MPL tem atitude 'antidemocrática' e 'desrespeitosa', diz secretário


Movimento Passe Livre não compareceu à reunião convocada pelo Ministério Público do Estado com o Governo Estadual e a Prefeitura de São Paulo para tentar evitar protestos violentos

Por Juliana Diógenes

O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira, 14, que o Movimento Passe Livre (MPL) age de forma "antidemocrática" e "desrespeitosa" por não divulgar previamente o trajeto das manifestações em São Paulo e por ter "se negado ao diálogo".

O Ministério Público do Estado de São Paulo convocou uma reunião nesta quinta para intermediar os conflitos que têm ocorrido entre Polícia Militar e manifestantes. O MPL não compareceu à reunião. Militantes informaram ao Estado que não conseguiriam chegar a tempo. Moraes lamentou a ausência do grupo.

Em protestos, estratégias da PM e de manifestantes variam de pedradas a blindados israelenses

1 | 20

Blindados Israelenses

Foto: Divulgação
2 | 20

Blindados Israelenses

Foto: José Patrício
3 | 20

Bomba de Gás

Foto: JF Diorio/Estadão
4 | 20

Bombas de Efeito Moral

Foto: Sebastìio Moreira/EFE
5 | 20

Spray de Pimenta

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
6 | 20

Bala de borracha

Foto: Daniel Teixeira
7 | 20

Bala de Borracha

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
8 | 20

MPL

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 20

MPL

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
10 | 20

Trajeto

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
11 | 20

Queima

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
12 | 20

Ação Direta

Foto: Gabriela Biló/Estadão
13 | 20

Ritual

Foto: JF Diorio/Estadão
14 | 20

Ritual

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
15 | 20

Tropa do Braço

Foto: JF Diorio/Estadão
16 | 20

Envelopamento

Foto: JF Diorio/Estadão
17 | 20

Ação direta

Foto: Felipe Rau/Estadão
18 | 20

Linha de Frente

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
19 | 20

Visibilidade

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
20 | 20

Confronto

Foto: Nacho Doce/Reuters
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Uma nova mediação foi marcada para a próxima segunda-feira, 18, às 10 horas. O procurador-geral Márcio Elias Rosa propôs que haja uma reunião prévia com o MPL e, posteriormente, com governo do Estado e Prefeitura. O MP foi procurado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta pacificar os protestos e evitar que as ruas se transformem em um palco de guerra entre PM e manifestantes. 

"É um verdadeiro desrespeito o que esse movimento está fazendo com a população de São Paulo", disse o secretário, referindo-se à falta de divulgação do percurso com antecedência. Para Moraes, o MPL tem uma atitude antidemocrática por desrespeitar a Constituição Federal. "Além de não comunicar (o trajeto), não há nada mais antidemocrático do que se negar ao diálogo", disse.

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O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o reajuste da tarifa para R$3,80 terminou em confronto entre os black blocs e a polícia militar na noite desta sexta-feira, 8

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O secretário afirmou que o MPL teria alterado os dois locais e o horário dos protestos desta quinta. O que está previsto para ocorrer às 17 horas no Teatro Municipal teria sido modificado para a Praça da Sé. O outro, que acontecerá simultaneamente, seria transferido para o Largo da Batata. O secretário não especificou a mudança em relação ao horário.

Por causa das alterações, conforme Moraes, a polícia ainda não determinou o trajeto da manifestação. Ele negou que seja "arbitrária" a rota definida pela PM. "Não podemos ficar a mercê de um grupo que não está querendo se manifestar, mas quer causar baderna."

Segundo o secretário, houve "necessidade" de dispersar o ato da última terça-feira, 12, porque os manifestantes estariam "se lançando" contra o bloqueio feito pela PM. Os manifestantes tentavam seguir pela Avenida Rebouças em direção ao Largo da Batata e a polícia queria que o ato caminhasse até a Praça da República pela Rua da Consolação. Nos atos desta quinta, Moraes disse esperar que não haja necessidade de dispersão do ato.

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O secretário municipal de Governo, Chico Macena, participou da reunião representando a Prefeitura. Ele cobrou a definição prévia do trajeto para realizar o desvio de linhas de ônibus e a organização do tráfego. O representante municipal fez um apelo para que o diálogo seja feito "de forma pacífica". Questionado sobre a atuação da PM, Macena disse que não é a Prefeitura que deve averiguar se houve abuso policial, mas o Ministério Público e a própria polícia. 

"Se abusos existiram, a população de São Paulo pode ficar tranquila que a Secretaria de Segurança Pública não vai compactuar com nenhum abuso", disse Moraes. Segundo ele, dois manifestantes presos no último ato continuam detidos e devem ser acusados de organização criminosa. De acordo com o secretário, mais de 50 inquéritos foram instaurados contra manifestantes desde junho de 2013.

O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira, 14, que o Movimento Passe Livre (MPL) age de forma "antidemocrática" e "desrespeitosa" por não divulgar previamente o trajeto das manifestações em São Paulo e por ter "se negado ao diálogo".

O Ministério Público do Estado de São Paulo convocou uma reunião nesta quinta para intermediar os conflitos que têm ocorrido entre Polícia Militar e manifestantes. O MPL não compareceu à reunião. Militantes informaram ao Estado que não conseguiriam chegar a tempo. Moraes lamentou a ausência do grupo.

Em protestos, estratégias da PM e de manifestantes variam de pedradas a blindados israelenses

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Confronto

Foto: Nacho Doce/Reuters

Uma nova mediação foi marcada para a próxima segunda-feira, 18, às 10 horas. O procurador-geral Márcio Elias Rosa propôs que haja uma reunião prévia com o MPL e, posteriormente, com governo do Estado e Prefeitura. O MP foi procurado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta pacificar os protestos e evitar que as ruas se transformem em um palco de guerra entre PM e manifestantes. 

"É um verdadeiro desrespeito o que esse movimento está fazendo com a população de São Paulo", disse o secretário, referindo-se à falta de divulgação do percurso com antecedência. Para Moraes, o MPL tem uma atitude antidemocrática por desrespeitar a Constituição Federal. "Além de não comunicar (o trajeto), não há nada mais antidemocrático do que se negar ao diálogo", disse.

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O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o reajuste da tarifa para R$3,80 terminou em confronto entre os black blocs e a polícia militar na noite desta sexta-feira, 8

O secretário afirmou que o MPL teria alterado os dois locais e o horário dos protestos desta quinta. O que está previsto para ocorrer às 17 horas no Teatro Municipal teria sido modificado para a Praça da Sé. O outro, que acontecerá simultaneamente, seria transferido para o Largo da Batata. O secretário não especificou a mudança em relação ao horário.

Por causa das alterações, conforme Moraes, a polícia ainda não determinou o trajeto da manifestação. Ele negou que seja "arbitrária" a rota definida pela PM. "Não podemos ficar a mercê de um grupo que não está querendo se manifestar, mas quer causar baderna."

Segundo o secretário, houve "necessidade" de dispersar o ato da última terça-feira, 12, porque os manifestantes estariam "se lançando" contra o bloqueio feito pela PM. Os manifestantes tentavam seguir pela Avenida Rebouças em direção ao Largo da Batata e a polícia queria que o ato caminhasse até a Praça da República pela Rua da Consolação. Nos atos desta quinta, Moraes disse esperar que não haja necessidade de dispersão do ato.

O secretário municipal de Governo, Chico Macena, participou da reunião representando a Prefeitura. Ele cobrou a definição prévia do trajeto para realizar o desvio de linhas de ônibus e a organização do tráfego. O representante municipal fez um apelo para que o diálogo seja feito "de forma pacífica". Questionado sobre a atuação da PM, Macena disse que não é a Prefeitura que deve averiguar se houve abuso policial, mas o Ministério Público e a própria polícia. 

"Se abusos existiram, a população de São Paulo pode ficar tranquila que a Secretaria de Segurança Pública não vai compactuar com nenhum abuso", disse Moraes. Segundo ele, dois manifestantes presos no último ato continuam detidos e devem ser acusados de organização criminosa. De acordo com o secretário, mais de 50 inquéritos foram instaurados contra manifestantes desde junho de 2013.

O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira, 14, que o Movimento Passe Livre (MPL) age de forma "antidemocrática" e "desrespeitosa" por não divulgar previamente o trajeto das manifestações em São Paulo e por ter "se negado ao diálogo".

O Ministério Público do Estado de São Paulo convocou uma reunião nesta quinta para intermediar os conflitos que têm ocorrido entre Polícia Militar e manifestantes. O MPL não compareceu à reunião. Militantes informaram ao Estado que não conseguiriam chegar a tempo. Moraes lamentou a ausência do grupo.

Em protestos, estratégias da PM e de manifestantes variam de pedradas a blindados israelenses

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Uma nova mediação foi marcada para a próxima segunda-feira, 18, às 10 horas. O procurador-geral Márcio Elias Rosa propôs que haja uma reunião prévia com o MPL e, posteriormente, com governo do Estado e Prefeitura. O MP foi procurado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta pacificar os protestos e evitar que as ruas se transformem em um palco de guerra entre PM e manifestantes. 

"É um verdadeiro desrespeito o que esse movimento está fazendo com a população de São Paulo", disse o secretário, referindo-se à falta de divulgação do percurso com antecedência. Para Moraes, o MPL tem uma atitude antidemocrática por desrespeitar a Constituição Federal. "Além de não comunicar (o trajeto), não há nada mais antidemocrático do que se negar ao diálogo", disse.

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O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o reajuste da tarifa para R$3,80 terminou em confronto entre os black blocs e a polícia militar na noite desta sexta-feira, 8

O secretário afirmou que o MPL teria alterado os dois locais e o horário dos protestos desta quinta. O que está previsto para ocorrer às 17 horas no Teatro Municipal teria sido modificado para a Praça da Sé. O outro, que acontecerá simultaneamente, seria transferido para o Largo da Batata. O secretário não especificou a mudança em relação ao horário.

Por causa das alterações, conforme Moraes, a polícia ainda não determinou o trajeto da manifestação. Ele negou que seja "arbitrária" a rota definida pela PM. "Não podemos ficar a mercê de um grupo que não está querendo se manifestar, mas quer causar baderna."

Segundo o secretário, houve "necessidade" de dispersar o ato da última terça-feira, 12, porque os manifestantes estariam "se lançando" contra o bloqueio feito pela PM. Os manifestantes tentavam seguir pela Avenida Rebouças em direção ao Largo da Batata e a polícia queria que o ato caminhasse até a Praça da República pela Rua da Consolação. Nos atos desta quinta, Moraes disse esperar que não haja necessidade de dispersão do ato.

O secretário municipal de Governo, Chico Macena, participou da reunião representando a Prefeitura. Ele cobrou a definição prévia do trajeto para realizar o desvio de linhas de ônibus e a organização do tráfego. O representante municipal fez um apelo para que o diálogo seja feito "de forma pacífica". Questionado sobre a atuação da PM, Macena disse que não é a Prefeitura que deve averiguar se houve abuso policial, mas o Ministério Público e a própria polícia. 

"Se abusos existiram, a população de São Paulo pode ficar tranquila que a Secretaria de Segurança Pública não vai compactuar com nenhum abuso", disse Moraes. Segundo ele, dois manifestantes presos no último ato continuam detidos e devem ser acusados de organização criminosa. De acordo com o secretário, mais de 50 inquéritos foram instaurados contra manifestantes desde junho de 2013.

O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira, 14, que o Movimento Passe Livre (MPL) age de forma "antidemocrática" e "desrespeitosa" por não divulgar previamente o trajeto das manifestações em São Paulo e por ter "se negado ao diálogo".

O Ministério Público do Estado de São Paulo convocou uma reunião nesta quinta para intermediar os conflitos que têm ocorrido entre Polícia Militar e manifestantes. O MPL não compareceu à reunião. Militantes informaram ao Estado que não conseguiriam chegar a tempo. Moraes lamentou a ausência do grupo.

Em protestos, estratégias da PM e de manifestantes variam de pedradas a blindados israelenses

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Trajeto

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Ritual

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Ação direta

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Linha de Frente

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Visibilidade

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Confronto

Foto: Nacho Doce/Reuters

Uma nova mediação foi marcada para a próxima segunda-feira, 18, às 10 horas. O procurador-geral Márcio Elias Rosa propôs que haja uma reunião prévia com o MPL e, posteriormente, com governo do Estado e Prefeitura. O MP foi procurado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta pacificar os protestos e evitar que as ruas se transformem em um palco de guerra entre PM e manifestantes. 

"É um verdadeiro desrespeito o que esse movimento está fazendo com a população de São Paulo", disse o secretário, referindo-se à falta de divulgação do percurso com antecedência. Para Moraes, o MPL tem uma atitude antidemocrática por desrespeitar a Constituição Federal. "Além de não comunicar (o trajeto), não há nada mais antidemocrático do que se negar ao diálogo", disse.

Seu navegador não suporta esse video.

O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o reajuste da tarifa para R$3,80 terminou em confronto entre os black blocs e a polícia militar na noite desta sexta-feira, 8

O secretário afirmou que o MPL teria alterado os dois locais e o horário dos protestos desta quinta. O que está previsto para ocorrer às 17 horas no Teatro Municipal teria sido modificado para a Praça da Sé. O outro, que acontecerá simultaneamente, seria transferido para o Largo da Batata. O secretário não especificou a mudança em relação ao horário.

Por causa das alterações, conforme Moraes, a polícia ainda não determinou o trajeto da manifestação. Ele negou que seja "arbitrária" a rota definida pela PM. "Não podemos ficar a mercê de um grupo que não está querendo se manifestar, mas quer causar baderna."

Segundo o secretário, houve "necessidade" de dispersar o ato da última terça-feira, 12, porque os manifestantes estariam "se lançando" contra o bloqueio feito pela PM. Os manifestantes tentavam seguir pela Avenida Rebouças em direção ao Largo da Batata e a polícia queria que o ato caminhasse até a Praça da República pela Rua da Consolação. Nos atos desta quinta, Moraes disse esperar que não haja necessidade de dispersão do ato.

O secretário municipal de Governo, Chico Macena, participou da reunião representando a Prefeitura. Ele cobrou a definição prévia do trajeto para realizar o desvio de linhas de ônibus e a organização do tráfego. O representante municipal fez um apelo para que o diálogo seja feito "de forma pacífica". Questionado sobre a atuação da PM, Macena disse que não é a Prefeitura que deve averiguar se houve abuso policial, mas o Ministério Público e a própria polícia. 

"Se abusos existiram, a população de São Paulo pode ficar tranquila que a Secretaria de Segurança Pública não vai compactuar com nenhum abuso", disse Moraes. Segundo ele, dois manifestantes presos no último ato continuam detidos e devem ser acusados de organização criminosa. De acordo com o secretário, mais de 50 inquéritos foram instaurados contra manifestantes desde junho de 2013.

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