''Machadinho'' foi morto por facção em SP


PARA LEMBRAR

Por William Cardoso e Cida Alves

Juízes de outros Estados também foram vítimas de ataques do crime organizado. Os casos mais emblemáticos são os assassinatos de Antônio José Machado Dias, em Presidente Prudente (SP), e de Alexandre Martins de Castro Filho, em Vila Velha (ES), ambos em março de 2003.Tido como extremamente rigoroso e principal inimigo das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) detidas em presídios do oeste paulista, Dias foi assassinado a três quadras do Fórum de Presidente Prudente, do qual era juiz-corregedor. O crime aconteceu no início da noite de 14 de março de 2003. "Machadinho", como era conhecido, tinha 47 anos e foi atingido no tórax e na cabeça por tiros de pistola 9mm durante uma emboscada.Dias era responsável por cuidar dos processos de execução penal do chefes da facção criminosa, entre eles Marcos Camacho, o Marcola. Na época do atentado, o traficante Fernandinho Beira-Mar estava detido no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, também área de atuação do juiz.Entre os responsáveis pelo crime contra o juiz-corregedor de Presidente Prudente, apenas Adilson Daghia ainda não foi julgado. Ele foi detido três anos após a emboscada. Lideranças da facção foram responsabilizadas na Justiça pelo crime.O assassinato de Dias em Presidente Prudente provocou uma série de mudanças na Justiça em São Paulo, como a migração de processos de detentos das penitenciárias de Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Taubaté e Avaré, onde estão os integrantes da facção, para a 5.ª Vara de Execuções Criminais da capital.A medida vale até hoje e serve para evitar que juízes do interior fiquem expostos a ações criminosas. Os principais fóruns do Estado de São Paulo receberam detectores de metais e juízes seguem cartilha com noções básicas de segurança pessoal.Espírito Santo. No dia 24 de março de 2003, pouco mais de uma semana após o crime em São Paulo, Alexandre Martins de Castro Filho, juiz da Vara de Execuções Penais, foi assassinato quando chegava a uma academia em Vila Velha (ES). Na época com 32 anos, Martins era conhecido por atuar contra o crime organizado. Ele investigava a participação de policiais em grupos de extermínio e havia denunciado um esquema de venda de sentenças na vara onde atuava. Oito anos após o crime, os acusados de serem os mandantes ainda não foram julgados. São eles o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, o juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, titular da Vara de Execuções Penais na época do esquema de venda de sentenças, e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, que deve ser o primeiro a ir a júri. A defesa dos acusados tenta sustentar a tese de latrocínio. Os dois executores foram condenados a 23 anos de prisão - um deles cumpre pena em liberdade desde 2010.

Juízes de outros Estados também foram vítimas de ataques do crime organizado. Os casos mais emblemáticos são os assassinatos de Antônio José Machado Dias, em Presidente Prudente (SP), e de Alexandre Martins de Castro Filho, em Vila Velha (ES), ambos em março de 2003.Tido como extremamente rigoroso e principal inimigo das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) detidas em presídios do oeste paulista, Dias foi assassinado a três quadras do Fórum de Presidente Prudente, do qual era juiz-corregedor. O crime aconteceu no início da noite de 14 de março de 2003. "Machadinho", como era conhecido, tinha 47 anos e foi atingido no tórax e na cabeça por tiros de pistola 9mm durante uma emboscada.Dias era responsável por cuidar dos processos de execução penal do chefes da facção criminosa, entre eles Marcos Camacho, o Marcola. Na época do atentado, o traficante Fernandinho Beira-Mar estava detido no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, também área de atuação do juiz.Entre os responsáveis pelo crime contra o juiz-corregedor de Presidente Prudente, apenas Adilson Daghia ainda não foi julgado. Ele foi detido três anos após a emboscada. Lideranças da facção foram responsabilizadas na Justiça pelo crime.O assassinato de Dias em Presidente Prudente provocou uma série de mudanças na Justiça em São Paulo, como a migração de processos de detentos das penitenciárias de Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Taubaté e Avaré, onde estão os integrantes da facção, para a 5.ª Vara de Execuções Criminais da capital.A medida vale até hoje e serve para evitar que juízes do interior fiquem expostos a ações criminosas. Os principais fóruns do Estado de São Paulo receberam detectores de metais e juízes seguem cartilha com noções básicas de segurança pessoal.Espírito Santo. No dia 24 de março de 2003, pouco mais de uma semana após o crime em São Paulo, Alexandre Martins de Castro Filho, juiz da Vara de Execuções Penais, foi assassinato quando chegava a uma academia em Vila Velha (ES). Na época com 32 anos, Martins era conhecido por atuar contra o crime organizado. Ele investigava a participação de policiais em grupos de extermínio e havia denunciado um esquema de venda de sentenças na vara onde atuava. Oito anos após o crime, os acusados de serem os mandantes ainda não foram julgados. São eles o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, o juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, titular da Vara de Execuções Penais na época do esquema de venda de sentenças, e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, que deve ser o primeiro a ir a júri. A defesa dos acusados tenta sustentar a tese de latrocínio. Os dois executores foram condenados a 23 anos de prisão - um deles cumpre pena em liberdade desde 2010.

Juízes de outros Estados também foram vítimas de ataques do crime organizado. Os casos mais emblemáticos são os assassinatos de Antônio José Machado Dias, em Presidente Prudente (SP), e de Alexandre Martins de Castro Filho, em Vila Velha (ES), ambos em março de 2003.Tido como extremamente rigoroso e principal inimigo das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) detidas em presídios do oeste paulista, Dias foi assassinado a três quadras do Fórum de Presidente Prudente, do qual era juiz-corregedor. O crime aconteceu no início da noite de 14 de março de 2003. "Machadinho", como era conhecido, tinha 47 anos e foi atingido no tórax e na cabeça por tiros de pistola 9mm durante uma emboscada.Dias era responsável por cuidar dos processos de execução penal do chefes da facção criminosa, entre eles Marcos Camacho, o Marcola. Na época do atentado, o traficante Fernandinho Beira-Mar estava detido no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, também área de atuação do juiz.Entre os responsáveis pelo crime contra o juiz-corregedor de Presidente Prudente, apenas Adilson Daghia ainda não foi julgado. Ele foi detido três anos após a emboscada. Lideranças da facção foram responsabilizadas na Justiça pelo crime.O assassinato de Dias em Presidente Prudente provocou uma série de mudanças na Justiça em São Paulo, como a migração de processos de detentos das penitenciárias de Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Taubaté e Avaré, onde estão os integrantes da facção, para a 5.ª Vara de Execuções Criminais da capital.A medida vale até hoje e serve para evitar que juízes do interior fiquem expostos a ações criminosas. Os principais fóruns do Estado de São Paulo receberam detectores de metais e juízes seguem cartilha com noções básicas de segurança pessoal.Espírito Santo. No dia 24 de março de 2003, pouco mais de uma semana após o crime em São Paulo, Alexandre Martins de Castro Filho, juiz da Vara de Execuções Penais, foi assassinato quando chegava a uma academia em Vila Velha (ES). Na época com 32 anos, Martins era conhecido por atuar contra o crime organizado. Ele investigava a participação de policiais em grupos de extermínio e havia denunciado um esquema de venda de sentenças na vara onde atuava. Oito anos após o crime, os acusados de serem os mandantes ainda não foram julgados. São eles o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, o juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, titular da Vara de Execuções Penais na época do esquema de venda de sentenças, e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, que deve ser o primeiro a ir a júri. A defesa dos acusados tenta sustentar a tese de latrocínio. Os dois executores foram condenados a 23 anos de prisão - um deles cumpre pena em liberdade desde 2010.

Juízes de outros Estados também foram vítimas de ataques do crime organizado. Os casos mais emblemáticos são os assassinatos de Antônio José Machado Dias, em Presidente Prudente (SP), e de Alexandre Martins de Castro Filho, em Vila Velha (ES), ambos em março de 2003.Tido como extremamente rigoroso e principal inimigo das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) detidas em presídios do oeste paulista, Dias foi assassinado a três quadras do Fórum de Presidente Prudente, do qual era juiz-corregedor. O crime aconteceu no início da noite de 14 de março de 2003. "Machadinho", como era conhecido, tinha 47 anos e foi atingido no tórax e na cabeça por tiros de pistola 9mm durante uma emboscada.Dias era responsável por cuidar dos processos de execução penal do chefes da facção criminosa, entre eles Marcos Camacho, o Marcola. Na época do atentado, o traficante Fernandinho Beira-Mar estava detido no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, também área de atuação do juiz.Entre os responsáveis pelo crime contra o juiz-corregedor de Presidente Prudente, apenas Adilson Daghia ainda não foi julgado. Ele foi detido três anos após a emboscada. Lideranças da facção foram responsabilizadas na Justiça pelo crime.O assassinato de Dias em Presidente Prudente provocou uma série de mudanças na Justiça em São Paulo, como a migração de processos de detentos das penitenciárias de Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Taubaté e Avaré, onde estão os integrantes da facção, para a 5.ª Vara de Execuções Criminais da capital.A medida vale até hoje e serve para evitar que juízes do interior fiquem expostos a ações criminosas. Os principais fóruns do Estado de São Paulo receberam detectores de metais e juízes seguem cartilha com noções básicas de segurança pessoal.Espírito Santo. No dia 24 de março de 2003, pouco mais de uma semana após o crime em São Paulo, Alexandre Martins de Castro Filho, juiz da Vara de Execuções Penais, foi assassinato quando chegava a uma academia em Vila Velha (ES). Na época com 32 anos, Martins era conhecido por atuar contra o crime organizado. Ele investigava a participação de policiais em grupos de extermínio e havia denunciado um esquema de venda de sentenças na vara onde atuava. Oito anos após o crime, os acusados de serem os mandantes ainda não foram julgados. São eles o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, o juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, titular da Vara de Execuções Penais na época do esquema de venda de sentenças, e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, que deve ser o primeiro a ir a júri. A defesa dos acusados tenta sustentar a tese de latrocínio. Os dois executores foram condenados a 23 anos de prisão - um deles cumpre pena em liberdade desde 2010.

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