No Rio, depredação causa R$ 2 mi de prejuízo


Quatro prédios históricos do centro da cidade foram danificados e sofreram pichações

Por Heloisa Aruth Sturm, Roberta Pennafort, Luciana Nunes Leal, Felipe Werneck, Sérgio Torres, Marcelo Gomes e Rio

As fachadas de prédios históricos do centro do Rio pichadas pelo grupo de manifestantes que encurralou 72 PMs no edifício da Assembleia Legislativa (Alerj) amanheceram ontem com "Fora Cabral" e outras inscrições de protesto. Após a fúria de anteontem, o cenário na região era de guerra civil, com destruição por todos os lados. Ontem não houve manifestação.Quatro importantes prédios do centro histórico foram danificados. Datado de 1926, o Palácio Tiradentes, sede da Alerj, teve vitrais franceses, afrescos da fachada e mobiliário original quebrados, com prejuízo calculado em até R$ 2 milhões. Um terço de todos os vitrais do palácio foi destruído por pedras portuguesas e cocos lançados pela multidão. A sala da liderança do PMDB, que fica colada à entrada, foi parcialmente incendiada e computadores acabaram quebrados. Mesas e cadeiras foram jogadas pela janela.Vizinhos da Alerj, o Paço Imperial (usado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II), a Igreja de São José (do início do século 19) e o Convento do Carmo (do século 18) foram bastante pichados. Os quatro monumentos são tombados. As pichações começaram a ser apagadas de madrugada.Praticamente todos os restaurantes, lojas, bares, farmácias e bancos nas Ruas da Assembleia e São José foram depredados e saqueados. A tomada da Alerj foi comemorada com uma grande fogueira, que abriu uma cratera na Avenida 1.º de Março. A via foi recapeada ontem.Voluntários ajudaram na limpeza, em ação marcada pela internet, chamada de "DesOccupy Alerj".Depois de anunciar anteontem que estava aberto ao diálogo com os manifestantes, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) decidiu ontem convidá-los para uma reunião e ouvir os argumentos dos estudantes que cobram redução no preço da passagem de ônibus. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cancelou ontem o único compromisso de sua agenda. Falou apenas à TV Globo, sem mencionar a invasão do prédio da Assembleia Legislativa nem a ação da polícia. Limitou-se a elogiar os manifestantes pacíficos. "É uma juventude desejosa de participar, isso é muito bonito. A crítica é absolutamente natural e democrática", afirmou.Uso do fuzil. O porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Frederico Caldas, disse, na tarde de ontem, que a corporação vai fazer um "estudo de caso" para apurar o emprego de armas letais, como fuzis e pistolas, por policiais militares nos atos de vandalismo nos arredores da Alerj. Imagens divulgadas pela imprensa mostram policiais efetuando disparos para o alto. O grupo que invadiu a Alerj, com cerca de 300 pessoas, se separou dos 100 mil que percorreram a Avenida Rio Branco pacificamente no trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, na noite de segunda. Três das 13 pessoas feridas durante a manifestação permanecem no Hospital Souza Aguiar, informou a secretaria municipal de Saúde. Pelo menos três foram feridas por tiros de armas de fogo. "Tecnicamente, o uso de armamento letal não é adequado em controle de distúrbios. Vamos ver se há conexão entre o policial atirar com o fuzil e seu colega caído, que por pouco não foi linchado. Vamos avaliar em que condições estavam aqueles policiais para usarem o armamento", disse o coronel CaldasA quantidade de policiais que vai acompanhar a manifestação programada para a amanhã será aumentada.

As fachadas de prédios históricos do centro do Rio pichadas pelo grupo de manifestantes que encurralou 72 PMs no edifício da Assembleia Legislativa (Alerj) amanheceram ontem com "Fora Cabral" e outras inscrições de protesto. Após a fúria de anteontem, o cenário na região era de guerra civil, com destruição por todos os lados. Ontem não houve manifestação.Quatro importantes prédios do centro histórico foram danificados. Datado de 1926, o Palácio Tiradentes, sede da Alerj, teve vitrais franceses, afrescos da fachada e mobiliário original quebrados, com prejuízo calculado em até R$ 2 milhões. Um terço de todos os vitrais do palácio foi destruído por pedras portuguesas e cocos lançados pela multidão. A sala da liderança do PMDB, que fica colada à entrada, foi parcialmente incendiada e computadores acabaram quebrados. Mesas e cadeiras foram jogadas pela janela.Vizinhos da Alerj, o Paço Imperial (usado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II), a Igreja de São José (do início do século 19) e o Convento do Carmo (do século 18) foram bastante pichados. Os quatro monumentos são tombados. As pichações começaram a ser apagadas de madrugada.Praticamente todos os restaurantes, lojas, bares, farmácias e bancos nas Ruas da Assembleia e São José foram depredados e saqueados. A tomada da Alerj foi comemorada com uma grande fogueira, que abriu uma cratera na Avenida 1.º de Março. A via foi recapeada ontem.Voluntários ajudaram na limpeza, em ação marcada pela internet, chamada de "DesOccupy Alerj".Depois de anunciar anteontem que estava aberto ao diálogo com os manifestantes, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) decidiu ontem convidá-los para uma reunião e ouvir os argumentos dos estudantes que cobram redução no preço da passagem de ônibus. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cancelou ontem o único compromisso de sua agenda. Falou apenas à TV Globo, sem mencionar a invasão do prédio da Assembleia Legislativa nem a ação da polícia. Limitou-se a elogiar os manifestantes pacíficos. "É uma juventude desejosa de participar, isso é muito bonito. A crítica é absolutamente natural e democrática", afirmou.Uso do fuzil. O porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Frederico Caldas, disse, na tarde de ontem, que a corporação vai fazer um "estudo de caso" para apurar o emprego de armas letais, como fuzis e pistolas, por policiais militares nos atos de vandalismo nos arredores da Alerj. Imagens divulgadas pela imprensa mostram policiais efetuando disparos para o alto. O grupo que invadiu a Alerj, com cerca de 300 pessoas, se separou dos 100 mil que percorreram a Avenida Rio Branco pacificamente no trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, na noite de segunda. Três das 13 pessoas feridas durante a manifestação permanecem no Hospital Souza Aguiar, informou a secretaria municipal de Saúde. Pelo menos três foram feridas por tiros de armas de fogo. "Tecnicamente, o uso de armamento letal não é adequado em controle de distúrbios. Vamos ver se há conexão entre o policial atirar com o fuzil e seu colega caído, que por pouco não foi linchado. Vamos avaliar em que condições estavam aqueles policiais para usarem o armamento", disse o coronel CaldasA quantidade de policiais que vai acompanhar a manifestação programada para a amanhã será aumentada.

As fachadas de prédios históricos do centro do Rio pichadas pelo grupo de manifestantes que encurralou 72 PMs no edifício da Assembleia Legislativa (Alerj) amanheceram ontem com "Fora Cabral" e outras inscrições de protesto. Após a fúria de anteontem, o cenário na região era de guerra civil, com destruição por todos os lados. Ontem não houve manifestação.Quatro importantes prédios do centro histórico foram danificados. Datado de 1926, o Palácio Tiradentes, sede da Alerj, teve vitrais franceses, afrescos da fachada e mobiliário original quebrados, com prejuízo calculado em até R$ 2 milhões. Um terço de todos os vitrais do palácio foi destruído por pedras portuguesas e cocos lançados pela multidão. A sala da liderança do PMDB, que fica colada à entrada, foi parcialmente incendiada e computadores acabaram quebrados. Mesas e cadeiras foram jogadas pela janela.Vizinhos da Alerj, o Paço Imperial (usado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II), a Igreja de São José (do início do século 19) e o Convento do Carmo (do século 18) foram bastante pichados. Os quatro monumentos são tombados. As pichações começaram a ser apagadas de madrugada.Praticamente todos os restaurantes, lojas, bares, farmácias e bancos nas Ruas da Assembleia e São José foram depredados e saqueados. A tomada da Alerj foi comemorada com uma grande fogueira, que abriu uma cratera na Avenida 1.º de Março. A via foi recapeada ontem.Voluntários ajudaram na limpeza, em ação marcada pela internet, chamada de "DesOccupy Alerj".Depois de anunciar anteontem que estava aberto ao diálogo com os manifestantes, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) decidiu ontem convidá-los para uma reunião e ouvir os argumentos dos estudantes que cobram redução no preço da passagem de ônibus. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cancelou ontem o único compromisso de sua agenda. Falou apenas à TV Globo, sem mencionar a invasão do prédio da Assembleia Legislativa nem a ação da polícia. Limitou-se a elogiar os manifestantes pacíficos. "É uma juventude desejosa de participar, isso é muito bonito. A crítica é absolutamente natural e democrática", afirmou.Uso do fuzil. O porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Frederico Caldas, disse, na tarde de ontem, que a corporação vai fazer um "estudo de caso" para apurar o emprego de armas letais, como fuzis e pistolas, por policiais militares nos atos de vandalismo nos arredores da Alerj. Imagens divulgadas pela imprensa mostram policiais efetuando disparos para o alto. O grupo que invadiu a Alerj, com cerca de 300 pessoas, se separou dos 100 mil que percorreram a Avenida Rio Branco pacificamente no trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, na noite de segunda. Três das 13 pessoas feridas durante a manifestação permanecem no Hospital Souza Aguiar, informou a secretaria municipal de Saúde. Pelo menos três foram feridas por tiros de armas de fogo. "Tecnicamente, o uso de armamento letal não é adequado em controle de distúrbios. Vamos ver se há conexão entre o policial atirar com o fuzil e seu colega caído, que por pouco não foi linchado. Vamos avaliar em que condições estavam aqueles policiais para usarem o armamento", disse o coronel CaldasA quantidade de policiais que vai acompanhar a manifestação programada para a amanhã será aumentada.

As fachadas de prédios históricos do centro do Rio pichadas pelo grupo de manifestantes que encurralou 72 PMs no edifício da Assembleia Legislativa (Alerj) amanheceram ontem com "Fora Cabral" e outras inscrições de protesto. Após a fúria de anteontem, o cenário na região era de guerra civil, com destruição por todos os lados. Ontem não houve manifestação.Quatro importantes prédios do centro histórico foram danificados. Datado de 1926, o Palácio Tiradentes, sede da Alerj, teve vitrais franceses, afrescos da fachada e mobiliário original quebrados, com prejuízo calculado em até R$ 2 milhões. Um terço de todos os vitrais do palácio foi destruído por pedras portuguesas e cocos lançados pela multidão. A sala da liderança do PMDB, que fica colada à entrada, foi parcialmente incendiada e computadores acabaram quebrados. Mesas e cadeiras foram jogadas pela janela.Vizinhos da Alerj, o Paço Imperial (usado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II), a Igreja de São José (do início do século 19) e o Convento do Carmo (do século 18) foram bastante pichados. Os quatro monumentos são tombados. As pichações começaram a ser apagadas de madrugada.Praticamente todos os restaurantes, lojas, bares, farmácias e bancos nas Ruas da Assembleia e São José foram depredados e saqueados. A tomada da Alerj foi comemorada com uma grande fogueira, que abriu uma cratera na Avenida 1.º de Março. A via foi recapeada ontem.Voluntários ajudaram na limpeza, em ação marcada pela internet, chamada de "DesOccupy Alerj".Depois de anunciar anteontem que estava aberto ao diálogo com os manifestantes, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) decidiu ontem convidá-los para uma reunião e ouvir os argumentos dos estudantes que cobram redução no preço da passagem de ônibus. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cancelou ontem o único compromisso de sua agenda. Falou apenas à TV Globo, sem mencionar a invasão do prédio da Assembleia Legislativa nem a ação da polícia. Limitou-se a elogiar os manifestantes pacíficos. "É uma juventude desejosa de participar, isso é muito bonito. A crítica é absolutamente natural e democrática", afirmou.Uso do fuzil. O porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Frederico Caldas, disse, na tarde de ontem, que a corporação vai fazer um "estudo de caso" para apurar o emprego de armas letais, como fuzis e pistolas, por policiais militares nos atos de vandalismo nos arredores da Alerj. Imagens divulgadas pela imprensa mostram policiais efetuando disparos para o alto. O grupo que invadiu a Alerj, com cerca de 300 pessoas, se separou dos 100 mil que percorreram a Avenida Rio Branco pacificamente no trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, na noite de segunda. Três das 13 pessoas feridas durante a manifestação permanecem no Hospital Souza Aguiar, informou a secretaria municipal de Saúde. Pelo menos três foram feridas por tiros de armas de fogo. "Tecnicamente, o uso de armamento letal não é adequado em controle de distúrbios. Vamos ver se há conexão entre o policial atirar com o fuzil e seu colega caído, que por pouco não foi linchado. Vamos avaliar em que condições estavam aqueles policiais para usarem o armamento", disse o coronel CaldasA quantidade de policiais que vai acompanhar a manifestação programada para a amanhã será aumentada.

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