'Já vi muitos desequilibrados no Metrô. Corremos perigo', diz testemunha de esfaqueamento


Passageiros relatam insegurança nos vagões; Metrô diz que índice de 0,35 ocorrência por milhão de transportados se mantém

Por Luiz Fernando Toledo
Passageiros do Metrô relatam insegurança na Sé Foto: Evelson de Freitas/Estadão

SÃO PAULO - Usuários do Metrô em São Paulo relatam medo e insegurança no transporte público e dizem que é preciso ficar alerta. Nesta terça-feira, 15, um adolescente de 15 anos foi esfaqueado por um homem dentro de um vagão, quando a composição passava pela Estação da Sé, no centro da cidade. Everton Lima dos Santos, de 34 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia nesta quarta.

"Foi um susto muito grande, um caos, um desespero. Tinha uma moça do meu lado chorando bastante e um rapaz desmaiou. Fica o alerta porque já vi muita gente desequilibrada. Não reajam mesmo sendo empurrados. Todos nós que usamos transporte público corremos perigo", diz o publicitário Bruno da Cruz, de 29 anos, que testemunhou o esfaqueamento desta terça. 

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Segundo ele, tudo ocorreu muito rápido. "O trem estava saindo da Estação Anhangabaú rumo à Sé. Estava em uma porta e ouvi um tumulto na porta ao lado, a uns cinco metros de mim, um barulho de gente gritando desesperada, muito alto e acima do que costuma acontecer por lá. Percebi que tinha coisa errada", disse. 

De acordo com Cruz, alguns segundos depois, o rapaz ferido foi retirado "às pressas" do Metrô e a gritaria se intensificou. "Todos viram o que estava acontecendo, perceberam o rapaz esfaqueado e viram sangue no chão. Rapidamente, seguranças do metrô conseguiram agir, retiraram o rapaz e pelo que percebi foram atrás do suspeito e evacuaram o vagão", disse. 

O jovem foi levado à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Segundo o hospital, o estado de saúde dele é estável e o adolescente está em observação médica. De acordo com o delegado Marcos Vinícius da Silva Reis, o esfaqueamento ocorreu após uma briga, que teria começado quando Santos furou a fila para embarcar ainda no terminal Barra Funda.

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Saiba quais são as 10 estações do Metrô de SP onde entram mais e menos pessoas

1 | 26

Metrô

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
2 | 26

Menos passageiros: 10 - Estação Alto do Ipiranga

Foto: JF Diório/Estadão
3 | 26

Menos passageiros: 9 - Estação Tiradentes

Foto: Kamykovas/Wikimapia
4 | 26

Menos passageiros: 8 - Estação Parada Inglesa

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 26

Menos passageiros: 6 e 7 - Estação Santos-Imigrantes

Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão
6 | 26

Menos passageiros: 2 - Estação Vila das Belezas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
7 | 26

Nota 1 - Estação Ana Rosa

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
8 | 26

Mais passageiros: 9 e 10 - Estação Anhangabaú

Foto: Mônica Bento/Estadão
9 | 26

Mais passageiros: 7 - Estação Jabaquara

Foto: Kamykovas/Wikimapia
10 | 26

Mais passageiros: 3 - Estação República

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
11 | 26

Mais passageiros: 2 - Estação da Luz

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
12 | 26

Mais passageiros: 1 - Estação Palmeiras-Barra Funda

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
13 | 26

Nota 5 - Estações da Linha 15-Prata (monotrilho)

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
14 | 26

Menos passageiros: 6 e 7 - Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
15 | 26

Menos passageiros: 4 e 5 - Estação Carandiru

Foto: Peter Louiz/Wikimedia
16 | 26

Menos passageiros: 4 e 5 - Estação Santuário Nossa Senhora de Fátima-Sumaré

Foto: Antônio Milena/Estadão
17 | 26

Menos passageiros: 3 - Estação Adolfo Pinheiro

Foto: Sérgio Castro/Estadão
18 | 26

Menos passageiros: 1 - Estação Chácara Klabin

Foto: Filipe Araújo/Estadão
19 | 26

Nota 2 - Estação Paraíso

Foto: Alex Silva/Estadão
20 | 26

Mais passageiros: 9 e 10 - Estação Brás

Foto: Sérgio Castro/Estadão
21 | 26

Mais passageiros: 8 - Estação Santo Amaro

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
22 | 26

Mais passageiros: 6 - Estação Tatuapé

Foto: José Patrício/Estadão
23 | 26

Mais passageiros: 5 - Estação Corinthians-Itaquera

Foto: Werther Santana/Estadão
24 | 26

Mais passageiros: 4 - Estação Consolação

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
25 | 26

Nota 3 - Estação Sé

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
26 | 26

Nota 4 - Estações da Linha 4-Amarela

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Mesmo antes do episódio, passageiros que utilizam a estação Sé do Metrô já sentiam insegurança e recomendam estado de alerta com os pertences. "Se a pessoa quiser entrar com uma faca ou um revólver, ninguém vai impedir. É um lugar muito inseguro, diz o gerente comercial Douglas Luís Miranda, de 35 anos. "Em aeroporto tem raio-x e aqui também deveria ter", sugere.

"Os seguranças do metrô só servem para espantar camelôs que ficam vendendo coisas nas estações, mas a insegurança se mantém", reclama o pintor João Lúcio da Silva, de 44 anos. "Qualquer um pode entrar". O mesmo pensa a cozinheira Maria Aparecida Menezes, de 50 anos. "Sempre pego metrô e aqui () é uma estação muito lotada. Tem de ficar com a bolsa grudada no corpo, ficar alerta sempre".

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Agentes. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que conta com mais de 1.100 agentes "treinados para atuar em benefício de todos os passageiros, realizando estratégias operacionais e rondas constantes, uniformizados e à paisana, nos trens e estações do sistema, além de uma infraestrutura com 3.500 câmeras de monitoramento".

Segundo o Metrô, na ocorrência desta terça, "os agentes de segurança agiram prontamente socorrendo a vítima - levada ao PS da Santa Casa - e detendo o agressor, que foi encaminhado para a Delpom (Delegacia do Metropolitano)".

O Metrô diz que as estratégias e as ações do efetivo de segurança mantém estáveis os índices de ocorrências de segurança pública no sistema, que é de 0,35 ocorrência (como furto, roubo e briga) por milhão de passageiros transportados.

Passageiros do Metrô relatam insegurança na Sé Foto: Evelson de Freitas/Estadão

SÃO PAULO - Usuários do Metrô em São Paulo relatam medo e insegurança no transporte público e dizem que é preciso ficar alerta. Nesta terça-feira, 15, um adolescente de 15 anos foi esfaqueado por um homem dentro de um vagão, quando a composição passava pela Estação da Sé, no centro da cidade. Everton Lima dos Santos, de 34 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia nesta quarta.

"Foi um susto muito grande, um caos, um desespero. Tinha uma moça do meu lado chorando bastante e um rapaz desmaiou. Fica o alerta porque já vi muita gente desequilibrada. Não reajam mesmo sendo empurrados. Todos nós que usamos transporte público corremos perigo", diz o publicitário Bruno da Cruz, de 29 anos, que testemunhou o esfaqueamento desta terça. 

Segundo ele, tudo ocorreu muito rápido. "O trem estava saindo da Estação Anhangabaú rumo à Sé. Estava em uma porta e ouvi um tumulto na porta ao lado, a uns cinco metros de mim, um barulho de gente gritando desesperada, muito alto e acima do que costuma acontecer por lá. Percebi que tinha coisa errada", disse. 

De acordo com Cruz, alguns segundos depois, o rapaz ferido foi retirado "às pressas" do Metrô e a gritaria se intensificou. "Todos viram o que estava acontecendo, perceberam o rapaz esfaqueado e viram sangue no chão. Rapidamente, seguranças do metrô conseguiram agir, retiraram o rapaz e pelo que percebi foram atrás do suspeito e evacuaram o vagão", disse. 

O jovem foi levado à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Segundo o hospital, o estado de saúde dele é estável e o adolescente está em observação médica. De acordo com o delegado Marcos Vinícius da Silva Reis, o esfaqueamento ocorreu após uma briga, que teria começado quando Santos furou a fila para embarcar ainda no terminal Barra Funda.

Saiba quais são as 10 estações do Metrô de SP onde entram mais e menos pessoas

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Metrô

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Menos passageiros: 10 - Estação Alto do Ipiranga

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Menos passageiros: 6 e 7 - Estação Santos-Imigrantes

Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão
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Menos passageiros: 2 - Estação Vila das Belezas

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Nota 1 - Estação Ana Rosa

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Mais passageiros: 9 e 10 - Estação Anhangabaú

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Mais passageiros: 1 - Estação Palmeiras-Barra Funda

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Nota 5 - Estações da Linha 15-Prata (monotrilho)

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Menos passageiros: 4 e 5 - Estação Carandiru

Foto: Peter Louiz/Wikimedia
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Mais passageiros: 4 - Estação Consolação

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Nota 3 - Estação Sé

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Nota 4 - Estações da Linha 4-Amarela

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Mesmo antes do episódio, passageiros que utilizam a estação Sé do Metrô já sentiam insegurança e recomendam estado de alerta com os pertences. "Se a pessoa quiser entrar com uma faca ou um revólver, ninguém vai impedir. É um lugar muito inseguro, diz o gerente comercial Douglas Luís Miranda, de 35 anos. "Em aeroporto tem raio-x e aqui também deveria ter", sugere.

"Os seguranças do metrô só servem para espantar camelôs que ficam vendendo coisas nas estações, mas a insegurança se mantém", reclama o pintor João Lúcio da Silva, de 44 anos. "Qualquer um pode entrar". O mesmo pensa a cozinheira Maria Aparecida Menezes, de 50 anos. "Sempre pego metrô e aqui () é uma estação muito lotada. Tem de ficar com a bolsa grudada no corpo, ficar alerta sempre".

Agentes. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que conta com mais de 1.100 agentes "treinados para atuar em benefício de todos os passageiros, realizando estratégias operacionais e rondas constantes, uniformizados e à paisana, nos trens e estações do sistema, além de uma infraestrutura com 3.500 câmeras de monitoramento".

Segundo o Metrô, na ocorrência desta terça, "os agentes de segurança agiram prontamente socorrendo a vítima - levada ao PS da Santa Casa - e detendo o agressor, que foi encaminhado para a Delpom (Delegacia do Metropolitano)".

O Metrô diz que as estratégias e as ações do efetivo de segurança mantém estáveis os índices de ocorrências de segurança pública no sistema, que é de 0,35 ocorrência (como furto, roubo e briga) por milhão de passageiros transportados.

Passageiros do Metrô relatam insegurança na Sé Foto: Evelson de Freitas/Estadão

SÃO PAULO - Usuários do Metrô em São Paulo relatam medo e insegurança no transporte público e dizem que é preciso ficar alerta. Nesta terça-feira, 15, um adolescente de 15 anos foi esfaqueado por um homem dentro de um vagão, quando a composição passava pela Estação da Sé, no centro da cidade. Everton Lima dos Santos, de 34 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia nesta quarta.

"Foi um susto muito grande, um caos, um desespero. Tinha uma moça do meu lado chorando bastante e um rapaz desmaiou. Fica o alerta porque já vi muita gente desequilibrada. Não reajam mesmo sendo empurrados. Todos nós que usamos transporte público corremos perigo", diz o publicitário Bruno da Cruz, de 29 anos, que testemunhou o esfaqueamento desta terça. 

Segundo ele, tudo ocorreu muito rápido. "O trem estava saindo da Estação Anhangabaú rumo à Sé. Estava em uma porta e ouvi um tumulto na porta ao lado, a uns cinco metros de mim, um barulho de gente gritando desesperada, muito alto e acima do que costuma acontecer por lá. Percebi que tinha coisa errada", disse. 

De acordo com Cruz, alguns segundos depois, o rapaz ferido foi retirado "às pressas" do Metrô e a gritaria se intensificou. "Todos viram o que estava acontecendo, perceberam o rapaz esfaqueado e viram sangue no chão. Rapidamente, seguranças do metrô conseguiram agir, retiraram o rapaz e pelo que percebi foram atrás do suspeito e evacuaram o vagão", disse. 

O jovem foi levado à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Segundo o hospital, o estado de saúde dele é estável e o adolescente está em observação médica. De acordo com o delegado Marcos Vinícius da Silva Reis, o esfaqueamento ocorreu após uma briga, que teria começado quando Santos furou a fila para embarcar ainda no terminal Barra Funda.

Saiba quais são as 10 estações do Metrô de SP onde entram mais e menos pessoas

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Mesmo antes do episódio, passageiros que utilizam a estação Sé do Metrô já sentiam insegurança e recomendam estado de alerta com os pertences. "Se a pessoa quiser entrar com uma faca ou um revólver, ninguém vai impedir. É um lugar muito inseguro, diz o gerente comercial Douglas Luís Miranda, de 35 anos. "Em aeroporto tem raio-x e aqui também deveria ter", sugere.

"Os seguranças do metrô só servem para espantar camelôs que ficam vendendo coisas nas estações, mas a insegurança se mantém", reclama o pintor João Lúcio da Silva, de 44 anos. "Qualquer um pode entrar". O mesmo pensa a cozinheira Maria Aparecida Menezes, de 50 anos. "Sempre pego metrô e aqui () é uma estação muito lotada. Tem de ficar com a bolsa grudada no corpo, ficar alerta sempre".

Agentes. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que conta com mais de 1.100 agentes "treinados para atuar em benefício de todos os passageiros, realizando estratégias operacionais e rondas constantes, uniformizados e à paisana, nos trens e estações do sistema, além de uma infraestrutura com 3.500 câmeras de monitoramento".

Segundo o Metrô, na ocorrência desta terça, "os agentes de segurança agiram prontamente socorrendo a vítima - levada ao PS da Santa Casa - e detendo o agressor, que foi encaminhado para a Delpom (Delegacia do Metropolitano)".

O Metrô diz que as estratégias e as ações do efetivo de segurança mantém estáveis os índices de ocorrências de segurança pública no sistema, que é de 0,35 ocorrência (como furto, roubo e briga) por milhão de passageiros transportados.

Passageiros do Metrô relatam insegurança na Sé Foto: Evelson de Freitas/Estadão

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"Foi um susto muito grande, um caos, um desespero. Tinha uma moça do meu lado chorando bastante e um rapaz desmaiou. Fica o alerta porque já vi muita gente desequilibrada. Não reajam mesmo sendo empurrados. Todos nós que usamos transporte público corremos perigo", diz o publicitário Bruno da Cruz, de 29 anos, que testemunhou o esfaqueamento desta terça. 

Segundo ele, tudo ocorreu muito rápido. "O trem estava saindo da Estação Anhangabaú rumo à Sé. Estava em uma porta e ouvi um tumulto na porta ao lado, a uns cinco metros de mim, um barulho de gente gritando desesperada, muito alto e acima do que costuma acontecer por lá. Percebi que tinha coisa errada", disse. 

De acordo com Cruz, alguns segundos depois, o rapaz ferido foi retirado "às pressas" do Metrô e a gritaria se intensificou. "Todos viram o que estava acontecendo, perceberam o rapaz esfaqueado e viram sangue no chão. Rapidamente, seguranças do metrô conseguiram agir, retiraram o rapaz e pelo que percebi foram atrás do suspeito e evacuaram o vagão", disse. 

O jovem foi levado à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Segundo o hospital, o estado de saúde dele é estável e o adolescente está em observação médica. De acordo com o delegado Marcos Vinícius da Silva Reis, o esfaqueamento ocorreu após uma briga, que teria começado quando Santos furou a fila para embarcar ainda no terminal Barra Funda.

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Metrô

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Mesmo antes do episódio, passageiros que utilizam a estação Sé do Metrô já sentiam insegurança e recomendam estado de alerta com os pertences. "Se a pessoa quiser entrar com uma faca ou um revólver, ninguém vai impedir. É um lugar muito inseguro, diz o gerente comercial Douglas Luís Miranda, de 35 anos. "Em aeroporto tem raio-x e aqui também deveria ter", sugere.

"Os seguranças do metrô só servem para espantar camelôs que ficam vendendo coisas nas estações, mas a insegurança se mantém", reclama o pintor João Lúcio da Silva, de 44 anos. "Qualquer um pode entrar". O mesmo pensa a cozinheira Maria Aparecida Menezes, de 50 anos. "Sempre pego metrô e aqui () é uma estação muito lotada. Tem de ficar com a bolsa grudada no corpo, ficar alerta sempre".

Agentes. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que conta com mais de 1.100 agentes "treinados para atuar em benefício de todos os passageiros, realizando estratégias operacionais e rondas constantes, uniformizados e à paisana, nos trens e estações do sistema, além de uma infraestrutura com 3.500 câmeras de monitoramento".

Segundo o Metrô, na ocorrência desta terça, "os agentes de segurança agiram prontamente socorrendo a vítima - levada ao PS da Santa Casa - e detendo o agressor, que foi encaminhado para a Delpom (Delegacia do Metropolitano)".

O Metrô diz que as estratégias e as ações do efetivo de segurança mantém estáveis os índices de ocorrências de segurança pública no sistema, que é de 0,35 ocorrência (como furto, roubo e briga) por milhão de passageiros transportados.

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