O canto dessa cidade da folia


São Paulo ganha ares de Salvador com Daniela Mercury em trio elétrico na Rua da Consolação e ao som de muito axé no Largo da Batata

Por , Daniela Amorim e Fabiana Cambricoli
Daniela Mercury e a multidão.Bloco Pipoca da Rainha levou 400 mil às ruas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

SÃO PAULO E RIO - O canto dessa cidade foi Daniela Mercury neste domingo, 5. A cor dessa cidade foi ela. O carnaval foi ela. E não diga que não a quer, não diga que não quer mais. Porque há reciprocidade. “Não largo mais o carnaval de São Paulo”, prometeu ela, que comandou a folia do alto de um trio elétrico que animou, verdadeiro amor, uma inesgotável multidão – 400 mil pessoas, segundo a Prefeitura Regional da Sé – da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta até a Praça Roosevelt, lotando toda a Rua da Consolação na tarde deste domingo.

Esbanjando energia, a baiana não só levou o público à euforia como buscou fazer uma festa consciente. Alertou contra o assédio às mulheres, empunhou bandeiras com as cores do arco-íris – símbolo da comunidade LGBT – e ainda fez campanha de conscientização sobre a rara doença Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). Nada disso, vale ressaltar, deixou o show chato. Seu bloco, o Pipoca da Rainha, era um trio elétrico que não devia nada aos de Salvador.

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“É uma deusa, diva, eu amo essa mulher”, disse a estudante Thaíssa Oliveira, de 18 anos, que foi ao show com amigas de Santo Amaro, zona sul. 

Foliões aproveitam o domingo de pós-carnaval em São Paulo

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Bloco Vou de Táxi

Foto: Felipe Rau/Estadão
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Mas não foi só Daniela quem trouxe o tempero baiano à folia paulistana. Quem nunca passou o carnaval em Salvador teve a oportunidade de sentir o gostinho também em plena Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Ao som de muito axé, o bloco Se Te Pego Não Te Largo estreou em São Paulo sob o comando de Gilmelândia, da Banda Beijo, Reinaldinho, do Terra Samba, e Tuca Fernandes, do Jammil e Uma Noites. “Tenho 22 carnavais e sempre quis tocar em São Paulo. Vamos fazer barulho”, disse Tuca, antes de cantar o megahit baiano Milla

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“Estou me sentindo em Salvador, pelo menos pelo que vejo na TV. Acho que faltava um bloco de axé em São Paulo. Espero que tenha mais no ano que vem”, comentou a secretária Daniele Athanazio, de 34 anos.

Mais eclético, o bloco Vou de Táxi, também na Faria Lima, trouxe hits de Ivete Sangalo a Los Hermanos, passando por Só Pra Contrariar e Bon Jovi. Nem a chuva fina diminuiu a empolgação dos foliões. 

Rio. O último dia de pós-carnaval no Rio de Janeiro teve a animação do Monobloco. Calcula-se que mais de 400 mil pessoas tenham aproveitado a folia no centro da cidade

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O militar Luan Rodrigues curtiu o bloco ao lado de outros 14 amigos, todos fantasiados. Tinha abelha, coelho, dançarina e jogador de futebol. “Já fui a uns 15 blocos este ano. O carnaval só acaba na segunda-feira. Todo ano eu venho ao Monobloco”, contou. 

O ator Ryan Augusto Rocha levou o filho Dimitri, de 4 anos, para o desfile. “Eu brinquei com o meu pai”, contou o menino, feliz na fantasia de Batman. “Não dá para ficar no meio da muvuca. Tivemos que acompanhar mais na lateral. Mas deu para escutar a música, para brincar, para aproveitar”, disse Ryan.

O estudante David da Rocha, de 17 anos, desistiu de acompanhar o bloco depois que tentaram levar seu cordão de ouro, carteira e celular. “Estava tendo muito assalto. Toda hora saía briga”, afirmou. “Mas foi bonito, deu para curtir”, amenizou o estudante. Pelo menos um homem foi detido por furto de celular e levado para registrar a ocorrência na delegacia de polícia da região.

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Daniela Mercury e a multidão.Bloco Pipoca da Rainha levou 400 mil às ruas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

SÃO PAULO E RIO - O canto dessa cidade foi Daniela Mercury neste domingo, 5. A cor dessa cidade foi ela. O carnaval foi ela. E não diga que não a quer, não diga que não quer mais. Porque há reciprocidade. “Não largo mais o carnaval de São Paulo”, prometeu ela, que comandou a folia do alto de um trio elétrico que animou, verdadeiro amor, uma inesgotável multidão – 400 mil pessoas, segundo a Prefeitura Regional da Sé – da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta até a Praça Roosevelt, lotando toda a Rua da Consolação na tarde deste domingo.

Esbanjando energia, a baiana não só levou o público à euforia como buscou fazer uma festa consciente. Alertou contra o assédio às mulheres, empunhou bandeiras com as cores do arco-íris – símbolo da comunidade LGBT – e ainda fez campanha de conscientização sobre a rara doença Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). Nada disso, vale ressaltar, deixou o show chato. Seu bloco, o Pipoca da Rainha, era um trio elétrico que não devia nada aos de Salvador.

“É uma deusa, diva, eu amo essa mulher”, disse a estudante Thaíssa Oliveira, de 18 anos, que foi ao show com amigas de Santo Amaro, zona sul. 

Foliões aproveitam o domingo de pós-carnaval em São Paulo

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Bloco Vou de Táxi

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Mas não foi só Daniela quem trouxe o tempero baiano à folia paulistana. Quem nunca passou o carnaval em Salvador teve a oportunidade de sentir o gostinho também em plena Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Ao som de muito axé, o bloco Se Te Pego Não Te Largo estreou em São Paulo sob o comando de Gilmelândia, da Banda Beijo, Reinaldinho, do Terra Samba, e Tuca Fernandes, do Jammil e Uma Noites. “Tenho 22 carnavais e sempre quis tocar em São Paulo. Vamos fazer barulho”, disse Tuca, antes de cantar o megahit baiano Milla

“Estou me sentindo em Salvador, pelo menos pelo que vejo na TV. Acho que faltava um bloco de axé em São Paulo. Espero que tenha mais no ano que vem”, comentou a secretária Daniele Athanazio, de 34 anos.

Mais eclético, o bloco Vou de Táxi, também na Faria Lima, trouxe hits de Ivete Sangalo a Los Hermanos, passando por Só Pra Contrariar e Bon Jovi. Nem a chuva fina diminuiu a empolgação dos foliões. 

Rio. O último dia de pós-carnaval no Rio de Janeiro teve a animação do Monobloco. Calcula-se que mais de 400 mil pessoas tenham aproveitado a folia no centro da cidade

O militar Luan Rodrigues curtiu o bloco ao lado de outros 14 amigos, todos fantasiados. Tinha abelha, coelho, dançarina e jogador de futebol. “Já fui a uns 15 blocos este ano. O carnaval só acaba na segunda-feira. Todo ano eu venho ao Monobloco”, contou. 

O ator Ryan Augusto Rocha levou o filho Dimitri, de 4 anos, para o desfile. “Eu brinquei com o meu pai”, contou o menino, feliz na fantasia de Batman. “Não dá para ficar no meio da muvuca. Tivemos que acompanhar mais na lateral. Mas deu para escutar a música, para brincar, para aproveitar”, disse Ryan.

O estudante David da Rocha, de 17 anos, desistiu de acompanhar o bloco depois que tentaram levar seu cordão de ouro, carteira e celular. “Estava tendo muito assalto. Toda hora saía briga”, afirmou. “Mas foi bonito, deu para curtir”, amenizou o estudante. Pelo menos um homem foi detido por furto de celular e levado para registrar a ocorrência na delegacia de polícia da região.

Daniela Mercury e a multidão.Bloco Pipoca da Rainha levou 400 mil às ruas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

SÃO PAULO E RIO - O canto dessa cidade foi Daniela Mercury neste domingo, 5. A cor dessa cidade foi ela. O carnaval foi ela. E não diga que não a quer, não diga que não quer mais. Porque há reciprocidade. “Não largo mais o carnaval de São Paulo”, prometeu ela, que comandou a folia do alto de um trio elétrico que animou, verdadeiro amor, uma inesgotável multidão – 400 mil pessoas, segundo a Prefeitura Regional da Sé – da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta até a Praça Roosevelt, lotando toda a Rua da Consolação na tarde deste domingo.

Esbanjando energia, a baiana não só levou o público à euforia como buscou fazer uma festa consciente. Alertou contra o assédio às mulheres, empunhou bandeiras com as cores do arco-íris – símbolo da comunidade LGBT – e ainda fez campanha de conscientização sobre a rara doença Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). Nada disso, vale ressaltar, deixou o show chato. Seu bloco, o Pipoca da Rainha, era um trio elétrico que não devia nada aos de Salvador.

“É uma deusa, diva, eu amo essa mulher”, disse a estudante Thaíssa Oliveira, de 18 anos, que foi ao show com amigas de Santo Amaro, zona sul. 

Foliões aproveitam o domingo de pós-carnaval em São Paulo

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Mas não foi só Daniela quem trouxe o tempero baiano à folia paulistana. Quem nunca passou o carnaval em Salvador teve a oportunidade de sentir o gostinho também em plena Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Ao som de muito axé, o bloco Se Te Pego Não Te Largo estreou em São Paulo sob o comando de Gilmelândia, da Banda Beijo, Reinaldinho, do Terra Samba, e Tuca Fernandes, do Jammil e Uma Noites. “Tenho 22 carnavais e sempre quis tocar em São Paulo. Vamos fazer barulho”, disse Tuca, antes de cantar o megahit baiano Milla

“Estou me sentindo em Salvador, pelo menos pelo que vejo na TV. Acho que faltava um bloco de axé em São Paulo. Espero que tenha mais no ano que vem”, comentou a secretária Daniele Athanazio, de 34 anos.

Mais eclético, o bloco Vou de Táxi, também na Faria Lima, trouxe hits de Ivete Sangalo a Los Hermanos, passando por Só Pra Contrariar e Bon Jovi. Nem a chuva fina diminuiu a empolgação dos foliões. 

Rio. O último dia de pós-carnaval no Rio de Janeiro teve a animação do Monobloco. Calcula-se que mais de 400 mil pessoas tenham aproveitado a folia no centro da cidade

O militar Luan Rodrigues curtiu o bloco ao lado de outros 14 amigos, todos fantasiados. Tinha abelha, coelho, dançarina e jogador de futebol. “Já fui a uns 15 blocos este ano. O carnaval só acaba na segunda-feira. Todo ano eu venho ao Monobloco”, contou. 

O ator Ryan Augusto Rocha levou o filho Dimitri, de 4 anos, para o desfile. “Eu brinquei com o meu pai”, contou o menino, feliz na fantasia de Batman. “Não dá para ficar no meio da muvuca. Tivemos que acompanhar mais na lateral. Mas deu para escutar a música, para brincar, para aproveitar”, disse Ryan.

O estudante David da Rocha, de 17 anos, desistiu de acompanhar o bloco depois que tentaram levar seu cordão de ouro, carteira e celular. “Estava tendo muito assalto. Toda hora saía briga”, afirmou. “Mas foi bonito, deu para curtir”, amenizou o estudante. Pelo menos um homem foi detido por furto de celular e levado para registrar a ocorrência na delegacia de polícia da região.

Daniela Mercury e a multidão.Bloco Pipoca da Rainha levou 400 mil às ruas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

SÃO PAULO E RIO - O canto dessa cidade foi Daniela Mercury neste domingo, 5. A cor dessa cidade foi ela. O carnaval foi ela. E não diga que não a quer, não diga que não quer mais. Porque há reciprocidade. “Não largo mais o carnaval de São Paulo”, prometeu ela, que comandou a folia do alto de um trio elétrico que animou, verdadeiro amor, uma inesgotável multidão – 400 mil pessoas, segundo a Prefeitura Regional da Sé – da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta até a Praça Roosevelt, lotando toda a Rua da Consolação na tarde deste domingo.

Esbanjando energia, a baiana não só levou o público à euforia como buscou fazer uma festa consciente. Alertou contra o assédio às mulheres, empunhou bandeiras com as cores do arco-íris – símbolo da comunidade LGBT – e ainda fez campanha de conscientização sobre a rara doença Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). Nada disso, vale ressaltar, deixou o show chato. Seu bloco, o Pipoca da Rainha, era um trio elétrico que não devia nada aos de Salvador.

“É uma deusa, diva, eu amo essa mulher”, disse a estudante Thaíssa Oliveira, de 18 anos, que foi ao show com amigas de Santo Amaro, zona sul. 

Foliões aproveitam o domingo de pós-carnaval em São Paulo

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Mas não foi só Daniela quem trouxe o tempero baiano à folia paulistana. Quem nunca passou o carnaval em Salvador teve a oportunidade de sentir o gostinho também em plena Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Ao som de muito axé, o bloco Se Te Pego Não Te Largo estreou em São Paulo sob o comando de Gilmelândia, da Banda Beijo, Reinaldinho, do Terra Samba, e Tuca Fernandes, do Jammil e Uma Noites. “Tenho 22 carnavais e sempre quis tocar em São Paulo. Vamos fazer barulho”, disse Tuca, antes de cantar o megahit baiano Milla

“Estou me sentindo em Salvador, pelo menos pelo que vejo na TV. Acho que faltava um bloco de axé em São Paulo. Espero que tenha mais no ano que vem”, comentou a secretária Daniele Athanazio, de 34 anos.

Mais eclético, o bloco Vou de Táxi, também na Faria Lima, trouxe hits de Ivete Sangalo a Los Hermanos, passando por Só Pra Contrariar e Bon Jovi. Nem a chuva fina diminuiu a empolgação dos foliões. 

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O ator Ryan Augusto Rocha levou o filho Dimitri, de 4 anos, para o desfile. “Eu brinquei com o meu pai”, contou o menino, feliz na fantasia de Batman. “Não dá para ficar no meio da muvuca. Tivemos que acompanhar mais na lateral. Mas deu para escutar a música, para brincar, para aproveitar”, disse Ryan.

O estudante David da Rocha, de 17 anos, desistiu de acompanhar o bloco depois que tentaram levar seu cordão de ouro, carteira e celular. “Estava tendo muito assalto. Toda hora saía briga”, afirmou. “Mas foi bonito, deu para curtir”, amenizou o estudante. Pelo menos um homem foi detido por furto de celular e levado para registrar a ocorrência na delegacia de polícia da região.

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