Pai pode ser processado por crime do filho


Guarda-civil, dono da arma usada pelo menino, teria sido omisso e negligente

Por William Cardoso e Adriana Ferraz

SÃO PAULO - Pai do garoto David Mota Nogueira e dono da arma usada por ele, o guarda-civil municipal Milton Evangelista Nogueira poderá responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Segundo a polícia, o crime pode ser classificado nas categorias de omissão e negligência, uma vez que o acesso à arma não foi dificultado. O estudante David usou um revólver calibre 38 para atirar na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e depois se matar. A arma é particular. Está registrada no nome do pai, e não no da corporação em que ele trabalha há 14 anos. De acordo com a polícia, a licença está em dia e é válida até 2 de setembro do ano que vem.Apesar da possível acusação de negligência, o pai do menino ainda tentou evitar a tragédia. Quando deu por falta da arma, ele foi até a escola Professora Alcina Dantas Feijão, logo após o horário de entrada, por volta das 13h desta quinta-feira, mas procurou apenas pelo filho mais velho, de 14 anos. "Ele não imaginou que o menor, de 10, pudesse ter pego a arma", afirmou uma estudante que conhecia a família.G., que está no 9.º ano do ensino fundamental, foi chamado para conversar com o pai. Ele afirmou que não estava com o revólver e que não sabia quem pudesse estar. "Depois disso, ele foi embora, sem falar com o David, que estava com a arma na sala." Até as 20h de ontem, Nogueira ainda prestava depoimento no 3.º DP de São Caetano do Sul, no ABC Paulista.Para o secretário de Segurança de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, o guarda já está respondendo pelo crime. "Ele, lamentavelmente, está sendo punido", disse o secretário, que confirmou a abertura do inquérito policial.Rodrigues também afirmou que Nogueira é considerado um profissional com atuação impecável - nunca teria sido registrada queixa contra ele na Guarda Civil Municipal.Realengo. Para a prefeitura de São Caetano de Sul, mesmo que o município tivesse reforçado a segurança realizada nas escolas da rede, o crime de ontem teria acontecido. "Poderia haver 50 CGMs cuidando do local. Crimes como esse, com armas vindo de fora da escola, só vão ser impedidos quando mudarmos a legislação para permitir a revista dos alunos e o uso de detectores de metal", disse o secretário Moacyr Rodrigues. Essa mudança de postura citada pelo secretário passou a ser cogitada após o caso Realengo, quando um ex-aluno entrou armado em uma escola do Rio e matou 12 crianças e adolescentes nas salas de aula.Em São Caetano do Sul, a rede de escolas não tem detectores nem faz revista dos alunos que entram e saem das salas de aula, mas tem câmeras de segurança nas áreas comuns. Como David se matou perto do pátio, a prefeitura acredita que a ação tenha sido gravada pelo circuito da escola. As imagens poderão ser anexadas ao inquérito policial aberto ontem. A escola cancelou todas as aulas hoje.

SÃO PAULO - Pai do garoto David Mota Nogueira e dono da arma usada por ele, o guarda-civil municipal Milton Evangelista Nogueira poderá responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Segundo a polícia, o crime pode ser classificado nas categorias de omissão e negligência, uma vez que o acesso à arma não foi dificultado. O estudante David usou um revólver calibre 38 para atirar na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e depois se matar. A arma é particular. Está registrada no nome do pai, e não no da corporação em que ele trabalha há 14 anos. De acordo com a polícia, a licença está em dia e é válida até 2 de setembro do ano que vem.Apesar da possível acusação de negligência, o pai do menino ainda tentou evitar a tragédia. Quando deu por falta da arma, ele foi até a escola Professora Alcina Dantas Feijão, logo após o horário de entrada, por volta das 13h desta quinta-feira, mas procurou apenas pelo filho mais velho, de 14 anos. "Ele não imaginou que o menor, de 10, pudesse ter pego a arma", afirmou uma estudante que conhecia a família.G., que está no 9.º ano do ensino fundamental, foi chamado para conversar com o pai. Ele afirmou que não estava com o revólver e que não sabia quem pudesse estar. "Depois disso, ele foi embora, sem falar com o David, que estava com a arma na sala." Até as 20h de ontem, Nogueira ainda prestava depoimento no 3.º DP de São Caetano do Sul, no ABC Paulista.Para o secretário de Segurança de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, o guarda já está respondendo pelo crime. "Ele, lamentavelmente, está sendo punido", disse o secretário, que confirmou a abertura do inquérito policial.Rodrigues também afirmou que Nogueira é considerado um profissional com atuação impecável - nunca teria sido registrada queixa contra ele na Guarda Civil Municipal.Realengo. Para a prefeitura de São Caetano de Sul, mesmo que o município tivesse reforçado a segurança realizada nas escolas da rede, o crime de ontem teria acontecido. "Poderia haver 50 CGMs cuidando do local. Crimes como esse, com armas vindo de fora da escola, só vão ser impedidos quando mudarmos a legislação para permitir a revista dos alunos e o uso de detectores de metal", disse o secretário Moacyr Rodrigues. Essa mudança de postura citada pelo secretário passou a ser cogitada após o caso Realengo, quando um ex-aluno entrou armado em uma escola do Rio e matou 12 crianças e adolescentes nas salas de aula.Em São Caetano do Sul, a rede de escolas não tem detectores nem faz revista dos alunos que entram e saem das salas de aula, mas tem câmeras de segurança nas áreas comuns. Como David se matou perto do pátio, a prefeitura acredita que a ação tenha sido gravada pelo circuito da escola. As imagens poderão ser anexadas ao inquérito policial aberto ontem. A escola cancelou todas as aulas hoje.

SÃO PAULO - Pai do garoto David Mota Nogueira e dono da arma usada por ele, o guarda-civil municipal Milton Evangelista Nogueira poderá responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Segundo a polícia, o crime pode ser classificado nas categorias de omissão e negligência, uma vez que o acesso à arma não foi dificultado. O estudante David usou um revólver calibre 38 para atirar na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e depois se matar. A arma é particular. Está registrada no nome do pai, e não no da corporação em que ele trabalha há 14 anos. De acordo com a polícia, a licença está em dia e é válida até 2 de setembro do ano que vem.Apesar da possível acusação de negligência, o pai do menino ainda tentou evitar a tragédia. Quando deu por falta da arma, ele foi até a escola Professora Alcina Dantas Feijão, logo após o horário de entrada, por volta das 13h desta quinta-feira, mas procurou apenas pelo filho mais velho, de 14 anos. "Ele não imaginou que o menor, de 10, pudesse ter pego a arma", afirmou uma estudante que conhecia a família.G., que está no 9.º ano do ensino fundamental, foi chamado para conversar com o pai. Ele afirmou que não estava com o revólver e que não sabia quem pudesse estar. "Depois disso, ele foi embora, sem falar com o David, que estava com a arma na sala." Até as 20h de ontem, Nogueira ainda prestava depoimento no 3.º DP de São Caetano do Sul, no ABC Paulista.Para o secretário de Segurança de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, o guarda já está respondendo pelo crime. "Ele, lamentavelmente, está sendo punido", disse o secretário, que confirmou a abertura do inquérito policial.Rodrigues também afirmou que Nogueira é considerado um profissional com atuação impecável - nunca teria sido registrada queixa contra ele na Guarda Civil Municipal.Realengo. Para a prefeitura de São Caetano de Sul, mesmo que o município tivesse reforçado a segurança realizada nas escolas da rede, o crime de ontem teria acontecido. "Poderia haver 50 CGMs cuidando do local. Crimes como esse, com armas vindo de fora da escola, só vão ser impedidos quando mudarmos a legislação para permitir a revista dos alunos e o uso de detectores de metal", disse o secretário Moacyr Rodrigues. Essa mudança de postura citada pelo secretário passou a ser cogitada após o caso Realengo, quando um ex-aluno entrou armado em uma escola do Rio e matou 12 crianças e adolescentes nas salas de aula.Em São Caetano do Sul, a rede de escolas não tem detectores nem faz revista dos alunos que entram e saem das salas de aula, mas tem câmeras de segurança nas áreas comuns. Como David se matou perto do pátio, a prefeitura acredita que a ação tenha sido gravada pelo circuito da escola. As imagens poderão ser anexadas ao inquérito policial aberto ontem. A escola cancelou todas as aulas hoje.

SÃO PAULO - Pai do garoto David Mota Nogueira e dono da arma usada por ele, o guarda-civil municipal Milton Evangelista Nogueira poderá responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Segundo a polícia, o crime pode ser classificado nas categorias de omissão e negligência, uma vez que o acesso à arma não foi dificultado. O estudante David usou um revólver calibre 38 para atirar na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e depois se matar. A arma é particular. Está registrada no nome do pai, e não no da corporação em que ele trabalha há 14 anos. De acordo com a polícia, a licença está em dia e é válida até 2 de setembro do ano que vem.Apesar da possível acusação de negligência, o pai do menino ainda tentou evitar a tragédia. Quando deu por falta da arma, ele foi até a escola Professora Alcina Dantas Feijão, logo após o horário de entrada, por volta das 13h desta quinta-feira, mas procurou apenas pelo filho mais velho, de 14 anos. "Ele não imaginou que o menor, de 10, pudesse ter pego a arma", afirmou uma estudante que conhecia a família.G., que está no 9.º ano do ensino fundamental, foi chamado para conversar com o pai. Ele afirmou que não estava com o revólver e que não sabia quem pudesse estar. "Depois disso, ele foi embora, sem falar com o David, que estava com a arma na sala." Até as 20h de ontem, Nogueira ainda prestava depoimento no 3.º DP de São Caetano do Sul, no ABC Paulista.Para o secretário de Segurança de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, o guarda já está respondendo pelo crime. "Ele, lamentavelmente, está sendo punido", disse o secretário, que confirmou a abertura do inquérito policial.Rodrigues também afirmou que Nogueira é considerado um profissional com atuação impecável - nunca teria sido registrada queixa contra ele na Guarda Civil Municipal.Realengo. Para a prefeitura de São Caetano de Sul, mesmo que o município tivesse reforçado a segurança realizada nas escolas da rede, o crime de ontem teria acontecido. "Poderia haver 50 CGMs cuidando do local. Crimes como esse, com armas vindo de fora da escola, só vão ser impedidos quando mudarmos a legislação para permitir a revista dos alunos e o uso de detectores de metal", disse o secretário Moacyr Rodrigues. Essa mudança de postura citada pelo secretário passou a ser cogitada após o caso Realengo, quando um ex-aluno entrou armado em uma escola do Rio e matou 12 crianças e adolescentes nas salas de aula.Em São Caetano do Sul, a rede de escolas não tem detectores nem faz revista dos alunos que entram e saem das salas de aula, mas tem câmeras de segurança nas áreas comuns. Como David se matou perto do pátio, a prefeitura acredita que a ação tenha sido gravada pelo circuito da escola. As imagens poderão ser anexadas ao inquérito policial aberto ontem. A escola cancelou todas as aulas hoje.

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