Jornalista é suspenso da Câmara dois anos após fazer críticas em blog


Maurício Huertas, secretário de comunicação do PPS, foi suspenso ontem por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados

Por Diego Zanchetta

O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quarta-feira, 21, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados. A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.

Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro. A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes peloEstado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD). O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.

Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno. Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.

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"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.

"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.

O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.

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O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quarta-feira, 21, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados. A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.

Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro. A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes peloEstado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD). O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.

Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno. Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.

"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.

"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.

O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.

 

O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quarta-feira, 21, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados. A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.

Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro. A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes peloEstado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD). O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.

Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno. Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.

"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.

"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.

O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.

 

O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quarta-feira, 21, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados. A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.

Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro. A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes peloEstado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD). O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.

Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno. Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.

"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.

"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.

O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.

 

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