Metade das falhas é provocada por queda de árvores


Segundo a Eletropaulo, galhos causam curtos na fiação elétrica; especialista também culpa falta de manutenção de equipamentos

Por Redação

Mais da metade dos casos de apagões em São Paulo acontece por culpa de queda de árvores ou galhos que se enroscam na fiação. Segundo a Eletropaulo, 52% das interrupções de energia são causadas por problemas justamente quando ocorrem chuvas ou ventos fortes - e os fios acabam sendo atingidos.

 

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Ainda de acordo com a empresa, 14% das panes são causadas por falhas em equipamentos da Eletropaulo, 9% dos casos é culpa de pipas e balões que ficam presos nos fios, causando curto-circuito ou outros danos, e 8% por acidentes de carros que derrubam ou danificam postes.Para especialistas, no entanto, não são apenas causas imprevisíveis que causam os apagões. "O que acontece é um somatório de eventos, desde queda de árvore até falta de manutenção da Eletropaulo", afirma o engenheiro eletricista e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Reinaldo Lopes. "O que ocorre com frequência é que as árvores não têm poda adequada, então quando chove ou venta, ou mesmo com o crescimento dos galhos, a árvore acaba batendo na rede elétrica. Como o fio de cima é desencapado, há um curto e os sistemas de proteção cortam a energia para proteger a rede elétrica."Ainda de acordo com Lopes, o problema não está no sistema elétrico, mas na prevenção de curtos. "Não é um problema de tecnologia, nosso sistema não é obsoleto", diz ele. "É preciso sempre regular os equipamentos, checar os transformadores e analisar o desgaste. Há problemas até de vedação nos transformadores, entra água. É preciso uma manutenção preventiva eficiente. Não apenas uma ação corretiva, como é hoje."Medidas. Em fevereiro, depois de um blecaute que atingiu 2,5 milhões de pessoas e 627 mil imóveis na capital, um acordo foi fechado entre o governo estadual, as concessionárias de energia elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para implementar ações de emergência em São Paulo. Uma delas é a antecipação do início da operação da Subestação Piratininga 2, em Interlagos, para novembro Ela tiraria a sobrecarga da Subestação Bandeirantes.A Prefeitura firmou acordo em dezembro com a AES Eletropaulo com o objetivo de acelerar podas. A Secretaria das Subprefeituras não informou quais os bairros que mais recebem pedidos. Segundo Sidney Simonaggio, diretor executivo de Operações da AES, o cuidado com as árvores é crescente e, em 2010, foram podadas 320 mil unidades na Grande São Paulo.Os investimentos da concessionária crescem 14% ao ano, afirma Simonaggio. Ele diz ainda que todos os indicadores da Aneel, que medem a frequência e a duração das interrupções de energia, mostram uma melhora na prestação do serviço em 2011. Questionada sobre o aumento de queixas, a AES Eletropaulo citou também o verão mais chuvoso. As informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), contudo, mostram que o período de janeiro a março de 2010 foi mais chuvoso.

 

Mais da metade dos casos de apagões em São Paulo acontece por culpa de queda de árvores ou galhos que se enroscam na fiação. Segundo a Eletropaulo, 52% das interrupções de energia são causadas por problemas justamente quando ocorrem chuvas ou ventos fortes - e os fios acabam sendo atingidos.

 

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Ainda de acordo com a empresa, 14% das panes são causadas por falhas em equipamentos da Eletropaulo, 9% dos casos é culpa de pipas e balões que ficam presos nos fios, causando curto-circuito ou outros danos, e 8% por acidentes de carros que derrubam ou danificam postes.Para especialistas, no entanto, não são apenas causas imprevisíveis que causam os apagões. "O que acontece é um somatório de eventos, desde queda de árvore até falta de manutenção da Eletropaulo", afirma o engenheiro eletricista e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Reinaldo Lopes. "O que ocorre com frequência é que as árvores não têm poda adequada, então quando chove ou venta, ou mesmo com o crescimento dos galhos, a árvore acaba batendo na rede elétrica. Como o fio de cima é desencapado, há um curto e os sistemas de proteção cortam a energia para proteger a rede elétrica."Ainda de acordo com Lopes, o problema não está no sistema elétrico, mas na prevenção de curtos. "Não é um problema de tecnologia, nosso sistema não é obsoleto", diz ele. "É preciso sempre regular os equipamentos, checar os transformadores e analisar o desgaste. Há problemas até de vedação nos transformadores, entra água. É preciso uma manutenção preventiva eficiente. Não apenas uma ação corretiva, como é hoje."Medidas. Em fevereiro, depois de um blecaute que atingiu 2,5 milhões de pessoas e 627 mil imóveis na capital, um acordo foi fechado entre o governo estadual, as concessionárias de energia elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para implementar ações de emergência em São Paulo. Uma delas é a antecipação do início da operação da Subestação Piratininga 2, em Interlagos, para novembro Ela tiraria a sobrecarga da Subestação Bandeirantes.A Prefeitura firmou acordo em dezembro com a AES Eletropaulo com o objetivo de acelerar podas. A Secretaria das Subprefeituras não informou quais os bairros que mais recebem pedidos. Segundo Sidney Simonaggio, diretor executivo de Operações da AES, o cuidado com as árvores é crescente e, em 2010, foram podadas 320 mil unidades na Grande São Paulo.Os investimentos da concessionária crescem 14% ao ano, afirma Simonaggio. Ele diz ainda que todos os indicadores da Aneel, que medem a frequência e a duração das interrupções de energia, mostram uma melhora na prestação do serviço em 2011. Questionada sobre o aumento de queixas, a AES Eletropaulo citou também o verão mais chuvoso. As informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), contudo, mostram que o período de janeiro a março de 2010 foi mais chuvoso.

 

Mais da metade dos casos de apagões em São Paulo acontece por culpa de queda de árvores ou galhos que se enroscam na fiação. Segundo a Eletropaulo, 52% das interrupções de energia são causadas por problemas justamente quando ocorrem chuvas ou ventos fortes - e os fios acabam sendo atingidos.

 

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Ainda de acordo com a empresa, 14% das panes são causadas por falhas em equipamentos da Eletropaulo, 9% dos casos é culpa de pipas e balões que ficam presos nos fios, causando curto-circuito ou outros danos, e 8% por acidentes de carros que derrubam ou danificam postes.Para especialistas, no entanto, não são apenas causas imprevisíveis que causam os apagões. "O que acontece é um somatório de eventos, desde queda de árvore até falta de manutenção da Eletropaulo", afirma o engenheiro eletricista e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Reinaldo Lopes. "O que ocorre com frequência é que as árvores não têm poda adequada, então quando chove ou venta, ou mesmo com o crescimento dos galhos, a árvore acaba batendo na rede elétrica. Como o fio de cima é desencapado, há um curto e os sistemas de proteção cortam a energia para proteger a rede elétrica."Ainda de acordo com Lopes, o problema não está no sistema elétrico, mas na prevenção de curtos. "Não é um problema de tecnologia, nosso sistema não é obsoleto", diz ele. "É preciso sempre regular os equipamentos, checar os transformadores e analisar o desgaste. Há problemas até de vedação nos transformadores, entra água. É preciso uma manutenção preventiva eficiente. Não apenas uma ação corretiva, como é hoje."Medidas. Em fevereiro, depois de um blecaute que atingiu 2,5 milhões de pessoas e 627 mil imóveis na capital, um acordo foi fechado entre o governo estadual, as concessionárias de energia elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para implementar ações de emergência em São Paulo. Uma delas é a antecipação do início da operação da Subestação Piratininga 2, em Interlagos, para novembro Ela tiraria a sobrecarga da Subestação Bandeirantes.A Prefeitura firmou acordo em dezembro com a AES Eletropaulo com o objetivo de acelerar podas. A Secretaria das Subprefeituras não informou quais os bairros que mais recebem pedidos. Segundo Sidney Simonaggio, diretor executivo de Operações da AES, o cuidado com as árvores é crescente e, em 2010, foram podadas 320 mil unidades na Grande São Paulo.Os investimentos da concessionária crescem 14% ao ano, afirma Simonaggio. Ele diz ainda que todos os indicadores da Aneel, que medem a frequência e a duração das interrupções de energia, mostram uma melhora na prestação do serviço em 2011. Questionada sobre o aumento de queixas, a AES Eletropaulo citou também o verão mais chuvoso. As informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), contudo, mostram que o período de janeiro a março de 2010 foi mais chuvoso.

 

Mais da metade dos casos de apagões em São Paulo acontece por culpa de queda de árvores ou galhos que se enroscam na fiação. Segundo a Eletropaulo, 52% das interrupções de energia são causadas por problemas justamente quando ocorrem chuvas ou ventos fortes - e os fios acabam sendo atingidos.

 

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Ainda de acordo com a empresa, 14% das panes são causadas por falhas em equipamentos da Eletropaulo, 9% dos casos é culpa de pipas e balões que ficam presos nos fios, causando curto-circuito ou outros danos, e 8% por acidentes de carros que derrubam ou danificam postes.Para especialistas, no entanto, não são apenas causas imprevisíveis que causam os apagões. "O que acontece é um somatório de eventos, desde queda de árvore até falta de manutenção da Eletropaulo", afirma o engenheiro eletricista e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Reinaldo Lopes. "O que ocorre com frequência é que as árvores não têm poda adequada, então quando chove ou venta, ou mesmo com o crescimento dos galhos, a árvore acaba batendo na rede elétrica. Como o fio de cima é desencapado, há um curto e os sistemas de proteção cortam a energia para proteger a rede elétrica."Ainda de acordo com Lopes, o problema não está no sistema elétrico, mas na prevenção de curtos. "Não é um problema de tecnologia, nosso sistema não é obsoleto", diz ele. "É preciso sempre regular os equipamentos, checar os transformadores e analisar o desgaste. Há problemas até de vedação nos transformadores, entra água. É preciso uma manutenção preventiva eficiente. Não apenas uma ação corretiva, como é hoje."Medidas. Em fevereiro, depois de um blecaute que atingiu 2,5 milhões de pessoas e 627 mil imóveis na capital, um acordo foi fechado entre o governo estadual, as concessionárias de energia elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para implementar ações de emergência em São Paulo. Uma delas é a antecipação do início da operação da Subestação Piratininga 2, em Interlagos, para novembro Ela tiraria a sobrecarga da Subestação Bandeirantes.A Prefeitura firmou acordo em dezembro com a AES Eletropaulo com o objetivo de acelerar podas. A Secretaria das Subprefeituras não informou quais os bairros que mais recebem pedidos. Segundo Sidney Simonaggio, diretor executivo de Operações da AES, o cuidado com as árvores é crescente e, em 2010, foram podadas 320 mil unidades na Grande São Paulo.Os investimentos da concessionária crescem 14% ao ano, afirma Simonaggio. Ele diz ainda que todos os indicadores da Aneel, que medem a frequência e a duração das interrupções de energia, mostram uma melhora na prestação do serviço em 2011. Questionada sobre o aumento de queixas, a AES Eletropaulo citou também o verão mais chuvoso. As informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), contudo, mostram que o período de janeiro a março de 2010 foi mais chuvoso.

 

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