RIBEIRÃO PRETO - No quarto incêndio registrado em menos de três anos no câmpus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, 10 hectares de mata foram queimados nesta segunda-feira, 7. As chamas atingiram cinco metros de altura e levaram duas horas para ser controladas, o que foi possível graças aos aceiros que haviam sido abertos em vários pontos do terreno.
Os soldados do Corpo de Bombeiros tiveram o apoio do helicóptero da Polícia Militar com um dispositivo para despejar água e combater as chamas, além de caminhões-pipa cedidos por usinas da região e da ajuda de funcionários da própria USP. Peritos estiveram no local e não está descartada a possibilidade de incêndio criminoso, o que será melhor apurado pela Polícia Civil.
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Havia a preocupação de que fossem perdidas áreas de pesquisa, como ocorreu em incêndios anteriores, mas a princípio isso foi descartado. A Guarda Universitária cercou o terreno atingido após o fogo ser controlado, para evitar que alguma fagulha se espalhasse. O tempo seco tem colaborado para aumentar as ocorrências de fogo na região.
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Outros. Em Matão, também no interior de São Paulo, uma fábrica de peças para máquinas agrícolas ficou completamente destruída após pegar fogo na madrugada desta terça-feira, 8. Não houve vítimas, mas a perda foi grande, já que até a estrutura física do prédio ficou comprometida. No local, havia muito material inflamável, o que dificultou o trabalho que foi finalizado pela manhã.
Em Araraquara, um incêndio que começou no final de semana e que foi controlado somente na tarde desta segunda-feira destruiu uma fábrica de papelão e um barracão de uma indústria vizinha. Já em São Carlos, nesse mesmo dia, um incêndio devastou 20 mil metros quadrados de um terreno atrás de um shopping e parte da área de uma usina.