Nova lei seca esvazia bares da Vila Madalena


Movimento na região caiu pela metade, segundo os empresários da região

Por Diego Cardoso

Desde que as regras da lei seca ficaram mais rigorosas para motoristas, a boêmia Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, ficou mais vazia. As novas regras reduziram em 50% o movimento de consumidores nos bares e restaurantes da região, afirma o representante da Associação de Gastronomia, Entretenimento, Arte e Cultura da Vila Madalena (Ageac), Flavio Pires. Em alguns bares, funcionários foram demitidos e o horário foi reduzido.Desde 29 de janeiro, o motorista que for flagrado com qualquer nível de álcool no sangue é autuado por infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,30. Se o teor alcoólico superar 0,34 mg por litro de ar, o infrator também responde a processo criminal. Caso o condutor se negue a fazer o teste do bafômetro, o agente de trânsito pode atestar seu estado de embriaguez. Na Vila Madalena, taxistas e clientes relatam blitze frequentes. O gerente de vendas Carlos Afonso Lopes Júnior, que não bebe,j á resgatou vários amigos retidos pela fiscalização. "Tenho amigos que evitam vir pra cá por causa da lei seca. Depois desse aperto que houve, a frequência diminuiu bastante."Quem não arrisca dirigir sob efeito de álcool tem poucas opções de transporte. O horário de funcionamento da Estação Vila Madalena do Metrô, da Linha 2-Verde, opera até 0h14 nos dias de semana e 1h de sábado para domingo. A frequência das linhas de ônibus na região é menor depois da 0h. Sobram os táxis, que nem todos podem pagar e que ainda assim não são suficientes para atender à demanda. Na noite de quinta-feira, de seis pontos de táxi procurados pela reportagem, apenas dois atenderam às ligações."Os comerciantes estão desanimados com essa situação. A gente concorda com a legislação, mas o órgão público precisa dar uma estrutura adequada de transporte", diz Flavio Pires. Segundo ele, nenhum representante do Estado procurou os empresários para propor soluções ou explicar a nova lei seca. Na falta de clientes, a vida noturna da região tenta se adaptar. Dono do Bar Jacaré Grill há 22 anos, Marcelo Silvestre diz que este mês o movimento caiu entre 30% e 40%, com forte redução no consumo de cerveja. "Perdi muitos clientes. Não temos transporte público para ter uma lei como essa." Ele e outros empresários da região tentam criar soluções para atrair o público, como oferecer, de graça, jantar e cerveja sem álcool, sem muito sucesso. Os empresários da Vila Madalena devem se reunir para planejar uma campanha sobre a lei seca voltada ao consumidor, diz o representante da Ageac. O comportamento do funcionário público Daniel Bertelli reflete a atitude de frequentadores da região. Ele prefere passar a noite à base de refrigerante. "Dirijo moto. Qualquer quantidade de álcool interfere." Colegas de Bertelli acabam bebendo em outros lugares menos visados ou em casa. O Detran disse que há "aproximação e envolvimento com os empresários".

Desde que as regras da lei seca ficaram mais rigorosas para motoristas, a boêmia Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, ficou mais vazia. As novas regras reduziram em 50% o movimento de consumidores nos bares e restaurantes da região, afirma o representante da Associação de Gastronomia, Entretenimento, Arte e Cultura da Vila Madalena (Ageac), Flavio Pires. Em alguns bares, funcionários foram demitidos e o horário foi reduzido.Desde 29 de janeiro, o motorista que for flagrado com qualquer nível de álcool no sangue é autuado por infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,30. Se o teor alcoólico superar 0,34 mg por litro de ar, o infrator também responde a processo criminal. Caso o condutor se negue a fazer o teste do bafômetro, o agente de trânsito pode atestar seu estado de embriaguez. Na Vila Madalena, taxistas e clientes relatam blitze frequentes. O gerente de vendas Carlos Afonso Lopes Júnior, que não bebe,j á resgatou vários amigos retidos pela fiscalização. "Tenho amigos que evitam vir pra cá por causa da lei seca. Depois desse aperto que houve, a frequência diminuiu bastante."Quem não arrisca dirigir sob efeito de álcool tem poucas opções de transporte. O horário de funcionamento da Estação Vila Madalena do Metrô, da Linha 2-Verde, opera até 0h14 nos dias de semana e 1h de sábado para domingo. A frequência das linhas de ônibus na região é menor depois da 0h. Sobram os táxis, que nem todos podem pagar e que ainda assim não são suficientes para atender à demanda. Na noite de quinta-feira, de seis pontos de táxi procurados pela reportagem, apenas dois atenderam às ligações."Os comerciantes estão desanimados com essa situação. A gente concorda com a legislação, mas o órgão público precisa dar uma estrutura adequada de transporte", diz Flavio Pires. Segundo ele, nenhum representante do Estado procurou os empresários para propor soluções ou explicar a nova lei seca. Na falta de clientes, a vida noturna da região tenta se adaptar. Dono do Bar Jacaré Grill há 22 anos, Marcelo Silvestre diz que este mês o movimento caiu entre 30% e 40%, com forte redução no consumo de cerveja. "Perdi muitos clientes. Não temos transporte público para ter uma lei como essa." Ele e outros empresários da região tentam criar soluções para atrair o público, como oferecer, de graça, jantar e cerveja sem álcool, sem muito sucesso. Os empresários da Vila Madalena devem se reunir para planejar uma campanha sobre a lei seca voltada ao consumidor, diz o representante da Ageac. O comportamento do funcionário público Daniel Bertelli reflete a atitude de frequentadores da região. Ele prefere passar a noite à base de refrigerante. "Dirijo moto. Qualquer quantidade de álcool interfere." Colegas de Bertelli acabam bebendo em outros lugares menos visados ou em casa. O Detran disse que há "aproximação e envolvimento com os empresários".

Desde que as regras da lei seca ficaram mais rigorosas para motoristas, a boêmia Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, ficou mais vazia. As novas regras reduziram em 50% o movimento de consumidores nos bares e restaurantes da região, afirma o representante da Associação de Gastronomia, Entretenimento, Arte e Cultura da Vila Madalena (Ageac), Flavio Pires. Em alguns bares, funcionários foram demitidos e o horário foi reduzido.Desde 29 de janeiro, o motorista que for flagrado com qualquer nível de álcool no sangue é autuado por infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,30. Se o teor alcoólico superar 0,34 mg por litro de ar, o infrator também responde a processo criminal. Caso o condutor se negue a fazer o teste do bafômetro, o agente de trânsito pode atestar seu estado de embriaguez. Na Vila Madalena, taxistas e clientes relatam blitze frequentes. O gerente de vendas Carlos Afonso Lopes Júnior, que não bebe,j á resgatou vários amigos retidos pela fiscalização. "Tenho amigos que evitam vir pra cá por causa da lei seca. Depois desse aperto que houve, a frequência diminuiu bastante."Quem não arrisca dirigir sob efeito de álcool tem poucas opções de transporte. O horário de funcionamento da Estação Vila Madalena do Metrô, da Linha 2-Verde, opera até 0h14 nos dias de semana e 1h de sábado para domingo. A frequência das linhas de ônibus na região é menor depois da 0h. Sobram os táxis, que nem todos podem pagar e que ainda assim não são suficientes para atender à demanda. Na noite de quinta-feira, de seis pontos de táxi procurados pela reportagem, apenas dois atenderam às ligações."Os comerciantes estão desanimados com essa situação. A gente concorda com a legislação, mas o órgão público precisa dar uma estrutura adequada de transporte", diz Flavio Pires. Segundo ele, nenhum representante do Estado procurou os empresários para propor soluções ou explicar a nova lei seca. Na falta de clientes, a vida noturna da região tenta se adaptar. Dono do Bar Jacaré Grill há 22 anos, Marcelo Silvestre diz que este mês o movimento caiu entre 30% e 40%, com forte redução no consumo de cerveja. "Perdi muitos clientes. Não temos transporte público para ter uma lei como essa." Ele e outros empresários da região tentam criar soluções para atrair o público, como oferecer, de graça, jantar e cerveja sem álcool, sem muito sucesso. Os empresários da Vila Madalena devem se reunir para planejar uma campanha sobre a lei seca voltada ao consumidor, diz o representante da Ageac. O comportamento do funcionário público Daniel Bertelli reflete a atitude de frequentadores da região. Ele prefere passar a noite à base de refrigerante. "Dirijo moto. Qualquer quantidade de álcool interfere." Colegas de Bertelli acabam bebendo em outros lugares menos visados ou em casa. O Detran disse que há "aproximação e envolvimento com os empresários".

Desde que as regras da lei seca ficaram mais rigorosas para motoristas, a boêmia Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, ficou mais vazia. As novas regras reduziram em 50% o movimento de consumidores nos bares e restaurantes da região, afirma o representante da Associação de Gastronomia, Entretenimento, Arte e Cultura da Vila Madalena (Ageac), Flavio Pires. Em alguns bares, funcionários foram demitidos e o horário foi reduzido.Desde 29 de janeiro, o motorista que for flagrado com qualquer nível de álcool no sangue é autuado por infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,30. Se o teor alcoólico superar 0,34 mg por litro de ar, o infrator também responde a processo criminal. Caso o condutor se negue a fazer o teste do bafômetro, o agente de trânsito pode atestar seu estado de embriaguez. Na Vila Madalena, taxistas e clientes relatam blitze frequentes. O gerente de vendas Carlos Afonso Lopes Júnior, que não bebe,j á resgatou vários amigos retidos pela fiscalização. "Tenho amigos que evitam vir pra cá por causa da lei seca. Depois desse aperto que houve, a frequência diminuiu bastante."Quem não arrisca dirigir sob efeito de álcool tem poucas opções de transporte. O horário de funcionamento da Estação Vila Madalena do Metrô, da Linha 2-Verde, opera até 0h14 nos dias de semana e 1h de sábado para domingo. A frequência das linhas de ônibus na região é menor depois da 0h. Sobram os táxis, que nem todos podem pagar e que ainda assim não são suficientes para atender à demanda. Na noite de quinta-feira, de seis pontos de táxi procurados pela reportagem, apenas dois atenderam às ligações."Os comerciantes estão desanimados com essa situação. A gente concorda com a legislação, mas o órgão público precisa dar uma estrutura adequada de transporte", diz Flavio Pires. Segundo ele, nenhum representante do Estado procurou os empresários para propor soluções ou explicar a nova lei seca. Na falta de clientes, a vida noturna da região tenta se adaptar. Dono do Bar Jacaré Grill há 22 anos, Marcelo Silvestre diz que este mês o movimento caiu entre 30% e 40%, com forte redução no consumo de cerveja. "Perdi muitos clientes. Não temos transporte público para ter uma lei como essa." Ele e outros empresários da região tentam criar soluções para atrair o público, como oferecer, de graça, jantar e cerveja sem álcool, sem muito sucesso. Os empresários da Vila Madalena devem se reunir para planejar uma campanha sobre a lei seca voltada ao consumidor, diz o representante da Ageac. O comportamento do funcionário público Daniel Bertelli reflete a atitude de frequentadores da região. Ele prefere passar a noite à base de refrigerante. "Dirijo moto. Qualquer quantidade de álcool interfere." Colegas de Bertelli acabam bebendo em outros lugares menos visados ou em casa. O Detran disse que há "aproximação e envolvimento com os empresários".

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