Para Alckmin, ordem de abordar negros e pardos não foi racista


Orientação foi dada em dezembro, por capitão da PM em Campinas; para governador, foi só uma descrição de suspeitos

Por CAIO DO VALLE

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a Polícia Militar da acusação de racismo após um comandante determinar a abordagem de jovens de "cor parda e negra" em Campinas, no interior paulista. A ordem, em dezembro de 2012, foi dada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2.ª Companhia do 8.º Batalhão após assaltos no bairro Taquaral.Para Alckmin, o caso não indica racismo, por se tratar apenas da caracterização física de um grupo específico de supostos criminosos e que, se fosse o caso, ela poderia indicar um suspeito loiro ou asiático. "Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: 'Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática'. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse o governador. "Mas esse foi um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".O comandante-geral da PM, Benedito Meira, disse que houve "um equívoco" na ordem. "Ele foi infeliz quando fez menção e descreveu as características, incluindo as pessoas de raça negra. Tanto que a ordem foi revogada imediatamente."Cobrança. Representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou anteontem à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem. / COLABOROU W.C.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a Polícia Militar da acusação de racismo após um comandante determinar a abordagem de jovens de "cor parda e negra" em Campinas, no interior paulista. A ordem, em dezembro de 2012, foi dada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2.ª Companhia do 8.º Batalhão após assaltos no bairro Taquaral.Para Alckmin, o caso não indica racismo, por se tratar apenas da caracterização física de um grupo específico de supostos criminosos e que, se fosse o caso, ela poderia indicar um suspeito loiro ou asiático. "Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: 'Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática'. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse o governador. "Mas esse foi um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".O comandante-geral da PM, Benedito Meira, disse que houve "um equívoco" na ordem. "Ele foi infeliz quando fez menção e descreveu as características, incluindo as pessoas de raça negra. Tanto que a ordem foi revogada imediatamente."Cobrança. Representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou anteontem à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem. / COLABOROU W.C.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a Polícia Militar da acusação de racismo após um comandante determinar a abordagem de jovens de "cor parda e negra" em Campinas, no interior paulista. A ordem, em dezembro de 2012, foi dada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2.ª Companhia do 8.º Batalhão após assaltos no bairro Taquaral.Para Alckmin, o caso não indica racismo, por se tratar apenas da caracterização física de um grupo específico de supostos criminosos e que, se fosse o caso, ela poderia indicar um suspeito loiro ou asiático. "Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: 'Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática'. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse o governador. "Mas esse foi um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".O comandante-geral da PM, Benedito Meira, disse que houve "um equívoco" na ordem. "Ele foi infeliz quando fez menção e descreveu as características, incluindo as pessoas de raça negra. Tanto que a ordem foi revogada imediatamente."Cobrança. Representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou anteontem à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem. / COLABOROU W.C.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a Polícia Militar da acusação de racismo após um comandante determinar a abordagem de jovens de "cor parda e negra" em Campinas, no interior paulista. A ordem, em dezembro de 2012, foi dada pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2.ª Companhia do 8.º Batalhão após assaltos no bairro Taquaral.Para Alckmin, o caso não indica racismo, por se tratar apenas da caracterização física de um grupo específico de supostos criminosos e que, se fosse o caso, ela poderia indicar um suspeito loiro ou asiático. "Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: 'Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática'. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse o governador. "Mas esse foi um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".O comandante-geral da PM, Benedito Meira, disse que houve "um equívoco" na ordem. "Ele foi infeliz quando fez menção e descreveu as características, incluindo as pessoas de raça negra. Tanto que a ordem foi revogada imediatamente."Cobrança. Representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou anteontem à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem. / COLABOROU W.C.

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