SÃO PAULO - É dentro de um estande de incorporadora abandonado que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) montou cozinha, banheiros, fraldário, chuveiros, depósito de alimentos e toda base de apoio da ocupação Copa do Povo. Como fez após as ocupações Faixa de Gaza e Nova Palestina, ambas na zona sul, o MTST quer que o governo declare o terreno da zona leste de interesse social e que seja reservado para a construção de moradias populares do Minha Casa Minha Vida.
Para isso, os líderes da entidade querem forçar os vereadores a incluir uma emenda na segunda votação do Plano Diretor, prevista para ocorrer até o fim deste mês na Câmara. "Desta vez, vamos mobilizar 10 mil pessoas e levar para a frente da Câmara", afirma Guilherme Boulos, coordenador do MTST.