Movimento sem-teto poderá fazer manifestações durante a Copa


Trânsito ficou complicado sobretudo na região das Marginais; líder do MTST diz que movimento é apartidário e teme uso político

Por Laura Maia de Castro e Rafael Italiani

Atualizada às 00h19 de 16/05

SÃO PAULO - Movimentos de moradia realizaram, na manhã de desta quinta-feira, 15, seis protestos na capital paulista. Os locais escolhidos foram a Via Anhanguera; a Radial Leste, na frente do Itaquerão; a Marginal do Pinheiros, perto da Ponte João Dias; a Marginal do Tietê, próximo da Ponte Governador Orestes Quércia; a Avenida Giovanni Gronchi, perto do Shopping Jardim Sul; e a região da Ponte do Socorro. Em alguns pontos, pneus foram queimados. De acordo com os movimentos de moradia, os atos reuniram 6 mil pessoas.

Os sem-teto foram responsáveis pelo primeiro protesto do dia em todo o País. Ainda de madrugada, um grupo com cerca de 200 manifestantes utilizou pneus queimados para bloquear a Via Anhanguera, no limite entre São Paulo e Osasco, no sentido da capital. Apesar de a via ter sido rapidamente liberada, formou-se uma grande fila de carros.

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Marginal. O maior ato reuniu cerca de 2 mil pessoas na Marginal do Pinheiros. Depois de bloquear a Ponte João Dias, às 10 horas, manifestantes do MTST entraram na pista local da Marginal, sentido centro. "Nós não aceitamos ver bilhões de recursos públicos sendo entregues aos ricos enquanto nós, trabalhadores, vivemos sem moradia, transporte, educação e saúde. Por isso, o MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos", disse Natalia Szermeta, de 26 anos, uma das líderes do movimento.

Pouco depois, cerca de 1,5 mil pessoas ocuparam a Radial Leste e 300 a Marginal do Tietê, nas proximidades da Ponte Orestes Quércia (a estaiadinha). Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que a lentidão na cidade subiu de 83 km, às 10h, para 95 km às 10h30.

O próximo ato do MTST foi marcado para o dia 22 e pretende reunir entre 15 mil e 20 mil pessoas. O local deve ser previamente informado.

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Uso político. À tarde, Guilherme Boulos, um dos principais líderes do MTST, disse temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas. "O risco vem dos setores conservadores do País, de grandes partidos como PSDB e PSB, que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que ‘não cola’", disse. "O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos." Boulos também admitiu que podem ser realizados atos até durante a Copa do Mundo. /COLABOROU LUCIANO BOTTINI FILHO

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SÃO PAULO - Movimentos de moradia realizaram, na manhã de desta quinta-feira, 15, seis protestos na capital paulista. Os locais escolhidos foram a Via Anhanguera; a Radial Leste, na frente do Itaquerão; a Marginal do Pinheiros, perto da Ponte João Dias; a Marginal do Tietê, próximo da Ponte Governador Orestes Quércia; a Avenida Giovanni Gronchi, perto do Shopping Jardim Sul; e a região da Ponte do Socorro. Em alguns pontos, pneus foram queimados. De acordo com os movimentos de moradia, os atos reuniram 6 mil pessoas.

Os sem-teto foram responsáveis pelo primeiro protesto do dia em todo o País. Ainda de madrugada, um grupo com cerca de 200 manifestantes utilizou pneus queimados para bloquear a Via Anhanguera, no limite entre São Paulo e Osasco, no sentido da capital. Apesar de a via ter sido rapidamente liberada, formou-se uma grande fila de carros.

Marginal. O maior ato reuniu cerca de 2 mil pessoas na Marginal do Pinheiros. Depois de bloquear a Ponte João Dias, às 10 horas, manifestantes do MTST entraram na pista local da Marginal, sentido centro. "Nós não aceitamos ver bilhões de recursos públicos sendo entregues aos ricos enquanto nós, trabalhadores, vivemos sem moradia, transporte, educação e saúde. Por isso, o MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos", disse Natalia Szermeta, de 26 anos, uma das líderes do movimento.

Pouco depois, cerca de 1,5 mil pessoas ocuparam a Radial Leste e 300 a Marginal do Tietê, nas proximidades da Ponte Orestes Quércia (a estaiadinha). Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que a lentidão na cidade subiu de 83 km, às 10h, para 95 km às 10h30.

O próximo ato do MTST foi marcado para o dia 22 e pretende reunir entre 15 mil e 20 mil pessoas. O local deve ser previamente informado.

Uso político. À tarde, Guilherme Boulos, um dos principais líderes do MTST, disse temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas. "O risco vem dos setores conservadores do País, de grandes partidos como PSDB e PSB, que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que ‘não cola’", disse. "O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos." Boulos também admitiu que podem ser realizados atos até durante a Copa do Mundo. /COLABOROU LUCIANO BOTTINI FILHO

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SÃO PAULO - Movimentos de moradia realizaram, na manhã de desta quinta-feira, 15, seis protestos na capital paulista. Os locais escolhidos foram a Via Anhanguera; a Radial Leste, na frente do Itaquerão; a Marginal do Pinheiros, perto da Ponte João Dias; a Marginal do Tietê, próximo da Ponte Governador Orestes Quércia; a Avenida Giovanni Gronchi, perto do Shopping Jardim Sul; e a região da Ponte do Socorro. Em alguns pontos, pneus foram queimados. De acordo com os movimentos de moradia, os atos reuniram 6 mil pessoas.

Os sem-teto foram responsáveis pelo primeiro protesto do dia em todo o País. Ainda de madrugada, um grupo com cerca de 200 manifestantes utilizou pneus queimados para bloquear a Via Anhanguera, no limite entre São Paulo e Osasco, no sentido da capital. Apesar de a via ter sido rapidamente liberada, formou-se uma grande fila de carros.

Marginal. O maior ato reuniu cerca de 2 mil pessoas na Marginal do Pinheiros. Depois de bloquear a Ponte João Dias, às 10 horas, manifestantes do MTST entraram na pista local da Marginal, sentido centro. "Nós não aceitamos ver bilhões de recursos públicos sendo entregues aos ricos enquanto nós, trabalhadores, vivemos sem moradia, transporte, educação e saúde. Por isso, o MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos", disse Natalia Szermeta, de 26 anos, uma das líderes do movimento.

Pouco depois, cerca de 1,5 mil pessoas ocuparam a Radial Leste e 300 a Marginal do Tietê, nas proximidades da Ponte Orestes Quércia (a estaiadinha). Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que a lentidão na cidade subiu de 83 km, às 10h, para 95 km às 10h30.

O próximo ato do MTST foi marcado para o dia 22 e pretende reunir entre 15 mil e 20 mil pessoas. O local deve ser previamente informado.

Uso político. À tarde, Guilherme Boulos, um dos principais líderes do MTST, disse temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas. "O risco vem dos setores conservadores do País, de grandes partidos como PSDB e PSB, que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que ‘não cola’", disse. "O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos." Boulos também admitiu que podem ser realizados atos até durante a Copa do Mundo. /COLABOROU LUCIANO BOTTINI FILHO

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SÃO PAULO - Movimentos de moradia realizaram, na manhã de desta quinta-feira, 15, seis protestos na capital paulista. Os locais escolhidos foram a Via Anhanguera; a Radial Leste, na frente do Itaquerão; a Marginal do Pinheiros, perto da Ponte João Dias; a Marginal do Tietê, próximo da Ponte Governador Orestes Quércia; a Avenida Giovanni Gronchi, perto do Shopping Jardim Sul; e a região da Ponte do Socorro. Em alguns pontos, pneus foram queimados. De acordo com os movimentos de moradia, os atos reuniram 6 mil pessoas.

Os sem-teto foram responsáveis pelo primeiro protesto do dia em todo o País. Ainda de madrugada, um grupo com cerca de 200 manifestantes utilizou pneus queimados para bloquear a Via Anhanguera, no limite entre São Paulo e Osasco, no sentido da capital. Apesar de a via ter sido rapidamente liberada, formou-se uma grande fila de carros.

Marginal. O maior ato reuniu cerca de 2 mil pessoas na Marginal do Pinheiros. Depois de bloquear a Ponte João Dias, às 10 horas, manifestantes do MTST entraram na pista local da Marginal, sentido centro. "Nós não aceitamos ver bilhões de recursos públicos sendo entregues aos ricos enquanto nós, trabalhadores, vivemos sem moradia, transporte, educação e saúde. Por isso, o MTST colocou em campo a seleção dos brasileiros oprimidos", disse Natalia Szermeta, de 26 anos, uma das líderes do movimento.

Pouco depois, cerca de 1,5 mil pessoas ocuparam a Radial Leste e 300 a Marginal do Tietê, nas proximidades da Ponte Orestes Quércia (a estaiadinha). Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que a lentidão na cidade subiu de 83 km, às 10h, para 95 km às 10h30.

O próximo ato do MTST foi marcado para o dia 22 e pretende reunir entre 15 mil e 20 mil pessoas. O local deve ser previamente informado.

Uso político. À tarde, Guilherme Boulos, um dos principais líderes do MTST, disse temer uso eleitoral das manifestações das últimas semanas. "O risco vem dos setores conservadores do País, de grandes partidos como PSDB e PSB, que têm tentado surfar na onda das mobilizações com um discurso que ‘não cola’", disse. "O MTST tem uma completa autonomia em relação a partidos e governos. E não se contempla pelo discurso do PT, do PSDB nem pelo discurso do Eduardo Campos." Boulos também admitiu que podem ser realizados atos até durante a Copa do Mundo. /COLABOROU LUCIANO BOTTINI FILHO

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