura de gestão inteligente e remota, afirmam eles, são indispensáveis em uma rede tão grande quanto a da capital paulista. 

Segundo o consultor e ex-ombudsman da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) Luiz Célio Bottura, sistemas de diversas cidades do mundo têm operação inteligente. “Ouço falar de modernização há mais de uma década. Uma rede atualizada, em que seja possível medir a fluidez do trânsito e ajustar o tempo de semáforos em função disso, tem influência sobre congestionamentos e acidentes.” São necessários, diz ele, ajustes estruturais. “O modo como funciona na zona sul não é o mesmo da zona norte, e assim vai. Precisa ser estudada também eventual unificação da rede.”

O engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg cobra uma rede “mais confiável”. “Estamos muito atrasados ao ter semáforos com tempo fixo. Precisamos de detectores que respondam à demanda e que notem anormalidades, tendo como consequência rápidas ações corretivas das equipes responsáveis”, diz. 

A necessidade de modernização é reforçada, afirma Ejzenberg, pela saturação do trânsito paulistano. “É preciso que possamos operar com agilidade e, para isso, é necessário uma ferramenta moderna.”

Ele acredita que um dos maiores problemas esteja no fato de a maior parte da fiação dos semáforos da capital ser aérea e, por isso, exposta a intempéries e acidentes. “Vamos comparar à fiação de uma residência: os fios não estão pendurados no teto porque, evidentemente, isso ocasionaria vários problemas. Então, com a fiação aérea, num país tropical e numa cidade com constantes descargas elétricas, é esperar que a pane aconteça. Primeira coisa a ser feita seria enterrar a fiação.” 

Ajustes. Após o verão de 2013, quando tempestades causaram apagões em série nos cruzamentos, a CET desenvolveu programa de manutenção da rede voltado a instalar sistemas no-break, capazes de manter equipamentos ligados mesmo sem energia. O projeto implementou 1,4 mil nobreaks e mil controladores, além de 1,8 mil dispositivos que enviam à CET informações de quando os sinais quebram. Antes da mudança, 500 semáforos ficavam desligados em dias de chuva. Depois, o número caiu para 60.

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